The One - continuação A Elite escrita por Duda W


Capítulo 9
Capítulo 9- By Maxon


Notas iniciais do capítulo

Heey,
esse capitulo ficou pequeno ( mas é um extra )
espero que gostem
Bjos Duda



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MAXON:

Estava brigando com America, imagino que ela esteja furiosa comigo mas também estou com ela, estou andando pelo gramado do jardim, o dia está bonito e preciso encontrar com Kriss, ela quer me ver, não estou com bom-humor para encontrar com mais ninguém.

Quando chego a porta do castelo ouço um alarme.

Os rebeldes.

Meu Deus.

Viro-me e vejo America ao longe, perto da floresta, um homem alto e forte aparece atrás dela e tapa sua boca, na mesma hora corro na direção dela, os guardas me seguram.

–America! – grito, dou uma cotovelada no guarda que me segura e continuo a correr, vejo o homem pegando-a e a colocando em seu ombro, ela começa a se debater, chuta e soca suas costas, corro na direção dela, mas logo um guarda me detém, olho para ela, ela parou de se debater, seus braços estão “soltos”, balançando conforme o homem anda, ele nocauteou-a.

Dois guardas seguram meus braços e me levam de volta, eu olho para baixo, se acontecer alguma coisa com ela, será culpa minha. Começo a ter flashbacks de todos os meus momentos com America, deixo os guardas me levarem, eles me colocam em um abrigo de empregados, os rebeldes estão perto demais, sento em uma cadeira e como não há ninguém lá, desato a chorar, pensando em tudo que pode acontecer com America, são milhões de possibilidades.

Depois de algumas horas as portas do abrigo se abre e um guarda grita:

–Ele está aqui! O príncipe está aqui!

Me levanto e vou até a porta do abrigo.

–Alteza, o rei pediu para que você vá ao escritório dele – o guarda me diz, assinto e caminho até o escritório de meu pai.

Bato na porta do escritório, e ouço meu pai dizer:

–Pode entrar.

–Olá pai.

–Olá Maxon, como está? – pergunta.

–Estou bem – respondo.

–Estão procurando a senhorita America pelos abrigos, ainda não a acharam – ele me diz, eu olho para minhas mãos e digo:

–Ela... ela não está em nenhum abrigo... foi sequestrada – falo – Pai, o senhor tem que mandar alguém atrás dela.

–Não Maxon. Logo eles entraram em contato, pediram algo em troca da garota.

–Não. Não. Não. Não. Você precisa mandar alguém atrás dela – falo.

–Maxon, assunto encerrado, não vou mandar ninguém atrás dela. – ele responde, eu fito seus olhos, ele parece satisfeito com o desaparecimento de America, eu me levanto e saio, batendo a porta atrás de mim.

A última coisa que quero é ver as outras selecionadas, mas preciso avisar que estou bem. Vou até o Salão Das Mulheres, minha mãe e Celeste estão lá, aviso que estou bem e vou até o quarto de Kriss, bato na porta e ela a abre, logo ela me abraça, eu retribuo o gesto.

Entro no quarto e me sento na cama ao lado dela.

–Encontraram a America? – ela me pergunta.

–Hm... não... ela... ela... ela foi sequestrada – gaguejo, Kriss põe as mão no rosto.

–Ai meu Deus, vão mandar alguém atrás dela? – ela me pergunta, preocupada.

–Não... – respondo, a tristeza transparece em minha voz.

–Imagino que você vá fazer alguma coisa – ela diz.

–Provavelmente, mas não sei o que – respondo, e ela me abraça.

–Qualquer que seja sua escolha, tenha cuidado – ela me diz.

–Vou ter – respondo – Preciso ir, desculpe.

–Tudo bem – ela diz – tenha cuidado.

Sorrio para ela e saio com um aceno de cabeça.

Enquanto estou andando pelo corredor esbarro com Charles.

–Oi Maxon, está tudo bem? – ele me pergunta.

–Na verdade, não. – respondo – A America... ela foi sequestrada.

–Você vai mandar alguém atrás dela? – ele me pergunta.

–Meu pai não deixou. – respondo, triste.

–Entendo – o tom de voz dele muda, parece mais feliz, vejo um esboço de sorriso em seu rosto e franzo a testa – Preciso ir, tenho algumas coisas para fazer.

Me despeço dele e vou ao meu quarto, deito na cama e fico pensando em como Charles ficou feliz ao saber que ninguém ia atrás de America, talvez ele não goste dela, isso é bom, eu imaginava que ele ia dar em cima de alguma das selecionadas, é o jeito dele, bem mulherengo, mas não é America, continuo pensando nisso, e ligo os fatos, Charles sempre gostou de ruivas, ele ficou feliz ao saber que ninguém ia atrás de America, levanto em um salto da cama.

Ele vai atrás da America. Ele gosta dela.

Não. Não. Não. Não.

Vou em direção ao quarto de Charles, entro sem bater, ele não está lá, suas criadas sim, elas estão preocupadas.

–Onde está Charles?

–Ele saiu – uma delas responde.

–Ele levou alguma coisa? – pergunto.

–Eu... eu... – ela gagueja.

–Responda! – exclamo, irritado.

–Sim, ele levou uma mala – ela responde.

–Ai droga, ok, obrigado – falo e saio do quarto.

Vou correndo até os estábulos, um dos homens que cuidam dos cavalos se aproxima e prepara o cavalo para mim. Quando ele está indo embora pergunto:

–Alguém além de mim apareceu aqui?

–Um garoto, a algum tempo atrás – ele responde e sai.

Monto no cavalo e vou cavalgando até os limites do castelo, tem um guarda lá.

–Alteza, aqui são os limites do castelo, aconselho ao senhor voltar.

–Ah, sim obrigada – respondo mas em vez de me virar disparo com o cavalo para fora dos limites do castelo.

Entro na floresta, começo a cavalgar por entre as arvores.

Anoiteceu e eu ainda estava na floresta, encontrei uma grande arvore e prendi o cavalo nela, subi em um galho da arvore e me sentei, dormi sentado, com a cabeça apoiada no tronco da arvore, ouvindo os sons dos animais e atormentado pelos pensamentos de como America está e se Charles a encontrou.

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Acordo com o Sol iluminando meu rosto, desço da arvore e monto no cavalo. Começo a cavalgar pela floresta, após algumas horas cavalgando ouço um barulho, desço do cavalo e eu prendo ele em uma arvore, vou na direção em que veio o barulho, vejo Charles deitado, dormindo.

Tenho uma ideia.

Volto ao cavalo e pego uma corda que está presa em sua sela, volto ao local onde Charles está dormindo e amarro os braços dele na arvore, quando voltar eu o desamarro. Após dar um nó bem dado em volta da arvore e prendendo os braços dele vou até o meu cavalo e volto a cavalgar, após mais algumas horas ouço passos, na minha frente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
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