A Vampira, A Loba E A Bruxa escrita por Emily Longbottom


Capítulo 24
Capítulo 21: Bruxas e Hipnose




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451363/chapter/24

Emily’s Point Of View:

Entrei, e esperei anoitecer, Dante continuava lá, eu tinha certeza! Bem, eu poderia usar o anel, para que ele respondesse minhas perguntas, nada mais justo! Apesar de que eu roubei o anel. Respirei fundo, meio nervosa, esperando as pessoas da casa dormir logo.

“Certo”, pensei, quando fui verificar os quartos, “Todos dormindo”.

Saí de casa, Dante estava encostado na árvore do vizinho, num piscar de olhos, ele apareceu na frente da minha casa. Provavelmente, onde, ele estava era o lugar mais próximo que ele podia chegar. Dirigi-me a ele, calmamente. Eu estava a um passo dele. Eu pude sentir a barreira mágica, invisível.

–- É isso que você procura? – mostrei o dedo médio a ele, sorrindo, o anel ficava um pouco largo. Só cabia no polegar.

Ele não respondeu. Apenas me encarou, como se fosse me matar. Bem, na verdade, era o que ele queria não é?

–- Bem, eu devolvo o anel, com algumas condições: Você fica longe da minha família, responda a todas as minhas perguntas, e, finalmente, me transforma em vampira.

–- O quê? – ele perguntou incrédulo, com um meio sorriso.

–- Isso mesmo que você ouviu.

–- Te transformar em vampira... – Ele repetiu como se estivesse experimentando falar isso.

–- Exatamente.

–- Não.

–- Não vai ter seu anel.

–- Por que você quer se transformar num demônio destinado a ir para o Inferno?

–- Eu não vou matar ninguém! Só quero poderes! Veja, Vitória é uma bruxa, ela tem poderes; Gleyce: é só um acidente acontecer por culpa dela, que ela vira um lobisomem! Eu sou só uma humana que não tem poderes nenhum.

–- Acredite em mim, vai fazer parte da sua natureza matar, você não vai conseguir resistir, e não tem volta! Você vai estar morta! Você vai ver todos aqueles que te amam e que você ama morrerem!

Houve uma pausa

–- Não me convenceu completamente – eu quebrei o silêncio. Ele bufou.

–- Agora me devolva o anel.

–- Acalme-se, querido! Você não respondeu minhas perguntas. – Ele revirou os olhos.

–- Manda.

–- Eu quero que me conte tudo desde o começo, desde quando você chegou à cidade, desde que a matança das... – pensei em uma palavra, eu não queria dizer “virgem” – jovens.

–- Bem, a maioria dos vampiros, a partir de quando se transformam, começam a caçar. Em especial, as jovens puras. Mas as vampiras que não são capazes de amar caçam os homens casados.

–- Uau! Continue. – eu disse quando ele apertou os olhos para mim.

–- Bem, nos aproveitamos, digo isso para você não ficar constrangida – ele disse fitando minha face adquirir um tom rosado iluminado pelos postes de luz, ele estava de costas para a luz, deixando seu rosto oculto pelas sombras, o que me lembrou algo. -, e, depois, bebemos seu sangue até a última gota, depois livramos o corpo de vocês.

Ele disse isso e olhou atentamente para meu corpo vestido com uma camisola que era um pouco curta e decotada.

–- É uma pena que tenhamos que matar vocês. Os corpos das jovens não são de se desperdiçar.

–- Se eu pudesse sair, eu lhe daria um murro! – Eu disse me embalando com meus braços.

Ele riu.

–- Bem, basicamente é isso.

–- Mas e as... Asas? – perguntei.

–- Eu quase nunca as uso. Era mais útil para os vampiros na época medieval.

–- Como você sabe?

–- Eu tinha uma amiga, que, por acaso, já morreu, ela viveu nessa época.

–- Você sente falta dela? – eu perguntei. Ele pareceu um pouco perturbado.

–- Sim. Admito. Um pouco. – Ela era minha melhor amiga.

–- Sinto muito. – Eu disse, e rapidamente acrescentei – Por ela, não de você, visando o fato de que você queira se aproveitar de mim e depois me matar.

–- Eu preciso ir. Sua amiga está me vigiando, a bruxa tola que repeliu o sobrenatural no lugar onde ela estava.

–- Ela estava desesperada – eu defendi -, porque você estava querendo nos matar.

–- De qualquer forma, me devolva o anel.

–- Não.

–- Eu já contei tudo a você e vou ficar longe da sua família.

–- Eu quero mais um favor, mas amanhã. Eu preciso conversar com Gleyce e Vitória primeiro, antes de fazer isso.

–- Ah, vamos, Emily! Não posso esperar nem mais um dia para recuperar meu anel...

–- E – cortei -, eu preciso que você me responda mais uma coisa: Por quê? Por que você simplesmente mudou? Estávamos tão bem. No dia antes da mãe da Gleyce morrer, o dia em que você poderia completamente ter me matado, pois, por mais que eu não admitisse no momento, eu estava... Eu não sei como falar isso... Poderia ter sido... Quer saber?! - Eu mudei meu tom de voz de melodramático para um tom de voz indignado e feroz. – Eu estou confusa, o.k.? Confusa! Você me deixa confusa! E, de repente, você se mostra interessado em mim, mas aí, você muda de repente falando que quer me matar! Qual é! Eu já tenho muita coisa na cabeça, Vitória bruxa, seus pais correndo risco de morte, Gleyce descende de lobisomens, a mãe dela está morta! E agora, que vai morrer sou eu! Por quê? Por causa de você! Seu...

Esquecendo completamente de que eu não podia passar daquele perímetro, tentei bater nele, mas ele segurou meu pulso, levantou meu queixo, de modo a eu ter que olhar naqueles olhos azuis escuro. Joguei o anel no chão para dentro do jardim.

Ele murmurou algumas palavras. E isso é tudo o que eu lembro.

***

Acordei, e fui para o meu banheiro, me arrumei. Ninguém estava em casa então rumei para a casa de Vitória. Bati à porta.

Vitória’s Point Of View:

Mostrei a erva lilás à Gleyce, que não entendeu o que uma erva tinha a ver com isso.

–- Verbena repele vampiros.

–- Ah, ta.

Sentei no sofá e apanhei um livro que se intitulava “Ervas e Seus Poderes Sobre o Sobrenatural”.

Larguei a verbena no chão.

–- O que? – perguntou Gleyce preocupada.

–- Não, sei, parece que... Algo estranho aconteceu. Com meu corpo, é claro – acrescentei depois de ver a expressão de Gleyce. Ela arqueou uma sobrancelha.

Abri o livro, as ervas estavam ordenadas em ordem alfabética, então, verbena estaria lá para o final do livro. Percebi que o livro foi escrito à mão, numa letra caprichosamente inclinada.

Valerian officinalisValeriana

– Pode ser usada em poções para dar energia.

– Pode ser usada em poções para causar alucinações.”

“Não muito útil”, pensei.

Verbascum thapsus Verbasco

– Evita maldições;

– Evita espíritos malignos.

Verbena officinalis – Verbena

– Pode ser usada contra a hipnose de um vampiro, ingerindo misturada em chás, por exemplo;

– É perigosa contra nós, bruxas, pois pode bloquear os poderes.”

Soltei uma exclamação. Gleyce se sentou ao meu lado. Mostrei a última frase a ela, e ela olhou para mim.

***

Acordei cedo, Leo estava deitado ao meu lado, dormindo. Filho da mãe! Tem namorada, mas parece que não tem.

Sentei no tapete da sala, apanhei um livro – “Magia Negra” – que eu peguei escondido na mansão Bennett.

Lá tinha vários feitiços e poções, cujas ilustrações eram de arrepiar os cabelos, basicamente eram o resultado do feitiço.

Tinham corpos sendo possuídos por um mau espírito. Eu fechei o livro com estrépito. Que pessoa teria coragem de representar isso?

Gleyce entrou pela porta da frente, com uma sacola na mão, ela tinha trazido alguns ingredientes para panquecas e waffles, empurrei, disfarçadamente, o livro para debaixo do sofá.

Leo desceu, eu o encarei mau-humorada.

–- O que foi? O mesmo assunto de novo? – Ele perguntou.

Levantei o queixo e desviei o olhar para a minha recém-feita panqueca. Comi o mais rápido possível e fui olhar outros livros. Pratiquei alguns feitiços como o de controle de objetos, fazer algo pegar fogo, apagar o fogo, conjurar água e etc. Leo subiu de novo para fazer seu trabalho de faculdade. Gleyce foi para fora para cuidar do jardim, hábito que ela adquiriu quando sua mãe morreu.

Pouco depois, Gleyce voltou, trazendo algumas raízes e ervas, dizendo que era para eu praticar alquimia. Ela deitou no sofá para tirar um cochilo ou só pensar no buraco vazio que sobrou em seu coração quando sua mãe partiu.

Ouvi batidas na porta e a abri.

–- Entre, Emily.

Ela entrou.

–- Sinto muito, Gleyce. Muito mesmo. Mas você não pode ficar assim, você tem que ser forte, você tem o seu pai. Me desculpa não ter dito isso ontem... – E ela abraçou Gleyce.

Por cima do ombro de Emily, ela arqueou uma das sobrancelhas, num ar questionador.

–- Vocês não vão acreditar, Dante me levou para o colégio ontem!

–- Nós sabemos. – Disse Gleyce secamente.

–- Não sabem. Eu não contei para vocês.

–- Mas...

Quando eu ia falar, ela me cortou.

–- Que livros são esses? Onde arranjaram? Pensei que só tivesse um, Vitória.

–- Emily, você está muito estranha. Na mansão Bennett do vale.

–- Eu não levei vocês lá. Eu não contei sobre isso. Eu não contei sobre eu e...

–-... E o Dante quase fizeram... – completei. Ela me cortou de novo.

–- Como vocês sabem? Eu não contei nada a nenhuma de vocês, eu ia contar hoje, já que ontem eu fiquei estudando para prova que ia ter... Ia ter... – ela tentou completar, ela não sabia quando ia ter prova.

Agarrei o queixo dela olhando bem para ver se ela não estava sob efeito de nenhuma poção alucinógena ou sei lá de que.

–- Ela está absolutamente normal. Nenhuma poção, nenhum feitiço.

–- Então o que está acontecendo com ela? Como ela não está se lembrando? Algo alterou sua memória. – Gleyce perguntou.

–- Alguém alterou sua memória! E esse alguém é Dante! – Concluí.

–- Mas como...?

–- Ele é um vampiro, certo? – Eu disse e Gleyce concordou com a cabeça – Vampiros podem compelir você, hipnotizar. – Eu disse e Gleyce fez uma cara compreendendo tudo.

–- Você tem razão, mas não podemos reverter isso?

–- Não, infelizmente, somente Dante pode fazer isso. Mas eu posso fazer uma aura para que isso não aconteça mais.

–- Você não pode fazer, vai passar mal! – Gleyce protestou.

–- Vou ficar pior se eu perder uma amiga do que se eu perder meus poderes. Quando falamos de vampiros, falamos de verbena.

Dirigi-me até uma montanha de livros que eu tinha apanhado no dia anterior.

–- Podem me falar o que está acontecendo? – Emily disse.

–- Dante hipnotizou você, deixe-me fazer a aura, depois eu te conto.

Organizei velas – fonte de poder, poder dos elementos naturais – em um círculo perfeito, pedi à Emily para que ela se deitasse no centro. Abri um Grimório de feitiços de proteção. Folheei, e, percebi que era uma caligrafia diferente, e era mais antigo, vi pela data, mas estava intacto, eu reconhecia um feitiço de preservação. O livro era muito grande, tinha muitas páginas, e eu não estava com muita paciência para procurar, então, por meio de magia, na página certa foi aberta.

Acendi as velas magicamente, segundo o livro, dizia para pegar um punhado de verbena e jogar em cima do objeto a ser protegido. Como quero preservar meus poderes, peguei uma luva e joguei a erva em cima de Emily, me achei idiota fazendo isso, admito, não sei o por quê, mas me senti assim.

De Natura Spirituum, protege hoc corpus adversus hypnosis.

Foi necessário dizer o feitiço uma vez, e vi que funcionara, pois o fogo das velas aumentou.

–- Não ouvi você dizer uma única vez a palavra “vampyris”.

–- Não precisa. Eles sabem de que eu quero proteger por causa da erva que eu usei.

–- Mas serve para bloquear o feitiço de bruxas.

–- Exatamente, bloquear o feitiço de bruxas, e não proteger o corpo de uma pessoa de uma bruxa. Por isso, é para proteger de um vampiro.

–- Entendi.

Emily se levantou.

–- Por que quer me proteger de Dante? O que ele fez para mim?

–- Ele alterou sua memória.

–- Por que ele faria isso?

–- Não sei. Talvez algo no seu plano maligno tenha saído errado – desdenhei.

–- Só por isso? Só por ele ter alterado minha memória?

–- O fato de você não se lembrar de nada do que aconteceu ontem, é ruim. Você precisa saber quais são as intenções dele, Emily! – Eu disse.

Gleyce’s Point Of View:

–- Vamos contar o que aconteceu à ela.

–- Emily, no dia em que Dante levou você para o colégio, vocês se beijaram, certo? – Vitória perguntou e Emily confirmou – Então, como era de se prever, Gregory ficou todo nervosinho e foi tentar brigar com Dante, e ele começou a falar um monte sobre o fato de ele gostar de você, ele dizia que você estava traindo-o. Então, ele foi tentar bater no Dante, só que você empurrou-o, e depois meteu um chute no saco do Gregory. De tarde, quando chegamos da escola, você nos levou ao lugar onde ficam as mansões das antigas famílias de Moonlight Falls. O Dante a mordeu, enquanto estávamos escondidas, porque você ia ver se dava para ir sem ele nos ver.

–- Eu forjei uma estaca grande de madeira e perfurei as costas dele, não na altura do coração, infelizmente. Entramos na mansão Bennett, pegamos alguns, digo, muitos livros de feitiços, e conseguimos fugir para cá, graças a sua audácia de roubar o anel que protege Dante contra a luz do Sol. Vitória fez um feitiço de proteção para ele não poder entrar na área onde fica sua casa. Ou seja, até seu jardim e tudo o mais foi protegido, de modo a deixar você e sua família andarem livremente pela propriedade.

–- Olha, eu não sei como vocês inventaram essa história maluca, mas eu simplesmente não posso acreditar, ele nem me mordeu.

–- Não? Abaixa a gola de sua blusa e verá, vá diante de um espelho.

Ela foi e se mirou no reflexo do vidro da sala.

–- Viram? Nada. – Ela mostrou seu pescoço. E, realmente, a marca dos dentes de Dante não estava mais ali.

–- Isso é espantoso.

–- Não, não é! – Vitória exclamou. – Dante é muito esperto, ele sabia que nós tentaríamos contar a história toda para ela, então ele dificultou, melhor dizendo, impossibilitou. Sangue de vampiro tem efeito curativo muito rápido, por isso que quando eles se machucam, eles se recuperam facilmente. Ele fez Emily bebê-lo. Então, hipnotizou-a de modo a fazê-la não acreditar em nós sobre esta história.

–- Por que vocês o odeiam?

–- Ele a machucou, Emily. – Eu disse.

–- Ah, e onde está o machucado?

–- Estava no seu pescoço! – Disse Vitória.

–- Parem de ser idiotas! Ele nunca faria isso comigo!

–- Por que está defendendo-o? Prefere acreditar num desconhecido a acreditar nas suas melhores amigas? – Vitória falou.

–- Você está apaixonada por ele, Emily! E isso não é efeito da hipnose, ele só fez você não acreditar na nossa história, ele não a fez defendê-lo.

–- Não, eu não estou apaixonada por ele!

–- Sim, você está! – Eu disse rindo, Vitória rindo também.

–- Parem de ser estúpidas! Eu nunca me apaixonei por ninguém!

–- Não adianta negar, Emily! – Disse Vitória.

–- Eu vou embora daqui! – Ela virou as costas e saiu batendo a porta.

–- Mas quem não se apaixonaria por ele? Ele é lindo e é um cavalheiro. – Eu disse. Vitória arqueou as sobrancelhas.

–- Eu não. Ele não faz o meu tipo. Verdade, você gosta dos caras que não têm atitude.

–- Eu ouvi isso! – Gritou Leo.

Soltei um sonoro “foda-se”. E peguei uma das garrafas de cerveja do Leo.

–- Agora cedo? – Repreendeu Vitória. – Nem a pau! Você lembra o que aconteceu da última vez em que encostou o bico em uma garrafa de cerveja.

–- Se você não sabe, já é uma hora da tarde.

Ela olhou no relógio.

–- Foda-se. – Dessa vez foi ela quem disse. E se dirigiu a geladeira pegando uma garrafa também.

–- Um brinde ao “foda-se”.

Encostamos as garrafas uma na outra por uma fração de segundo, de modo que elas fizeram barulho. Viramos as garrafas.

–- A Emily, se ela estivesse em sã consciência, iria falar um monte. – disse eu.

–- Sabe o que eu iria falar para ela?

–- O quê?

–- Nada, só ia forçá-la a beber uns três litros de cerveja. – Eu ri, com a ideia.

Ouvi o barulhinho de cartas sendo enfiadas na caixa de correio.

–- Vou pegar. – Disse Vitória.

Alguns segundos depois ela voltou com uma única carta à mão.

–- É dos meus pais.

–- O que diz?

–- Diz: “Semana que vem iremos visitá-la, espero que esteja bem. Beijos, mamãe”.

–- Só isso?

–- É. Meus pais gostam da moda antiga, acho que nem sabem usar um celular. Bem, meu pai sabe, ele trabalha numa empresa, mas, é óbvio que mamãe não sabe. Ela fica assistindo coisas de culinária na televisão.

–- Ah, então, vamos dar uma limpada nessas coisas aqui. E trata de sumir com esses livros, eu acho que sua mãe não sabe dessas coisas de bruxaria...

Ficamos em silêncio por alguns segundos, parecia que estávamos pensando a mesma coisa:

–- Essa coisa de bruxa é hereditária. Então, sua mãe era uma e sua avó, e sua bisavó, e sua tataravó também... É por isso que há ervas estranhas no quintal de sua avó. Ela fazia poções.

–- Elas eram bruxas...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vampira, A Loba E A Bruxa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.