A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 14
Observatório


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey amores!!
Eu sei eu sei... não respondi os comentários de vcs outra vez... mas eu realmente to sem tempo gente...
prometo que vou responder tds até segunda que vem!
Só isso que eu tenho para falar...
Até semana que vem, espero que gostem



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P.O.V. Rose

– Obrigado, Roxanne. – Ouvi Scorpius dizendo baixinho. – Pode colocar em cima da mesa? Não vou acordar a Rose agora.

– Tudo bem. – Ela disse no mesmo tom de voz. – O Hugo está lá embaixo. E seus pais também.

– Daqui a pouco eu desço.

Ouvi os passos de Roxanne se distanciando, mas mesmo assim não abri os olhos. Quem sabe se eu ficar mais tempo com os olhos fechados eu perceba que tudo isso é só um sonho muito, muito ruim.

O sol estava alto lá fora. Quanto tempo será que eu dormi? Me lembro que o dia estava amanhecendo quando Scorpius entrou aqui. Será que meu pai e meu tio já tinham passado mais uma vez com mais alguma noticia? Essa ideia me fez despertar completa e subitamente.

– Tem mais alguma noticia? – Perguntei já me levantando.

– Não, ruiva.

– Eu vou para o Ministério. Para o quartel dos aurores. – Disse esfregando os olhos. – Eu só preciso de um banho antes.

– Vou com você para o Ministério.

Sai do escritório e fui até o banheiro do meu quarto. Tomei o banho mais rápido da minha vida, me troquei e desci para a sala. Não só meu irmão, os pais de Scorpius e Roxanne estavam lá, mas também todos meus primos, meus tios, tias e meus avós. Todos anormalmente quietos. Mas eu não podia ficar mais feliz em vê-los aqui. Um pequeno sorriso até se formou no meu rosto.

– Oi, Rose! – Lily disse se levantando assim que pus os pés na sala. – No que a gente pode ajudar?

– Ãh? – Perguntei meio tonta de sono, fome e medo.

– Acha que a gente veio aqui para ficar olhando para seus lindos cabelos ruivos? – Fred perguntou. – Claro que não! Cabelos ruivos é o que não falta nessa família! Podíamos observar os cabelos de qualquer um.

– Eu... eu não sei o que fazer. Eu e Scorpius vamos até o Ministério falar com o papai e o tio Harry, mas eu realmente não sei o que fazer.

– Desse jeito você nem parece filha dos seus pais, Rose. Até onde eu sei foram eles junto com o quatro olhos que fizeram grande parte dos planos para matar Voldemort. – Tio Jorge disse.

Ok. Do que é que ele está falando? Eu acho que preciso dormir mais um pouco. Mas não tenho tempo para isso agora.

– Cala a boca, Jorge. – tia Gina disse revirando os olhos.

– Ei! Papai falou que estava procurando pessoas que conhecem a Parkinson. – James disse. – Eu sei onde aquela amiga dela de Hogwarts mora!

– Porque você sabe isso? – Albus perguntou.

– Não é da sua conta. O importante é que eu sei. Acho que vou com vocês até o Ministério.

– E é melhor alguém ficar aqui caso a Emily se comunique de algum jeito.

– Ela não vai. – Scorpius disse. – Mas é bom alguém ficar aqui mesmo.

– Eu fico! – Astoria disse.

– Vamos, Scorpius? – Falei. – Quero chegar logo lá.

Como eu não trabalhava mais no Ministério tivemos que ir pela entrada de visitantes. Já lá dentro seguimos direto para o segundo nível, para o Quartel General dos Aurores. Passamos pelas portas quando papai e tio Harry estavam saindo.

– O que estão fazendo aqui? – Meu pai perguntou.

– Não vou ficar sentada em casa esperando.

– E o que você acha que vai fazer, Rose?

– Não sei, pai. Mas alguma coisa mais útil do que ficar trancada no escritório chorando.

– Rose...

– E você? – Tio Harry perguntou olhando para James.

– Lembrei de um endereço. É de uma amiga da Parkinson.

– Ah... entra então.

– E depois você diz que ter tantas namoradas não pode trazer beneficio algum. – James disse entrando na sala.

– Rose, vai para casa.

– Pai, eu não vou para casa e acho que podemos poupar muito tempo útil pulando essa discussão.

– Não vai...

– Não vai adiantar, senhor Weasley. Nós não vamos para casa.

– Mas vocês não podem ir junto!

– Ir onde? Onde vocês estão indo?

– Não... Ah! Desisto! Sua mãe conseguiu achar o endereço da Pansy Parkinson. Não tínhamos conseguido ontem, mas ai ela lembrou de um depoimento que ela deu anos atrás, no fim da guerra. Bom... sua mãe pensou que o endereço devia estar lá no meio dos documentos.

– Por isso que ela saiu correndo ontem à noite.

– Deve ter sido. Só espero que ela não tenha mudado de casa desde aquele tempo.

– Então vamos.

– Rosinha...

– Pai!

– Ótimo então. – Ele disse balançando a cabeça. – Harry! Vamos logo! – Papai gritou virando a cabeça para trás.

– Vamos. – Tio Harry apareceu com James atrás.

– Você também vai junto, James? – Meu pai perguntou meio impaciente.

– Não. Vou fazer uma visitinha para a Carrie.

– Quem? – Perguntei. Ele vai visitar as “namoradas” dele agora?

– Carrie Nott. – Tio Harry disse revirando os olhos. – A tal amiga da Emily Parkinson.

– Ah. É. Acho que lembro dela. Bom, vamos logo então?

Saímos do Ministério e aparatamos em uma estrada de paralelepípedo provavelmente nos limites de Londres. Eu podia ver um grande campo para trás da casa, que na realidade achei bem familiar, mas agora não é hora de ficar analisando o campo.

– É aqui. – Meu tio disse apontando para uma casa enorme e bem antiga.

– Ok. Rose, você veio com a gente. Mas vai ficar quieta entendeu? – Meu pai disse e eu confirmei com a cabeça. – E você também. – Falou apontando para Scorpius.

Meu pai bateu na porta da casa e algum tempo depois uma mulher que tinha uma cara de buldogue abriu a porta.

– Weasley! Potter! O que é que vocês estão fazendo aqui?

– Procurando sua filha que sumiu com a minha filha! – Disse antes que pudesse me conter.

– Fica quieta, Rose!

Pansy Parkinson abriu um pouco mais a porta e olhou para mim e depois parou com os olhos em Scorpius.

– Merlin! Você é igualzinho ao seu pai!

– É. É. Bem legal isso ai. – Papai disse. – Agora deixa a gente entrar.

– Por que eu deveria?

– Por que ou você conversa com a gente aqui ou lá no Ministério. – Tio Harry disse.

A mulher nos deixou entrar.

– Ótimo. Mestiços e traidores do sangue na minha casa. – Ela deu um muxoxo de impaciência. – O que é que vocês querem? E porque não trouxeram a sangue-ruim Granger? Seria uma bela reunião dos antigos amigos de escola.

– Não a chame de sangue-ruim! – Papai disse.

– Que seja. Será que dá para falar logo o que querem?

– Acho que você já deve saber o que a sua filha fez?

– Não. Emily não passa aqui desde a semana passada.

– E aposto que ela não planejou tudo em menos de uma semana.

– Planejou tudo o que?

– Ela levou...

– Já falei para ficar quieta, Rose!

– Ela sumiu com Claire.

– Quem? – Ela perguntou e depois olhou para Scorpius. – Ah! A filha dele! É ela mencionou alguma coisa assim. – Completou com um sorriso maldoso. – Mas ela já fez isso?

– Como fez isso?

– Pelo que tinha entendido o plano era esperar mais um pouco. Mas eu não sei para onde ela iria depois.

– Parkinson – Tio Harry começou. – você já...

– Eu não sei para onde ela foi e se soubesse não diria! Ela está certa.

– Certa? Você... – Exclamei.

– Rose! – Meu pai falou ríspido olhando para mim.

– Certo, Parkinson. – Meu tio disse se levantando. O que? Já acabou? Simples assim? – Vamos falar mais sobre isso no Ministério.

– Eu não vou para o Ministério!

– Vai sim. – Papai se levantou e levou Pansy para fora.

Eu, tio Harry e Scorpius mal tínhamos saído da casa e eles já estavam aparatando.

– Tio, acha que ela sabe alguma coisa a mais?

– Claro que sabe. – Ele disse me olhando. – Vem. Vamos voltar para o Mistério, Rose.

Segurei a mão de Scorpius e comecei a girar para poder aparatar quando vi algo que me fez parar subitamente o impedindo de aparatar também. É obvio que o campo que vi quando cheguei parecia bem familiar. É o mesmo campo que posso ver da janela no final do corredor de casa.

Scorpius me olhou com cara de ponto de interrogação. Apenas apontei e ele acompanhou minha mão.

Ao longe, mas não tão longe assim, estava nossa própria casa.

– Acho que descobri como a Emily descobriu tantas coisas. – Scorpius disse. – É... é... perfeito para nos observar. Têm uma ótima visão da nossa casa, mas de lá não dá para ver nada. Essas árvores cobrem tudo. Na verdade, acho que são aquelas arvores que vemos lá da janela.

– Era aqui que ela estava ontem. Ela viu toda a festa da Claire. Não deve ter sido difícil ver todo mundo indo embora.

É. Acho que Pansy Parkinson estava mentindo sobre as visitas da sua querida filhinha.


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