A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 13
Precauções


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey amores!!
o ultimo cap teve mais reviews que o normal então resolvi ser uma boa autora e postar esse aqui hj :)
agr como estou sendo uma otima autora com vcs ultimamente acho que meceço comentarios u.u
so...
COMENTEM PLEAAAAAAAAASE
bjos até semana que vem



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P.O.V. Scorpius

– Tchau! – Joey disse por fim e entrou na lareira.

– Scorpius! – Ouvi Rose gritando lá fora. A primeira coisa que pensei foi que tinha deixado algum presente para trás e ela estava brigando comigo, mas logo percebi que tinha um tom de urgência na voz dela.

Corri lá para fora. Roxanne estava com Gale no colo e Adam tentava segurar Rose que chorava descontroladamente. Fui até eles e a segurei pelos braços e fazendo ela olhar para mim.

– Ei. Ei. Rose, o que foi?

– A Claire! A Claire, Scorpius!

Olhei para os lados a procurando tentando entender o que tinha acontecido, mas não achei minha ruivinha.

– Foi ela, Scorpius! Ela que levou a minha Claire!

– Rose, calma. Para de gritar. Vem, vamos lá para dentro.

Tirei uma calma sabe-se lá de onde para falar com Rose, mas na realidade, por dentro acho que queria fazer o mesmo que Rose estava fazendo.

Segurei ao meu lado e levei a ruiva para dentro.

– Eu tenho que ir atrás dela! – Rose gritou quando entramos na sala. – Eu vou matar a Parkinson! Eu tenho que ir atrás dela!

– Rose, você não sabe onde ela está. – Roxanne disse com a voz firme, mas vi que a mão dela tremia bastante. – Acho... acho que é melhor chamar o tio Ron e o tio Harry. Eles podem chamar os aurores rapidamente. E acho que a melhor coisa agora é ter aurores procurando por elas.

– Roxanne tem razão, Rose. – Adam disse. – Eu vou até a casa deles pedir para eles virem para cá.

– Não. Fica aqui. – Roxanne disse. – Eu mando um patrono para eles. Segura o Gale.

Rose chorava copiosamente sentada no sofá. Assim que me sentei do lado dela, a ruiva me abraçou forte e apertou a cabeça no meu ombro enquanto eu fazia carinho na cabeça dela tentando acalma-la pelo menos um pouco.

Roxanne voltou uns dois minutos depois com um copo de água para Rose, que tremia tanto e por isso derrubou grande parte no chão antes de tomar um pequeno gole.

– Já mandei o patrono. Eles devem estar vindo.

Poucos minutos depois Ronald Weasley apareceu com as orelhas vermelhas entrando pela sala. A senhora Weasley o seguia e também Harry.

– Rosinha! – Ele abraçou a filha. – O que aconteceu?

– Eu virei por segundos para me despedir do Joey e de repente ela tinha sumido! – Disse entre soluços. – Foi a Emily Parkinson, pai!

– Acho melhor irmos para o Ministério logo. – Harry disse. – Já contatar alguns aurores.

– Eu vou com vocês! – Rose disse se levantando.

– Não vai não, Rose. Fica ai. – O senhor Weasley disse.

– Eu vou para o Ministério também. – A senhora Weasley disse com a voz um pouco tremula. – Alguma coisa meu Departamento pode fazer.

Hermione abraçou forte Rose e disse algo baixo para ela antes de os três saírem pela rede de flu.

– Eu... eu... é... tem uma poção no armário para te acalmar um pouco, Rose. Vou lá pegar. – Disse e fui até a cozinha.

– Você está bem? – Roxanne apareceu e me perguntou. Eu apenas balancei a cabeça negativamente. – Nós vamos acha-la rápido. Você vai ver. – Ela falou e me deu um abraço.

– Toma, ruiva. – Disse voltando para sala e dei uma pequena xicara nas mãos de Rose. Me sentei do lado dela mais uma vez no sofá e passei o braço pelos seus ombros.

Já era bem tarde da noite quando Hermione apareceu na lareira de casa. Rose praticamente pulou do sofá.

– Seu pai, Harry e alguns outros aurores foram atrás delas. Saíram há pouco tempo.

– Para onde eles foram? – Rose perguntou. - Eu quero ir com eles. Quero ir atrás da minha filha!

– Eles foram atrás de pessoas que conhecem a tal Emily Parkinson, Rose. Tentar descobrir alguma coisa.

– Tentar?

– Eles vão acha-la, filha.

– Como pode ter certeza?

A senhora Weasley apenas mordeu o lábio e murmurou “Eles vão. Eles vão.” e abraçou Rose. Segundos depois ela se afastou bruscamente e exclamou:

– Tenho que voltar para o Ministério!

– Que? Por que, mãe?

– Acabei de lembrar que... Ah depois te explico! Acho que ainda posso ajudar em alguma coisa! – Ela disse e entrou depressa na lareira.

Já era meio da madrugada quando o senhor Weasley e Harry apareceram em casa.

– Não... não encontramos nada. – Harry disse. – Mas vamos voltar a procurar logo de manhã quando mais aurores chegarem ao Ministério. E eu já chamei o Ted também para ficar lá no quartel tentando descobrir alguma coisa e...

Rose se sentou mais uma vez na poltrona e começou a chorar. Caminhei até o lado dela e pus meus braços em torno de seu corpo.

– Não encosta em mim!

– O que?

– Não encosta em mim! A culpa é sua!

– Como a culpa é minha, Rose?

– Foi você que trouxe a Parkinson para a minha vida! É por sua causa que ela está fazendo isso! – A ruiva gritou entre as lagrimas e se levantando saiu da sala e subiu as escadas.

– Eu... eu acho melhor nós irmos. – Roxanne disse assim que os passos de Rose morreram no andar de cima. – Eu volto logo de manhã. Vamos, Adam?

– Vamos.

Ele pegou Gale que estava no carrinho de Claire e saiu junto com Roxy para o jardim em direção ao carro.

– E eu acho melhor a gente ir para o Ministério outra vez. – Harry falou. – Só passamos para avisar vocês.

Pela cara com que o senhor Weasley me olhava ele concordava plenamente com Rose. Na verdade até eu concordo plenamente com Rose.

– Vamos, Ron. - Ele saiu pela lareira sem dizer uma única palavra. Logo depois Harry saiu atrás dele.

Subi as escadas e vi que Rose estava no escritório com a porta trancada. Eu podia abri-la com um feitiço, mas acho que essa ideia não é muito boa.

– Abre a porta, ruiva. Por favor. – Pedi com a mão já encostada na maçaneta, mas lá dentro não ouvi nenhum sinal dela se mexendo. Só a ouvi chorando. – Rose.

Passei mais uns quinze minutos na porta, mas era obvio que ela não iria abrir, então desci para a sala mais uma vez e tudo que consegui fazer foi encarar meu joelho.

Já tinha amanhecido quando ouvi um barulho vindo da cozinha e logo Roxanne apareceu na sala.

– Oi. Cadê a Rose?

– Ainda não saiu do escritório desde ontem de madrugada quando ela saiu daqui.

– Ela só está nervosa, Scorpius. Ela não...

– Ela está certa.

– Não... a Rose só...

– Eu vou ver se ela já abriu aquela porta.

– Tudo bem. – Roxanne disse entortando a boca. – Eu vou fazer um café forte para vocês.

Subi as escadas e para minha surpresa a porta do escritório estava realmente aberta. Rose estava lá dentro sentada abraçada as pernas em cima do pequeno sofá.

– Desculpe ter gritado com você. – Ela disse sem virar o rosto assim que eu entrei.

– Tudo bem.

– Eu realmente não queria ter feito isso. – a ruiva disse me olhando e estendendo a mão para que eu fosse até ela. – Me desculpe.

– Não tem problema, ruiva.

– Eu disse... aquele dia no campo de quadribol que ela queria ter minha vida... é claro que eu disse para provoca-la, mas... não sei... talvez seja mesmo verdade. Talvez seja mesmo isso que ela quer. Lembra de toda aquela história que ela contou quando estávamos em Hogwarts? Sobre aquela promessa da mãe dela... ou dela... não importa. Enfim, lembra?

– Sim.

– Vai ver ela viu que fui eu que consegui tudo aquilo. E agora ela quer pegar isso para ela.

– Não sei, ruiva. Eu só vejo uma louca, cruel e desequilibrada quando olho para ela.

– Não fala isso! – Rose disse afastando de mim, se desvencilhando do meu braço.

– Por quê? – Perguntei confuso franzindo a testa.

– Porque se ela realmente for como você está falando ela só vai querer machucar a Claire. Agora eu prefiro pensar que ela só quer viver a minha vida, porque assim ela estaria cuidando da Claire. Nem que seja minimamente. Pelo menos o suficiente para... para mantê-la viva.

Puxei a ruiva mais uma vez para perto de mim, encostando a cabeça dela no meu peito e beijando a cabeça dela.

– Nós vamos encontrar a Claire, Rose. Você vai ver. – Falei enquanto fazia carinho ao longo dos cabelos dela.


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Notas finais do capítulo

Convocação:
Chamo aqui todos os membros da Ordem da Fênix e da Armada de Dumbledore para ir atrás da puta de nome Emily Parkinson. Comensais da Morte que queiram se unir também serão bem-vindos.



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