Learning on vampire academy escrita por Mystic


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Eai? Estão gostando da fic? Eu e a Giu estamos dando duro nela! Segue mais um capitulo ai... Espero que gostem !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451473/chapter/2

Era o dia em que seriamos nomeados para um Moroi para a experiência de campo. Acordei com o maldito despertador gritando em meus ouvidos, e quando olhei para ele, faltavam apenas quinze minutos. Eu não havia programado ele para os horários da academia ainda! Droga! Levantei-me rapidamente e vesti um jeans, uma regata azul clara e um casaco estilo guarda pó vermelho, sem tempo para abotoá-lo. Peguei um amarrador e sai correndo enquanto tentava fazer uma trança. Não iria nem dar tempo de tomar café da manhã! Isso é uma coisa sagrada! Do nada bati em alguma coisa que me fez rodopiar e cair no chão.

–Anthony, seu idiota!- Exclamei e comecei a rir.

–Foi mal!- Ele disse estendo a mão para me ajudar a levantar. Anthony fez um pequeno impulso com o braço enquanto eu levantava, fazendo-me ficar contra seu peito. Meu corpo gelou e eu me afastei.

–Obrigada- Eu disse tirando a poeira das calças. Ele sorriu.

–Vamos logo ou você vai chegar atrasada nas nomeações. Assenti com a cabeça e comecei a caminhar ao seu lado. Fomos até o ginásio, lá todos da academia haviam se reunido para vê-las. Esse era o inicio de um longo e importante período escolar. Anthony e eu nos sentamos na arquibancada, não havia nenhum sinal de Clara.

–Onde será que Clara está?

–Eu não sei, não a vi no café da manhã.

Alberta, uma das guardiãs da escola se aproximou do microfone.

–Podemos começar?- Ela perguntou.

Todos responderam afirmativamente. Clara não podia perder aquilo! Alberta começou a fazer um discurso típico para aquelas ocasiões. Meus olhos vasculhavam a multidão procurando por Clara. Até que, ela e Brant, apareceram entrando de fininho no salão, de mãos dadas. Ela me viu, sorriu e soltou da mão de Brant murmurando algo, depois correu e se sentou junto a nós. Eu e Anthony não perguntamos nada sobre o que ela estava fazendo com Brant, pois era obvio. Uma vez eu havia apostado com Anthony qual de nós perderia a virgindade primeiro, bom, pelo menos não era ele que estava com Brant. Anthony logo saiu, pois tinha que ir para a aula, os morois tinham aula normalmente durante esse período. Como as nomeações eram por ordem alfabética no nome dos dhampirs, eu seria uma das primeiras.

–Abna Madison Kelse- Alberta disse- Você foi designada para Dália Smith.

Abna andou até a frente e pegou a ficha da Moroi dela. Na ficha havia todas as informações que um guardião precisaria, nome, data de nascimento, histórico familiar e psicológico, tudo. Alberta chamou mais alguns nomes, minhas mãos suavam frio.

–Anna Dracul- Alberta disse- Seu Moroi é Anthony Stranvsky.

Graças a Deus. Levantei-me e andei até onde ela estava, peguei a ficha e recebi minha “estaca”, que era na verdade era um cilindro de madeira. As minhas ordens eram esperar até o almoço e arrumar minhas “malas” para me mudar temporariamente para o quarto dele. Na sua ficha dizia que ele estaria na aula de Literatura. Mas por sorte ela já estava para acabar. A experiência de campo começaria amanha, eles nos davam um dia para nos organizar. Apoiei-me contra a parede e esperei o sinal bater. Quando Anthony me viu, abriu um largo sorriso.

–Para quem você foi nomeada?- Ele perguntou se aproximando.

–Adivinha.

Ele tocou meu ombro e voltamos e começamos a caminhar.

–Vamos matar essa aula?- Ele perguntou- Odeio arte eslava.

Eu ri.

–Eles vão achar que estou te levando para o mau caminho.

–Nem se você tentasse.

Andamos discretamente até o início da vegetação das montanhas, havia uma cabana no meio da floresta, e ao lado dela um lago. Mas, como era inverno teríamos de nos contentar em ficar observando a neve. Depois de alguns minutos de caminhada avistamos a cabana, ela aparentava ser velha, era usada muito tempo atrás pelos guardiões para guardar a escola. Eles moravam nelas e ficavam de olho nos strigois, mas graças aos escudos, essa técnica não era mais usada. Me sentei no chão e fiquei olhando o lago congelado. Será que haviam peixes lá dentro?

–Nós somos demais- Eu disse- Matando uma aula no meio de uma floresta em pleno inverno.

Ele riu.

–Não está tão frio assim.

–A não, não está não!

–Se eu controlasse fogo isso não seria um problema.

–Mas como você não controla, simplesmente curta o frio.

–A senhora que manda.

–Senhora não, sou a Comandante.

–Sim Senhora Comandante.

Revirei os olhos e sorri.

Ficamos ali durante algum tempo, conversando sobre como seria a experiência de campo. Anthony olhou no seu relógio, já era quase hora do almoço, se enrolássemos um pouco pela academia, à hora passaria mais rápido. Levantamos e apostamos corrida até dentro da academia novamente. É Claro que eu ganhei. Anthony não era o tipo de Moroi magrelo, ao contrario, ele tinha o corpo pra lá de bem trabalhado. Mas não era como o Jacob da saga crepúsculo, nem chegava perto. Ele tinha pequenos músculos nos braços, e como nunca havia o visto sem camisa não podia afirmar nada sobre seu peitoral. Entramos no refeitório, alguns Morois já estavam lá. Ele quis ir aos alimentadores primeiro. Eu já havia o acompanhado varias vezes, mas aquilo não deixava de ser um pouco repugnante. A fila não estava grande, e em poucos minutos fomos chamados, e entramos em uma pequena cabine.

–Dá para acreditar? Esmerald de novo- Ele disse.

Esmerald era uma alimentadora antiga do colégio. Alguns Moroi não gostavam de alimentadores que exibissem rugas e pediam para que não saíssem com nenhum desses, já Anthony não se importava com nada daquilo, “desde que saia sangue tudo bem”, como ele dizia. Em poucos segundos Esmerald abriu um largo sorriso e soltou um pequeno gemido, endorfinas. Alguns diziam que a sensação causada por elas era melhor do que a causada por um orgasmo, bem, eu certamente não sabia. Saímos da cabine dos alimentadores e andamos até o refeitório. Como eu não havia tomado café da manhã, estava morta de fome. O refeitório tinha enchido bastante, os outros dhampirs já haviam começado a acompanhar seus Morois. Anthony e eu entramos na fila. Enchi meu prato com carne e salada. Depois, peguei de sobremesa bolo de chocolate e uma garrafa com água. Anthony se contentou apenas em comer um pedaço de pudim e suco. Clara entrou no refeitório, droga eu havia me esquecido dela. E a acompanhando estava uma garota Moroi ruiva, Sabine era o nome dela. Depois de alguns minutos, Clara e Sabine se juntaram a nós.

–Onde vocês estavam?

–Por ai- Respondi.

–Hey Anthony- Sabine disse sorrindo.

–Oi Sabine.

–Eu e minhas amigas vamos assistir um filme nesse fim de semana, você quer ir?

–Não Sabine, obrigada.

Uma estranha sensação me invadiu. Meu estomago se remexeu e um mau humor invadiu todo o meu corpo.

–Venha por favor! Será divertido- Ela disse tocando na mão dele.

–Estarei ocupado. Anna e eu vamos passar o sábado jogando.

Ela fez uma careta e me encarou.

–Clara, te vejo no meu dormitório hoje a noite querida, tudo bem?

–Claro! Te vejo lá.

Sabine pegou sua bandeja com a comida e saiu da nossa mesa.

–Você devia arranjar uma namorada Anthony- Clara disse.

Resolvi não dizer nada sobre aquilo, então simplesmente me concentrei em mastigar.

–Eu estou bem assim- Ele sorriu.

Clara revirou os olhos.

–Você não pode ser gay, tenho certeza que você não é.

–Hm, talvez eu seja- Ele disse levantando a sobrancelha e sorrindo.

Eu sorri também e Clara pareceu surpresa.

–Quer que eu te apresente outros garotos?- Ele perguntou rindo.

–Claro que não!

–Estou de olho- Ela disse tomando um gole de refrigerante.

Mais tarde naquele dia, Anthony e eu estávamos em meu quarto empacotando algumas coisas para levar até o seu, pois eu teria que ir para lá durante a experiência de campo.

–Como eu sempre digo, você desenha muito bem- Anthony disse dando uma pausa em ajudar a dobrar minhas roupas.

–Não melhor que você.

Anthony sempre foi bom em desenhar.

–Em pinturas talvez. Mas desenhos não.

Fechei a caixa e a levantei.

–Já podemos ir.

Ele pegou uma mochila com meus itens pessoais. Tranquei a porta e andamos até o dormitório masculino dos Moroi. Uma grande diferença, que eu sempre achei uma injustiça, era do porque o dormitório masculino Moroi era o único com banheiros nos quartos. Entramos no quarto dele. Era grande e espaçoso, até maior que o meu, tinha uma grande janela com cortinas brancas, dela eu podia ver o céu. Escuro e ao mesmo tempo brilhante. Abri as cortinas e deixei a claridade da lua entrar, Anthony acendeu a luz.

–Agora a pergunta é: Onde vou dormir?

–Aproveite o carpete- Ele riu.

–Graças a Deus que você é magro, vou caber na cama.

Um fantasma de sorriso apareceu em seu rosto. Anthony e eu éramos amigos desde o primário, quando eu acidentalmente cuspi na cara da professora, ela chamou a diretora Kirova, havia apenas cinco crianças na sala naquele dia (contando comigo), estávamos passando as férias na escola, alguns alunos faziam aquilo. Uma delas, Kelly, havia dito que eu realmente havia feito aquilo, enquanto Anthony e Clara negaram. Acabou que por fim eu só tive de me desculpar.

Arrumei minhas coisas dentro de algumas gavetas que ele havia separado para mim e me sentei na cama.

–Podemos passar o resto da tarde na biblioteca.

–Seria legal.

Saímos do dormitório e andamos até a biblioteca, Clara estava lá junto a Sabine.

–Hey!- Elas disseram. Anthony e eu nos sentamos.

–Que cara de admiração é essa Clara?- Perguntei.

–O guardião gatão russo do namorado da rainha, ele está bem ali junto aos amigos.

Me virei e encarei a figura alta no fundo da biblioteca, ele estava junto a Rainha, Christian e o outro moroi, Adrian.

–A cara dele é tão seria- Clara disse- Eu conseguiria o fazer sorrir em poucos segundos.

–Mesmo com essa cara de serio ele não deixa de ser gato- Sabine disse.

Assenti com a cabeça.

De trás de uma das estantes, a guardiã da rainha, guardiã Hathaway, ela saiu andando firmemente com um sorriso no rosto. Andou até o outro guardião e o beijou. Clara e Sabine ficaram boquiabertas.

–Isso sim que é sambar na cara da sociedade- Anthony riu.

Depois da belíssima tarde na biblioteca, e do jantar, voltei para o quarto junto a Anthony. Ele tomou banho primeiro enquanto eu separava meu pijama. Logo depois fui eu que tomei o banho. Ainda havia vapor no banheiro, o espelho estava totalmente embaçado, tirei minha roupa e entrei no chuveiro. Chuveiro. Escovei meus dentes, vesti meu pijama, sai do banheiro e coloquei minhas roupas em cima da cômoda. Anthony estava sentado em uma poltrona no outro canto do quarto, ele usava uma calça de algodão azul e uma blusa preta, seu cabelo estava molhado e ele segurava uma tela de pintura, não era exatamente uma tela, era um caderno de pintura com folhas grossas e duras. Ele parecia usar tinta preta para pintar algo.

–Fique parada- Ele disse.

–Por quê?

Ele olhou para mim e sorriu. Limpou a mão com um pano e se levantou. Me mostrou uma pintura do meu rosto, ela estava feita somente em tinta preta, era perfeita.

–Você acabou de fazer isso?- Perguntei boquiaberta.

–Não ficou tão traumática assim- Ele disse olhando novamente para a pintura.

–Não, ficou perfeita!

Ele sorriu e destacou a folha do caderno. Andou até a parede e a grudou com um ímã em um quadro de metal cheio de fotos, algumas delas eram minhas. Yeah, aquilo foi um susto. Mas não disse nada a respeito, deitamos na cama e ele apagou a luz. Era uma cama solteiro, mas era maior que a do meu quarto. Depois de alguns minutos, acendi o abajur e me virei para poder encará-lo.

–Você acha que amanhã já vamos sofrer algum ataque?

–Você só pensa nisso?

Fiz uma careta.

–Em algumas outras coisas também.

Ele sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Com amor,
Rafa e Giu



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Learning on vampire academy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.