Srª. Montesinos II escrita por GothicUnicorn


Capítulo 6
6


Notas iniciais do capítulo

Agora vocês sofrem! MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA ~Paola~



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– José Miguel, cadê nosso filho? – Perguntou ela, desesperada.

Desesperados, procuraram por todos os cantos da fazenda, mas nada, nem sinal do garoto. Há essas horas, todos estavam acordados, e atrás do menino. Ivana estava agarrada à manta de Rico, e chorava desesperadamente.

– Meu bebê, José Miguel, preciso do meu bebê.

– Calma, meu amor, vamos encontrá-lo.

Enquanto procuravam desenfreadamente, o menino estava desacordado, próximo a lavoura. O cavalo se manteve próximo a ele, e assim ficando, produzia uma sombra sobre ele, assim evitando uma insolação.

– Olhem, um menino! – Gritou um dos trabalhadores, apontando em direção de Rico. – Vamos, ele está desmaiado.

Logo chegaram até onde o garoto estava, colocando uma das mãos sobre o pescoço de Rico, o rapaz viu a possa de sangue que se formava, vinda de sua nuca.

– Ele está sangrando! Corra chamar alguém – Instruiu ele, enquanto tentava estancar o sangramento.

Não demorou muito, e trouxeram Filadelfo, que veio as pressas para saber do que se tratava:

– É o filho da senhora Ivana! Levem-o para a casa da patroa.

Enquanto os trabalhadores levavam o menino, ele se encarregava de assegurar que nada acontecesse ao pônei.

– Venha mocinho. – Dizia ele, puxando-o pelas rédeas.

José Miguel e Ivana já não tinham mais onde procurar, quando se lembraram do estábulo.

– Amor, o Altaneiro não está aqui. Rico saiu com ele. – Ivana estava histérica, ela nunca gostou da ideia de um menino tão pequeno ter um cavalo, agora ainda menos.

– Vamos atrás dele, José Miguel.

Em pouco instantes Cocoyo estava selado, e ele, junto à Ivana estavam partindo a procura dele. Ele deixou-a sentar na sela, enquanto ele montava na parte ‘em pelo’, a cena era muito sugestiva e romântica, porém o desespero era maior, então aquilo não significava nada. Ivana acabara de superar seu pavor de cavalos para procurar o menino.

– Vamos, José Miguel, rápido! – Eles galopavam para lá e para cá, a procura de Rico, que era o bem maior. Eles percorreram a todos os lados, quando Ivana se lembrou de algo importante.

– José Miguel, ele provavelmente ouviu nossa conversa, pela coberta que estava no corredor, isso só pode significar um destino: A casa de Valentina! – Ele retornou com o cavalo, rumo à fazenda ‘Los Cascabeles’.

Rico já estava bem próximo a casa de Valentina, com a cabeça sangrando, a camisa do rapaz que o trazia estava encharcada.

– Ele já está pálido, é melhor levá-lo depressa. – Dizia o outro rapaz, que levava em sua mão o chapéu do menino.

A tia ocupada do menino estava em seu escritório, Iluminada os recebeu na porta, desesperada.

– Senhora Valentina, corra aqui! – Gritava a moça, que corria de um lado para o outro.

– O que foi, Iluminada, qual é o motivo da gritaria? – Quando ela voltou-se para a porta, e viu o menino todo ensanguentado se desesperou.

– Coloquem-o no antigo quarto da mãe dele, venham, me acompanhem. – Ela guiava-os até o ‘quarto de Ivana’. Na cama branca, não demorou muito para se propagar o vermelho.

– Onde o acharam?

– Caído, próximo a lavoura. Sorte que o pônei ficou perto, e não teve consequências mais sérias.

– Muito obrigada, de verdade, ele é meu amado sobrinho Rico.

Enquanto isso, Ivana e José Miguel vinham a toda velocidade até a fazenda, quando se depararam com Alma, a cachorrinha de pelúcia.

– Pare, José Miguel! É Alma. – Ele parou instantaneamente, descendo e descendo-a pela cintura.

Ivana abraçou-a com força, e José Miguel procurava pistas do menino, quando olhou para o lado.

– Olhe, Ivana, sangue. – Eles procuraram mais algum tempo sinal do menino, mas nada, então voltaram para o cavalo, que os levaria até a casa de sua prima.

Minutos depois, os dois já estavam chegando. Iluminada estava inquieta, fora da casa, ela estava os esperando.

– Senhora Ivana, senhor José Miguel, vão lá dentro, o menino está lá, está muito machucado.

Desesperados, largaram do cavalo, e correram para dentro. Eles ouviram vozes vindas do quarto, e seguiram-nas.

– Rico! – Gritou Ivana, deitando-se próximo a ele. – O que aconteceu, Valentina?

– Os rapazes que o salvaram disseram que ele estava desacordado, próximo ao seu cavalo, com a cabeça machucada.

– Feliz, José Miguel? Nunca gostei desse maldito cavalo, a culpa disso tudo é sua! – Acusava ela, colérica.


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