A semideusa e o Deus escrita por Sayuri Hyuga


Capítulo 13
Catie e Sutiãs


Notas iniciais do capítulo

Oi!!
então gente, finalmente estou em um hotel (com wi-fi) e agora estou escrevendo uns capitulos para deixar guardados para quando não puder escrever. Finalmente revelei que desamarrou o biquini da Beth rsrsrs
Ah esse capitulo também tem hentai, e eu gostei bastante do resultado, acho que combinou e ficou bem romantico.
Agradeço á: Saraby, Ladu Dreams of Love, Valerine, isy123, isabela, Isabela Valdez, Almofadinhas, Mariko Aysani, Sherlocked, Larissa Toledo, Chate Herondale Verlac Zhang, IsabellaCullenSwanMalik.
Gente tenho um recado para a SHERLOCKED: gente, que episodio lindo esse de Sherlock, fiquei de boca aberta :0



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~Beth~

Era possível sentir a tensão no ar, Catie era uma menina muito legal, não era possível imaginar uma só pessoa que não gostasse dela, ouvimos alguns rumores que ela podia ter sido atacada ou tinha dado uma de filha de Afrodite e ido as compras, eu não aceitava nenhuma delas. Jules e Cindy também eram muito amigas de Catie, ela era especial para todas nós. Nós três estávamos sentadas nas nossas camas, olhando para o nada, e sem falar nada.

Vi aquele clarão ao lado de minha cama, e me levantei, era Apolo ele me abraçou e ainda junto de mim, nos levou para outro local com mais um clarão. Me soltei de seu abraço, e consegui olhar ao redor, estávamos na clareira, ainda com os dentes-de-leão que criei. Olhei para Apolo, e encostou uma mão em cada braço meu.

–Pensei que tinha sido você, Beth... eu quase quebrei o Olimpo, por Zeus.

Ele me abraçou novamente, e eu deixei as lágrimas quentes caírem no meu rosto sem cor e frio, eu o abracei mais forte e ele enterrou sua cabeça em meus cabelos.

–Ela era minha amiga, eu me recuso a pensar que ela.... só sei que se ela não aparecer eu vou com os sátiros na busca.

–Eu sei, Beth. Eu estou esperando Quiron me chamar para procurá-la.

Estava prestes a agradecer, quando escutei alguns gritos vindo do acampamento, uma esperança surgiu que talvez Catie tivesse voltado, eu olhei nervosamente para Apolo, que entendeu o que queria, ele nos levou para o meu chalé, e desapareceu logo depois, enquanto eu corria com Jules e Cindy para a casa grande.

Catie estava lá, estava ofegante e cansada, mas não parecia machucada, ela bebeu uma garrafa grande água e um gole de néctar, quando Quiron chegou e começou o interrogatório.

–O que aconteceu?!

Ela respirou com dificuldade e falou.

–Eu fui para o banheiro, e encontrei uma fúria, eu tentei fugir para o telhado, consegui mas só atrasei a luta para alguns segundos depois, eu consegui matá-la, mas nesse meio tempo não encontrei as meninas que foram comigo e perdi o ônibus, eu acabei pegando outro ônibus mais tarde e corri para o Acampamento quando já não agüentava de sede.

Ela bebeu mais um gole de água, e Quiron a liberou para o seu chalé, ela foi acompanhada dos irmãos e irmãs, eu ia passar lá mais tarde para dar um abraço e um oi. Todos os campistas já estavam saindo, quando Quiron nos chamou de volta.

–Atenção! Catie voltou, mas isso não quer dizer que estamos seguros, as saídas do acampamento estão sendo canceladas, foi um erro deixar todos vocês saírem juntos! E a festa da colheita amanhã ainda vai ser realizada, agora vão para os seus treinamentos!

Jules, que estava no meu lado e quando ouviu que a festa ia ser realizada, apertou com força a minha mão machucada, eu me contorci de dor, enquanto ela me pedia desculpas.

O machucado havia voltado a sangrar e estava meio sujo, ia trocar quando chegasse no chalé.

Todos no acampamento estavam mais animados. Com a volta de Catie e a festa da colheita confirmada, pouco nos importava se iríamos poder sair do Acampamento ou não. Jules, Cindy e eu fomos para o chalé, enquanto elas discutiam qual maquiagem iam usar amanhã, eu resolvi ignorar as duas e só caminhar para o chalé.

Eu troquei de roupa para o treinamento de plantas medicinais e venenos, Cindy e Jules amavam essa aula porque todos queriam fazer dupla com um filha de Perséfone, assim não tinham que ir buscar umas plantas loucas no meio da lama. Cindy fez par com Wess, um filho de Hermes que ela queria pegar na festa, e estava treinando, e Cindy com Liz, uma filha de Afrodite que estava bem empolgada com a festa, elas conversavam muito rápido para eu entender. Eu resolvi ir a procura de Catie, que tinha uma fila de pessoas para fazer par com ela, mas quando ela me viu veio correndo na minha direção para um abraço.

–Me salva.

Ela cochichou em meu ouvido, eu ri do comentário. Catie não gostava da popularidade, ela só queria terminar com o treinamento logo e ir para o nosso chalé, como eu. Nós acabamos fazendo par juntas, Quiron distribuiu uma lista de plantas e flores que tínhamos que encontrar, a lista tinha umas vinte plantas, eu só podia criar 14 daquelas, porque as outras não tinham flores. Pegamos um cesto e fomos a procura das plantas, não demorou para conseguir a maioria, na verdade todas aquelas plantas eram fáceis de encontrar o problema era ter forças para caminhar de um lugar pra outro. Estávamos caminhando em direção ao riacho para pegar um musgo de sol, a ultima planta que precisávamos.Chegamos no riacho para pegar a ultima planta, olhávamos atentas para a beirada nas pedras, não havia nada até que Catie apontou para um ponto certo e gritou.

–Ali! No meio do riacho!

Tinha uma pedra maior que ficava acima da superfície da água onde tinha um punhado de musgo do sol, nós nos entreolhamos e notamos que íamos ter que entrar na água para conseguir pegar aquele minúsculo ser. Resolvemos decidir no pedra-papel- e tesoura, eu acabei perdendo, larguei as minhas coisas, e entrei na água que estava muito gelada, usei todas as minhas forças para conseguir nadar, o riacho não era tão fundo, mas era bem largo e demorado de atravessar. Finalmente consegui chegar a pedra, eu peguei a maior quantidade de musgo que conseguia, e coloquei no bolso, e nadei de volta. Cheguei arfando de frio e tirei o musgo ensopado de meu bolso, coloquei na cesta que agora mais parecia uma fira de plantas, eu olhei para minhas roupas que estavam molhadas e coladas em meu corpo, Catie olhava fixamente para mim de boca aberta, e notei que estava de blusa branca com um sutiã vermelho, eu corei e tentei afastar a blusa de meu corpo se sucesso, o vento fazia com que a blusa parecesse uma segunda pele de tão agarrada.

–Nossa os seus peitos são grandes Beth, eu nunca tinha notado!

Não sabia se aquilo era um elogio ou não, então me mantive em dizer.

–Você também tem peitos grandes!

Começamos a andar para o acampamento, escutando uma musica no ipod sem fone, estava tocando Californication do Red Hot Chili Peppers, ouvimos loucamente e repetimos durante todo o percurso, quando chegamos eu desliguei e deslizei o ipod pelo meu bolso, eu me escondi atrás de Catie por um momento assim não ia aparecer tanto, mas quando vi que havia muitas garotas como eu, eu acabei saindo de suas costas e ignorando os olhares, fomos para a fila de entrega das plantas que iriam para o estoque de medicamentos do Acampamento, quando fomos entregar, Quiron me observou e falou.

–Melhor você tomar um banho quente, está com os lábios roxos.

Não havia notado que estava com tanto frio, eu assenti e fui para o meu chalé, olhei para Cindy e Jules que estavam entrando no chalé de Hermes, Jules deu uma piscadinha para mim e eu sorri, continuei caminhando. Passei pelo chalé de Ares onde Nate estava parado na porta.

–Hey Beth, será que dessa vez alguém não desamarra o seu sutiã?!
Tinha sido ele! Ele desamarrou o meu biquíni naquele dia na praia! Sabia que ele estava fazendo de propósito, ele queria que eu o esmurrasse assim Quiron ia me punir não deixando eu ir na festa amanhã, já que não podia o agredir eu fiz um sinal não muito bonito com um dedo, ele fez uma careta e eu continuei caminhando, cheguei no meu chalé e a primeira coisa que fiz foi tirar aquela blusa e o sutiã encharcados, eu fui para a penteadeira e me encarei estava com os lábios bem roxos mesmo, parecia que estava usando um batom azul, meu cabelos estavam uma maçaroca, eu senti um espirro vindo, e abaixei a minha cabeça para espirrar.

Quando levantei a minha cabeça lá estava ele, como em uma cena do exorcista, parado atrás de mim, me encarando. Eu tomei um susto e me agarrei com força na mesa, me virei devagar, com o conhecimento que estava só de shorts e com os seios livres.

–Como você fez isso sem o clarão?

Ele riu.

–Tecnicamente não preciso, posso começar a fazer assim se você não gosta da luz.

–É que é mais discreto... Cindy me contou que parecia que o chalé ia explodir quando você chegou comigo.

–Talvez eu o faça, eu notei a sua quase nudez ali fora.

Merda! Eu corei e dei de ombros.

–O queria que eu fizesse?

–Podia pegar uma toalha na casa grande...

–Ia ter que passar pelo chalé de Afrodite que ia rir e mim pelo resto da minha vida, e espera... você esta com ciúmes?

Fiz uma cara debochada para ele, que me agarrou pela bunda me puxando contra o seu corpo.

–Sim, eu estou, você é só minha.

–Eu sou, Apolo, mas o que eu ia dizer para os outros, que estou em um relacionamento, se assim posso chamar, com Apolo?!
–Você está em um relacionamento comigo, pode dizer. E um dia vamos contar para todos.

Meu corpo travou com o pensamento de contar para todo o acampamento, sabia que todos iam me julgar, iam me chamar de interesseira, de sortuda, de exibida, ia me falar o que eu ia fazer quando eu tivesse 70 anos e ele continuasse o mesmo... af, as mesmas coisas de sempre.

–Ei, calma, não vai ser tão cedo, Beth.

Eu relaxei com as suas palavras, me virei e comecei a pentear o meu cabelo agora quase seco pelo contato com o aquecedor automático dentro de Apolo, meus lábios já estavam com alguma cor, mas estavam secos, pelo desejo e por sede.

Eu olhei pelo reflexo do espelho, podia sentir o calor de seu olhar viajando pelo meu corpo, e sentia a sua ereção em minha bunda, eu dei um sorrisinho. Ele sorriu, e começou a fazer pequenas massagens em meus ombros, eu arfei quando ele encostou no roxo da queda do grafiti, acho que ele não notou.

Eu me virei devagar, encarando o seu rosto, tão perfeito. Tinha um maxilar forte, a barba rentemente aparada, passei as minhas mãos pelo seu cabelo loiro, era liso e macio, do tipo que te mata só de olhar, minhas mãos deslizaram pelo seu pescoço e pelos seus ombros, olhei nos seus olhos que queimavam uma chama dourada. Eu aproximei o meu rosto do seu, e nos beijamos, eu lhe dava espaço para me tomar, eu era dele, gostava de ser dele, e fui criada para ser dele.

Ele deslizou o meu short enquanto eu levantava a sua blusa, em poucos instantes já estávamos nus, eu me virei para o espelho e larguei a escova de cabelo na mesa, senti a sua ereção maior, eu o olhei pelo espelho e ele disse.

–Segure na mesa.

Eu automaticamente segurei, vi ele baixar a sua cueca e me acariciar na bunda, eu gemia a cada toque seu, ele me penetrou devagar, fazendo eu arfar de prazer. Ele começou a se mover devagar e a cada movimento eu me contorcia, ele me segurou na cintura e ia até o fim, me preenchendo por completo e depois me esvaziando, me fazendo implorar. Ele começou a acelerar e eu joguei a minha cabeça para trás, em um reflexo, ele jorrou em mim o seu liquido, e eu cheguei no ápice ao sentir ele se derramando em mim. Ele saiu de dentro de mim, me fazendo estremecer. Ele me virou e acariciou a minha bochecha.

–As oito, raio de sol.

Ele me beijou mais uma vez, e espalhou os beijos pelos meus seis e meu pescoço.

–Eu. Te . Amo

Ele falava intercalando cada palavra por um beijo, eu sorri.

–Eu também te amo.

Ele me encarou nos olhos.

–Eu tenho que ir, a próxima patrulha é daqui a dois minutos.

Eu assenti, e ele desapareceu com uma piscadela. Eu fui até o meu armário e peguei um vestido simples florido, me joguei na cama, pensando o que eu tinha feito de tão bom para merecer um homem como aquele.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?