Srª. Montesinos II escrita por GothicUnicorn
Notas iniciais do capítulo
Agora vocês sofrem! MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA ~Paola~
– José Miguel, cadê nosso filho? – Perguntou ela, desesperada.
Desesperados, procuraram por todos os cantos da fazenda, mas nada, nem sinal do garoto. Há essas horas, todos estavam acordados, e atrás do menino. Ivana estava agarrada à manta de Rico, e chorava desesperadamente.
– Meu bebê, José Miguel, preciso do meu bebê.
– Calma, meu amor, vamos encontrá-lo.
Enquanto procuravam desenfreadamente, o menino estava desacordado, próximo a lavoura. O cavalo se manteve próximo a ele, e assim ficando, produzia uma sombra sobre ele, assim evitando uma insolação.
– Olhem, um menino! – Gritou um dos trabalhadores, apontando em direção de Rico. – Vamos, ele está desmaiado.
Logo chegaram até onde o garoto estava, colocando uma das mãos sobre o pescoço de Rico, o rapaz viu a possa de sangue que se formava, vinda de sua nuca.
– Ele está sangrando! Corra chamar alguém – Instruiu ele, enquanto tentava estancar o sangramento.
Não demorou muito, e trouxeram Filadelfo, que veio as pressas para saber do que se tratava:
– É o filho da senhora Ivana! Levem-o para a casa da patroa.
Enquanto os trabalhadores levavam o menino, ele se encarregava de assegurar que nada acontecesse ao pônei.
– Venha mocinho. – Dizia ele, puxando-o pelas rédeas.
José Miguel e Ivana já não tinham mais onde procurar, quando se lembraram do estábulo.
– Amor, o Altaneiro não está aqui. Rico saiu com ele. – Ivana estava histérica, ela nunca gostou da ideia de um menino tão pequeno ter um cavalo, agora ainda menos.
– Vamos atrás dele, José Miguel.
Em pouco instantes Cocoyo estava selado, e ele, junto à Ivana estavam partindo a procura dele. Ele deixou-a sentar na sela, enquanto ele montava na parte ‘em pelo’, a cena era muito sugestiva e romântica, porém o desespero era maior, então aquilo não significava nada. Ivana acabara de superar seu pavor de cavalos para procurar o menino.
– Vamos, José Miguel, rápido! – Eles galopavam para lá e para cá, a procura de Rico, que era o bem maior. Eles percorreram a todos os lados, quando Ivana se lembrou de algo importante.
– José Miguel, ele provavelmente ouviu nossa conversa, pela coberta que estava no corredor, isso só pode significar um destino: A casa de Valentina! – Ele retornou com o cavalo, rumo à fazenda ‘Los Cascabeles’.
Rico já estava bem próximo a casa de Valentina, com a cabeça sangrando, a camisa do rapaz que o trazia estava encharcada.
– Ele já está pálido, é melhor levá-lo depressa. – Dizia o outro rapaz, que levava em sua mão o chapéu do menino.
A tia ocupada do menino estava em seu escritório, Iluminada os recebeu na porta, desesperada.
– Senhora Valentina, corra aqui! – Gritava a moça, que corria de um lado para o outro.
– O que foi, Iluminada, qual é o motivo da gritaria? – Quando ela voltou-se para a porta, e viu o menino todo ensanguentado se desesperou.
– Coloquem-o no antigo quarto da mãe dele, venham, me acompanhem. – Ela guiava-os até o ‘quarto de Ivana’. Na cama branca, não demorou muito para se propagar o vermelho.
– Onde o acharam?
– Caído, próximo a lavoura. Sorte que o pônei ficou perto, e não teve consequências mais sérias.
– Muito obrigada, de verdade, ele é meu amado sobrinho Rico.
Enquanto isso, Ivana e José Miguel vinham a toda velocidade até a fazenda, quando se depararam com Alma, a cachorrinha de pelúcia.
– Pare, José Miguel! É Alma. – Ele parou instantaneamente, descendo e descendo-a pela cintura.
Ivana abraçou-a com força, e José Miguel procurava pistas do menino, quando olhou para o lado.
– Olhe, Ivana, sangue. – Eles procuraram mais algum tempo sinal do menino, mas nada, então voltaram para o cavalo, que os levaria até a casa de sua prima.
Minutos depois, os dois já estavam chegando. Iluminada estava inquieta, fora da casa, ela estava os esperando.
– Senhora Ivana, senhor José Miguel, vão lá dentro, o menino está lá, está muito machucado.
Desesperados, largaram do cavalo, e correram para dentro. Eles ouviram vozes vindas do quarto, e seguiram-nas.
– Rico! – Gritou Ivana, deitando-se próximo a ele. – O que aconteceu, Valentina?
– Os rapazes que o salvaram disseram que ele estava desacordado, próximo ao seu cavalo, com a cabeça machucada.
– Feliz, José Miguel? Nunca gostei desse maldito cavalo, a culpa disso tudo é sua! – Acusava ela, colérica.
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