Srª. Montesinos II escrita por GothicUnicorn


Capítulo 1
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Notas iniciais do capítulo

gENTE? Estou in love com o Rico, sério, casarei com ele; Mi Riquito, mi bebito ♥ Sim, ele foi um pouco inspirado no papi ♥



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- Papai, mamãe, acordem, hoje é natal! – O garoto se infiltrava entre os pais, ainda deitados.

- Por que tão cedo, Rico? – Resmungou ela, voltando-se para o outro lado.

- Porque é natal! – Gritou ele, se sentando sobre o pai, ainda adormecido.

Provavelmente depois do grito, ninguém mais dormia.

- Não grite, e saia de cima do seu pai.

O garoto, muito obediente, acatou a ordem de sua mãe, e sentou-se novamente na cama.

- Por que tantos gritos? – Perguntou José Miguel, ainda sonolento.

- Porque é natal. – Sussurrou ele, para não irritar sua mãe.

Agora era oficial, todos estavam despertos, e graças a Rico, que despertou toda a fazenda para o natal. Desde que o menino nascera, o natal não foi o mesmo. Mesmo quando pequeno, era mágico deixar um presente para ele embaixo da arvore, em nome do Papai Noel, o rostinho que o garoto trazia a cada presente era muito gratificante.

- Papai, o que será que o Papai Noel me trouxe?

- Não sei, será que trouxe algo? – O menino se desesperou, pensar que Papai Noel poderia não ter vindo. Será que ele foi um garoto mal?

- Papai, mas eu fui tão ruim assim?

- Claro que não, meu amor. – Interrompeu Ivana, colocando-o no colo. – Você foi um filho bom, acho que ele passou sim. Vamos lá ver?

Ela levantou-se e o colocou nas costas, o garoto gritava de alegria, e ela gargalhava com o pequeno nas costas.

- Vamos também, papai.

A sala estava escura, o único foco de luz era a majestosa arvore de natal, que disputava espaço com a cantoneira. O grande pacote dourado era visto a metros de distância, embaixo da arvore. Suas luzes refletiam no papel metalizado, e isso dava ainda mais magia a tudo aquilo. Rico estava eufórico, desceu das costas de sua mãe e foi rapidamente até seu grande embrulho dourado.

- Mamãe, Papai Noel veio, e me deixou um presente. – O garoto abria o presente com voracidade, todos estavam apreensivos para o tão esperado momento. José Miguel e Ivana estavam abraçados, enquanto o papel que cobria a grande caixa era dilacerado. – É um trem, papai, um trem, Papai Noel me deixou um trem.

- Viu? Eu disse que você foi um filho bom. – Era gratificante o rostinho corado de Rico que trazia um largo sorriso.

- Obrigado, Papai Noel, muito obrigado.

Todos se cumprimentavam, enquanto Rico estava em um universo paralelo com seu trem. Seria um trabalho imenso montar todos os seus trilhos, para finalmente poder brincar. Ele observava as peças de seu enorme trilho, quando foi interrompido pela voz suave de sua avó Isabel:

- Rico, venha tomar café, depois iremos para a casa da tia Valentina.

- Vovó, mas e meu trem? Quem vai montar?

- Depois pensamos nisso, agora venha desayunar.

Assim foi o café da manhã, com muitas risadas e amor, muito amor. Duas horas depois já estavam prontos. Fazia um pouco de frio, por isso todos estavam bem agasalhados. Estavam todos no carro, menos a motorista, que conversava tranquilamente com seu amado marido.

- Você realmente não irá conosco, José Miguel?

- Irei, meu amor, mas depois, primeiro montarei os trilhos do trem. Rico não falou de outra coisa durante o café, e acho que seria injusto deixá-lo esperando.

- Que pai amoroso. – Ivana finalmente conseguiu dar um beijo em seu esposo, o dia havia sido tão conturbado, que nem isso puderam fazer. – Já estou indo, antes que...

- VENHA LOGO, MAMÃE! – Gritou Rico, interrompendo a conversa dos pais.

- Isso. – Eles se despediram, e ela foi até o encontro de seu exigente filho.

- Por que demorou tanto, mamãe? – Perguntou Rico, fitando-a fixamente, enquanto suas perninhas balançavam, pois estava sentado sobre sua grande cadeirinha.

- Estava conversando com o papai, oras. Ele não vai agora, ele irá depois.

- Ah, sim, então vamos. – O garoto falava como se tivesse o controle sobre tudo e todos, e isso os fazia rir.

Ivana tomou a direção do carro, e logo os quatro estavam na estrada, rumo a fazendo ‘Los Cascabeles’.

- Olhe, mamãe, quantas vacas! – Os olhos do menino brilhavam, ele amava tudo relacionado à fazenda, cavalos, vacas, porcos. Os pezinhos suspensos no ar estavam inquietos, enquanto suas mãozinhas esfregavam o vidro coberto por uma névoa, criada pelo frio.

- Estou vendo, meu amor, mas sente-se direito.

- Ivana, quando o José Miguel virá? – Perguntou Leonor, procurando alguma coisa no porta-luvas.

- Logo depois, ele está fazendo algo muito importante agora.

Leonor logo compreendeu o que se tratava dos trilhos do trem de Rico, então preferiu se calar. Não passou muito tempo e eles já estavam na fazenda de Valentina. Cecília observava tudo da sacada de seu quarto, e quando os viu chegar desceu correndo.

- Mamãe, a tia Ivana chegou, e Rico também. – A garota descia eufórica em direção a eles.

Rico se desprendia de sua cadeira, e corria em direção a sua amada priminha. Quando eles se encontraram, ficaram um longo tempo abraçados. A cena era apreciada por todos, inclusive por Valentina, Alonso e Santiago que já estavam esperando para cumprimentá-los.

- Como eu te amo, Rico. – Dizia ela, passando suas pequenas mãozinhas entre os cabelos negros do menino.

- Eu também te amo, mas vamos brincar... Ei, você sabia que eu ganhei um trem de natal? – Eles seguiram com as mãos entrelaçadas para dentro, e Cecília simplesmente ignorou as visitas, assim como Rico, com os demais.


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Notas finais do capítulo

Façam essa autora crazy feliz e comentem :D Gostaram?