Srª. Montesinos II escrita por GothicUnicorn


Capítulo 2
2


Notas iniciais do capítulo

Estou me apaixonando pelo Rico, sério, até fiz eles no The Sims!



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(...) Cecília simplesmente ignorou as visitas, assim como Rico, com os demais.

– Olá prima, como está? – Disse Valentina, cumprimentando Ivana com beijos no rosto. – Feliz Natal!

– Bem, para você também. E desculpe-me por Rico.

– Imagine, prima, desculpe-me por Cecília também. – Enquanto Valentina cumprimentava os demais, Santiaguinho correu abraçar Ivana, que estava a sua espera.

– Tia Ivana, há quanto tempo, eu já estava com saudades. – O garoto a abraçava com força, e ela o correspondia da mesma forma.

– Também estava com muitas saudades suas, meu amor. – Eles ficaram abraçados por um tempo, Santiaguinho que antes sua altura não passava de seu umbigo, agora já estava em seu ombro, praticamente um homem, e isso a deixava muito orgulhosa.

– Ivana, José Miguel não vem? – Perguntou Alonso, cumprimentando-a.

– Ele virá depois, está montando o presente do nosso filho. – Ela voltou-se para o Santiago. – Querido, eu comprei algo para você, porém eu não trouxe, vá em casa buscar. – Sussurrou ela.

– Não precisava, tia. Mas por que a senhora não trouxe?

– Porque eu só comprei para o meu sobrinho favorito.

Eles riram, e logo entraram. Ela estava o tempo todo agarrada ao menino, que acariciava os cabelos da mesma. Todos participaram da confecção do almoço de natal, até mesmo Ivana, que nunca tinha pego em uma panela.

– Mamãe, você está cozinhando? – Perguntou Rico, surpreso.

– Até ele se surpreendeu. – Ironizou Isabel, rindo.

Todos estavam muito felizes, as crianças brincavam e corriam por toda a parte.

– Parem de correr! – Gritava Valentina, enquanto ajudar a preparar a comida com os demais.

Ivana estava tão distraída, que não percebeu que José Miguel estava observando-a o tempo todo.

– Meu Deus, você sabe cozinhar. – Surpreendeu ele, colocando as mãos sobre a cintura da mesma.

O susto foi tão grande, que ela quase derrubou a panela que trazia nos braços.

– NUNCA mais faça isso! – Berrou ela, enquanto todos riam.

– Cozinhando e brava é mais linda ainda. – Ele puxou-a para um beijo, um beijo rebelde, mas ainda sim muito apaixonado.

– Estou brava, não quero mais beijos. – Embora tentasse parecer brava, ela ria, deixando o clima mais descontraído.

Todos conversavam e riam muito, as crianças brincavam despreocupadamente. Assim passaram a tarde toda, felizes e contentes. À noite embora mais calma, seguiu na mesma alegria. As crianças aproveitaram para tirar um cochilo, e o barulho diminuiu.

– Vamos embora, meu amor? – Perguntou Ivana, levantando-se do sofá, puxando José Miguel pela mão.

– Tem certeza?

– Sim, Rico está dormindo, e estou cansada também, afinal, até cozinhar, cozinhei. – Retrucou ela, rindo.

O pequeno estava adormecido nos braços do pai, e isso facilitava a partida.

– Por que tão cedo, prima? – Perguntou Valentina, ficando em pé.

– Ela trabalhou muito, Valentina, deixe-a ir. – Interrompeu Isabel, beijando sua filha na testa.

José Miguel levou o menino para o carro, enquanto Ivana, Isabel e Leonor se despediam dos demais. Não se passou muito tempo, e eles já estavam na estrada. Ivana, Isabel e Rico no carro, e Leonor e José Miguel na caminhonete.

– Filho, sua esposa está mudada, até cozinhar, ela cozinhou.

– Mamãe, ela está mudada há muito tempo, só que ainda não cozinhava. – Os dois seguiram rindo. Leonor observava pelo retrovisor o carro da nora, que vinha logo atrás.

No outro carro, mãe e filha conversavam despreocupadamente, enquanto Ivana não tirava os olhos da estrada, já escura.

– Mamãe, é tão adulto o comportamento de Rico com Cecília, a senhora não acha?

– Sim, mas eles são crianças, isso passa logo. – Argumentou Isabel, voltando-se para Rico, que dormia tranquilamente sobre sua cadeirinha.

Logo chegaram à fazenda. Ivana descia com Rico nos braços, enquanto José Miguel ajudava a mãe e a sogra à ‘desembarcarem’. O garoto embora sempre agitado, dormindo parecia um anjo. Os cabelos negros faziam uma moldura em seu pequeno rosto, eles balançavam livremente, enquanto sua mãe o levava para a cama. O nariz afilado, assim como o de sua mãe, estava vermelho, provavelmente pelo frio. As mãozinhas geladas, envoltas no pescoço da sua progenitora, e isso o dava mais segurança para o percurso, mesmo estando adormecido.

– Mamãe, onde está Cecília? – Resmungou ele, quando foi colocado sobre a cama. Antes que ela pudesse respondê-lo, ele voltou-se para o outro lado, assim, dormindo novamente.

Com muito esforço, ela trocou-o de roupa, seu pijama era azul, e era decorado com vários personagens infantis, e isso o deixava constrangido. Porém, Rico amava seu pijama, além de ser um presente da ‘vovó Leonor’, era muito confortável e quente, mas ele como ‘homem’, jamais poderia ser visto com ele.

– Eu te amo, bebê. – Ela beijou a testa do pequeno, e o cobriu, deixando-o apenas com a luz de seu abajur.

José Miguel a esperava na porta, enquanto esperava, ele a admirava. – Como é linda! Minha esposa, e mãe de meu filho. – Pensava ele, fitando-a com amor.

– Vamos para o quarto, amor. – Disse ele, puxando-a pela mão. Chegando lá, finalmente puderam conversar sobre o dia, que embora tivessem passado juntos, estava cheio de surpresas.

– Pobre Rico, não viu os trilhos do trem, onde você o colocou, querido?

– Como é muito longo, deixei um quarto só para ele. Amanhã nosso príncipe verá.

O dia havia sido muito cansativo, não demorou muito, e ambos já estavam adormecidos, um sobre o outro. Assim passaram a noite, fundidos em um único corpo.


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