Quando O Vento Selvagem Sopra. escrita por Anna


Capítulo 17
Dezessete.


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus terraquios. Aqui estou eu divando com mais um capítulo para vocês. Espero que gostem e boa leitura, okay?



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A tarde de segunda passou incrivelmente rápido.

As aulas já haviam terminado para todos, mas ficaríamos na escola até quarta para que pudéssemos organizar nossos pertences. E tenho que admitir que foi uma brilhante ideia. Filch nunca havia recebido tanas ‘’visitas’’ assim em apenas algumas horas.

Estava com Gina e Luna em nosso dormitório arrumando minhas coisas, enquanto elas conversavam sobre milhões de coisas ao mesmo tempo.

Peguei meus casacos, aproveitando o clima agora agradável, e coloquei –os no malão. Percebi que continuava com um casaco de Harry junto às minhas coisas. Separei-o dos demais, colocando na cama, sem perceber o olhar das duas meninas sobre ele.

Assim que terminei as roupas e calçados, fui em direção aos livros, que, com absoluta certeza, demorariam um pouco mais.

Minutos depois, Gina avisou que iria até a cozinha, pegar algo para comermos, me deixando sozinha com Luna.

– Você está assim por causa do bilhete?- perguntou ela no tom de sempre, me fazendo derrubar o livro que estava em minhas mãos na cama.

–Como sabe dos bilhetes?- perguntei, tentando controlar minha voz.

–Eu estava na biblioteca ontem quando você o pegou. Mas não sabia que tinham mais que um.

– Na verdade, são três. Recebo-os desde a noite do baile. –suspirei, sentando na cama.- São ameaças... e o último, bem, me pedia uma coisa impossível.

–E você sabe de quem são?- perguntou ela, sentando na cama na minha frente.

–Na verdade não. Mas não sei mais o que fazer. Não posso me afastar de Harry assim, e...

–Se afastar de Harry?

–Sim, era o que o último bilhete pedia.- fui até minha gaveta e peguei os papéis, estendendo-os à Luna.

– Você sabe que não pode se afastar dele só porque um papel está mandando, não é?- perguntou ela depois de ler.

–Sim, mas tenho medo que se não o fizer, algo ruim pode voltar a acontecer, e, desta vez, eu teria certeza que a culpa é minha.

–Não foi sua culpa a morte de Daniel, Mi. Não tem que se preocupar com isso. E também não deve se afastar de Harry de jeito nenhum. Vamos dar um jeito para que nada aconteça.

–Sei disso. E obrigada, Luna. Mesmo. – a abracei.

–Mas, por falar em Harry, há quanto tempo vocês estão realmente namorando? Quero dizer, você disse depois de alguns dias que ele tinha se declarado , e vocês eram todos discretos...- sorriu ela. É, pensei comigo, ela está convivendo muito com a Gina.

–Estamos juntos há três semanas. –respondi, tentando colocar o último livro no mãlão.

–E qual a diferença entre estar junto e namorando? A não ser que...Ah. Meu Mérlin!!! Ele não te pediu em namoro ainda?

–Luna, Londres Trouxa ainda não te ouviu.- disse eu, jogando um travesseiro nela.- E, não, ele não me pediu em namoro. Mas não sei se isso é realmente importante....

– Claro que é Hermione!!!- Gina havia entrado. – E eu não acredito no que acabei de ouvir.. Você deixou ficar assim??

– Isso não é o fim do mundo, meninas.- revirei os olhos.- Nós já estamos juntos, e...

– Por Mérlin, Hermione, não acredito que você vai deixar isso desse jeito.

–Sim, eu vou. E, caso não se importem, vou tomar um banho, antes que as duas me venham com uma ideia brilhante.- peguei as roupas que tinha separado e fui para o banheiro. Tomei um banho quente e me vesti. Alguns minutos depois, descemos para o jantar, que estava magnifico, como sempre.

Depois do mesmo, me despedi de Harry e Gina e fui ao encontro de Malfoy. Apesar das aulas terminarem, definitivamente, amanhã, ainda teríamos que fazer a ronda de hoje normalmente.

–Olá, Draco.- cumprimentei-o sorrindo.

–Oi, Hermione. Como vai?

–Bem. Ainda não me acostumei com a ideia de deixar Hogwarts definitivamente, mas bem. E você, como está?

–Incrivelmente bem. –respondeu ele.

Ficamos conversando assim por boa parte da ronda, até que ele perguntou:

– E como vão as coisas com o Potter?

Incrível como as pessoas sempre me perguntam isso- pensei.

–Tudo ótimo. –sorri- Mas acho melhor você se cuidar daqui para frente.

–Porque acha isso?

–Ele me disse que poderia ameaçar de machucar com um queijo. –respondi, meu sorriso aumentando.

–Como é?- ele parou de andar- Um queijo??????

–Uhum.

–Como é que ele me machucaria com um queijo?- ele voltou a andar.

–Eu.. eu tive um sonho. Eu estava caminhando em um povoado não sei onde, e de repente, uma mulher se aproximou de mim, me puxando pelo braço e me disse que ele estava vindo. Perguntei quem era e instantes depois um queijo apareceu na minha frente com uma faca ensanguentada na mão. Olhei incrédula para ela, e ela estava aterrorizada. O Queijo-Assassino se aproximou e a matou. Ai eu acordei, tendo um ataque de riso, exatamente como você está agora.- ele estava vermelho. Será que era tão estranho sonhar* com um Queijo- Assassino?

–Certo, então, daqui para frente, eu vou me cuidar com os Queijos. Pode deixar.

–Ah, me lembre de nunca mais contar meus sonhos para você.- empurrei-o de leve com o ombro.- Ou para ninguém.

–Não é nossa culpa se você sonha com Queijos. E não revire os olhos, sebe muito bem que eu tenho razão.- rimos e continuamos a ronda, agora conversando sobre de quantas maneiras eram possíveis matar alguém com um queijo.

Sabe, haviam muitas.

Terminamos nosso trabalho sem ter visto ninguém fora da cama e voltamos até o sétimo andar.

–Bem, acho que é isso, então. –ele disse quando chegamos ao retrato da Mulher Gorda.

–Vou sentir falta de tudo isso.

–Eu sei, todas sentem falta da minha brilhante companhia. –ele puxou a gola da camisa para cima.

–Engraçado, eu falava da escola. –respondi

–Magoou. –rimos.

–Mas acho que vou sentir, um pouquinho, sua falta.

–Ahá! Eu sabia que você não resistiria.

Revirei os olhos e nos abraçamos desajeitadamente.

–Caso não nos vejamos amanhã, espero que continuemos nos falando, Sabe- Tudo Granger. –ele disse quando nos separamos.

– Eu também espero, Doninha Saltitante.

–Então, até logo.

–Até logo.

Ele colocou as mãos nos bolsos da calça e desceu.

Quem diria que eu sentiria falta de Draco Malfoy um dia...

Entrei pelo retrato e fui direto para o dormitório. Por incrível que pareça, o Salão Comunal estava vazio.

Vesti o pijama e me joguei na cama, cansada. Amanhã seria um logo dia de despedidas. Fechei os olhos e adormeci.


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Notas finais do capítulo

Então, para deixar claro, eu não sonhei com a história do Queijo, mas, segundo minha mãe, tem um que, de tão duro, pode matar, caso eu o jogue na cabeça de um indivíduo. Enfim, o fato é que eu não consigo mais tirar o Queijo- Assassino da cabeça; Me amem. haha'
Comentem o que acharam, sim?!
Beijos e até o próximo.
Okay.



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