The Third Desire por Cacá escrita por TTD


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

drama é bom as vezes x.x



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Era dia 23 de agosto,férias de verão,e estava calor em Forks – estranho, mas estava-E Edward tinha passado a noite aqui – claro, meu pai Charlie não sabia desse fato, provavelmente ele teria um infarto se soubesse, até porque o motivo que ele se preocupava não tinha chances de acontecer já que Edward era extremamente “respeitador” .

 

Estava claro quando acordei e vi a coisa mais perfeita que qualquer ser humano ficaria perplexo de ver, Edward reluzindo na luz do sol na minha cadeira de balanço.

Já fazia mais um ano que eu o via e nunca me acostumava com aquelas formas perfeitas e aquele arco-íris nada discreto em sua pele.

Eu sabia que ele já saberia que eu tinha acordado no momento em que ele me deslumbrou, e o meu coração disparou então resolvi “dar sinal de vida” de uma vez.

 

- Oh, me desculpe - ele falou de forma inocente,dando aquele sorriso torto.

-Não, você não me acordou, na verdade estou me sentindo ótima e plenamente descansada. - estiquei meus braços para provar o que falava.

 

Claro, depois da noite de ontem na casa dos Cullens festejando o aniversario de Carlisle dos seus 350 anos eu estava exausta, porem agora completamente descansada.

 

-Então, o que você quer de café da manhã? – sua voz estava linda como sempre e muito calma.

- Acho melhor eu mesma preparalo. - Eu ainda tinha minhas dúvidas sobre Edward na cozinha, desde que ele preparou um banquete pra mim de almoço com mais de 32 pratos diferentes, fico com medo de deixar ele sozinho na cozinha.

Derrepente algo surgiu na minha cabeça.

 

- Charlie está em casa? – perguntei em dúvida.  

- Estava há 1 hora. Agora provavelmente está em um barco com Billy no lago da reserva. – falou ele de forma inquieta e logo depois acrescentou – estava pensando se...

 

 

Esperei ele continuar, mas ele não continuou só ficou olhando o sol pela janela.

- Se... ?- eu pressionei.

Ele deu aquele sorriso torto que me fez perder o fôlego só de olhar.

- Bem acho que esta precisando de um pouco de ação, você só tem andado com vampiros, que espécie de vida é essa? – disse ele de forma sarcástica.

Não pude não rir.

Começamos a rir juntos até que de repente ele se lembrou que tinha algo mais a falar.

- Bem – Disse ele cauteloso ai as palavras saíram tão rápidas que tive que me esforçar para compreender – eu não sou o tipo exato de pessoa, ou melhor, compania, para um dia ao ar livre como, por exemplo, passear pela rua de mãos dadas em dias de sol, então o que você acha de nós dois irmos a cachoeira dar um mergulho? É um lugar deserto e aconchegante, eu não vou precisar em me preocupar em não brilhar... - ele acrescentou de forma cautelosa de mais, como se estivesse decidindo se era certo continuar - e você também vai ter um dia de vida normal e humana .

 

 

Levei algum tempo para entender que o ponto não era o passeio e sim Um dia de humana para mim.

A raiva começou a crescer dentro de mim e rapidamente se transformou nas benditas lagrimas nos meus olhos, mas que rápido dei um jeito de fazer voltarem, fechei meus olhos e fechei minhas mãos em punhos e respirei lentamente. Edward notou e imediatamente e foi para o meu lado na cama.

- O que houve agora? Eu falei algo de errado? – Sua voz agora não estava mais calma e tranqüila e sim extremamente preocupada e nervosa.

Até o momento eu não tinha aberto meus olhos então ele pegou meu queixo e levantou meu rosto lentamente, e esperou até que eu me acalmei e abri os olhos. Seus olhos eram de preocupação e agonia misturada com a ansiedade da espera da resposta.

- Eu não acredito - eu tentei falar, mas minha voz estava estranha – Que você possa realmente pensar isso, você não está me prendendo nessa vida de humana, e eu não estou ligando se nos passeamos no sol ou na rua por ai como os outros casais, Eu. Estou. Feliz. Assim - tentei dizer cada palavra de uma forma distinta e única, mas estava com tanta raiva pela forma que ele pensava que me deixava longe da minha vida humana e inútil (inútil só quando não estava com ele)que elas acabaram saindo todas juntas e confusas.

 

- Bella.

Foi só isso que ele mencionou. Ele fechou os olhos e apertou seu rosto delicadamente em meu cabelo, e começou a falar.

 

-Eu sei que você esta feliz – ele disse de forma presunçosa e abrindo um sorriso, porem seus olhos ainda estavam fechados e ele ainda estava tenso - mas é que... é difícil pra mim tentar ser como você .

Isso me pegou desprevenida e desandou o meu raciocínio de que ele pensava que não me fazia feliz.

-Você esta tentando ser como eu?- minha voz saiu um pouco mais fraca do que queria, por causa das lagrimas que insistiam em cair.

- Bem, minha espécie é muito diferente da sua, não só no fato de que brilhamos e temos os nossos sentidos mil vezes maiores do que os de vocês humanos, mas a nossa espécie também não é só diferente nesses sentidos Bella. Eu não posso te levar para jantar e comer junto com você ou se algum dia nós casarmos eu não vou poder te dar uma lua de mel decente por que provavelmente eu possa te matar,por exemplo. – sua voz, quando terminou estava triste e pesarosa.

 

- Edward - fiquei de joelhos na cama e segurei seu rosto em minhas mãos - você não é humano e eu amo você mesmo assim, por você ser diferente, que dane-se se você não pode me levar para jantar , afinal você sabe que não é o que eu quero.

-Então Bella o que você quer? – disse ele com raiva.

O que eu queria ele sabia muito bem, só não sabia como realmente falar, então resolvi demonstrar.

Seus olhos dourados estavam queimando,

Afastados apenas centímetros, e sua respiração estava fria contra meus lábios abertos.

Eu podia sentir o gosto do seu cheiro na minha língua, então em me aproximei só mais alguns  centímetros e nos beijamos .   

  Não havia nada que eu tivesse experimentado na minha vida que se comparasse à sensação dos lábios dele, frios e duros como mármore, mas sempre tão gentis, se movendo com os meus.

Ele correspondeu ao meu beijo. Eu achei que estivesse ganhando e dei o próximo passo me pressionei contra o seu peito com toda força, seus dedos se entrelaçaram no meu cabelo, segurando meu rosto com eles. Meus braços se prenderam ao seu pescoço, e eu desejei que fosse mais forte – forte o bastante para mantê-lo prisioneiro aqui.

Uma mão escorregou para as minhas costas, me pressionando mais apertado contra seu peito de pedra. Mesmo sob seu suéter, a pele dele estava fria o bastante para me fazer tremer – era um tremor de satisfação, de felicidade, mas suas mãos começaram a afrouxar em resposta. Aproveitando-me ao máximo dos meus últimos segundos, me pressionei mais para perto, moldando-me à forma dele. A ponta da minha língua traçou a curva do seu lábio inferior; era tão perfeitamente macio como se tivesse sido envernizado, e o gosto...

 

Ele colocou meu rosto longe do dele, quebrando meu abraço com facilidade – ele provavelmente não tinha nem percebido que eu estava usando toda a minha força.

Ele soltou um risinho uma vez, um som baixo, ofegante. Seus olhos estavam brilhando com a excitação que ele tão rigidamente controlava. 

 


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