Srª. Montesinos II escrita por GothicUnicorn
Notas iniciais do capítulo
Vão me matar aqui, to com medo. O Rico e a Ivana são lindos, é isso que importa, verdad? Soy mala, muy mala.
Assim passaram a noite, chorando, um em cada quarto.
Pouco antes do amanhecer, Rico já estava desperto, ele sabia que precisava acordar antes de seus pais, e seu pai acordava logo ao amanhecer, por isso precisava ser rápido.
– Vamos, Alma, não seja preguiçosa, vamos visitar a tia Valentina. – O garoto falava com a cadelinha, como se ela fosse respondê-lo.
O menino se arrumou a sua maneira, a calça jeans azul escuro cobria quase toda a bota de couro, que o deixava centímetros mais alto, uma camisa preta e um cinto completavam o look do garoto, e o chapéu que não podia faltar.
– Pronto, agora iremos. – Disse ele, pegando sua amiguinha.
Na sala, o garoto andava devagar, qualquer barulho e tudo poderia dar errado, e isso não podia ocorrer. No estábulo, Rico pegou seu pônei, ou como sua mãe chamava ‘Cavalo sob medida’, e assim seguiu para a fazenda de sua tia.
José Miguel começava a despertar, e sentindo a falta de Ivana na cama, criou coragem e foi falar com ela. No trajeto para o quarto, pensou em acordar o menino, mas viu que era muito cedo, preferiu não perturbá-lo.
– Ivana, está acordada? – Ele bateu simetricamente três vezes na porta. – Por favor, me responda.
Ela começava a despertar, afinal, não era todo dia que ela acordava tão cedo.
– O que quer aqui? – Resmungou ela, com a voz pastosa.
– Falar com você, meu amor, abre a porta.
– Pase, está aberta.
José Miguel estava com medo da conversa, mas ele estava seguro do que sentia, e isso o defenderia.
– Ivana, nós precisamos conversar. – Disse ele, temeroso.
– Sim, precisamos. – Retrucou ríspida.
– Sem delongas, só quero te pedir perdão, falei coisas sem pensar ontem, de verdade, não sinto o que disse.
– E o que sente? – Disse ela, sentando-se na cama.
– Um imenso amor por você e por nosso filho.
Ele a agarrou para um beijo, e ela o retribuía com muita paixão, logo aquele simples beijo tomou proporções muito maiores.
José Miguel voltou-se para cima da amada, que deixava-se dominar, rapidamente a camisola branca com detalhes marrons foi arremessada na parede. Apenas de calcinha, ela o despia com a mesma voracidade, só que ainda mais apressada, deixando-o nu em poucos segundos. O membro de José Miguel estava totalmente rígido, as mãos macias de Ivana deslizavam sobre ele, deixando-o ainda mais excitado. Quanto mais delicadeza ela colocava em seus movimentos, mais louco ele ficava. José Miguel a satisfazia com o simples fato de estar curtindo. Ele foi descendo a cabeça, e tirou a calcinha da amada com a boca. Agora roçava sua intimidade sobre a dela, enquanto estimulava-a com uma das mãos, enquanto a outra estava em sua boca, para que não gemesse tão alto. José Miguel sentou-se, e puxou-a para seu colo, assim, houve a penetração. Ivana jogou a cabeça sobre ele, e suas mãos seguravam na perna do amado, enquanto as dele, estavam em seus seios. O movimento que eles faziam era partilhado, um sentia o outro, diferente de tudo que já sentiram, era a fusão de dois corpos apaixonados que se necessitavam. Quando finalmente chegaram ao orgasmo, Ivana deitou-se sobre o peito do amado, que acariciava seus cabelos molhados.
– Como eu te amo. – Exclamou ele, ainda ofegante.
– Não mais que eu.
A estas horas, Rico estava no meio da estrada, seu pai não deixava que ele galopasse, então sempre demorava mais. O garoto trotava tranquilamente, quando de repente, seu pônei começou a galopar descontroladamente.
– Pare, Altaneiro! – Gritava o menino, tentando pará-lo. O nome do pônei era homenagem a cavalo de Valentina, assim como o Altaneiro dela, o seu também era preto, porém menor.
O cavalo se assustou com uma cascavel, assim, arremessando-o a metros distantes. O local da queda já era no ‘Los Cascabeles’, porém distante, muito distante da casa.
Ivana e José Miguel tomaram um longo banho, cheio de caricias e amor. Quando saíram do quarto, se depararam com a manta de Rico, próximo a porta. Quando José Miguel passou, mais cedo, estava tão desesperado, que não percebeu o pano verde-limão ali.
– O que a manta de Rico faz aqui? – Questionou ela, pegando-a do chão.
– Não sei, vamos vê-lo lá no quarto.
Os dois seguiram agarradinhos, quando abriram a porta, se depararam com a cama vazia, as cobertas e roupas jogadas ao chão.
– José Miguel, cadê nosso filho? – Perguntou ela, desesperada.
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