Vampire Friend escrita por Kakme


Capítulo 4
Capitulo 4 - Eu Vou a Casa de um Vampiro?!


Notas iniciais do capítulo

Desculpas por ter demorado tanto pro lançamento desse capitulo mas eu estive bastante ocupado então por isso demorei a postar! Boa leitura e espero que gostem!



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– M-mas mesmo assim! – Joe protestou. – Eu posso te ajudar, mas eu nunca conseguiria e proteger de um vampiro de verdade! Além do mais você é bem mais forte que eu por ser um vampiro!

– Mas foi culpa sua eu estar nessa enrascada, então vai ser você quem vai me tirar dela! – Nick insistia.

– Mas... – Joe começou a falar quando de repente parou. – Quer saber de uma coisa? FODA-SE! Já que fui eu que te coloquei nisso então eu vou tira-lo e pronto, afinal não tenho outra opção, não é Nick? – Joe estava realmente aborrecido por ter que participar disso.

– Ainda bem que você entendeu! – Nick parecia realmente feliz com aquilo. – Achei que ia ser muito difícil te convencer a ser meu guarda-costas!

– Espera um pouco! Que negócio é esse de guarda-costas? – Joe realmente achava que Nick estava apenas brincando com ele. – Eu falei que iria te ajudar em seu problema, mas não me lembro de termos falado nada sobre guarda-costas!

– Ué, para me ajudar você vai ser meu guarda-costas! – Nick falava de um jeito bobo, como se toda essa briga estivesse sendo engraçada para Nick, e estava sendo engraçado, o que deixava Joe muito irritado.

– Tudo bem, então, vai ser apenas por alguns dias, acho que não será tão ruim. – Disse Joe confiante que em apenas alguns dias estaria livre, além do mais, não faria nada nesses dias mesmo, então não seria tão ruim.

– Esse é o espirito! – Nick se virou e remexeu seus bolsos, procurando algo. – Aqui, tome isso, caso precise de você, te chamarei por isso. – Disse ao entregar um celular branco para Joe.

Então começaram a andar pela cidade, Joe realmente não achava que realmente parecia um guarda-costas, nem que era um guarda-costas. Para as pessoas, provavelmente achariam que são apenas dois amigos andando pela cidade, nunca imaginariam que na verdade se trata de um humano escoltando um vampiro. Após andarem bastante, Nick parou em uma entrada de algum lugar, havia um arco de pedra com um nome escrito em cima (provavelmente o nome dos donos do local), mas faltavam algumas letras, tudo o que se lia era “G O HO S ”.

– Bom, chegamos! –Falou Nick com alegria ao passar pelo arco e dar alguns giros.

– Chegamos... Aonde? – Perguntou Joe, ainda curioso sobre as letras que faltavam no arco.

– Em casa! – Nick respondeu alegremente – Não esperava que eu fosse um mendigo, né?

Na verdade, Joe nem pensara sobre Nick ter uma casa ou família e sempre que pensava em Nick era como se ele fosse algo assustador, nunca imaginaria que ele moraria em um lugar envelhecido com uma placa faltando letras ou que tivesse o senso de humor que estava demostrando hoje.

– Na verdade, esperava que você morasse numa casa mal-assombrada e vivesse em um caixão, algo assim, não que você morasse aqui.

– Ha ha, claro que não, idiota. – Nick respondeu bem humorado, como se não esperasse que Joe falasse aquilo. – Bem vindo á casa dos Goodhouse! - Abriu as mãos mostrando a casa atrás deles.

A casa não parecia com o que seria a casa de um vampiro comum, não havia morcegos voando por ai, nem teias de aranha por toda a casa, também não havia caixões no porão, pois nem havia um porão, pelo contrário, parecia mais a casa de um adolescente normal do que de um vampiro. No primeiro andar havia um banheiro, cozinha, sala de estar e uma sala de jantar, no segundo andar havia apenas quartos e dois banheiros. Nick chamou Joe para a sala, onde havia uma garota com prováveis dezesseis anos deitada em um sofá, ela tinha cabelos brancos, finos e longos, tinha olhos puxados e usava uma camiseta regata e uma minissaiarosa.

– E essa é minha adorável irmã Violeta! – Disse Nick, apontando para a garota deitada no sofá. – Irmã, esse é Joe!

A garota olhou sem interesse para onde os garotos estavam. Provavelmente achava que Joe era apenas uma brincadeira de Nick, alguém inexistente, pois se espantou ao ver que realmente havia um garoto em pé ao lado de Nick. Joe pensou se estaria arrumado, pois não queria parecer desajeitado na frente da irmã de Nick, olhou rapidamente no reflexo de seu celular sua aparência, seus cabelos curtos agora já não estavam tão curtos, “Preciso cortar o cabelo logo” Joe pensou, mas reparou em sua roupa e se sentiu ainda pior, sua camisa estava suada de ter andado tanto tempo no sol com Nick, e suas calças não eram mais tão bonitas quanto um dia já foram. Não sabia por que, mas Joe sentia que precisava ficar bonito na frente daquela garota, era como se não quisesse ver seu olhar de reprovação nem que precisasse fazer o que fosse, o que era estranho, pois Joe nunca sentira isso em nenhuma outra garota, era como... Se ela emanasse uma aura de perfeição, que afetasse Joe e o causasse esse sentimento.

– Nick! Quem diabos é esse? – A irmã perguntou, surpresa e assustada ao mesmo tempo pelo irmão realmente estar apresentando alguém vivo.

– Joe! – Respondeu Nick com entusiasmo. – Meu guarda-costas.

– Como assim guarda costas? – Violeta saiu do sofá e ficou em pé, encarando Joe, deixando-o desconfortável. – Como um vampiro precisa de guarda-costas?

– Precisando, ora! – Nick parecia estar se divertindo com a irritação da irmã. – Por que, está com inveja de que eu tenha um guarda costas, e você não?

– Claro que não, por que diabos eu precisaria de um guarda-costas? – Violeta parecia realmente irritada. – Aliás, por que você precisa de um guarda-costas?

– Assuntos pessoais! – Nick abriu um sorriso no rosto. – Não precisa se preocupar com seu irmãozinho!

– Eu não estou preocupada! – Violeta tentou se acalmar. – Então, de que raça seu guarda-costas é?

– Raça? Ele é humano. – Nick parecia curioso sobre o que a irmã falaria sobre isso. – Algum problema?

– HUMANO?! CLARO QUE TENHO UM PROBLEMA! – Violeta passou de irritada para histérica. – Você é um vampiro, por que você precisaria de um guarda-costas humano?

– Por que sim, ora! Qual o problema de ter um guarda-costas humano? – Nick estava se esforçando para não rir da raiva da irmã.

– É a mesma coisa de ter comida como seu guarda-costas! – Gritou Violeta, depois olhou para Joe, como só tivesse reparado que ele estava lá agora. – Como Nick deixou você ser o guarda-costas dele?

– Hã, ele apenas, tipo, disse que era culpa minha ele precisar de guarda-costas e me mandou ser o guarda-costas dele. – Joe se odiou por estar gaguejando na frente dela, ela tinha a mesma aura de uma professora muito rígida, que exigisse que seus alunos fossem perfeitos.

– Agora você está com problemas por causa de humanos?! – Violeta estava começando a achar que aquilo era uma piada. – E como se isso não fosse o bastante, ainda precisa de humanos para resolver seu problema? Mas que merda de vampiro você é?

Violeta estava gritando tanto com seu irmão que nem percebeu que duas pessoas saíram da sala logo atrás, onde provavelmente seria a cozinha, pois as pessoas que saíram usavam um avental. Eles pareciam ter trinta anos ou mais, do lado esquerdo havia um homem, usava um avental branco e um chapéu de cozinheiro, cabelos grisalhos e um olhar cansado, como se fosse muito mais velho do que aparentava ser, parecendo um cozinheiro que se vê em programas de culinária. Ao lado dele, havia uma mulher, com um avental preto e um chapéu de cozinheiro preto, essa usava uma calça por baixo do avental e tinha cabelos longos e castanhos, mas diferentemente do homem, ela não tinha olhos cansados, pelo contrário, ela tinha olhos alegres e vivos. O casal estava olhando para Nick e Violeta, que devido á sua briga, nem perceberam que o casal estava lá.

– Hã, acho melhor vocês pararem de brigar. – Joe disse para Nick e sua irmã, mas sem desviar o olhar do casal que estava no fim da sala.

– NÃO! – Gritou Violeta olhando para Joe. – Preciso colocar na cabeça de meu irmão o quão patético é um vampiro ter um humano como guarda-costas.

Nick percebeu o casal que estava no fim da sala e imediatamente parou de falar, então apontou para que sua irmã percebesse, fazendo ela se virar e ver o casal, imediatamente ela parou de falar também.

– P-pai e mãe. – Disse Violeta, amedrontada.

– PAI E MÃE?! – Joe perguntou, surpreso com a diferença da família, pois ninguém era parecido.

– Sim, surpreso por sermos os pais deles, humano? – Perguntou calmamente a mulher, mas isso só a fazia mais assustadora para Joe.

Apenas nesse momento de que Joe se deu conta de onde estava, ele estava em uma casa de vampiros, um humano no meio de vampiros.


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