The Forgotten escrita por Panda Chan


Capítulo 45
O Esquecido


Notas iniciais do capítulo

Oh céus, estou sem tempo!
Sim, eu estou atrasada e sim deveria estar dormindo, mas tive que correr para postar esse capítulo ou não iria conseguir me concentrar em nada.
Finalmente o capítulo sobre a vida do Alex está pronto, claro que eu cortei muitas coisas para não deixá-lo longo, mas espero que continue bom.
Não tive tempo de revisar então peço que em alertem sobre possíveis erros.
Estou tão feliz bolinhos, a história já ultrapassou um record de visualizações dela e espero que logo ultrapasse também o da minha história mais "famosa" ♥
Obrigada pelas visualizações, pelo carinho nos comentários e pela torcida para que a The Forgotten se torne livro ~~sonho distante e impossível~~
Boa lietura



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O interior da minha casa havia sido dominado por uma camada de pó que me fazia espirrar a cada cinco segundos.

– A pizza chegou! – Alex anunciou.

– Busque-a enquanto eu pego os pratos.

Alex fez o que pedi enquanto eu secava rapidamente os pratos que havia lavado antes para comermos. Algo em ver o servo da morte como uma caixa de pizza em mãos trouxe uma sensação de nostalgia para mim.

– Alguma coisa está errada? – ele perguntou enquanto deixava a caixa de pizza sobre a mesa abrindo-a em seguida.

– Só estava pensando sobre como isso é nostálgico – organizei os pratos e peguei o cortador de pizza – Essa é a melhor invenção dos italianos.

Peguei um pedaço generoso de mussarela e catupiry e coloquei no meu prato. O aroma daquela maravilhosa pizza estava deixando minhas glândulas salivares em êxtase.

– Os italianos têm coisas muito melhores do que pizza – Alex se serviu – Maquiavel, Galileu Galilei, da Vinci, Michelangelo Buonarroti entre outros são grandes pensadores italianos que mudaram a forma como muitas coisas são vistas na atualidade – ele me olhou de forma repreendedora – Os garfos foram feitos para serem usados, Alice.

– Mas comer com a mão é mais gostoso – protestei – Espera ai... Todos esses caras viveram durante o Renascimento – meus olhos se arregalaram conforme a minha ficha caía – Você viveu no Renascimento, certo? Por acaso morava na Itália?

– Acho que você finalmente merece saber sobre meu passado mesmo sem ter me deixado imobilizado por mais de cinco segundos – ele sorriu de forma melancólica e materializou uma garrafa de vinho – E você não vai beber vinho.

Revirei os olhos.

– Como se eu fosse trocar meu delicioso refrigerante de laranja pelo seu vinho.

Alex sorriu enquanto abria a garrafa de vinho e enchia uma taça que também materializou com o líquido.

–x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

O século vinte pode ter sido um século terrível cheio de massacres e guerras que mataram tanto quanto a peste negra ou até mesmo mais, mas as coisas não eram muito diferentes no século quinze.

Duas coisas das quais eu não sinto falta do meu século: a falta de banheiros e a falta de dinheiro padronizado.

Parece mentira, mas não é. Durante boa parte da história da humanidade não tínhamos dinheiro padronizado nem locais de câmbio para efetuar a troca de moeda. Por que eu estou te dizendo isso? É simples, quando sua mãe é uma prostituta a falta de padronização do dinheiro pode te afetar muito.

Os raios de sol causavam certa irritação no meu rosto enquanto passeava pelas ruas da minha cidade, Alexandria. Por todo o lado passeavam mulheres usando seus vestidos com corpetes que realçavam a beleza feminina, saias longas que variam o chão por onde passavam e as mangas que cobriam o braço todo. Como sei sobre os corpetes? Minha mãe sempre pede ajuda para vesti-los e é claro que eu não nego.

Não consigo compreender como as mulheres conseguem sobreviver com essas roupas pesadas e fechadas e um dia quente como esse, eu mesmo mal consigo usar minhas calças justas, bermudões e doublet.

Entrei uma pequena quitanda e logo comecei a pegar os alimentos que minha mãe precisava.

– Dizem que os portugueses descobriram uma nova terra cheia de criaturas exóticas– falou uma senhora enquanto tentava decidir qual tomate era melhor – Parece que lá existe até mesmo um pássaro que fala – ela disse um pouco mais baixo.

– Pelos dentes de Deus! – disse a outra com uma expressão de assombro no rosto.

– Pois bem, é o que dizem as línguas – a senhora escolheu alguns tomates e sorriu satisfeita.

Eu precisava de alguns tomates então pedi licença para as mulheres e os peguei o mais rápido possível. Foi inevitável ouvir a conversa das duas senhoras enquanto pagava para o dono da quitanda.

– Ele não é...

– É sim!

– O filho daquela mulher...

– Coitadinho – a desaprovação estava presente na voz da mulher – Um rapazote tão belo com uma mãe dessas.

Sai da quitanda antes que ouvisse alguma barbaridade e perdesse a compostura.

As ruas de terra estavam cheias de artesões oferecendo suas criações e pintores buscando inspiração. Alguns pintores usavam como desculpa pintar belas senhoritas para tentar vê-las nuas.

A caminhada até minha casa durou uns bons minutos, cada passo que eu dava para longe da cidade me sentia mais aliviado.

– Cheguei – anunciei entrando na casa e deixando a cesta com os tomates que comprei na mesa.

Minha mãe apareceu, sorridente, assim que ouviu a minha voz.

– Muito obrigada, Alex – ela agradeceu – Agora sim vou poder fazer algo decente para comermos.

Murmurei um “de nada” enquanto observava a minha mãe. O longo cabelo preto estava trançado indo até o final de suas costas, o vestido que estava usando era simples e sem qualquer enfeite, um modelo muito antigo comparado com o que as mulheres usam na cidade. A pele dela estava mais pálida do que a minha, mas ela sabia esconder bem isso usando um pouco de maquiagem que ganhava dos nobres que a visitavam.

– Já ia me esquecendo – ela segurou minha mão e me olhou daquele jeito que diz “sinto muito” – Tenho um compromisso na cidade esta noite e terei que deixa-lo sozinho.

– Está tudo bem, mamma.

– Você é sempre tão compreensivo, mi figlio.

A verdade é que eu não gostaria de ficar sozinho ou que minha mãe saísse à noite para ser uma meretriz. Gostaria de dar uma boa vida para ela, mas minha saúde frágil não me permite trabalhar na cidade como os outros rapazes da minha idade. Tudo que posso fazer para ajuda-la é criar vasos na argila e trocá-los, ocasionalmente, por dinheiro ou mantimentos.

Meu pai era um inglês que morreu durante o inverno anterior ao meu nascimento e não deixou qualquer bem material para minha mãe. Alexander River Santiori foi o nome dele, como homenagem fui nomeado Alexander. É claro que muitos me chamam de “Alexandre” e pensam que meu nome é uma homenagem ao grande conquistador, pessoas tolas.

Uma viúva sem filhos consegue se casar novamente, mas não uma com um bebê que desde cedo já mostrava sinais de não ser saudável. Minha mãe ficou sem opção alguma além da prostituição.

Moramos em diversos bordeis quando eu era criança, porém, quando cresci ela decidiu que era hora de sair daqueles lugares e buscar um lar que fosse só nosso.

Quase todas as noites ela recebe clientes em casa e eu tenho que ficar do lado de fora lendo algo, sentindo a humilhação por não ser forte o suficiente para livra-la dessa vida. Sentindo o desejo de quebrar o nariz quando vejo um dos homens saindo de nossa casa e sorrindo para mim com satisfação.

A noite chegou e eu logo fiquei sozinho com meus pensamentos e a tosse que dificultava a minha respiração. No dia seguinte a primeira surpresa foi recebida.

– Alex! – mamma chamou – Venha ver o que ganhei!

Um garoto de entregas saía apressado enquanto eu me aproximava. Minha mãe estava radiante enquanto retirava um vestido vermelho com bordados delicados no corpete.

Mamma isso é lindo – passei a mão pelo tecido sentindo sua maciez e qualidade – Quem lhe deu uma peça tão valiosa? – questionei, temendo a resposta.

– O Conde de Alburgo, meu novo cliente.

Na época fiquei intrigado com o presente, mas diante da felicidade da minha mãe com aquele mimo resolvi não ficar paranoíco.

Durante o mês seguinte, as visitas da minha mãe e os presentes continuaram até que um dia o presente não foi apenas um “mimo”.

– Alex – Mamãe estava vestia o vestido vermelho que ganhou – Arrume tudo o que for importante no seu baú. Rápido!

– O que aconteceu? – deixei meu exemplar de Heptaplus cair no chão.

– O Conde de Alburgo nos convidou para morar em seu condado!

Sorri fracamente enquanto pensava se morar com o homem que usava o corpo da minha mãe era uma boa ideia.

O Conde de Alburgo era um homem roliço de baixa estatura com falta de cabelo e uma grande barba negra. Seus olhos pretos lembravam duas azeitonas e algo em seu sorriso me fez ficar alerta.

– Bianca – o Conde a olhou com malícia – Meu criado a trouxe em segurança?

– Sim, meu senhor – minha mãe moveu sua mão em minha direção indicando que eu devia me aproximar – Esse belo rapozote é meu filho, Alexander

O Conde olhou em minha direção como se apenas naquele instante percebesse minha presença. O sorriso assustador e malicioso continuava em seu rosto.

Alexandre é muito bonito, vejo que puxou a beleza de sua mãe.

Minha mãe sorriu e se abanou com a mão sentindo-se lisonjeada por tais palavras. Eu queria vomitar e me esconder em algum lugar.

Nem mesmo meu nome esse homem foi capaz de dizer.

Os dias se passaram e nós continuávamos morando naquele local, raras foram as ocasiões em que vi o Conde. Minha mãe passava as noites com aquele homem e as tardes ao meu lado.

Quanto mais ficava naquela casa, mais minha tosse piorava. Percebi que a tosse piorava consideravelmente quando eu passava perto do jardim cheio de flores do Conde então comecei a evitar aquele lugar, mas continuava ficando pior do mesmo jeito.

A casa do Conde era o sonho de minha mãe: um lugar onde nos alimentávamos bem e ninguém me olhava com pena ou me maltratava por ela ser uma mulher da vida.

Por volta da terceira semana naquele lugar, minha mãe começou a mudar. Ela passava menos tempo ao meu lado e parecia com medo de tudo. Perdi as contas de quantas vezes ela tratou algum criado com crueldade diante de mim.

Ao fim do primeiro mês de nossa estadia, ela engravidou.

Perto do fim da gravidez de minha mãe o Conde levou outras mulheres para sua casa, ela fingiu não ver.

O Conde de Alburgo mostrou com o tempo que eu estava certo ao não gostar dele desde o primeiro instante em que o vi, para um homem viúvo ele tinha muitos filhos bastardos e os usava como mão de obra em sua residência.

Por ter uma saúde frágil eu não era usado como empregado, comigo era pior: o Conde descontava suas frustações em mim.

Muitas noites antes do jantar ele entrava silenciosamente em meu quarto com o chicote na mão e aplicava em mim o castigo por todas as frustações de seu dia, depois enviava uma criada para tratar das feridas e me dizia para não contar nada a minha mãe ou ele nos mataria.

Infelizmente, minha mãe veio a falecer no parto da minha irmã deixando-me sozinho com o homem que considerava um monstro e descobri ser um demônio.

Após a morte de minha mãe, várias meretrizes de vilas e condados próximos passaram a visitar a cama do Conde. Minha irmã era cuidada por uma ama de leite e vivia no mesmo quarto que eu. Minhas refeições aconteciam junto com as dos criados do lugar, como não trabalhava eu comia apenas o que restava nos pratos ou nas panelas.

Os criados sentiam ódio de mim, mesmo sem ajudar com nada na casa eu vivia em um dos quartos de hóspedes com minha irmã por quem o Conde começou a se afeiçoar. Comecei a passar os dias trancado na biblioteca para fugir dos olhares de ódio e dos “acidentes” que sempre aconteciam comigo.

– Talvez eu devesse ir embora – murmurei para mim mesmo – O Conde não vai maltratar sua própria filha. Minha irmã terá uma boa vida.

Sorri comigo mesmo enquanto observava o sol se pondo atrás do bosque naquela tarde de verão. Meu maior arrependimento durante todos esses séculos é não ter olhado para trás naquele dia e ter visto a criada que ouvia meus murmúrios com atenção.

Naquela noite, minha irmã foi tirada do meu quarto.

– Para onde a levaram? – perguntei para a criada que passava no corredor.

– O Conde mandou que a garota fosse acomodada em seu quarto – ela me olhou com desprezo – Não se preocupe, meu senhor disse que iria vir vê-lo para explicar a situação.

Voltei para o quarto e comecei a andar de um lado para o outro. Por que aquele homem asqueroso resolveu tirar minha irmã de mim? O que ele ganha com isso?

Fiquei acordado até o início da madrugada esperando a boa vontade do Conde de me dizer o porquê de sua atitude, quando já estava caindo de sono ele apareceu.

O cheiro de bebida anunciou que o Conde estava vindo. Ele usava apenas suas ceroulas, trazia uma garrafa de vinho na mão esquerda e o chicote na direita.

Alexandre – ele sorriu, como sempre estava dizendo o meu nome errado – Fiquei sabendo que você planeja fugir.

Engoli em seco diante do homem que estava alterado.

– Nunca faria tal coisa, meu Senhor – comecei a dar passos para trás ao mesmo tempo em que o homem se aproximava de mim – Respeito muito a vossa pessoa e não abandonaria minha irmã aqui.

– Suas palavras não me enganam – minhas costas bateram na parede – Você tem a mesma lábia que a prostituta que te pariu.

– Não ouse difamar a minha mãe! – gritei dando um passo em direção ao Conde.

– Não estou difamando sua mãe, apenas dizendo a verdade – o Conde bateu a garrafa de vinho na minha cama. Restos de vidro caíram pelo chão junto com um pouco do líquido avermelhado, mas ele segurava uma parte dela na mão.

– Conde, o senhor está alterado e vai se machucar com essa garrafa – engoli em seco quando ele apontou a parte do vidro cortante para minha garganta.

– Minha intenção é machucar você, não eu. Se deseja continuar morando em minha casa terá que realizar todos os meus desejos ou o matarei agora.

Senti o meu sangue congelar nas veias ao ouvir aquelas palavras. Minhas costas bateram contra a parede, tentei encostar-me a ela o suficiente para afastar a garrafa de meu pescoço e fugir do homem louco. Foi então que meu corpo me traiu, comecei a tossir sem parar. O Conde afastou a garrafa enquanto eu caía no chão me contorcendo de dor sem conseguir respirar.

Lágrimas borravam a minha visão e tudo o que conseguia ver eram os pés descalços do Conde.

– Tu sempre fostes um fardo para a meretriz que o colocou no mundo – ouvi a gargalhada do Conde – Aquela puta passou a vida toda cuidando de um inútil.

A tosse ficou menos intensa e eu consegui respirar melhor, ainda estava ofegante quando encarei o Conde com ódio.

– Nem mais uma palavra ou eu acabo com você – murmurei.

O Conde gargalhou antes de me chicotear, depois puxou meus cabelos fazendo com que eu me erguesse. O meu corpo continuava me traindo, ainda estava fraco e a tosse continuava a atacar.

– Um enfermo inútil como você só serve para uma coisa – ele passou a parte afiada da garrafa em minha bochecha cortando o lugar – Sua mãe fez o possível para protegê-lo de mim durante todo o tempo em que estiveram aqui, mas agora ninguém irá protegê-lo.

O Conde me jogou na cama sem qualquer delicadeza, minha tosse fez com que eu me encolhesse. Pela primeira vez, tive medo de morrer.

O barulho do chicote batendo contra aminha pele foi alto e o lugar onde ele acertou pareceu queimar.

O olhar lunático no rosto do homem me fez ter certeza de que ele me mataria lenta e cruelmente para saciar seus desejos mais lunáticos.

– Você não deve ficar encolhido assim – o hálito dele estava me causando dor de cabeça – Ou então, não vamos conseguir brincar.

Naquela noite conheci o pior lado que um ser humano pode ter. Senti em minha pele toda a maldade que pode ser causada por um homem. O Conde não ficou satisfeito apenas em cometer tal pecado comigo, ele me torturou enquanto poluía meu corpo. Desejei morrer.

O sol já estava nascendo quando o homem finalmente desmaiou ao meu lado. Eu me senti sujo, odiei cada parte do meu corpo e desejei me libertar dele.

Com lágrimas nos olhos e ódio no coração, peguei a garrafa com a qual fui ameaçado e cortado durante a madrugada e apunhalei o coração do homem ao meu lado. O Conde de Alburgo conseguiu gritar antes que o seu coração parasse o que chamou a atenção de uma criada que passava pelo corredor.

Contar a verdade não adiantou de nada, fui julgado como assassino e acusado de abusar de um servo de Deus.

No início da tarde daquele dia de verão fui levado do mesmo jeito em que vim ao mundo até a praça no centro da cidade, uma corda foi amarrada com força ao redor do meu pescoço e um banco foi colocado para que eu subisse. Alguém lia algo sobre meus crimes falava sobre como eu fui horrível e matei um homem santo que todos admiravam. Fruta e vegetais podres foram jogados em mim enquanto eu pensava em qualquer coisa que pudesse me ajudar a esquecer o que acontecia.

Do outro lado da praça havia uma fonte onde uma bela garota de olhos verdes estava, ela não me olhava com o rancor dos outros cidadãos e não estava me julgando. Aquela garota cujo nome fui descobrir muitos séculos depois estava rezando por minha alma em silêncio.

Quando o banco foi puxado meu peso caiu e meus pulmões falharam pela última vez. Eu fechei os olhos e imaginei o olhar piedoso daquela garota, o sorriso da minha mãe e a risada de minha irmã, depois disso fui levado pela escuridão.

Abri os olhos. Alguém havia me levado para um lugar escuro. Será que aquela era o Inferno?

– Olá? – gritei. Minha voz ecoou pelo espaço escuro onde me encontrava – Olá? – tentei novamente.

– Alexander Natalie Santiore – uma voz feminina falou – Você foi injustiçado pela Vida, morreu acusado de coisas que não cometeu e sofreu com a escuridão que habita o coração dos homens. Eu gostaria de compensá-lo pelo seu sofrimento em vida.

– Você é o Inimigo? – perguntei temendo estar diante do próprio rei do Inferno.

A risada ecoou pelo lugar.

– Não, Alexander. Sou alguém mais poderosa do que ele.

Um clarão iluminou o local inteiro de apenas uma vez. A figura de uma bela mulher morena apareceu.

– Eu sou a Morte, a ceifeira que todos os vivos temem, e gostaria de lhe dar a oportunidade de servir a mim pelo resto da eternidade.

Eu fui traído, maltratado e esquecido por todos em vida. Ninguém nunca se deu ao trabalho de estender a mão para me ajudar ou abrir os olhos para ver meu sofrimento. Ergui o olhar para a mulher diante de mim e ergui a voz para dar sua resposta.

– Eu aceito – respondi sem hesitar.


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Notas finais do capítulo

AVISO IMPORTANTE: Minha semana de provas se aproxima e estudar está complicado (a faculdade roubou minha alma), é bem provavel que na semana do dia 8/06 NÃO TENHA atualização! Peço a compreensão de todos, obrigada.
Novamente me diga suas opiniões e avisem sobre erros de digitação.
Obrigada pelo carinho.
Beijos com morango
~~ obs: Estudar filosofia está acabando com meu cerebro~~ sou uma zumbi~~



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