A Vampira, A Loba E A Bruxa escrita por Emily Longbottom


Capítulo 25
Capítulo 22: Empurrão




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451363/chapter/25

Emily’s Point Of View:

Saí da casa e bati a porta. De onde elas tiraram essa ideia idiota de que eu estou apaixonada pelo Dante? Ele é um estúpido! Por que eu deveria gostar dele? Atravessei a rua para voltar para a minha casa.

–- Não! Não acredito! – Parei abruptamente. – Não acredito que eu disse isso! Ah, não!

Bati o pé no chão e depois chutei uma lixeira que tombou. Vendo o que eu fiz, disfarçadamente, olhando para os lados, enfiei tudo de volta na lixeira – ainda bem que eram sacolas – e quando fui levantar a lata, algo, ou melhor, alguém me assustou.

–- O que está fazendo? – Essa pessoa disse e eu deixei tombar a lata de novo.

–- Dante! Que susto! Seu retardado!

Ele riu. Ele estava à sombra de uma árvore, e tinha alguns flocos de neve em seus cabelos pretos.

–- A propósito no que você não acredita?

–- Lembra aquele dia naquele casarão que eu disse que eu me sentia...

–- Atraída. – Ele riu.

–- Cala a boca!

–- Mas eu não vim aqui por causa disso. Eu vim por causa do meu anel que está dentro dos limites da sua casa, que você, sua traiçoeira, jogou para lá, para me impedir de pegar.

–- Do que você está falando?

–- Verdade, eu te compeli a esquecer. – Ele revirou os olhos, e segurou meu rosto de modo que eu olhasse dentro dos seus olhos. – Pega o anel.

–- Que anel? – Tirei as mãos dele do meu rosto.

–- Você está cheirando à verbena.

–- Sim, a Vitória fez uma aura, ou sei lá o quê.

–- Bruxa estúpida!

–- Não chame ela assim! Então é verdade? Você alterou minha memória.

–- Não, não é verdade.

–- Eu só quero que saiba que, eu não sei se nós estamos namorando ou não. Mas eu não me sinto nem um pouco atraída por você! Não estou apaixonada por você.

–- Certo. E o fato de eu poder te atacar não te assusta?

–- Nem um pouco. – Eu disse com uma coragem que não existia.

–- Não te entendo. Nem um pouco. – Ele sorriu ao dizer a última frase.

Se ele não me entendia, quem dirá, eu.

–- Por quê?

–- Em um momento você se sente atraída, depois não se sente mais. – Ele olhou para mim, como se estivesse fazendo uma pausa para que eu pudesse falar, ele viu que eu estava indiferente, como se eu estivesse olhando para o além, e continuou. – E depois, você é corajosa, depois não é mais, e depois é de novo.

Pisquei, com a mesma expressão, indiferente.

–- Hormônios e genética – eu disse e sorri. - Mais alguma coisa? Não? Ótimo, então adeus! – Eu disse rapidamente e me virei para andar.

Ele me puxou pelo braço.

–- Me solta!

–- Não! – Ele disse, tentando se desvencilhar dos meus tapas. – Você vai pegar meu anel!

–- Por que precisa tanto dele? É só um anel idiota!

–- Era o brasão da minha família. – Quando ele disse isso, consegui puxar meu braço para longe dele. Ele tentou pegar meu pulso de novo, mas logo retirou o braço da luz. Senti um cheiro de queimado, e vi que o que estava queimando era ele.

–- Não é o brasão da sua família, tem uma pedra.

–- Mas na pedra tem desenhos e eu preciso para me proteger da luz solar. Uma bruxa o fez. Eu perdi meu primeiro. O único que tinha sobrado era o do meu pai, ele já estava morto, e eu cavei a cova para pegar o anel que estava na mão de meu pai.

–- Não podia ser qualquer anel?

–- Não! Tem que ser algo ligado a sua família. Qualquer coisa, não necessariamente um anel. Algo que nunca se decompõe, o metal, no caso, algo que você pode usar todos os dias. Pode ser brinco, colar, gargantilha, anel. As coisas têm que ser ligadas à família.

–- Eu tenho um colar, ele pertenceu à Morgana Angellin, uma antepassada que viveu por essa região.

–- Angellin?

–- É... – Olhei para o seu rosto. – Por quê? Você a conhece?

–- Ela era a serva da minha irmã.

–- Sério? De quem ela engravidou, então?

–- De mim, eu acho, eu a matei cinco meses depois de eu ter me transformado. E alguns meses antes eu e ela tínhamos um caso. – Ele riu. – Ela deve ter tentado salvar o bebê.

Senti como se eu fosse vomitar. Se eu era descendente de Morgana, e ela teve um único filho, e esse filho era de Dante, eu era descendente dele também.

–- Oh, meu Deus! Nós quase transamos aquele dia! – Era a primeira vez que eu usava esse verbo em uma frase: “Transar”. É estranho, mas eu disse, porque eu não queria ficar usando mais de uma palavra, e eu estava desesperada. – Você é um avô distante.

–- Por favor, não me humilhe, eu não sou tão velho assim, para um vampiro, é claro.

O chão pareceu se abrir aos meus pés. De tudo o que eu tenho tentado digerir, aquilo era algo impossível.

–- Você sabia, não é?

–- Para falar verdade, eu tinha deduzido. Mas o que me chamou atenção em você foram os seus olhos, eles são iguais aos dela.

–- Por favor, diga que ela pode ter tido um caso com outra pessoa! – Eu comecei a ficar com tontura.

–- Pode, ela era muito assanhada, a Morgana. Ela já não era mais virgem quando nós tivemos um caso.

–- Você suspeita de alguém?

–- Matthew Khan. Ela disse para minha irmã que ela teve um caso com ele.

–- Minha antepassada era uma vadia, então?

–- Digamos que sim. Ao contrário de você – ele acariciou o meu rosto – que quando beijou pela primeira vez, deu um tapa na minha cara. Não doeu, mas deve ter ardido a sua mão.

–- Ainda tenho nojo de você! E eu não quero mais ver você. Desde quando o conheci, minha vida virou o caos!

–- Emily! Entenda, eu preciso daquele anel!

–- Eu não vou pegar!

–- É a última relíquia da minha família! Não há nenhuma agora!

–- Azar o seu!

–- Não me force a matar sua amiga bruxa para que o feitiço sobre a sua casa seja desfeito! Então é só eu entrar e pegar aquele anel que está no seu jardim!

–- Se eu pegar para você, você vai deixar minha família, amigos e... – Hesitei - Eu... Em paz?

–- Vou até sair da cidade, já que é a última jovem fértil e virgem daqui.

–- Sério?

–- Eu sinto o cheiro. Até pouco tempo, tinha mais uma. Juliane era seu nome. Creio que você a conhecia.

–- Só nos falávamos por causa das festas que organizávamos.

–- Naquele dia no Bosque, eu tinha acabado de descartar o corpo dela fora, o lobisomem, que por acaso é irmão de sua amiga Gleyce, sentiu o cheiro de sangue e estripou o corpo dela.

Eu sentei no chão. Respirei fundo.

Uma nuvem tinha coberto o Sol. Ele puxou o meu braço me ajudando a ficar de pé. Ele puxou meu corpo ao seu.

–- Você não é minha descendente. Todos têm cabelos pretos. Minha irmã foi um caso à parte. Bellatriz é filha do meu tio, ele matou minha mãe, quando soube. E meu tio foi encontrado por minha avó e não gerado.

Suspirei de alívio, mas olhei brava para ele.

–- Você continua sendo um assassino!

Soltei-me dele.

–- Quer seu anel? – Fui até meu jardim, procurei no gramado e achei algo prateado, peguei-o e voltei até Dante. – Pois então, tome!

Atirei o anel a ele, ele pegou e colocou. Eu corri até meu jardim, ele disse que lá eu ficaria protegida devido a um feitiço, eu deveria acreditar nele, já que ele mesmo não pôde pegar o anel. Ele veio até mim.

–- Você ainda vai ser minha.

–- Vá embora e nunca mais volte!

–- Certo. – E se virou. – Mas caso mudar de ideia, vou estar na mansão.

–- E eu não vou mudar de ideia!

E aquela foi minha última visão de Dante Black.

Gleyce’s Point Of View:

–- Por que minha mãe nunca disse?

–- Para esconder de você, talvez.

–- Espera, tem um “P.S” nessa carta!

–- “Sua amiga Kathleen virá conosco”

–- Quem é Kathleen?

–- Minha melhor amiga.

–- Nossa! O.k., então!

–- Não fique com ciúme, você e a Emily também são! Apesar de que aquela traidora preferiu acreditar em Dante.

–- Certo. Vou contar à minha mãe sobre meus poderes, quero ver o que ela vai falar!

Do nada, Emily irrompeu pela porta.

–- O que diabos, Emily?

–- Eu preciso falar com vocês!

Ela contou toda a conversa que teve com Dante.

–- E ele simplesmente foi embora?

Emily assentiu.

–- Eu duvido que ele vá deixar você em paz. Ele é um vampiro, eles não desistem assim facilmente.

–- Eu tive que devolver um anel que estava no meu jardim para ele.

–- Fizeram um trato?

–- Sim.

–- Eu o fiz contar tudo e ficar longe dos meus amigos e família.

–- E por que ele não fez você pegar antes?

–- Não sei... – Ela tentou se lembrar – Não tenho ideia.

–- Ontem – começou Vitória -, ele deve ter ido de madrugada para poder te compelir, mas ele não pode, não com a proteção em volta da casa, vocês devem ter começado a conversar, e durante um longo tempo, até começar a amanhecer e ele ter que te provocar para sair, e então, você não agüenta ficar sem agredir esse pobre coitado, ele deve ter te imobilizado e alterado a sua memória, apenas isso, porque ele não estava com muito tempo.

–- Teoria válida. Mas acho que ele não foi muito inteligente. – Disse Emily.

–- Inteligentíssimo. Ele é um vampiro, é da natureza dele seduzir. Então, ele deixou para terminar o que tinha que fazer hoje, ele ia pegar o anel e ia te seduzir de novo e te levar para a cama.

–- Então no caso, quem não seria a inteligente seria eu.

–- Sim. – Eu disse.

–- Não. – Disse Vitória. – Ela está sob efeito da hipnose, lembra?

–- Verdade, mas ela foi burra em nos levar até aquele lugar, quase fomos mortas.

–- Mas a Vitória concordou em ir, foi o que você disse ontem. – Emily se defendeu.

–- Outra burra. – Disse Gleyce com os braços cruzados.

–- E você foi por livre e espontânea vontade. – Disse Vitória.

–- O que seria de mim sem vocês? Vitória, você é uma medrosa! Você não teria coragem de ir lá perfurar o peito dele. Vocês não têm nada a falar de mim!

–- Dante sabia da nossa presença, lembra? Ele só estava muito concentrado em Emily.

–- Vocês perfuraram o peito dele? – Emily cortou.

–- Lá vem a defensora. – Eu disse.

–- Como puderam fazer isso?

–- Ele estava mordendo você. – Eu disse.

–- Você é que não lembra. – Vitória falou.

–- Você prefere confiar no Dante?

–- Não... Eu...

–- Então, já que você não se lembra de nada, cale a boca.

–- E nós tomamos cerveja ontem.

–- Vocês acham que eu vou me preocupar com isso? Depois de tudo o que está acontecendo? Mas, não, vocês não deviam ter feito isso. E aquele negócio é ruim.

–- Emily, você está sendo egocêntrica, não é só você que tem problemas sobrenaturais. – Disse Vitória.

–- Os nossos são ainda piores. – Eu falei. – O meu, pelo menos, já que durante uma semana que tenha lua cheia vou ter que me transformar noite após noite, e eu recebo cartas de Augusto, ele diz que é horrível.

–- Você pode suportar a dor, mas eu vou morrer. E você nem se transformou ainda.

Passamos um tempo em silêncio pensando.

–- Vitória, me esclareça uma coisa: Por que tem que ser algo de família aquela coisa da luz do dia? E por que tem de ser enfeitiçado?

–- Foi um truque de bruxa. A relíquia tem que ser de prata. E, tivemos que dificultar isso, é difícil achar uma relíquia de família. E até um vampiro saber que essa coisa de proteção com a luz do dia existe, vai levar no mínimo cem anos. Então, ele vai procurar essa relíquia. Mas esse não é o mais difícil, o difícil é achar a bruxa.

–- Por quê?

–- Porque nenhuma bruxa em sã consciência vai ficar mostrando seus poderes. E também porque somos as mais astutas e sabemos nos esconder. Vampiros são problemas a todos. Exceto a lobisomens.

Soltei um sorriso de satisfação.

–- Exibida. – Vitória disse. – Mas lobisomens, e não apenas amaldiçoados que não ativaram.

–- Já sei! – Emily exclamou. – Gregory!

–- Não idiota! É Dante! - Eu disse. – Não é possível que também tenha esquecido o nome dele agora.

–- Não é isso, otária! Durante um tempo, eu posso fingir ser namorada do Gregory.

–- No caso, ser namorada do Gregory. – Vitória falou.

–- É, então, eu estava pensando no que Gleyce falou, ele não vai se afastar tão fácil assim. Então o único jeito é perder a virgindade com quem gosta de mim.

–- Se você não se lembra, anta, você admitiu na frente de todos na escola que você jamais ficaria com ele. – Disse

–- E não, eu não me lembro.

–- E todas as garotas vão ficar se perguntando o que aconteceu com Dante.

–- Pare de falar essa maldita palavra! – Emily gritou. – E estou odiando essa coisa que vocês falaram sobre perder a memória, e ele disse que não me hipnotizou.

–- Ele é um mentiroso, Emily!

–- Ele me contou algumas verdades.

–- Ele sabia que nós íamos contar o que aconteceu e fez com que você não acreditasse em nós.

–- Imaginação fértil.

Revirei os olhos.

–- Não adianta explicar.

Vitória’s Point Of View:

Levantei e fui em direção à pilha de livros que eu tinha acumulado. Peguei um e abri. O livro como todos os outros era escrito. Na primeira folha bem em cima das escrituras alguém havia escrito algo que quase nem dava para ler.

–- Gleyce, você consegue ler isso?

Ela apertou os olhos.

–- “Black, Dante”.

Emily se aproximou.

–- Esse livro é do Dante?

–- Só conhecemos um Dante Black! – Vitória respondeu.

–- Deixe-me ver... – Emily puxou o livro das minhas mãos. Ela estava ficando um pouco obcecada. Mas eu tirei o livro das mãos dela. – Eu vou ler! E aposto que você só vai ficar vendo a escrita de Dante.

Ela ficou um pouco emburrada com isso. Mas pegou um livro do Harry Potter para ler e ficou lá. Gleyce tirou uma revista teen não sei de onde e ficou admirando a página onde tinha a foto de um garoto sem camisa. Revirei os olhos ao ver como ela gravava cada centímetro da página.

–- Você disse que encontrou Bryan ontem. – Emily puxou assusto, tirando os olhos de seu livro e olhando para Gleyce.

–- Encontrei.

–- E?

–- E o quê?

–- O que vocês conversaram?

–- Nada de mais.

–- Eu sei quando está mentindo.

–- Ele disse para guardar segredo.

Eu e Emily nos olhamos sorrindo maliciosamente.

–- Que foi?

–- Já estão de segredinhos? – Disse Vitória.

–- Cala a boca!

–- Qual é o segredo dele?

–- Se é segredo eu não devo contar. – Ela nos olhou séria. – Tudo bem, mas vocês não vão abrir o bico!

–- Certo! – Eu e Emily exclamamos juntas.

–- Ele é um lobisomem!

–- Transformado?

–- Sim!

–- Vários lobinhos nascerão.

Ela desviou os olhos do rapaz na revista e me encarou como se quisesse me explodir com o olhar.

–- Vocês não entendem o significado de “conhecidos”?

–- Não. Ou são namorados ou são casados. E nós somos casadas, mas a Emily é traidora e eu também. – Eu disse rindo.

Gleyce ia falar alguma coisa, mas achei algo no livro que me chamou atenção e li em voz alta.

–- “Vampiros não podem ser mortos com estacas de madeira, só podem ser mortos com prata.

“Talvez tenha sido apenas um mito de que eram mortos com estacas de madeira, é eficaz, mas não o suficiente para matar”.

–- Por isso ele não morreu quando eu o ataquei.

–- Exatamente. – Eu disse e continuei: - “A respeito do talismã criado por bruxas, tem que ser de prata, mas ao ser enfeitiçado por elas, a prata não fará mais efeito”.

–- Mas onde encontraremos uma estaca de prata quando precisarmos de uma?

Dei de ombros.

–- Não tenho ideia.

***

Acordei e me arrumei para ir ao colégio. Encontrei Emily no caminho e ela pediu carona. Na verdade, foi o que combinamos para que ela pudesse ir de carro para a escola, já que a mãe dela a fez ir a pé para que ela pudesse conhecer o caminho melhor e melhorar suas coordenadas geográficas. Na verdade, Emily era mais um GPS. Ela tinha memória eidética (memória fotográfica), ela conseguia se lembrar por onde passou detalhadamente e esse tipo de memória a ajudava muito nas provas. Se alguém se esquece de pagar algo à ela e não quiser pagar, nem adianta discutir, é só sair correndo, ela é lenta.

Hoje seria o dia em que Emily iria dar seu primeiro passo em se afastar de Dante. Seria difícil já que ela está apaixonada por ele e não consegue admitir.

–- Nós daremos o primeiro empurrão. – Eu disse enquanto saia do carro e pegava minha bolsa.

–- Certo. Não tem outra opção? Talvez um de cabelos pretos e olhos claros?

–- Tem o Dante. E ele vai te matar. Olha, Paloma voltou mais cedo de suas férias. – Disse Gleyce descendo do carro com um suspiro desanimado.

–- Onde ela está indo? – Emily se perguntou.

Nós observamos Paloma ir até atrás de uma árvore.

–- Vou dizer “oi” para ela, já volto.

Mal deu alguns passos e ela parou. Nós fomos até Emily.

Paloma beijava um rapaz. Imediatamente o reconhecemos, era Dante.

Eu tinha certeza de que aquela visão teria destruído Emily. Mas ela simplesmente olhou para nós sorrindo. Olhou em volta e exclamou. Correu até Gregory, que estava no campo de visão de Dante, e o beijou. Gregory estava sem reação, foi pego de surpresa. Vi Dante e Paloma se separarem e olharem para Gregory.

–- Emily está com ciúme.

–- Nem precisamos dar um empurrão. – Eu disse sorrindo com os braços cruzados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vampira, A Loba E A Bruxa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.