Learning on vampire academy escrita por Mystic


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Então né... a quanto tempo! Mil desculpas.
Ta, deixa eu me explicar u-u
Meu HD queimou. E nele estavam todas (TODAAAAAAAAAAS) as minhas fics (meus bebes :(((((((((( ) e os meus livros. Okay, okay, nada de mais, eu recupero. Mas ai que veio o problema, perdi os capitulo de LO. Tive que recuperar... Mas nao sabia como, tentei reescrever, mas nao deu muito certo. Ai lembrei que eu tinha mandado para uma alma abençoada no face, ai fui e revirei o historico da conversa até que achei u---u Então ai está::



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451473/chapter/16

Não me lembro muito bem desse dia, minha mente é um emaranhado de borrões quando tento me lembrar dele, mas ai vai tudo o que me lembro:


– Tudo bem, a sua ficha provavelmente é algo digital, que precisa de senha para ser atualizado, porque se não qualquer um poderia entrar lá e colocar o que quisesse, não é? – Anthony perguntou.
– Provavelmente. – Eu disse. El sentou na cama e bocejou, não me importei muito, pois naquele momento toda a minha mente estava centrada em conseguir hackear o site de histórico de imóveis da cidade, onde eu pretendia pegar a planta do prédio onde, provavelmente, a minha ficha estava.
Meia hora depois eu já havia conseguido. Deixei o site intacto, para que ninguém percebesse que uma adolescente havia derrotado todo o sistema de segurança, e conseqüentemente não o reforçassem.
Imprimi a planta do prédio e a encarei durante um bom tempo, antes de me jogar na cama e dormir, junto a um emaranhado de lençóis de seda e camurça, e ao lado de Anthony, é claro.

.

– Não acho que é uma boa idéia – Ele disse – Faz idéia do perigo que vai correr só por estar lá? – Aadash perguntou – Eu não vou fazer isso.
– Por favor! Eu preciso pelo menos tentar!
– Anna, não.
Resmunguei um pouco.
– Eu preciso.
Ele encheu um copo com algum tipo de bebida, desconfio que era whisky.
– Você realmente está tentando morrer, não é?
– Tecnicamente não.
Anthony entrou na sala e se apoiou no hall da porta.
– Concordo com ele. – Anthony avisou.
Suspirei.
– O que sugere Stranvsky? Que eu fique aqui parada e esperar que me achem e cortem minha cabeça?
– Quase isso.
– Ai Meu Deus! – Exclamei.
Anthony me deu um olhar significativo, e não precisou de palavras para que eu entendesse o que ele estava perguntando. Andei até onde ele estava e passei pela porta, de modo que meu corpo roçou no dele:
– Faça.

.

Alguns minutos depois, quando eu estava me arrumando no quarto de cima, Anthony apareceu.
– Você está me devendo uma.
– Conseguiu?
– Ele vai nos levar, depois eu dou um jeito na memória dele.
– Meu herói. Agora você fica aqui e me espera voltar.
– O que? Eu não estava ciente dessa parte do contrato.
– Strigois comem Morois. Você é um Moroi, não pode correr esse risco.
– Strigois também “comem” – Ele disse, gesticulando aspas com os dedos – dhampirs.
– Você tem mesmo um contra-argumento para tudo?
– Em média, acho que sim.
– Só se você prometer que: se te baterem, arranharem, chutarem, pisotearem, xingarem, olharem feio, morderem – continuei a falar as possíveis coisas que poderiam acontecer conosco por uns dois minutos – ou até mesmo matarem, você não vai reclamar ou voltar como uma alma penada para me assombrar.
– E se morrermos juntos? – Ele disse, com um sorriso torto.
– É, isso também pode acontecer. – Parei para pensar durante alguns segundos – Mas não iria ser romântico, como nos livros e nos filmes.
Ele riu.
– Como eu já disse, você estraga qualquer clima.
Levantei ambas as mãos e ri.
– É minha especialidade.

–//-

Dash nos deixou a alguns quarteirões da corte strigoi. Respirei fundo.
– Ainda dá tempo de voltarmos – Anthony avisou.
Assenti com a cabeça.
Tudo bem, aquilo não iria começar bem, e não acabaria bem. Entramos no prédio e conseguimos concluir a primeira fase do plano facilmente, agora eu só esperava que nós dois saíssemos vivos – ou sem ferimentos graves – dali.
Um pequeno fato sobre strigois: começar alguma coisa com eles, super fácil, às vezes você até não percebe. Conseguir acabá-la... Quase impossível. Era o mesmo que se aplicava naquele momento: Entrar em um lugar cheios de strigois sem ser autorizado? Fácil! Sair? Isso não era uma opção possível, talvez apenas no porta-malas de um carro, dentro de um saco preto.
Quando eu pensei que os strigois já deveriam saber que estávamos ali, na verdade, eles já sabiam de nós um bom tempo antes. Bom, mas a única coisa com que eu estava me importando era encontrar a minha ficha ali, e realmente, era algo muito insano. Mas, minha vida já estava de ponta cabeça, valia à pena tentar.
Respirei fundo, eu sabia que dessa vez o que eu procurava não estava nos andares de cima, eu teria que ir para o subterrâneo. Descemos alguns lances de escadas, pela área de trabalho, na verdade, e eu não estava me importando muito com a parte de que os strigois já haviam nos detectado, e provavelmente estavam fazendo apostas – do tipo “aposto dois Morois que eles vão tentar isso” e o outro “aposto mais dois!” – sobre o que iríamos aprontar.
Tudo aquilo era parte do plano.
Cheguei ao escritório central, que estava incrivelmente vazio. Tranquei a porta e desejei que existisse janelas com cortinas e um sol ali.
Aquele escritório era meio que o escritório mestre, todos os outros escritórios e computadores do prédio estavam conectados com aquele, e conseqüentemente, todos os arquivos da corte strigoi também.
Liguei um computador e abri a pasta com os arquivos. Digitei meu nome, nada. Digitei o nome da minha mãe, nada. O do meu pai desaparecido, nada. Bufei.
Ouvi barulhos vindos do corredor. Como eu já disse, os strigois já haviam notado nossa presença. Enfiei um pen drive no USB do computador e passei todos os arquivos de lá para o mesmo. Voltei-o para o bolso e me levantei.
Anthony e eu havíamos “dado um jeito” nos canos que transportavam gás para os aquecedores dos últimos dois andares subterrâneos, o que facilitaria um pouco a nossa fuga dali.
Parte três do plano: sair – vivos –dali.
Fiquei com a leve impressão de que Aadash ficaria bem zangado quando soubesse do “pequeno arrombamento” ao seu estoque de armas, e, ele possuía uns brinquedos bem legais, fazia eras que eu não via balas de prata, que ainda por cima eram esculpidas a mão para terem o formato de mini estaquinhas – chegava a ser fofo. Yeah, agora eu só esperava que aquele silenciador fizesse um bom trabalho. Esperei até que tivesse certeza de que alguém estava na porta e... bom, eu estava realmente, completamente, perfeitamente, extremamente, ferrada.
Corremos até a porta, a abrimos, e... Um strigoi morto não é algo muito agradável.
Encarei Anthony.
Tudo bem, matar um strigoi era menos traumatizante do que presenciar um gato tendo o pescoço quebrado pela própria dona, mas, gatos eram fofos e bonzinhos. Strigois não.
E em questão de segundos o corredor já estava cheio deles, nenhum que eu conhecesse, por sorte. Pelo menos agora eu possuía uma estaca, a briga estava mais ou menos justa. Recuei um pouco, sentindo o meu rosto gelar e ouvindo as batidas do meu coração.
Um strigoi veio em nossa direção e, quando passou pelo hall da porta, pelo rosto, e pelos braços... começaram a se abrir feridas vivas, como queimaduras, que o fizeram gritar.
Alguns strigois começaram a recuar, sem entender nada. Encarei Anthony completamente pasma.
Jogue espírito contra a negra e veja o que dá.
Alguns deles começaram a praguejar, não tiveram muito tempo. Na verdade, nem nós.
– Tente respirar o menos possível – Avisei. E passei pelo hall da porta, economizei as balas de prata e acabei usando a estaca, eu não era muito boa em acertar exatamente o coração, com alguns strigois acabei acertando o estomago ou até mesmo o pescoço. Fazendo com que manchasse minha roupa. Praguejei.
Anthony ajudou bastante, acho que descartou pelo menos metade dos strigois que encontramos. Como ele havia aprendido tudo aquilo?
Corremos escada à cima, sendo interceptados no outro andar por três strigois. Meu cérebro adaptou a situação para um RPG, e cada fase possuía seu vilão.
Um veio em minha direção, me jogando contra a parede, e prensando meu corpo contra a mesma, porém as balas de prata devem ter doido, e muito. Logo depois seu corpo caiu rolando escada a baixo.
Naquele andar faltavam apenas dois strigois. Ainda tínhamos 3 andares para chegar a superfície.
O segundo veio em minha direção, ele era baixo, quer dizer, eu que era alta de mais, pois, sinceramente, uma garota com 1,75 de altura não caia bem, mas na verdade, eu gostava. Anthony estava cumprindo bem o plano, sempre ficando longe, porem sempre em ação, mas, naquele momento, achei que a situação poderia estar melhor se eu o tivesse deixado trancado dentro do closet.
Acho que teria sido mais fácil ter botado fogo ali, quer dizer... aquele era o plano!
Bom, o problema era que eu não possuía a melhor mira do mundo. E acabei tendo dificuldade com alguns “caras”, mas, aparentemente, o gás que estava vazando dos aquecedores incomodava mais a eles do que a nós.
Corremos escadas a cima, porém, não era fácil se locomover com criaturas malignas vindas das trevas se jogando contra você. A pele de algum deles começava a se abrir em enormes feridas na carne viva assim que se aproximava. E, em certo momento, ouvimos um barulho vindo lá de baixo, um barulho tão alto, que os próprios strigois gritaram de dor – afinal, a audição deles era 10 vezes melhor que a nossa -, aproveitamentos a deixa e corremos o mais rápido que conseguimos, eu já podia ver as luzes do andar térreo quando alguma coisa me puxou para baixo, e eu apaguei.

.

Quis xingar o planeta inteiro quando acordei, minha cabeça estava para explodir, e, subitamente me imaginei quicando por cada degrau daquelas escadas, o que devia ter acontecido. Grunhi só de pensar.
Mas eu não estava em nenhum lugar onde, potencialmente, poderia existir strigois. E na verdade, acho que ter lidado com strigois teria sido mais fácil.
Levantei da cama e encarei o quarto onde eu estava. Parecia um quarto de hotel. Paredes pintadas de branco, roupas de cama floridas, mobília de madeira aparentemente boa.
A primeira coisa que conferi foram as janelas, que abriram normalmente. Agradeci por aquilo, mas dei de cara com pelo menos vinte e um andares de queda livre. E uma confortável avenida movimentada como limite lá embaixo. Graças ao meu pessimismo, me imaginei jogada no meio fio, o asfalto riscado de giz em volta do meu corpo... Ri silenciosamente da idéia.
Andei até a porta e torci a maçaneta, ouvi um “crec” e a porta se abriu. Fiquei feliz, afinal, aquilo mostrava que eu não estava presa. Mil e uma situações começaram a se formar em minha mente, ser pessimista não ajudou muito naquela hora.
Ouvi vozes vindas da sala. Quis recuar, achei que sair pela janela e tentar ir até a do vizinho seria mais conveniente.
Fiquei parada na entrada do corredor, paralisada, minha vida passando pelas orbitas, meu coração prestes a explodir.
– Rose? – Murmurei.









Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Me digam o que acharam!

Ahhh, e sobre o proximo capítulo:
Não sei quando vou postar, já tenho ele escrito, mas é o ultimo que tenho escrito, e o word do computador que eu estou usando nao funciona, ex: eu começo a escrever e trava tudo, diz que nao pode continuar e me manda fechar o programa. Mas eu to resolvendo isso, vou procurar o word de 2007 pra baixar e voltar a escrever u---u
Saudades de vocês.
Com amor,
Rafa
P.S: Obrigada pela revisão rápida, Giu.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Learning on vampire academy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.