A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 19
A Casa dos Gritos


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey amores...
a minha semana está linda pq (SPOILER DE GAME OF THORNES NAS PROXIMAS PALAVRAS!!!!!!!!) Joffrey finalmente morreu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! vcs não tem ideia de como fiquei feliz *----------------------*
então leaim ai e comentem e compartilhem minha alegria



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P.O.V. Rose

Levantei instantaneamente, mas não dei nem um passo antes que Scorpius me puxasse pela mão, me segurando.

– Rose! Você disse que não ia fazer nenhuma besteira! – Papai disse com o olhar severo.

– Eu não vou. Desculpe. Foi impulso.

Mas ela está ali. A Claire está bem ali. E dessa vez a Parkinson não vai fugir. E eu vou pegar minha ruivinha de volta.

– Tudo bem. Agora temos que chamar mais gente para ficar aqui enquanto vamos entrar por Hogwarts.

– Mas vocês disseram que não têm como ela fugir se ver ou ouvir qualquer coisa, então qual o problema de fazer algum barulho entrando por aqui? – Perguntei.

Os três trocaram olhares e papai voltou o olhar para mim antes de responder:

– Já temos certeza de que ela está ai, Rose. Então agora nossa preocupação não é ela tentar fugir. Ela sabe que não vai conseguir.

Não. Claro que não. Mas agora, com a Emily encurralada, a preocupação é ela fazer qualquer coisa para machucar a Claire.

Assenti com a cabeça e me encostei mais uma vez na arvore em que eu estava. Tio Harry mandou um patrono para o Ministério chamando outros dois aurores e minha mãe. Para mim eles levaram uma eternidade para chegar.

Passaram mais alguns minutos planejando tudo, mas, sinceramente, tudo que eu fiz foi ficar olhando para a casa onde agora eu tenho certeza de que minha filha está. Por que ela estava chorando?

Vi meu pai mandando um outro patrono. Acho que era para a diretora McGonagall avisando que precisamos entrar em Hogwarts.

– Ótimo, então. – Ouvi meu pai dizendo, mas sem entender direito. – Rose... Rose?

Tinha a vaga sensação de que ele me chamava, mas não desviei o olhar da casa.

– Ruiva! – Scorpius me chamou um pouco mais alto cutucando meu braço.

– Que?

– Rose – Papai continuou. – Vocês dois podem vir conosco. – Falou olhando para mim e para Scorpius. – Mas...

– Já sei, pai. Eu não vou fazer nenhuma besteira.

– Só vão fazer exatamente o que falarmos que podem fazer. – Tio Harry completou.

– Tudo bem.

– Vamos. – Mamãe disse me olhando com seu típico olhar severo.

Eu, meus pais, Scorpius e tio Harry saímos contornando em silencio A Casa dos Gritos em direção a Hogwarts enquanto Ted e os outros dois aurores ficaram no lugar onde estávamos. Caminhamos rápido alguns minutos até que finalmente chegamos aos portões de Hogwarts.

Ao longe vi uma figura enorme e com o rosto coberto de pelos vindo em nossa direção.

– Hagrid! – Exclamei no momento em que ele abriu os portões e o abracei. Só agora percebi o quanto estava com saudades dele.

– Oi, Rose!

Andamos até a frente do salgueiro lutador. Sei que meus pais e meu tio já passaram por aqui, mas até hoje não entendi direito como é que você passa por uma arvore chacoalhando violentamente os galhos e entra em um buraco na base dessa arvore.

Mamãe apontou a varinha para um graveto caído e o fez disparar contra o salgueiro como se tivesse sido atingido por uma rajada de vento. O pedacinho de madeira se chocou contra a árvore que se imobilizou completamente.

– Como foi que você fez isso? – Scorpius perguntou.

– Tem um nó ali na arvore. – Papai respondeu apontando. – É só acertar e ela para. Bichento fazia muito bem isso.

Por que as histórias dos meus pais e meu tio em Hogwarts tem que ser tão complicadas? O que o gato da minha mãe tem a ver com tudo isso? Bom, quem sabe mais tarde eu peça para me explicarem. Mas agora só quero pegar logo a minha Claire.

Eu e Scorpius seguimos meus pais e tio Harry pela pequena entrada para a passagem secreta. Entramos em um estreito e baixo túnel. O jeito foi ir engatinhando o caminho inteiro até que chegamos a uma abertura no final do túnel.

Dava para ver um pouco de luz sobre as frestas de uma caixa colocada na frente da abertura. Emily deve ter visto essa passagem, mas não deu muita importância. Tenho certeza de que se soubesse para onde isso ia dar ela teria dificultado mais a passagem.

Segundos depois de finalmente alcançarmos a pequena abertura ouvi Claire mais uma vez, mas não chorando dessa vez. Ela estava resmungando aquelas palavras que ninguém entende.

– O que você quer, Elise? – Ouvi Emily dizendo meio impaciente de algum canto que eu não podia ver. – Já te dei comida.

Eu queria sair logo do túnel, entrar no quarto e pegar minha Claire. Mas, como meu pai lembrou bastante no caminho, não devo fazer nenhuma besteira. Até Hagrid me disse isso antes de se separar de nós.

Menos de cinco minutos depois ouvimos um pequeno estampido. É o sinal. Ted e os outros dois aurores conseguiram entrar na casa. Vi a sombra de Emily passando apressada pela fresta de luz da entrada. Até Claire parou de resmungar depois do estampido. Tudo ficou em silencio, exceto pelos passos de Emily na casa.

Tio Harry, que estava na frente de todos, fez a caixa na frente da passagem levitar e a afastou silenciosamente. Entramos em silencio no pequeno quarto e olhei ao redor. Claire estava em cima de uma velha cama no quarto. Sentada com alguns brinquedos em volta.

A ruivinha viu Scorpius, que estava na minha frente, primeiro e soltou um gritinho estendendo os braços pra ele. O loiro se apressou e pegou a pequena no colo, abraçando-a fortemente, cheguei até eles no momento em que a voz de Emily disse:

– Merlin, o que é que você quer, Elise? Para de gritar!

A Parkinson apareceu na porta e arregalou os olhos quando viu todos nós no quarto.

– Estupefaça! – Exclamei.

Emily foi jogada para longe com um estampido e um jorro de luz vermelha.

– Bloody Hell, Rose! Eu disse para não fazer nenhuma besteira!

– Tudo bem, Ronald. – Ouvi mamãe dizendo. – Isso não vai fazer muita diferença.
Voltei até Scorpius e Claire a peguei no colo, apertando a ruivinha nos meus braços e cobrindo-a de beijos.


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