A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 18
Esconderijo


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey amores!!!!
E ai, como vai a vida? Td mundo ainda ta com vontade de matar a Emily? Pq eu estou!!!



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P.O.V. Rose

– A Casa dos Gritos! – Exclamei me levantando da mesa.

– Hum... Rose... por que ela iria para A Casa dos Gritos?

– É um bom lugar para se esconder, não é difícil entrar lá, obvio que não, por que alguém vigiaria uma casa abandonada? E qualquer barulho poderia ser justificado “pelos fantasmas que moram lá”!

– Mas todo mundo sabe que a casa não é mal-assombrada.

– Ah, Scorpius, as pessoas ainda acreditam que ela é mal-assombrada.

– Ok, mas, ruiva...

– Mas nada! Ela está lá!

Sai rápido da cozinha, peguei minha bolsa na mesa da sala e sai em direção ao quintal.

– Rose! Onde é que você está indo? – Scorpius disse vindo atrás de mim.

– Minha mãe disse que meu pai está em casa.

– E daí?

– Eu não vou até o Ministério se eu sei que ele está em casa!

– Rose, como de repente você têm tanta certeza de que elas estão n’A Casa dos Gritos?

– Mamãe estava certa! – Disse e aparatei.

Scorpius deve estar achando que finalmente fiquei louca, mas não vou perder tempo explicando tudo para ela agora.

– Pai! – Entrei correndo na casa dos meus pais.

– Rose? – Ouvi a voz de Hugo e logo ele apareceu saindo do escritório.

– Papai ainda está em casa?

– Acho que ele está dormindo. O que você...?

Subi correndo as escadas e entrei sem bater no quarto dos meus pais. Papai estava dormindo e roncando um pouco na cama.

– Pai! – Exclamei chacoalhando-o. – Pai!

Ele acordou quase pulando da cama.

– Bloody Hell! O que é que você está fazendo aqui, Rose?

– Eu acho que sei para onde a Emily levou a Claire!
– O que? Como? – Ele disse se sentando.

– Fiz o que a mamãe disse.

– O que sua mãe...? Ah! Esquece! Onde você acha que é?

– A Casa dos Gritos.

Ele franziu um pouco a testa e me olhou por um tempo.

– Vocês não procuraram por lá, procuraram?

– Não. Mas, Rosinha, ela não conseguiria ter entrado em Hogwarts para ir até lá.

– Ela não precisa ter entrado por Hogwarts! Pode muito bem ter ido por qualquer outro lugar. Pela porta de frente, por exemplo!

– É. Pode ser.

– Pai, você vai pelo menos checar, não vai?

– Vou. Eu só vou trocar de roupa, está bem? Me espera lá embaixo.

– Obrigada. – Sorri e dei um beijo na bochecha dele antes de sair.

Mamãe, Hugo e Scorpius estavam lá embaixo na sala quando desci. Papai logo desceu, com os olhos ainda meio fechados de sono.

– Vocês vão para o Mistério comigo? – Ele perguntou olhando para mim e Scorpius.

– Claro.

– Então vamos logo. – Falou pegando a caixinha de pó de flu de cima da lareira. – Hum... Mione, pode falar para o Harry ir para lá?

– Tudo bem. E eu já vou para lá também.

– Ok.

Eu e Scorpius seguimos papai e logo estávamos no saguão do Ministério da Magia indo em direção aos elevadores.

– Oi! – Ted disse assim que entramos no quartel dos aurores. – Aconteceu alguma coisa?

– Vamos até A Casa dos Gritos. – Papai disse.

– Por quê? Apareceu alguma pista?

– Hum... – Papai me olhou de esguelha. Acho que meu “palpite” não pode ser considerado uma pista. – É... mais ou menos isso.

Tio Harry apareceu alguns minutos depois.

– O que aconteceu? A Hermione mandou um patrono dizendo para eu vir aqui.

– Vamos até A Casa dos Gritos.

– Por quê?

– Eu acho que a Emily está lá, tio. – Respondi.

– Hum... por que você acha que...?

– Vamos logo. – Papai disse. – Não custa nada pelo menos olhar, não é?

– É. Certo, vamos então. – Tio Harry disse. – Você vem, Ted?

– Vou.

– Pai. – Falei o segurando pelo braço enquanto os três saiam da sala. – Eu quero ir com vocês.

– Rosinha... – Ele desviou o olhar até Scorpius, voltou para mim e suspirou. – Tudo bem, mas não faça nenhuma besteira!

Confirmei com a cabeça e sai atrás de papai, tio Harry e Ted.

– Rose, por que você acha que elas estão lá? – Scorpius perguntou baixinho enquanto andávamos.

– Por que foi lá que tudo começou.

Ele me olhou com um olhar confuso e abriu a boca para falar mais alguma coisa, mas logo fechou novamente. Assim está melhor.

Nós aparatamos na estradinha de Hogsmead e passamos por fora do povoado para não sermos vistos. Depois de uma pequena caminhada finalmente chegamos aos arredores da Casa dos Gritos. As janelas da velha casa estavam, como sempre, fechadas com tabuas de madeira, o sol forte da tarde deixava aparente, nos poucos vidros que restavam uma grossa camada de poeira.

– Ok. – Tio Harry disse. – Vamos ter que chegar mais perto para descobrir alguma coisa.

Chegamos o mais perto que podíamos da casa para observar sem sermos vistos. Ficamos escondidos por algumas arvores, mas ainda acho que estamos longe para poder ver qualquer coisa. Não dá para ver nada de dentro da casa pelas tabuas velhas daqui.

Passamos quase uma hora apenas observando a casa e nenhum sinal de vida dentro dela. Nenhum sinal da minha Claire ou até mesmo da Parkinson.

– É melhor eu entrar lá. – Tio Harry disse depois de um bom tempo em silêncio. – Ron fica vigiando para ver se não aparece nada.

– Não é melhor você entrar pela passagem de Hogwarts? – Papai disse. – No mínimo faria menos barulho.

– Mas levaria muito tempo.

– Mas se a Emily Parkinson estiver mesmo ai, com qualquer barulho que ela ouvir, ela vai poder aparatar na hora. Não acho que A Casa dos Gritos tem algum feitiço que impeça a aparatação. – Meu pai disse. – Ou tem?

– Acho que não. Não tenho certeza.

– Hermione saberia. – Ouvi meu pai resmungando.

– De qualquer forma, melhor lançar mesmo um feitiço para impedi-la de aparatar. – Ted disse.

Tio Harry confirmou com a cabeça e Ted apontou a varinha para a casa realizando um complexo movimento e murmurando algo. Vi uma ligeira perturbação no ar. Espero que tenha funcionado.

– Pronto. – Ted falou. – Você vai entrar por aqui mesmo, tio Harry? – Perguntou.

– Sim, é mais rápido que por Hogwarts.

– Vocês tem certeza de que se ela estiver ai não vai poder fugir se ouvir ou ver alguma coisa? – Perguntei.

– Acho que não, Rose. Se ela sair da casa vai ser fácil pegá-la aqui fora. E duvido que ela saiba da passagem para Hogwarts. – Meu tio disse.

– E mesmo que soubesse, também seria fácil pegá-la se ela entrasse na escola.

– Ela poderia ir para a floresta. – Scorpius disse.

– Esqueceram de um pequeno detalhe chamado Hagrid. – Ted disse sorrindo.

– Eu vou entrar logo então. – Meu tio disse olhando para a casa por cima do ombro. – Rony fica aqui e...

Nós tomos paramos e olhamos fixamente para a casa, a casa de onde vinha um barulho. Um choro. Um choro de bebê. E, com certeza, o choro da minha Claire.


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