Quando O Vento Selvagem Sopra. escrita por Anna


Capítulo 13
Treze.


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus terráquios. Como estão? Então, tenho que dizer que eu não gostei muito desse aqui. Espero meeeeeesmo que vocês gostem. Muito mesmo, afinal, acho que vocês esperavam por isso. Teremos alguns spoilers de ACEDE novamente, mas juro que paro por aqui. haha Boa leitura e nos vemos lá embaixo, okay?



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Entrei no Salão Comunal e fui diretamente para o dormitório feminino, onde revirei minhas coisas atrás do livro, tudo para não encontra-lo.

Acabei perdendo o horário, então terminei indo diretamente para a aula dupla de Runas Antigas. Teria tempo livre depois dessa matéria, e resolvi que iria voltar a procurar o livro.

Para a minha sorte, a aula passou incrivelmente rápido. Recolhi meus materiais e fui para o Salão Comunal. Chegando lá, vasculhei novamente o dormitório feminino mas sem sucesso novamente. Peguei meus livros para a próxima aula e desci, mas chegando lá embaixo, encontrei meu exemplar de ‘A Culpa É das Estrelas’ em cima da mesa, em um canto, ao lado da janela. Não me lembrava de deixa-lo lá, mas não dei muita bola para isso. Dentro dele, havia um papel. Verde. Marcando uma página. Eu não costumava marcar meus livros assim, então resolvi leva-lo comigo para a aula de Aritimância. Teria tempo para ver o que havia sido marcado lá.

Sentei-me um pouco mais no fundo da sala desta vez, e a primeira coisa que fiz ao me sentar, foi abrir o livro na página marcada. Um trecho estava marcado, de marca-texto verde.

’Estou apaixonado por você. –ele disse, baixinho.

–Augustus. – falei.

–Eu estou- ele disse, me encarando, e pude ver os cantos dos seus olhos se enrugando – Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e que o Sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você.’’

Sorri bobamente, abraçando o livro junto a mim, sem acreditar na capacidade de Harry ao ser tão idiota é tão incrível ao mesmo tempo. Foi aí que me toquei que só nos veríamos no jantar, porque ele teria treino de quadribol antes desse, e resolvi antecipar as coisas. Quer dizer, não era meu costume ir aos treinos mas, quem sabe, eu não poderia fazer esse sacrifício, não é?

Tentei prestar atenção nas aulas, mas com o sorriso que não saia do meu rosto.

Logo, eu teria uma aula vaga e logo em seguida, teria o treino da Grifinória. Recolhi minhas coisas calmamente e segui para o Salão Comunal. Lá, subi para o dormitório feminino e me deitei na cama, largando meus materiais no chão e relendo alguns trechos do meu mais novo livro preferido. Me chame do que quiser, mas, de agora em diante, esse seria, sim, meu livro favorito. Depois de alguns bons minutos lendo, peguei uma roupa qualquer e fui para o banheiro. Tomei um banho quente e me vesti, calçando botas de caminhada e colocando a capa da escola, que cobria-me inteiramente.

Desci, encontrando os primeiros vestígios de habitação no Salão Comunal e me encaminhei, lentamente até o campo. Quando cheguei, todos já estavam em suas respectivas vassouras, com Harry dando algumas dicas aos membros mais novos da equipe e observando o andamento de todos os jogadores.

Sentei-me meio que afastada de todos os outros estudantes que estavam lá, e observei o treino.

Após longos minutos, Harry deu fim ao treinamento do dia, elogiando a todos por sua performance. Esperei até Harry ser o último no vestiário para me aproximar.

– Você foi incrivelmente bobão, sabia?- eu disse, me escorando no batente da porta, assustando o moreno.

– Que bom que percebeu que foi incrível – ele disse, depois que se virou e, aparentemente, me reconheceu.- Mas você tem que admitir, foi realmente o máximo, não foi? –ele se aproximou de mim, me puxando para perto dele.

– Você me mostrar um trecho que um livro que terminei de ler um dia atrás? –perguntei, me fazendo de descrente.- Além do fato de pegá-lo sem a minha permissão?

–Culpado pela última parte- ele levantou as mãos, sorrindo, em um gesto de rendição.- Mas não gosto de te ver chorar, e quis saber o motivo de tantas lágrimas só pela morte de um personagem. Ai, você me fez o favor de deixa-lo na sala, então pensei, porque não?-ele sorriu, quase me fazendo revirar os olhos.- Ai comecei a ler, e tenho que admitir, é uma leitura agradável e chamativa. Quer dizer, porque é que o autor matou aquele carinha, ou onde é que estão as outras paginas do livro? E sim, Herms, estou falando como o Augustus Waters. Então, quando ele morreu, percebi que você, assim como a Hazel ,deve ter se apaixonado por ele. Ai entendi o motivo das lágrimas. Mas não, não faça essa carinha, porque eu não derramei nenhuma lágrima sequer e você sabe que é verdade.- revirei os olhos- Mas então, reli as partes que você havia marcado e percebi que, apesar de tudo, o que o Gus fala no avião estava fora disso, e pensei, já que ela não marcou, acho que posso fazer isso.- ele passou um braço pela minha cintura- E, bem, já tem algum tempo que eu ando querendo dizer tudo isso, e digamos que achei a escolha de palavras do Augustus adequada. Mas, por precaução, eu as repito, mas dessa vez como Harry. – meu sorriso aumentou mais ainda ao ouvir isso, embora eu soubesse que estava corado- Estou apaixonado por você, Herms. Estou apaixonado por você e não tem nada nesse ou em qualquer outro mundo que possa provar o contrário. Estou apaixonado por você de uma maneira que nunca achei que fosse possível se apaixonar por alguém. E sei que demorei para perceber tudo isso, e espero que me perdoe, mas ainda não sou tão inteligente quanto você. E, bem estou apaixonado por você, e não importa o que os outros pensem ,por termos convivido todo esse tempo. Estou apaixonado por você.

– Harry Potter. Sinceramente, você espera que eu diga que também estou apaixonada por você, mas acho que isso seria muita injustiça da minha parte, afinal, o que você disse parece ter sido arquitetado por horas e horas..E estou sem palavras. Ainda não acredito que pegou meu livro, mas isso ainda não vem ao caso. – eu olhei em seus olhos verdes, que continham um brilho anormal.- O que eu quero dizer é que você não foi o único que demorou para descobrir este sentimento. Digo, Molly já suspeitava desde que eu comecei a morar com você. Mas, isso não parecia real para mim, não até o passeio depois de deixar seu afilhado em casa, depois de Londres. Foi lá que tudo começou a ficar claro para mim. Eu estava gostando de você. O que era errado, afinal, você é meu melhor amigo, e havia sido apenas um passeio, não é? Mas aí depois daquela briga, minhas duvidas se confirmaram. Quer dizer, você estava com ciúmes do Draco. Do Draco. E então teve o baile. E essa última semana na casa dos Weasley’s. Quer dizer, isso já estava claro para todos menos para nós. E, bem, nos beijamos, e eu descobri que, sim, Harry, eu estou apaixonada por você. E acho que já faz um tempo que estou me sentindo assim, porque, por mais bobo que possa parecer, eu me sinto bem quando estamos juntos. E, sim, Harry, eu sei que estou vermelha, então tire esse sorriso do rosto e não torne as coisas mais difíceis. Então, é isso. Eu. Estou. Apaixonada. Por. Você.

Ele aproximou nossos rostos e me beijou, me transportando, novamente, para aquele mundinho só nosso. Continuamos com os lábios selados até que o ar se fez preciso. Sorrimos um para o outro, eu ainda um pouco vermelha. ( sinto muito, mas timidez não se controla, okay?)

Ele me abraçou, aconchegando minha cabeça em seu peito e selamos nossos lábio uma última vez, antes de seguirmos, de mãos dadas, para o jantar.

É, acho que agora tudo estava finalmente se acertando. Ou não.


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Notas finais do capítulo

Terráquios lindos, tenho más noticias. Vou viajar nessa semana e só vou voltar a postar no domingo(dia 26) Então, aproveitem esse aqui. Mas juro que recompenso depois, ein? haha Espero que tenham gostado. O trechinho eu não lembro que pagina é, mas creio que todos sabem que é do João Verde. Obrigada aos divos que favoritaram a fic. Não sabem como me deixaram feliz. E tentem não me chamar de maluca caso tenham gostado desse aqui. Quer dizer, eu nunca sei escrever a parte do romance direito, porque eu não leio muitos romances, então a influencia não é muita aushauhsuahsa. Espero comentários nesse aqui, ein? haha Beijos. Até mais. Okay^^



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