Et in Arcadia ego escrita por themuggleriddle


Capítulo 11
Me Nunquam Obliturum




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/452206/chapter/11

Quando Dolohov fechou a porta ao sair, Tom respirou fundo, ainda não acreditando que aquilo havia funcionado. O bruxo não fazia ideia de onde tirara a memória da irmã do comensal, nem como diabos o outro o havia obedecido tão rapidamente. ‘Ele me conhecia antes de Voldemort aparecer,’ ele pensou, empurrando o cabelo para longe da testa suada, prestando atenção em como aquele nome soava em sua mente. ‘E eu devo ter conhecido ele antes de criar o medalhão.’

Olhando em volta, o garoto sentiu o estômago revirar em ansiedade. Ele havia acabado de pedir para Dolohov procurar os outros e achar um jeito de escapar, e agora tinha que contar com a sorte para que o comensal da morte não o traísse e o entregasse para a mulher Lestrange ou alguma outra pessoa. Mas, não, Antonin Dolohov não iria fazer nada parecido contra ele, o rapaz podia ver nos olhos dele. Agora, se Dolohov iria conseguir achar os outros e dar um jeito de tirá-los dali... Isso era uma questão completamente diferente.

“Você sempre foi bom com palavras.” Riddle pulou, assustado, ao ouvir alguém falando. Virando a cabeça de um lado para o outro e não vendo ninguém, levou alguns segundos até que ele erguesse os olhos para olhar o quadro pendurado acima da lareira. Como havia suspeitado durante a sua conversa com Dolohov, o habitante do retrato havia voltado e agora o olhava com atenção. “E eu sempre tive inveja disso.” O homem no retrato parecia um pouco mais velho que ele, talvez tivesse seus vinte e cinco anos, tinha cabelos loiros, olhos claros, vestia roupas que pareciam caras – Tom teria que vender a própria alma para comprar um casaco daqueles – e tinha um sorriso malandro puxando os cantos de seus lábios. “Mas eu achei que o velho Dolohov não iria cair na sua dessa vez... Bom, até você mencionar a querida Tanya. Você é um desgraçado sortudo. Aliás, o que, pelas cuecas de Merlin, você fez consigo mesmo dessa vez?”

“Eu... Me desculpe?” O sorriso do homem tremeu e ele franziu o cenho enquanto observava o outro dar um passo para trás.

“Você não se lembra de mim,” o retrato murmurou, antes de sacudir a cabeça e rir, baixinho. “Seu paspalhão, você fez o favor de se esquecer de mim!”

“Olha, desculpe se eu... esqueci de você, mas agora não é a hora de me dar sermão por causa disso, certo?” Tom olhou em volta. Ele tinha que achar um jeito de fazer aquela pintura calar a boca, caso contrário alguém poderia ouvi-lo.

“Me pergunto o que foi que você fez dessa vez,” o homem ponderou, coçando o queixo e inclinando a cabeça para o lado. “Aposto que aquele seu eu todo fodido bagunçou algum outro feitiço...”

“É normal retratos xingarem tanto assim?” Riddle resmungou, revirando os olhos.

“Não, só os retratos de homens do mar.” O loiro deu uma piscadela e riu.

“Você é muito pomposo para ser um marinheiro.”

“Então eu sou um capitão.” O homem sorriu e Tom suspirou. “Você sabe que eu sou um capitão, Tom. Capitão Brax.”

O garoto virou-se para olhar o retrato outra vez. Capitão Brax. Aquilo lhe soava familiar, muito familiar na verdade, e logo parecia que o apelido tinha acabado de fisgar algo que estava enterrado fundo em sua mente. Risadas e piadas e lealdade e livros e...

“Abraxas.”

“Sabia que você não poderia simplesmente me esquecer.”  O sorriso reapareceu no rosto do outro. “Você não pode simplesmente esquecer Abraxas Malfoy desse jeito. Agora, se você não se importa que eu lhe dê um conselho, eu teria cuidado com o Dolohov. O homem é um bruto, sabe, e mesmo que ele seja totalmente fiel à você, ele pode te defenestrar se mencionar a irmã dele outra vez.”

“Você sabe da irmã dele...”

“Claro que sim, seu idiota. Fui eu quem lhe contou sobre ela, lembra? Oh...” Abraxas deu de ombros. “De qualquer forma, ele deve estar se esgueirando pela minha casa agora, tentando achar seja lá quem você quer achar sem que o meu filho e a família dele o notem.”

“Seu filho?” perguntou Tom enquanto se lembrava do rosto pálido do homem loiro que ele viu parado atrás de Lestrange mais cedo. “Ele é um comensal da morte, não é? Você é um comensal?”

“Sim, Lucius é um comensal. Agora, eu... Antes de tudo, não posso ser um deles, pois estou morto,” Malfoy suspirou. “Mas não, eu nunca fui um comensal da morte.”

“Mas você me conhece!” Aquilo era terrivelmente confuso. Aquele homem o conhecia de antes – mesmo que ele não soubesse se era possível existir um Tom-antes-de-Voldemort e um Tom-depois-de-Voldemort -, assim como Dolohov, mas estava agindo como se não soubesse de nada do que tinha acontecido. “Seu filho serve o Lorde das Trevas e, desculpe, você parece alguém que iria-“

“Eu era um Cavalheiro de Walpurgis,” disse Abraxas, estufando o peito. “Já que sua memória está defasada, meu amigo, deixe-me lembrá-lo de que nós costumávamos ser os seus patronos ou algo parecido. A gente não corria por ai torturando gente, como a Bella faz... Bom, ao menos que a gente considere Avery e Lestrange. Eles nunca foram bem certos da cabeça, esses dois.”

“Ainda assim, você continua sendo leal à ele.” Tom olhou para o fogo na lareira. Ele talvez conseguisse jogar o quadro ali fazendo magia sem varinha. Ele não poderia arriscar que aquele bruxo contasse para todos que Dolohov estava sob o seu comando.

“Eu juro que se você tentar me colocar no fogo, vou fazer minha pobre alma voltar apenas para lhe assombrar, Tom Riddle.” Malfoy estreitou os olhos. “Acalme-se. Você sempre foi muito estressado, por Merlin.”

“Acho que eu posso ficar nervoso na situação em que estou,” disse Tom. “Não é você que corre o risco de cair nas mãos daquela mulher...”

“Bom, agora que você falou assim... É, acho que eu também ficaria preocupado. E não só ela, certo? Se Você-Sabe-Quem descobrir sobre você, meu amigo, já era.”

“Ele sou eu e eu sou ele, não sei se-“

“A conversinha que você teve com Dolohov é a mais pura verdade, mesmo que você a tenha inventado apenas para convencê-lo de te ajudar,” Abraxas explicou. “O Lorde das Trevas esteve vivendo aqui durante os últimos meses e, pelo que vi, ele não pensaria duas vezes antes de matá-lo. Você seria um competidor aos olhos dele. Você não é algum tipo de peça vital para ele continuar vivo; você só é... deixe-me adivinhar, um feitiço que deu errado ou algo assim. Sem contar que você acabou de chantagear um dos comensais dele para ajuda-lo a escapar...” O homem franziu o nariz. “Então, acho que o melhor a fazer é correr para bem longe assim que o velho Antonin volte. O seu pequeno truque de mencionar a Tanya vai fazer com que ele te obedeça o tempo todo, acredite em mim. O homem é super sensível quando se trata daquela menina.”

Riddle encarou o retrato por um tempo, sem falar nada. Primeiro Dolohov e agora Abraxas Malfoy... Quem seria o próximo a apoiá-lo ao invés de se manter fiel ao seu eu mais velho? Aquilo o assustava um pouco. Se Voldemort era tão amado por seus seguidores, por que dois deles já haviam pulado para o outro lado?

“Eu o conheço há muito tempo, Tom.” A voz de Abraxas o tirou de seus pensamentos, fazendo-o erguer o rosto outra vez para olhar o quadro. “Dolohov o conheceu jovem, inteligente e determinado, um Tom Riddle cheio de boas ideias que iriam ajudá-lo a se vingar dos trouxas que levaram a irmã dele, e isso já foi o suficiente para fazê-lo desistir de Vold- de Você-Sabe-Quem e ajudá-lo hoje. Mas eu o conheci quando você não passava de um moleque magricela de onze anos que nunca sorria para ninguém em Hogwarts... A não ser para os professores, você era sempre adorável com eles. E, certo, eu sou um Malfoy, um desgraçado de sangue-puro que gosta de coisas bonitas e ama exibir o quão importante a minha família é, mas você era meu amigo. Meu melhor amigo era um mestiço com sérios problemas de autoconfiança... Mas, ainda assim, ele era meu amigo, certo? Eu ainda o considero meu amigo, mesmo depois de tudo o que você fez consigo mesmo...” Malfoy sacudiu a cabeça, rindo. “Você é muito complicado! Você dá um nó na minha cabeça, seu idiota!” O bruxo abaixou a cabeça, escondendo o rosto nas mãos enquanto parava de rir. “Acho que o que quero dizer é que eu não vou lhe entregar ao Lorde das Trevas, porque ele é uma versão fodida da sua pessoa e você... Você pelo menos se parece com o Tom que eu conheci em Hogwarts. Pelo menos você tem um nariz.”

“Você é estranho.”

“Eu acabei de abrir o meu coração para você e tudo o que tem a dizer é ‘você é estranho’?” Abraxas revirou os olhos. “Continua o mesmo babaca insensível de Hogwarts.”

“Mas você é, Abraxas,” disse Tom, surpreendendo-se com o quão familiar o nome soava em sua boca. “Então, o que faço agora? Sento e espero por Dolohov?”

“Esse era o plano, não?”

“Mas ele está demorando!”

“Acalme-se, Tommy.” Abraxas riu. “Antonin deve estar tentando ao máximo passar despercebido. Às vezes é difícil para ele, sendo o grandalhão que ele é-“ O homem parou abruptamente e sorriu, como se tivesse acabado de se lembrar de algo muito importante. “Você tem uma varinha?”

“O que?”

“Uma varinha! Você tem uma?”

“Os sequestradores levaram a minha...”

“Ora, ora, ora, mas você terá uma!” O sorriso de Abraxas se abriu ainda mais enquanto ele apontava para a grande mesa de madeira que ficava em frente a uma grande janela que teria uma bela vista dos jardins se as cortinas estivessem abertas. “Você-Sabe-Quem decidiu usar a varinha do meu filho há alguns meses, já que a dele enlouquecia sempre que enfrentava a do menino Potter. Desde então, ele decidiu carregar a de Lucius, para caso Potter aparecesse na frente dele... Bom, na primeira gaveta tem uma caixa. Ele a encantou para que ninguém além dele próprio pudesse abri-la, mas você é ele.” Malfoy piscou com um olho só. “Acho que não vai machucar ninguém...”

“Você está me dando a varinha dele?” perguntou Tom, arqueando uma sobrancelha.

“Estou apenas devolvendo a varinha dele para ele mesmo.” O homem deu de ombros. “É uma boa varinha e é estúpido da parte dele descarta-la assim para ir atrás de uma varinha que nunca perde... Eu disse: ‘Tom, essa coisa é um conto de fadas! Mesmo que a Varinha Anciã exista, você sabe que é sempre o bruxo que tem o maior poder, não a varinha!’... O velho Riddle só disse para eu não o chamar pelo ‘nome nojento daquele trouxa imundo’ e para calar a boca, porque eu sou só um retrato e não entendo de nada. Apesar de que eu não devia ser tão cruel com ele. O Lorde confiou em mim para cuidar da varinha... Ou ele só a colocou aqui porque ninguém entra no meu antigo escritório.”

Riddle se aproximou da mesa, abrindo a primeira gaveta e encontrando uma caixa de madeira escura. Não havia nada de especial no objeto: sem ornamentos, sem tranca, nada; e Tom se surpreendeu quando não foi preciso nada além de erguer a tampa para abri-la. Lá dentro havia uma varinha. A madeira era bem mais clara que a de Bathilda e o punho desta fora esculpido de tal maneira que parecia um osso. Deixando os seus dedos se enroscarem na varinha, o bruxo sorriu ao senti-la em sua mão. A varinha era leve e fácil de manusear, quase como se tivesse sido feita exclusivamente para os seus dedos.

“Não diga a ele que eu lhe disse onde ela estava,” disse Abraxas, finalmente conseguindo a atenção de Tom outra vez. “Provavelmente nem vai perceber que ela sumiu. A essa altura ele já deve ter encontrado a Varinha Anciã.”

“Obrigado,” murmurou Riddle, fechando a caixa e a colocando na gaveta outra vez. “A varinha da Bathilda era boa, mas essa aqui... não sei...”

“É a sua varinha. É claro que é melhor usar ela.” Malfoy sorriu. “Agora, melhor se preparar para quando Dolohov chegar.”

“Ele está demorando demais.”

“Como disse antes: paciência, meu caro.”

“Com disse antes: é um pouco difícil ter paciência na minha situação,” disse Tom. “Eu posso estar aqui tendo uma conversa legal com você, mas Potter e Weasley estão lá embaixo no porão e Hermione está... com a Lestrange.”

“Hermione?” perguntou Abraxas, franzindo as sobrancelhas e fazendo um bico. “Está falando, por acaso, de uma garota chamada Hermione Granger?”

“Sim,” respondeu Tom. “Por quê?”

“Hermione Granger na minha casa!” O bruxo riu, cobrindo os olhos com a mão. “A Hermione Granger!”

“Você a conhece?”

“Já ouvi falar tanto dela! Veja bem, quando você é um retrato que pode andar pelas pinturas de toda a casa, você ouve tudo o que eu falam,” ele explicou. “Especialmente as reclamações do meu neto. Essa Hermione Granger é famosa por aqui. Draco está sempre falando dela e como ela é uma sabe-tudo irritante... Me lembra um pouco de como Avery falava de você. A única outra pessoa que ganha dela nas reclamações é o garoto Potter. O Santo Potter, como Draco fala.” Malfoy riu uma última vez, baixinho. “Mas você está preocupado com ela. Ela está com a Bella...”

O retrato foi interrompido quando a porta do escritório foi aberta. Dolohov entrou, apressado e arfando, antes de olhar Riddle e, depois, Abraxas, que apenas acenou para ele.

“Há um local de aparatação nos jardins,” disse Dolohov, seu sotaque ficando ainda mais evidente agora que ele estava nervoso. “Temos apenas alguns minutos até chegarmos lá. Os diabos estão a solta lá na sala-“

“Mas Hermione-“

“Hermione já conseguiu sair,” Antonin sussurrou, dando ênfase ao nome da garota. “Um elfo-doméstico apareceu e levou ela e os garotos para longe. Bellatrix está destruindo tudo lá embaixo; é uma boa chance para escapar. Vamos!”

Dolohov agarrou o pulso de Tom e o puxou até a porta. O bruxo mais novo olhou uma última vez para o retrato e viu Malfoy sorrindo e dizendo alguma coisa. Ele estava ocupado demais acompanhando os passos de Antonin para entender o que ele havia falado.

“Um elfo-doméstico?” perguntou Riddle.

“Sim, um elfo-doméstico. Consegui ouvir o que um dos rapazes falou para ele: Chalé das Conchas. É para lá que vou te levar.” Dolohov alcançou o que parecia ser uma porta para a varanda, abriu-a e empurrou o garoto para fora. “A culpa de tudo isso vai ser do Greyback. Eu o atingi com um Estupefaça, milorde, e o fiz acreditar que foi você. Quando ele acordar, vai achar que deixou você escapar. Aqui.”

Eles estavam perto de um arbusto de rosas, atrás do qual um pavão branco estava bicando o a grama. Ele não se lembrava muito bem de Abraxas e só havia conhecido o seu quadro, mas aquele animal parecia algo que o bruxo iria colocar em seu jardim. Riddle conseguia ouvir os gritos vindos de dentro da casa e o pânico voltou a crescer dentro de si ao notar que os berros estavam se aproximando. Bellatrix estava lhe procurando.

Antes que pudesse perguntar para Dolohov se ele conhecia aquele tal de Chalé das Conchas, o aperto do homem em seu pulso ficou mais forte e o mundo girou ao redor deles, apenas para voltar a ficar em foco alguns segundos depois, quando uma praia cinzenta surgiu na sua frente. Não muito longe de onde estavam, havia uma pequena casa. Aquele devia ser o Chalé das Conchas.

“Obrigado, Dolohov.” Riddle finalmente soltou-se dele, respirando fundo enquanto seus dedos se fechavam ao redor da nova varinha.

“Milorde,” sussurrou Antonin, colocando uma mão dentro do bolso. “Greyback tinha isso com ele. Ouvi-o falando para Scabior que lhe pertencia.” O home tirou a mão do bolso, mostrando a pequena caixinha de música que Tom havia encontrado na casa do pai. No meio do caos da floresta, ele nem havia notado que os sequestradores haviam tirado ela do seu bolso. O jovem bruxo pegou a caixinha e a guardou, permitindo-se sentir, com a ponta dos dedos, as fotografias que havia pego em Little Hangleton e que agora estavam em seu bolso.

Riddle ergueu o olhar para Dolohov enquanto tentava decidir o que fazer. O homem não podia voltar para a Mansão Malfoy lembrando para onde o havia levado. Apesar de Tom poder ver a lealdade do bruxo em seus olhos, ele não podia arriscar... Mas também não podia arriscar apagar as memórias do homem. Ele teria que se lembrar que o ajudou para poder lhe ser útil mais vezes.

“Milorde?” murmurou Dolohov, observando o mais novo apertar mais a varinha.

“Eu realmente lhe sou grato pela ajuda, Dolohov,” disse Riddle, sorrindo de leve. “Mas isso é necessário. Espero que entenda.”

A testa do homem se franziu em confusão logo antes de Tom murmurar um ‘Obliviate’, focando-se apenas no destino deles e não em todas as memórias de Dolohov o ajudando. O solhos de Antonin ficaram vazios e seu rosto relaxou, um efeito da ignorância temporária que o feitiço causava. Antes que ele pudesse entender onde estava, Riddle apontou a varinha para ele outra vez.

“Imperius.” A maldição soava natural em sua língua, assim como a sensação de ter o controle sobre as ações de alguém. “Aparate de volta para a Mansão Malfoy e faça o que tiver de fazer para evitar que eles nos encontrem.”

Sem questionar, Dolohov concordou e girou, desaparecendo com um estalido alto no meio da praia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Dicite eis quos amabam / diga àqueles que amei
Me nunquam obliturum / que nunca os esquecerei

é parte da música In Noctem, da trilha sonora de Enigma do Príncipe.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Et in Arcadia ego" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.