Coisas de irmã escrita por FaberryLand


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hey, acho que a aceitação foi boa. Teve 45 visualizações e 2 pessoas comentaram!
Então, capítulo 1 pra vocês!

Enjoy!



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Veja bem, quando completei 11 anos de idade, tive a oportunidade de ir estudar em um colégio interno do qual era reconhecido por preparar suas crianças para a vida artística. Lá, tive a oportunidade de desenvolver, como mamãe dizia, meus dons. Dons esses que arrecadaram vinte e dois prêmios para a instituição. Só havia um problema: o colégio ficava em Londres.
A princípio meus pais negaram. Mas, após muito insistir, eu consegui convence-los, dizendo aquelas coisas de sempre de ser o melhor para o meu futuro e que nunca conseguiria ter um ensino como aquele em New York. E sem contar que, por mais que eu a idolatrasse e ela fosse meu ponto de referência em relação a tudo, eu sempre viveria como uma sombra de minha irmã. Não era fácil ser a "irmãzinha fofinha mais nova" de uma menina de 17 anos que cantava nos palcos da Brodway e tinha um futuro brilhante pela frente.
Embarquei para Londres em agosto de 2003 com previsão de voltar para casa em 2006. Mas não contava que eu fosse tão bem aceita naquele lugar a ponto deles me "segurarem" lá por mais três anos. E, nesse tempo todo, tive contato com minha família apenas por meios superficiais: internet, cartas e postais. Até que finalmente me formei e pude voltar para meu local de origem. Havia apenas uma coisa: meus pais e, muito menos minha irmã mais velha, sabiam disso.

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Não que eu achasse que seria diferente, afinal eu lidava com seu drama desde que me conhecia por ser humano, mas a reação que se seguiu foi digna de um Oscar. Os olhos, que pra mim era impossível, se arregalaram ainda mais. A boca se abriu de uma forma, que eu diria ser capaz de enfiar uma bola de basquete ali. A face, naturalmente morena, perdeu um pouco de cor.
– Eu sei que você estava com saudades da sua irmã mais nova, que por acaso é 8 centímetros maior que você, mas essa sua reação já tá me assustando. - disse enquanto a encarava nos olhos.
Lea se levantou da cadeira e se afastou um pouco da mesa, fazendo com que um dos seguranças ali perto se aproximasse. Franzi a testa para a baixinha. Pisquei uma, duas, três vezes. E nada.
– Srta. Michele? - Michele? Sério? Soltei uma risadinha baixa e sarcástica - Algo errado? - O homem enorme disse, me encarando de uma forma totalmente assustadora.
– Não há na...- fui interrompida por um baque no meu corpo e braços rodeando meu pescoço, fazendo com que eu e a pessoa caíssemos diretamente ao chão. - Ouch! - Minha visão foi completamente tampada por madeixas escuras e com cheiro de morango.
– AÍ MEU DEUS, eu filmei isso! Eu realmente filmei! - Jenna berrava do meu lado direito.
Alguns que presenciaram a cena soltaram risadas, enquanto outros apenas olhavam tentando entender o que se passava ali. Lea, literalmente, havia se jogado em cima de mim e, nesse exato momento, me abraçava de uma forma tão apertada que poderia quebrar minhas costelas.
– Eu não acredito! Como você cresceu! Tá tão linda...e alta! Papai e mamãe sabem que você está aqui? Por que não me avisaram? Quando você chegou? Como sabia onde me encontrar? - Lea soltou tudo em um fôlego só, fazendo com que me sentisse um pouco tonta.
– Wow, espera aí! Uma pergunta de cada vez... Não, papai e mamãe não sabem que estou aqui, não avisei porque queria fazer uma surpresa, cheguei ontem e não é difícil saber onde te encontrar.. Você sabe, por ser famosa e tudo mais. - sorri para ela.- Lee?
– Sim? - a morena respondeu com olhos marejados e brilhantes, enquanto me olhava.
– Não que eu não esteja reclamando dessa demonstração toda de saudade, mas você poderia sair de cima de mim para que possa me levantar e agir como uma pessoa normal? Sério, tem gente encarando. - respondi enquanto virava minha cabeça para o lado e observava muitos pares de olhos tentando compreender aquele momento.
Lea se levantou rapidamente, olhando em volta e corando como um pimentão. Estendeu sua mão direita logo em seguida pra me ajudar. Aceitei de bom grado e soltei uma risada pelo nariz ao ver nossas diferenças de altura.
– Nanica.- brinquei com ela e a puxei para outro abraço. - Você não sabe o quanto senti sua falta.
– Posso ser nanica, mas ainda sou a mais velha, então me respeite. - minha irmã disse enquanto se afastava o suficiente para me olhar nos olhos. - E eu também senti sua falta. Vem, vamos pra minha casa. Temos muito que conversar.
Saímos de lá sob olhares dos poucos fãs que ainda aguardavam na fila e do resto do pessoal que faziam parte do elenco.


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Notas finais do capítulo

Desculpe se o capítulo ficou pequeno, mas eu meio que tenho um bloqueio no começo da história pra desenvolver as cenas..
Desculpe qualquer erro cometido também hahahaha
Beijos



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