The Legends of Hogwarts - O Legado de Slytherin escrita por Sídhe, Thiago, Pam


Capítulo 6
Leo


Notas iniciais do capítulo

Espero que ainda estejam aí (notas finais para mais explicações).



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– Vamos?

Leo ouvira uma voz conhecida dizer, ao virar o corredor do segundo andar. Era Percy, encostado de braços cruzados numa das gárgulas que faziam parte da arquitetura do lugar, com a gravata frouxa e parecendo entediado, se distraindo com o próprio sapato. Era sexta feira à noite, e tudo que ambos mais queriam era poderem estar aproveitando o começo do fim de semana. Mas não, o lufano tinha que cumprir (mais uma) detenção causada por um pequeno acidente na aula de feitiços, que acabara tostando as sobrancelhas de Jake Mason. E acabara arrastando Percy para junto dele. Não havia sido nada realmente sério, mas, como sempre, Leo fora punido por nada. Eram apenas sobrancelhas! E no caso de Jake, que parecia ter um gato preto grudado no rosto de tanto azar, aquilo era realmente insignificante.

Olhou para o garoto e notou que ele estava de mãos vazias, sem ao menos um pano sujo.

– Não se pode usar magia para limpar o banheiro.

– O quê?! – Percy reclamou, franzindo as sobrancelhas.

Leo deu um sorriso sarcástico, olhando para cima.

– Você realmente não leu o manual dos monitores, não é? – Fez uma pausa - E é um tanto lerdo também. Oh, claro, cumprir detenção com magia.

– Cale a boca – Resmungou o grifinório com a voz baixa, desviando o olhar – E você realmente entende de detenções, pelo visto.

Leo colocou as mãos nos bolsos.

– Só um pouco. – Após alguns segundos em silêncio, bateu o pé impacientemente para o outro, ainda parado no mesmo lugar – Onde estão?

– Onde estão o quê?

Agora eu entendo porque Annabeth está sempre reclamando. Não o surpreenderia porque Percy nunca tirava notas realmente altas ou estava sempre sobre vista grossa dos professores; ele não se esforçava para quase nada, mesmo que quisesse. Era de assustar que não tivesse reprovado ainda.

– Deixa para lá – Leo falou, segurando a própria varinha guardada no bolso. Eles poderiam conseguir os objetos para a limpeza do banheiro com alguns floreios da varinha, não havia maiores problemas. A não ser a parte de que passariam a noite limpando o banheiro feminino. Ele começou a andar, e Percy o seguiu com seu passo frouxo. O monitor era uma cabeça mais alto que Leo, além de mais forte, tirando o fato de ser um grande alvo para as garotas; mas ele sequer parecia se importar, com o cabelo preto desgrenhado enquanto seguia todos os dias junto de Annabeth, uma garota loira da Corvinal, aonde quer que ela fosse. Todos tinham a mesma opinião sobre os dois, mas eles nunca assumiram estar juntos de fato, e talvez não estivessem mesmo. Leo inspirou. – Então, Jackson, tinha algum plano para hoje que eu por acaso estraguei?

– Na verdade, não – Percy deu de ombros, seguindo até o banheiro, deixando Leo ir na frente. Eles passaram pelo escritório de Defesa Contra as Artes das Trevas – Mas eu gostaria de estar na minha cama a essa hora.

– São 7 da noite. – Ele falou, sem acreditar – O que você tem para querer dormir tão cedo? – Eles pararam na frente do banheiro. Havia dois esfregões e uma escova à sua espera na porta, logo ao lado da armadura que guarnecia o banheiro, juntamente de um enorme balde. – Pois é, parece que o Quintus já tinha pensado em tudo, como sempre – Leo pegou um dos esfregões e o balde, tornando a falar, passando desajeitado pela porta com os objetos – Já contei da vez em que fui pego contrabandeando varinhas de alcaçuz a ponto de cancelar todas as encomendas para Hogsmeade?

Percy entrou no banheiro também, segurando a escova e com o esfregão o atrapalhando no momento, fazendo-o bufar.

– Amanhã é sábado, tenho que me encontrar com a Annabeth. – Suspirou, encostando o esfregão numa das paredes - E não, você não me contou e nem quero saber - Ele olhou em volta. O banheiro era grande, com a enorme pia central em mármore tendo as torneiras trabalhadas em prata com a figura de serpentes. – Vamos terminar isso logo, está bem?

– Calmo aí, parceiro. Isso não é tão rápido quando você pensa, e você pegou a escova, ou seja, vai lavar as privadas. – Ele falou num tom de esperteza, levantando o indicador - Regra número um de detenções no banheiro: nunca pegue a escova.

– Mas eu tinha apenas que supervisionar você! – Protestou.

– Se me ajudar, acaba mais rápido. E então, você poderá ir mais cedo. – Leo argumentou sorridente – É pegar ou largar.

Percy encarou a escova, com um rosto pensativo. Por sua expressão, Leo sabia que havia conseguido uma trégua.

– Não posso simplesmente encantar ela?

– Sem a Lupa saber? Não. – Riu pelo nariz. Mas ele dissera a verdade, às vezes tinha a impressão de que um lobo rondava o castelo, silencioso, de olhos atentos a tudo: Lupa. Apesar de cachorros não serem permitidos em Hogwarts, a diretora da Sonserina era uma animaga legalizada, logo, não havia problemas com sua estadia. Além de que ela poderia colocar qualquer um em detenção mais facilmente, como Leo já fora pego diversas vezes. Ele pensava que ela tinha certa implicância, talvez pelo fato de ter lançado explosivins no Salão Comunal dos sonserinos em seu quarto ano. – Okay, vamos começar – Ele andou até as cabines das privadas e abriu a porta de uma, acenando para Percy – Toda sua.

O garoto de olhos verdes olhou para a escova em sua mão e suspirou emburrado. Leo rolou os olhos.

– Ah, vamos, nem é tão ruim assim.

– Diz isso porque não é você – Percy caminhou até a porta, passando por Leo, e se ajoelhou dentro da cabine, dando início à sua limpeza. – Quantas vezes já ficou em detenção?

Leo voltou-se para a sua própria tarefa, enchendo o balde com água e sabão na pia que ocupava boa parte da área do banheiro.

– Vinte e seis vezes. Vinte e sete com essa – Contou nos dedos depois de colocar o balde no chão e pegar o esfregão – Pretendo chegar a trinta até o fim do semestre. – Começou a limpar o chão – Mas espera aí, você nunca ficou de detenção?

A voz de Percy saiu abafada pela cabine:

– Já – Ele disse – No primeiro ano, Grover, Annabeth e eu fomos à floresta proibida como castigo...

– Uns arrepios a mais, as detenções com o Argo são as melhores – Leo comentou.

– ... Mas Annabeth, bom, ela me ajuda.

O latino sorriu de forma sarcástica.

– Ela te tira de todas as ciladas. Você tem sorte. – Ele suspirou ao continuar esfregando o piso e voltando a molhar o esfregão na água – Mas eu? Rá. Uma pobre alma infeliz. Nem todo mundo tem uma namorada, Jackson, então se considere uma pessoa afortunada.

– Annabeth não é- - Percy interrompeu-se e colocou a cabeça para fora da cabine, procurando o olhar de Leo – Ouviu isso?

Leo apurou os ouvidos. Ele ouviu uma respiração abruptamente interrompida. Percy colocou o indicador nos lábios para pedir silencio, e, logo depois de dar uma boa olhada na sequência de cabines, apontou para a última, se levantando e caminhando lentamente até a porta da mesma.

– Olá? – Percy falou, mas Leo ainda estava do outro lado do banheiro, andando para chegar mais perto, sem saber de nada da situação – Pode sair, não vamos te machucar.

Mas Leo tropeçara no balde. No segundo seguinte, a porta da cabine se abriu com força e bateu bem na cabeça de Percy, e um vulto arroxeado disparou a voar pelo banheiro de um canto a outro.

– Ei! – Percy gritou com as mãos na testa.

– Calmo aí, amigo! – Gritara o latino em seguida, se virando no chão e sentando, observando enquanto o vulto ricocheteava nas paredes em alta velocidade até que, em um momento, ele iria esbarrar de cara em Leo, mas parou.

Uma fantasma transparente estava a menos de cinco centímetros de seu nariz, com o cabelo quase invisível a flutuar em torno de seu rosto redondo e olhos assustados. Ela devia ter esquecido no susto que poderia atravessar Leo mesmo assim.

Ele suspirou, parecendo surpreso.

– Você é uma garota.

Ao som daquela fala, a menina voltara à sua cabine tão rápido quanto podia, entrando pela privada de forma que a água viera a molhar Percy. Ele não parecia feliz depois daquilo. Olhou para Leo em negação, passando a mão no rosto ao tentar tirar um pouco daquela água de si.

– Toda sua. – E deu espaço para Leo passar, caminhando devagar até a cabine que limpava antes.

Leo observou a privada do pequeno espaço e murmurou:

– Hum... garota da privada? Não queria assustar você. – Uma cabeça translúcida espiava lá de dentro. Ele quase estaria enjoado se não estivesse curioso. Um silêncio imperou - Pode sair agora. Ah, por favor, não jogue essa coisa em mim. Obrigado.

– Obrigado. – Ela repetiu, saindo lentamente da privada.

– Pelo quê?

– Quê?

– Você está me imitando?

– Imitando. – Concordou a fantasma.

Leo parou por um segundo.

– Grifos azuis.

– Grifos azuis.

– Me beije, seu trouxa.

– Trouxa.

– Ei!

Percy sorriu.

– Pare de brincar com a garota, Valdez. Ela parece ter algo como um... – Ele parou - Ei, eu já ouvi falar de você. Seu nome é Eco, certo? A fantasma que repete tudo.

– Repete tudo. – Acenou sem entusiasmo com a cabeça. Ela passou levemente os dedos transparentes por onde seria o seu pescoço, e Leo notou marcas na vaga imagem de sua pele, e que a partir daí sua cabeça parecia ter um tom mais arroxeado. Teria Eco morrido asfixiada?

– Você morreu aqui, não foi? Nesse banheiro? – Percy comentou, e Leo deu um soco em seu braço.

– Não faça perguntas como essas a uma garota – O latino o recriminou - Ainda mais uma garota fantasma!

O monitor encarou o rosto dela, que desviava o olhar com a cabeça abaixada. Leo ainda tentava se concentrar em guardar o rosto dela, mas era tão mutável, tão difícil de ver... Sabia apenas que ela era bonita, e gostaria de saber por que alguém como ela teria morrido daquela maneira.

– Não queria ofender – Percy falou, soando arrependido - Desculpe, está bem?

– Bem – Eco murmurou com sua vozinha, e voou até se sentar em cima de uma das cabines.

Sabia que estava sendo inconveniente, mas Leo olhou para Percy e cutucou seu cotovelo:

– Como ela morreu? – Falou, numa voz defensiva. Levantou os braços para o olhar incriminatório – Curiosidade é pecado agora?

Percy deu uma última olhada para Eco, que acenou com a cabeça num gesto de permissão. Ele suspirou.

– Eco era uma garota que falava demais. As outras meninas jogaram uma azaração boba de repetição de falas, mas quando elas se recusaram a tirar, ela tentou sozinha no banheiro. Mas bem... não deu certo. – Percy acrescentou - Foi maldade. Acho que foi por causa de um garoto também.

Eco passou as mãos ao redor da garganta, olhando tristonha para o chão do banheiro.

– Também.

O latino levantou as sobrancelhas.

– Oh – Coçou o queixo – Ele devia ser muito bonito. Digo, para as garotas brigarem por ele.

– Brigarem por ele – Eco mencionou num tom amargurado. Ela fez uma careta.

– Mas ele gostava de você? – Leo continuou, voltando a pegar seu esfregão e a limpar o banheiro, enquanto Percy voltara para sua cabine. Aquela com certeza não era uma conversa agradável, mas era melhor que esfregar privadas sozinho com um monitor. Eco levantou os ombros em dúvida. – Hum, isso é mal. Ele... – Parou para respirar - Nunca colocou os olhos em você?

– Colocou os olhos... – Eco se interrompeu – Colocou os olhos! – Exclamou, parecendo ter uma ideia súbita. A fantasma pareceu se encher de esperança de um momento para outro, e voou para perto de Leo. Ela gesticulou com as mãos para Leo e depois para si mesma, o rosto como se estivesse fazendo uma pergunta.

O lufano levantou uma sobrancelha.

– Eu e você?

Eco balançou as mãos “apagando” a ideia.

– Você – Apontou para Leo, para si e depois para a porta. Flutuou lentamente até a saída do banheiro e, quando voou para fora, Leo notou que ela queria que ele o seguisse.

– Quer minha ajuda?

– Ajuda! – Eco exclamou, sorrindo.

Percy continuava limpando quando Leo disse para ele:

– Volto já! – E ouviu um grunhido insatisfeito do monitor enquanto seguia uma estranha garota fantasma pelos corredores. Eco voava rapidamente, forçando Leo a correr pelas escadas e subir um andar, tomando cuidado para os lances de degraus não mudarem antes de poder se equilibrar.

Depois de alguns segundos, Eco parou de frente a uma sequência de quadros. Ela apontou para um bem no meio, com vários quadros com figuras em volta. Pinturas de outros andares, Leo reconhecera, também estavam ali, todos pareciam estar direcionados à pintura a qual Eco indicava. O quadro central tinha um belo jovem com vestes nobres e um rosto de dar inveja a qualquer um, Leo admitia. Ele tinha um enorme espelho dourado atrás de si e, quando parecia entediado, admirava-se no espelho o máximo que podia. Leo notou que apenas garotas ocupavam os quadros ao redor, algumas dando risadinhas e sequer tirando os olhos daquele personagem. Ele leu o nome no quadro: Narciso Goldglass – Aluno da Sonserina de 1969.

Leo piscou os olhos para a arrogância com que Narciso se olhava no seu espelho e depois para Eco com uma expressão triste.

– Ele não é meio esnobe? – A garota fez uma cara raivosa – Está bem, desculpe, desculpe. Mas... você é um fantasma. Ele é um quadro. Isso não te parece um pouco impossível?

Eco repetiu tristemente:

– Impossível - A fantasma se aproximara um pouco mais do quadro e tocara a moldura levemente, mas seus dedos logo atravessaram o objeto, fazendo com que ela trouxesse a mão de volta para perto de si. As garotas nas pinturas explodiram de rir depois daquilo.

Ele ficara com pena de Eco naquele momento. Ela não fora pintada e ele não retornara como fantasma, então como ambos poderiam ficar juntos? Mas ah, se apenas ele pudesse fazer a garota se sentir um pouco melhor. Não que ele não tivesse sentido certa atração por Eco, ela era realmente bonita, uma vez que conseguira observar seu rosto de perto, porém gostava de Narciso antes mesmo de Leo nascer. Talvez houvesse alguma maneira de fazê-lo pelo menos reconhecer Eco.

E então Leo teve uma ideia.

– Eco – Chamou – Vamos precisar de tinta, uma pena, feitiço para pentear e talvez um pouco de “pode vir quente que eu estou fervendo”.

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– Eu não acredito que está fazendo isso – Percy resmungou, escrevendo MATERIAL QUENTE no braço magricela de Leo.

– Ah, vamos. Quer passar a noite em detenção? Não. Você não tem que fazer nada. E outra, a Eco precisa da nossa ajuda.

Daquilo Percy não dissera nada contra, ele concordava com Leo. Pelo pouco que ele conhecia do grifinório, sabia que Percy nunca dava o braço a torcer para deixar de ajudar uma pessoa, e admirava isso nele.

Terminado os preparativos, Leo balançou os braços em aquecimento e passou as mãos no cabelo.

– Como eu estou? - Perguntou. Ele havia aberto alguns botões de sua camiseta, colocado a gravata sem nó ao redor do pescoço e utilizado um feitiço de pentear para jogar os cabelos para trás como os trouxas faziam com gel; fora as frases e desenhos que Percy fizera em seus braços, cujas mangas da camisa foram dobradas para mostrar os músculos - que Leo não tinha.

Percy não fez mais do que balbuciar, e Eco demonstrou o gesto de um riso, colocando as mãos no rosto, controlando-se para não debochar do garoto.

– Que ingrata, você. - Leo comentou, não realmente magoado - Agora, mãos à obra! - Ele se dirigiu novamente para o andar de onde estava o quadro de Narciso.

– Ainda não acredito que estamos fazendo isso. - Percy comentou, seguindo a estranha dupla à sua frente até o quarto andar do castelo, tomando cuidado para ver se não havia nenhum professor ou monitor por perto. Irônico, Leo pensou, Percy não está nem aí. Eles pararam logo na entrada do corredor que tinha a parede repleta de quadros e mesmo dali conseguiam notar que havia um em especial que deslocava a atenção, pois todas as possíveis garotas pintadas nos quadros ao redor estavam ou atravessando molduras ou observando à distância. Narciso era realmente um fenômeno entre as donzelas e até mesmo senhoras pintadas ali.

– Siga o combinado - Leo sussurrou para Eco antes de respirar fundo e andar com estilo pelo pequeno corredor.

A partir do momento em que entrou, dando piscadelas e mandando beijos para as pinturas, elas contorceram o rosto em diversas caretas.

– Não precisam mais chorar, garotas, eu acabei de chegar. - Passou a mão no cabelo escovado para trás - Mas sem autógrafos, por favor, não quero que ofusquem seus lindos quadros.

As garotas se distraíram de Narciso um pouco e começaram a comentar em voz alta:

– Quem você pensa que é?!

– Oh, desculpe, não posso chegar perto, meu calor pode... Derretê-las – Ele piscou para a pintura de uma senhora em um vestido preto e leque abanando de maneira altiva, que virou a cabeça e fez um 'humf!'. - Eu sou Leo Quente Valdez!

No fim do corredor, escondida pelo canto da parede, Eco gritou:

– Leo Quente Valdez!

– Quem? - Uma garota mais distante perguntou.

– O destruidor de corações, o sorriso de Monalisa, aquele que faz as garotas imitarem O Grito! - Ele contraiu o músculo de um dos braços e destacou a frase "QUER FAZER MÁGICA?" escrito no mesmo.

Algumas garotas riram, mas uma perto de Leo comentou:

– Ele é bonitinho... De um jeito magricela. – A garota pintada ao lado dela bateu em seu braço.

Leo se virou para ela e colocou as mãos no quadril, dando um de seus sorrisos loucos.

– Magricela? Eu inventei o magricela! – Ele puxou a gola de sua camisa para cima – Magricela é o novo gostoso para dedéu!

– Gostoso pra dedéu! – Eco repetiu.

Ao olhar para onde seus amigos estavam, Leo viu Percy com uma careta de tamanha indignação que parecia querer esconder o rosto debaixo da terra e nunca mais sair. No entanto, aquilo só o fez rir mais e o incentivar a prosseguir. Ele já havia conseguido a atenção de mais pessoas nas pinturas, notou.

– Narciso não vai gostar nada desta história! - Exclamou uma jovem ninfa pintada em outro quadro. Leo percebera que aquela seria a sua deixa.

– Quem é Narciso? Algum zelador novo? - Olhou para as próprias unhas e passou a mão pelo cabelo, desejando parecer desinteressado.

Então todos os quadros pararam e os personagens pintados se viraram para Leo. Ele engoliu em seco. Mesmo dali, ele conseguia ver uma figura esbelta e esguia se levantar furioso no meio de todas aquelas molduras. O jovem em trajes finos e cabelos dourados tinha um olhar furioso para o garoto.

– Eu sou Narciso. E quem é você?


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Notas finais do capítulo

Meses e meses sem postar. Justificativa? Várias, mas acho que nenhuma realmente diz o quanto eu ainda quero postar, ou dá satisfação para os que leem. Não paramos de escrever, não, mas outras histórias, fora do mundo da fanfiction, que são prioridades nas nossas vidas.
Aqui é a June, e estou postando essa por mim mesma, porque eu, Pam e Thiago decidimos parar com a fic e, apenas algum dia, talvez, quando pudermos, continuar. Não escrevemos por reviews ou recomendações, e sim porque amamos fazer isto. O capítulo foi pequeno porque muitas vezes tem uma grande quantidade de palavras, e acaba afastando leitores de seu precioso tempo para ler o capítulo inteiro. Enfim, estou com esse trecho feito há um bom tempo, mas nunca terminei o capítulo propriamente para postar. Espero terminar a continuação logo e, se ainda quiserem ler, sempre estará aqui para vocês.
Os vejo o mais breve possível!



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