A Vampira, A Loba E A Bruxa escrita por Emily Longbottom


Capítulo 23
Capítulo 20: Prata e Topázio




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Emily's Point Of View:

Saí andando entre dois enormes castelos, com a diferença de muitos e muitos metros de distância entre um e outro, para ver se Dante estava ali. Naquela rua, pelo menos, não. Me virei para fazer sinal para que as garotas pudessem me seguir. Assim que fiz menção de me virar, alguém agarra meu pescoço, e eu pude imaginar quem. Eu sabia que ele ficaria bravo por eu ir ali de novo, por me arriscar, mas, na verdade, não era isso.

–- O que você está fazendo aqui?

–- Não te interessa! CORRAM! - gritei.

–- Eu sei que suas amiguinhas estão aqui, mas eu vou matar você primeiro. - Ele olhou dentro dos meus olhos e apertando ainda mais o meu pescoço. - Você me fez parecer um otário não deixando que eu a defendesse!

–- Pare de ser orgulhoso, você ia matá-lo, por mais que eu não goste dele, não quero que mais ninguém morra. - Eu disse sufocada,

–- Ele tirou sarro de mim, "defendido pela namorada". - Ele disse, e eu dei uma breve risada.

–- Você está bravo comigo só porque fiz você parecer um banana? - dei um sorriso desdenhoso. Ele apertou mais o meu pescoço.

–- Eu já devia ter matado você há muito tempo, sabia? Eu queria seduzir você, mas você é daquele tipo de garota que só vai acontecer depois do casamento. Eu gosto de brincar antes de comer - Ele soltou meu pescoço e segurou meus cabelos com força, então, aproximou seu rosto do meu pescoço, ele deu uma dentada no meu pescoço. Eu comecei a tremer, eu não queria tremer, eu tinha que enfrentá-lo. - Eu já deveria ter drenado você - ele limpou a boca que escorria meu sangue -, e enterrado naquele bosque, como fiz com o restante das outras garotas. Assim como fiz com Juliane, não era por acaso que eu estava no bosque.

–- Você fez isso? Então por que me tirou do bosque naquele dia?

–- Havia lobisomens lá, e eu realmente não queria que eles a matassem, eu queria matar você.

Meu pescoço começou a arder.

–- No dia em que eu a matei, ela tentou se livrar de mim, aproximando-se de um lobisomem, que, ela havia contado para mim, ela não gostava, mas ela sabia que um lobisomem pode atacar vampiros. - ele continuou, com a voz um pouco rouca.

Repentinamente, ele me soltou, e caiu de joelhos no chão, Gleyce aparecera atrás dele, com uma longa estaca na mão, na qual ela tinha enfiado em Dante, senti alguém me puxar, Vitória, me levou para dentro de um castelo, com uma pesada porta de madeira, ela e Gleyce, que entrou logo em seguida, empurravam a porta, com todas as forças, antes que Dante pudesse nos alcançar.

–- Por que estamos aqui? - Gleyce perguntou - Vamos para a floresta!

–- Não! - Vitória exclamou, parou e se ajoelhou ao lado de sua mochila, que ela tinha jogado no chão um pouco antes, e tirou um pesado livro, eu me adiantei, junto à Gleyce para tentar segurar a porta, caso Dante voltasse, sabíamos que era um esforço inútil, já que sua força equivalia a o quíntuplo de nossas forças juntas, - Não dava tempo de irmos para a floresta, ele iria se recuperar rápido e ia nos alcançar!

Dante empurrara a porta, e nós voamos para trás e batemos com força na parede de pedra.

–- Achei! - ela exclamou novamente. - Et claude ostium, et supernaturalis expellere! Et claude ostium, et supernaturalis expellere! Et claude ostium, et supernaturalis expellere! - Ela dizia com a maior concentração do mundo, com a mão estendida, em direção à porta.

A porta se fechou com uma forte batida. Vitória pulou para trás. Me adiantei até Vitória massageando meu pescoço, levantei o zíper para cobrí-lo completamente, por alguma razão, eu decididamente não queria que elas vissem meu pescoço mordido, deixei apenas uma parte dele à mostra, para que elas não ficassem perguntando muito.

–- Eu vou esperar vocês, nem que eu morra esperando aqui. Espere, eu já estou morto -Dante riu maliciosamente.

–- E agora? O que faremos? - perguntei.

–- Bem, já que estamos presas aqui, talvez, deveríamos explorar o castelo - respondeu Vitória, correndo os olhos pelo lugar, como se não tivesse notado isso antes (o que é verdade).

–- Sério? - Perguntou Gleyce, incrédula. - Isso não é uma excursão de escola! Estamos presas aqui! Tem um assassino do lado de fora da casa.

–- Eu ouvi isso - Dante falou. Isso era uma prova de que ele não ia sair dali.

–- Como se isso não fosse verdade! - respondeu Gleyce.

–- Isso não é telefone sem fio! - Dessa vez fui eu quem falou. - Nós temos que planejar alguma coisa, vamos a algum lugar onde ele não nos ouça, o.k.?

Subimos as escadarias, realmente, aquilo era magnífico. Entramos de cômodo em cômodo, os quartos eram em torres espaçosas. Enquanto explorávamos o castelo, Vitória se dobrava um pouco, achei que estava cansada, afinal, caminhamos muito tempo e ela ajudou a atacar Dante e me arrastar para dentro e ainda fez um feitiço. Tentávamos ver se tinha passagens secretas, apertávamos as coisas, empurrávamos estantes, mas nada encontramos.

Passamos por um corredor lotado de quadros, retratos de uma pessoa só, e, depois várias juntas. Vitória se dobrou novamente.

–- O que foi? - Perguntei.

–- Nada - ela disse acenando a cabeça negativamente.

–- Tem certeza? - Gleyce falou.

–- Sim, vamos em frente. Olhem. - Ela apontou para um quadro pintado à tinta a óleo. Era de uma jovem garota ao lado de um garoto, suas feições eram bonitas. Eles eram morenos, e seus cabelos pretos. Abaixo, entalhado na moldura, estava escrito: "Senhor e Srta. Bennett".

–- Meus ancestrais - falou Vitória apertando os olhos -. Faz sentido, é óbvio que bruxas não iam colocar passagens secretas tão fáceis de serem descobertas, elas iam usar magia.

–- E nós somos burras o suficiente para não lembrarmos de que geralmente ficam em baixo de tudo, ou seja, se vamos procurar alguma coisa, vamos para o térreo -

–- Certo, vamos logo. - Mal eu tinha acabado de falar, Vitória se dobrou novamente, ela olhou discretamente para as mãos para que nós não percebêssemos - mas eu percebi - e colocou as mãos nos bolsos se endireitando. - O quê?

–- Nada! - Ela respondeu rispidamente.

Chegamos e fomos direto para a sala. Tentamos vasculhar a lareira, para ver se poderia ser aberto manualmente, mas não. Vitória abriu novamente o seu grimório, ela folheou rapidamente. Ela tinha uma expressão estranha, parecia que estava sentindo dor.

–- Revelat arcana. – Bastou Vitória falar uma única vez, e o chão se abriu do outro lado da sala.

Gleyce's Point Of View:

Era muito escuro, e não sabíamos se tínhamos que pular ou não. Ouvimos um barulho do outro lado do portão de entrada. Dante novamente.

–- Temos que afastá-lo! - Emily disse num sussurro agudo.

–- Por que está sussurrando? Ele pode ouví-la. - disse eu levantando uma sobrancelha, encarando-a.

–- Eu pulo primeiro. - disse Vitória, ela começou a respirar muito rapidamente, antes que pudéssemos perguntar o que estava acontecendo (novamente), ela pulou. Emily pulou logo em seguida, e eu atrás dela. Magicamente, os archotes acenderam-se, eu e Emily levamos um susto e esbarramos em Vitória, que caiu de quatro no chão. Ela olhou feio para a gente, enquanto se aprumava.

Vitória saiu andando em frente, ao longo corredor, e logo, chegamos à uma câmara circular, coberta por estantes repletas de livros grossos e velhos, havia uma espada coberta de sangue seco, e o chão manchado da mesma coisa. No centro havia uma bola de cristal, e mais ao canto havia um grande caldeirão de ferro, havia uma mesinha ao lado do caldeirão com algumas coisas picadas e uma faca de prata ao lado dela. Vitória rapidamente abriu a mochila grande e muito vazia, começou a analisar os títulos dos livros rapidamente e jogando dentro dela. Eram centenas de grimórios e livros de poções, das mais simples às mais complexas, até mesmo das perigosas, como venenos.

Nós, fazendo o mesmo que Vitória, abrimos as bolsas.

–- Que tipo de livro você procura? - Emily perguntou do outro lado da sala.

–- Feitiços complicados, básicos, protetores e maldições. Poções com resultados com as mesmas características.

–- Certo. - Concordei. Depois de muitos livros colocados cuidadosamente dentro da mochila, resolvemos que não dava para levar mais.

Vitória se aproximou do grande globo de cristal.

–- Estão vendo essa névoa?

–- Que? Não. - Eu respondi.

–- Ele está transparente, afinal, é cristal. - Disse Emily.

–- Esqueçam. Vocês não possuem poderes mágicos - Vitória gabou-se.

–- Se eu tivesse ativado a Maldição, você provavelmente já estaria estraçalhada - debochei.

Vitória se aproximou mais da bola, e encostou-se a ela. Foi como se ela tivesse tomado um choque. Ela se afastou cambaleando dali, mas ela não tinha desmaiado como da outra vez.

–- Meus pais... - Ela ofegou. - Perigo... Preciso voltar!

–- O que aconteceu? - perguntamos saindo correndo atrás dela.

Rapidamente, uma escada se materializou, talvez fora a mágica do lugar ou Vitória a fizera.

Ela saiu correndo em direção à porta, mas no meio do caminho ela tombou no chão e começou a se contorcer. Corremos desesperadamente para ela, não sabíamos o que fazer, então me veio à mente o motivo dela estar assim.

–- Emily, é claro que ela está assim, ela é um ser sobrenatural, ela não deveria estar aqui dentro, isso deve ser um feitiço para pôr quando a bruxa está por fora da casa! - eu falei rapidamente.

Ela me ajudou a arrastar Vitória para fora, assim que saímos, engula parou de se contorcer. Estávamos na sombra do castelo. Ela respirou fundo.

–- Eu ia falar isso para você, mas eu não queria perder viagem.

–- Emily atrás de você! - gritei, agarrei Vitória e saí correndo.

Ele agarrou o braço de Emily, ela tentava desesperadamente tirar a mão dele que apertava seu pulso, agora. Nisso, as longas unhas de Emily enroscaram no anel de Dante, que acabou deslizando do dedo dele. Por uma fração de segundo ele afrouxou um pouco o aperto no pulso e Emily, que se livrou e saiu correndo para onde não tinha sombra ainda com o anel. Passei o braço de Vitória em meu ombro e saímos correndo. Mas percebemos que Dante já não corria atrás de nós, ele estava parado, atrás do limite da sombra.

–- É o anel! O anel o protege contra a luz do Sol! Como eu nunca pensei nisso antes? Prata e topázio vermelho, sangue, vampiros, é óbvio! - Emily disse e riu triunfante. - Venha pegar, Dante! - Ela riu da cara dele, que estava a olhando como se fosse estraçalhá-la. - Vamos dar o fora daqui... - ela disse parando de dar risada. - Vai estar bem aqui! - E colocou o anel no polegar.

Corremos por uma hora, até chegar novamente no cemitério. Não tínhamos falado nada, por enquanto até Emily cortar o silêncio, enquanto andávamos apressadamente, já não aguentávamos mais correr.

–- Vitória, o que exatamente aconteceu nessa visão?

–- Meus pais corriam perigo.

–- Dava para ver o por quê?

–- Mais ou menos... Era uma mulher, uma menina, cabelos cacheados. Só isso que eu me lembro.

–- Nós a conhecemos?

–- Eu não sei! É isso que me preocupa! E a visão não é muito clara, é embaçada! É a terceira visão que eu já tive!

–- Como assim, terceira?

–- Uma foi em sonho.

–- Por que nunca nos contou? – Dessa vez, eu que falei.

–- Isso não vem ao caso! Eu preciso chegar à minha casa! Está anoitecendo, não dá para fazer o feitiço daqui, já que Dante está atrás de nós! Quando o Sol se puser, que vai acontecer daqui a pouco, não vai dar tempo de a gente fugir.

–- O que aconteceu naquela sua visão.

–- Não quero falar, vai assustar você, Em.

–- Agora você me deixou curiosa...

–- Ali está meu carro – cortou Vitória.

Vitória’s Point Of View:

Cortei Emily, não queria continuar o assunto, não dava. O fato que eu tive uma visão na qual ela está deitada, desmaiada com uma mordida no pescoço – o que, depois de descobrir o que Dante era, achei que fosse obra dele, aquela visão me causava arrepios só de pensar -, era simplesmente horripilante, ela não iria conseguir dormir, por mais durona que ela seja. Até mesmo eu, que sou uma bruxa que descobri meus poderes, ficaria paranóica. Depois dessa, vou lançar um feitiço na casa de Emily. E na casa de meus pais... se der tempo.

Entramos no carro, elas foram no banco de trás. E ficavam cochichando uma para a outra, entreouvi palavras como “visão”, “preocupante” e “morte”.

Acelerei ao máximo, só diminuí a velocidade quando as estradas de asfalto começaram a aparecer.

–- Certo, ainda são cinco e cinquenta, o sol ainda não se pôs, e talvez dê tempo de lançar um feitiço de proteção – disse eu num tom calmo muito forçado.

–- Mas quem quer matar os nossos pais? Quem? Eu não entendo – disse Gleyce, uma lágrima solitária escorria por sua face -, ele ou ela matou minha mãe e agora querem matar seus pais! Isso tem alguma ligação, nós nos conhecemos e minha mãe morreu, agora seus pais estão à beira da morte...

–- Cale a boca! – Eu disse ríspida. – Eles não vão morrer! Não vão! – Eu disse, mais a mim mesma do que para as outras. – Não podem...

Ficamos em silêncio até chegarmos a minha casa. Rapidamente saí do carro. Escancarei a porta, e joguei os livros no chão. Peguei um que se intitulava “Todos os tipos de proteção”, abri-o e folheei rapidamente.

–- Como você sabe que pode fazer feitiço desse tipo? – Emily perguntou.

–- Já vi a senhora que me deu o tabuleiro de Ouija fazendo isso para me mostrar.

–- Ah, certo... – Ela respondeu. Ela analisava aquele anel de modo a parecer algo extremamente importante, ela o olhava tristemente ao mesmo tempo. Será? Não, não podia ser que ela estava...

– Achei. Bem, aqui diz que é para focar no lugar em que você quer proteger, e então, falar o feitiço. Pode não dar certo se você não se desligar completamente de onde está e não se concentrar no lugar que deseja proteger.

–- Bem, vá em frente. – disse Emily.

–- Você vai querer o feitiço que usei no castelo? – perguntei.

–- Claro, mas... Você não vai poder entrar...

–- Sim, eu sei, eu posso dar conta de mim mesma. E eu realmente não sei onde Leo foi parar, ele saiu, e ainda não voltou.

–- Não é hora de pensar em Leo – Gleyce ralhou comigo, eu estava dispersa provavelmente só porque tinha dito que eu tinha que me desligar daqui.

–- Começa logo! – Emily gritou.

–- Certo, eu não sei o que aconteceu comigo. – Dito isso, eu fechei meus olhos, e pensei na minha antiga casa. Levou alguns segundos, e foi como se eu me materializasse em Deenwood, sem que ninguém pudesse me ver, era como se eu fosse um fantasma, ninguém me via, ninguém percebia minha presença, me adiantei até minha casa, era hora de começar a fazer o feitiço. Então eu disse sussurrando: “Qui longe recesserunt a me tuenda. Qui longe recesserunt a me tuenda.” Vi um deslocamento de ar, formando meio que uma cúpula invisível, que apenas os seres não sobrenaturais poderiam passar sem sofrer nada. Abri meus olhos e estava na sala da casa da minha avó, Emily e Gleyce me olhavam ansiosas.

–- E então? – perguntou Emily.

–- Deu certo! – eu suspirei de alívio, abrindo um grande sorriso.

Elas sorriram também.

–- Agora é a vez da sua casa.

–- Certo.

–- Mas, espera, nem mesmo eu vou poder entrar na sua casa, Em, eu sou também um ser sobrenatural, sou de uma linhagem de lobisomens...

–- Não, você não é! Você ainda não se transformou, para de drama! – disse eu.

–- Falou a garota que estava desesperada para que Leo a violasse. – disse Emily, eu apertei os olhos para ela num tom ameaçador.

–- Que história é essa? – Disse Gleyce, começando a rir.

–- Não te interessa! – Eu disse ríspida. – Eu falei aquilo para poder desabafar, mas como parece que ninguém sabe guardar segredo.

–- Você não disse que era um segredo.

–- Certo. Eu conto, é que Leo está estranho, ele fica recusando as tentativas de...

–- Tá, eu já entendi, e você tem suspeitas de que ele seja gay?

–- Por que todos deduzem isso? Não, é que, como eu disse antes, eu acho ele patético quando se recusa, isso até estranho da parte dele, sabe.

–- O Sol já está se pondo! – Emily alertou.

–- Precisamos de seu feitiço, e rápido, Dante pode andar na escuridão, ele pode entrar na minha casa e rasgar minha gargata. – Ela apertou seu pescoço numa tentativa de gesticular o que Dante faria com a sua garganta.

–- Emily, seu pescoço... – Gleyce falou. Eu olhei mais atentamente e percebi o que Gleyce queria dizer, da gola erguida de sua blusa, uma mancha vermelha começou a se espalhar.

–- Droga, apertei demais – ela disse num murmúrio, como se estivesse brava consigo mesma.

–- Dante a mordeu?! – Gleyce perguntou num tom desesperado.

–- Não, não é isso...

–- Sim, ele mordeu! – Eu disse e fui em direção à ela para descobrir o ferimento. Abaixei o zíper do casaco dela, e ali estava a marca perfeita dos dentes de Dante, aquilo estava sangrando muito. Rasguei um pedaço da minha camiseta já danificada e pressionei contra seu pescoço, ela segurou o pano. – Isto é muito preocupante, essa mordida vai ficar feia...

–- A mordida não é nada comparada à morte de meus pais! Vitória, por favor, faça o feitiço!

Caminhamos até a casa de Emily, e repeti o mesmo feitiço que fiz no castelo. E o mesmo tipo de deslocamento de ar ocorrido em volta da minha casa em Deenwood ocorreu.

–- Obrigada – ela suspirou.

Naquele momento, um vulto passou por nós e parou atrás de Gleyce. Dante, de novo.

–- Emily, vá para dentro!

Ela obedeceu, e nós fizemos o mesmo, eu e Gleyce entramos dentro da minha casa.

–- O que é que repele vampiros, mesmo? – Procurei dentro do caldeirão intacto que ainda não tinha sido usado para fazer poções, e achei uma grande quantidade de ervas da cor lilás. – Verbena! Ah, queridinha, te achei!


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