Learning on vampire academy escrita por Mystic


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. aqui é a Ana Giulia, mais conhecida como Giu. Sou uma das autoras, e tbm sou Beta. Vim falar com vcs, pq a partir de agora, como estamos partindo para a reta final da fic, queríamos terminar ela com 70 reviews. E estipulamos uma regra: cada cap a partir de agora precisa ter no mínimo, 8 comentários. Se deixarem acumular, demoraremos mais para postar o último caso até q tenhamos os 70 comentarios. Sou má, né?
então, se deliciem com esse cap, e NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR SAPORRA!
Bjs, Giu



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–Anthony Stranvsky venha já aqui!- Eu gritei.

–Eu não matei ninguém! Você não tem provas!- Ele gritou de volta antes de aparecer enrolado em uma toalha na porta do banheiro.

–Johann, ele... ele...- Eu disse eufórica.

–Ele?- Anthony disse calmamente.

Me joguei na cama novamente e suspirei.

–Os olhos, você viu a cor dos olhos dele?

–Sim, são cinz... Ah, eu já sabia.

–O que?!- Eu gritei.

Ele riu.

–Se me permitir, vou acabar de tomar banho.

Anthony fechou a porta do banheiro e eu pude ouvir o barulho do chuveiro novamente.

Ótimo. Passei o dia todo passeando com o meu sogro. Bom, pelo menos o plano de jogá-lo no canal ainda está em aberto, pensei, mas ele não fez nada, ele vive sozinho em um castelo no meio de uma floresta e gosta de carros. Mas ele abandonou Lydia quando ela ainda estava grávida! Ele deve ter tido algum motivo! Por melhor que o motivo tenha sido ele deixou uma garota de dezenove anos de idade grávida e sozinha em um pais de cultura totalmente diferente da dela! Ok, você venceu. Só me faltava essa, eu estava brigando com minha própria consciência.

Liguei a TV, coloquei na sessão de musicas, depois troquei para o MTV e deixei passando alguns clipes. Troquei minha roupa por um vestido preto que ia até o meio da coxa, com as barras e flores brancas da mesma cor, alças grossas e um pequeno decote em forma de “V” contornado por uma tira de tecido branca. Fiz um coque com o cabelo, e tirei meu desenho da bolsa. O preguei na parede ao lado do espelho.

–Desde quando você sabia Sr. Anthony Stranvsky?- Eu disse quando ele saiu do banho.

–Eu desconfiava desde a primeira vez que vi ele, mas como não tinha provas não disse nada. E no jantar de ontem deu para perceber- Ele disse enquanto abotoava a camisa.

–Ele mora em um castelo no meio da floresta!- Eu disse- Ele tem até uma sala de jogos!

–Você foi lá?

–Esbarrei com ele na rua hoje.

Anthony tirou o meu desenho da parede e o encarou.

–Ah, entendo. Desenho bonito. Essa é a estatua da praça sul não é?

–A estatua estava em uma praça, agora não sei qual era.

Ele sorriu e o devolveu a parede.

–Prevejo que Johann nos chame para fazer muitas outras coisas- Anthony disse colocando as roupas no cesto- Ele não sabe que sabemos e uma hora ele provavelmente vai querer contar.

–Acho que esse é o objetivo dele.

–Por hora devemos aproveitar- Anthony disse sorrindo e se sentando a minha frente em sua cama.

–Jogar Johann no canal seria tão divertido- Eu disse dramaticamente.

Ele riu e tirou uma flor do vaso. Ficou brincando com ela, o botão da rosa amarela floresceu em suas mãos.

–Isso não exige muito espírito?

–E não é que você prestou atenção no que Vasilisa disse?- Ele disse sorrindo e deixando a rosa de lado- E sobre o que Tarif disse...

–Você ouviu?- Eu disse ficando boquiaberta. Ai meu deus, ele havia escutado a parte sobre meus pais.

–Você colocou no viva voz.

–Desde que parte você ouviu?- Gaguejei.

–Depois que você gritou.

–Desculpe- Murmurei.

–Relaxe!- Ele disse rindo e se levantando. Tirou uma das “garrafinhas particulares” do frigobar e voltou a se sentar- Por mais que eu prefira bolsas de sangue a hamsters... não consigo me acostumar com o gosto.

–Não tem só hamsters... Você pode fazer como o Louis do Entrevista com o vampiro, lembra? Aquele filme que assistimos juntos na sétima serie e depois eu li o livro.

–Sim sim. O que tem ele?

–Poodles! Aquela cena foi épica! Você até disse: “Acho que ele deve ter engolido pelo junto com o sangue.”

Ele sorriu e tomou mais um gole da “garrafinha”.

–Mas é!- Anthony disse sorrindo.

–Temos mais quantos dias aqui? Quatro?

–Chegamos ontem cerca de duas e meia da tarde. Então temos cerca de cinco dias.

–Eu não quero voltar para São Vladmir.

–Eu gosto de lá- Ele disse fazendo uma pequena careta- Não,eu não gosto.

Eu sorri e dei um tapinha em seu joelho.

–Será que Johann não vai ligar? Estava querendo ir a um restaurante igual aqueles de novo- Eu disse rindo.

–Poderíamos ligar para ele- Anthony disse mordendo o lábio.

E ai estava, eu Anna Dracul ligando para um cara que não conhecia a nem dois dias, ocultava que era o pai de Anthony, vivia sozinho em uma mansão- o que eu achei muito triste-, e havia acabado com o meu momento.

***

–Ainda estou tentando entender qual foi o motivo de vocês me ligarem- Johann disse enquanto dirigia o meu amado Hummer.

–Fique sem entender- Dissemos juntos.

–Não vão me jogar no canal como estavam planejando, vão?

–Talvez- Eu murmurei.

Um sorriso surgiu nos lábios de Johann pelo retrovisor.

–Quem está pagando a hospedagem de vocês no hotel?

–A rainha.

–Vasilisa, não? Que gentil da parte dela. Anthony o que você fez para ela bancar a viagem?- Johann disse enfatizando a ultima frase.

–Por Deus... Eu não fiz nada!- Ele resmungou.

Johann e eu rimos.

–Se quiserem pode passar o resto da semana em casa... Não precisam me ligar cada vez que quiserem sair.

Prendi o ar e reprimi um grito. Anthony e eu nos entreolhamos.

–Se não for muito incômodo- Ele disse depois de cinco segundos de silencio.

Dei-lhe um chute na perna e ele riu.

–Sua aura está magnífica agora- Ele sussurrou.

–Ela sempre está- Eu disse me jogando contra o banco.

***

Uma vez Anthony havia comentado sobre: Auras ficarem reprimidas quando a pessoa esconde algo. Eu escondia algo, mas ele não mencionara isso quando havia descrito minha aura. As vezes minha aura não ficava reprimida quando eu estava escondendo algo, ou era porque eu já convivia socialmente com aquele segredo a anos e aquilo não me incomodava tanto.

–Anna se quiser escolher seu quarto, se sinta a vontade- Johann disse para mim- E se quiser explorar a casa um pouco.

Analisei minhas opções (1) Ficar ali com Johann e Anthony e falar sobre administração de empresas ou (2) Sair explorando um castelo e escolher um quarto. Escolhi a segunda. Sai da cozinha e sai andando pela enorme sala de estar.

–Cuidado com os ratos!- Johann gritou- E com um gato Maine coon cinza também! Ele morde!

Ótimo, pensei subindo uma enorme escadaria de mármore com um enorme tapete de carpete no meio.

Como será que ele limpa essa casa?

O andar de cima parecia ser um museu. Cheio de estatuas, quadros e portas.

Abri uma delas e me deparei com uma enorme sala cheia de prateleiras com livros e revistas. A segunda sala era um quarto de hospedes com banheiro. A terceira outro quarto com banheiro. Um escritório e o corredor acabou, troquei de lado e me dei com uma sacada interna enorme, com piso de madeira e paredes de vidro blindex. Naquela sala residiam duas cadeiras de cerejeira com os acolchoados brancos. Subi mais um lance de escadas e me dei com um enorme corredor cheio de quadros abstratos. Andei por aquele enorme corredor e abri as enormes cortinas vermelhas escuras para deixar um pouco do sol entrar(era noite para os vampiros, mas Anthony e eu estávamos tentando passar essas “férias” no horário humanos). Tateei a parede até encontrar um interroptor, afinal aquelas luminárias de paredes não estavam ajudando muito. Acabei ascendendo um enorme lustre de cristal.

–Yeah, sem chances de morar em uma chácara e virar florista. Se Anthony optar por isso levo ele para a faculdade a força- Pensei.

Corri pelo corredor e tentei só andar nos quadrados bege do tapete- que eram cerca de um metro e meio de distancia um do outro. Em um pulo desajeitado acabei pisando em cima da parte vermelha e desisti. Eu já havia passado por varias portas e abri a ultima do corredor. Era uma enorme suíte com uma porta de correr totalmente de vidro que levava a uma sacada para o lado de fora. Uma enorme cama king com dossel e um conjunto de armário, penteadeira e guarda roupas de madeira escura combinando com a cama residiam pelo quarto. Um enorme tapete persa ficava bem no meio e a parede era branca com tinta dourada formando flores ao longo dela. Sai na sacada e brinquei com as flores que se agarravam ao longo do parapeito. Olhei nos guardas roupas e não havia nada. O quarto estava vazio. Aquilo significava que a partir daquele momento até quando regressássemos para St. Vladmir ou até mesmo em visitas futuras seria o meu. Desci as escadas sentada no corrimão, escorregando por ele, e fui até a cozinha, onde as outras únicas almas vivas daquela casa estavam.

–Quarto escolhido.

–Me deixe adivinhar- Johann disse- O quarto fica no terceiro andar.

–Yeah- Eu disse me sentando na banqueta do balcão.

–E deve ter sacada.

–Todos os quartos daqui têm.

–Nem todos. Dois dos quatro quartos no segundo andar tem, e no terceiro sete dos nove. Antes que me pergunte não fui eu quem fez a planta ou construiu a casa. Já a comprei pronta.

–Interessante.

–Eu gosto da arquitetura da idade contemporânea- Anthony disse se manifestando.

–Eu gosto de qualquer coisa da idade contemporânea- Eu disse.

–Eu sei.

***

Naquela noite, eu havia acabado de sair do banho quando alguém bateu na porta. Uma enorme tempestade tinha se formado lá fora e os pingos da chuva fria batiam a toda força contra as enormes janelas e faziam sombras estranhas, porem convidativas no piso de madeira polida. As luzes dos abajur estavam baixas e um tanto amareladas. O quarto tinha um doce cheiro de jasmim, lírio do campo e grama molhada (mesmo não havendo nenhum tipo de planta ali). Passei pelo tapete persa e pelo conjunto de sofás seguidos por uma TV de plasma, e pela escrivaninha antiga, pela estatua de gesso em forma de uma caçadora africana e toquei a maçaneta de metal brilhante e polido da porta. A abri e admirei a figura a minha frente. Parte do seu corpo coberto pela luz da lua enquanto a outra parte permanecia levemente oculta.

–Ainda não me acostumei com o fuso horário humano... Não estou conseguindo dormir, posso ficar aqui?- Anthony perguntou calmamente naquele tom de voz que me fazia imaginar mil situações possíveis.


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Notas finais do capítulo

Leram tudinho lá em cima? Então tá, corram comentar! GO GO! Bjs Giu

Notas da Rafa:

Como é típico meu,

Com amor,
Rafa