A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 15
Informações


Notas iniciais do capítulo

Estou triste com vcs... só teve dois comentarios no cap da semana passada... eu sei que eu não to respondendo os reviews mas eu realmente to sem tempo e prometo que vou responder tds assim que der...
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P.O.V. Rose

– Vamos. Temos que dizer isso para meu pai e meu tio. – Falei depois de alguns segundos parada tentando absorver tudo aquilo.

Então esse tempo todo Emily Parkinson tem estado por aqui? Mais perto de que eu poderia imaginar. Adam estava certo. Ela estava nos observando de perto. Muito perto.

– Ela não deve ter ido para muito longe daqui. – Scorpius disse.

– Eu acho que ela está bem longe.

Aparatamos na rua da cabine telefônica, a entrada dos visitantes do Ministério da Magia e fizemos o caminho até o quartel dos aurores, mas meu pai e meu tio não estavam lá.

– Ted! – Scorpius disse quando um homem de cabelos roxos estava entrando no corredor. – Sabe onde...?

– Estão na sala da Hermione, eu acho.

– Obrigada. – Respondi e puxei Scorpius pela mão até a sala de minha mãe. Que estava trancada.

Bati na porta insistentemente até que minha mãe a entreabriu.

– Desculpe, Rose, mas você não vai poder entrar aqui agora.

– Mãe!

– Desculpa. – Mamãe disse e fechou a porta outra vez.

Me sentei com Scorpius em umas cadeiras bem à frente da sala. Acho que ficamos mais de uma hora esperando ali, quase sem dizer uma única palavra, Até que mamãe abriu a porta e papai saiu levando Pansy Parkinson.

– Ela disse alguma coisa? Mãe, ela estava mentindo! Ela mora perto de casa! Foi de lá que a Emily...

– Eu sei Rose, percebi isso depois que vi bem o endereço. Quando peguei nem olhei direito então não relacionei as coisas. Mas ela não disse mais nada.

– Não podem colocar Veritasserum no chá dela ou alguma coisa assim?

– Teria dado bons resultados se seu pai não tivesse sido tão obvio! – Mamãe exclamou exasperada. – Tudo bem, ele está nervoso também. – Falou depois de respirar fundo. – Mas ainda vamos conseguir fazer ela falar alguma coisa, Rose.

– Joga um frasco de Veritasserum na boca dela! Eu não me importo!

– Dentro do Ministério nós temos que obedecer às leis, Rose, e... – Tio Harry disse.

– Leis? Eu não...!

– É verdade, Rose, temos que seguir as leis. – Mamãe disse com um olhar significativo. – Mas, ás vezes, aurores têm alguns privilégios.

– O que vocês vão fazer? – Scorpius perguntou franzindo a testa.

– Acha mesmo que quando saímos em uma missão ficamos esperando um protocolo vir do Ministério para podermos fazer alguma coisa? – Meu tio perguntou.

– Mas vocês não estão lá fora em uma missão. – Disse. Não que eu esteja reclamando. Só quero entender o que eles planejam.

– Uma missão não é só quando estão lá fora sem ninguém saber ao certo onde eles estão. – Mamãe disse.

– Mas... o que vocês vão fazer?

– Diríamos que você pensa bastante como seu pai. – Tio Harry falou.

– Será que dá para vocês serem mais diretos?

– Primeiro: fala direito comigo porque eu ainda sou sua mãe, Rose Weasley. E segundo: sua sugestão de jogar Veritasserum na boca dela não é tão ruim.

– Vão mesmo fazer isso?

– Acha que o Ron saiu daqui praticamente a arrastando para ir tomar café com ela? – Meu tio falou.

– Não.

– Bom. No final do expediente nós vamos fazer isso.

– Por que só no final do expediente?

– Ouvi dizer que Rita Skeeter está zanzando pelo Ministério hoje. – Mamãe disse fechando a cara. – Você não vai querer ela envolvida nessa história toda. Mas no final do expediente ela vai ter que ir embora e eu vou garantir que nenhum besouro entre aqui.

– Besouro? Que? Mãe, do que é que você está falando?

– Um dia desses te explico, Rose. Agora é melhor vocês dois irem um pouco para casa.

– Mas eu...

– Vão para casa. Nós vamos passar lá depois que a interrogarmos.

– Mãe.

– Hermione está certa, Rose. – Tio Harry falou. – E não vai adiantar nada vocês ficarem aqui.

– Eles estão certos, Rose. – Scorpius disse.

Mamãe deu um fraco sorriso e me abraçou.

– Prometo que vamos passar lá.

Saímos do Ministério outra vez e aparatamos bem perto de casa. Olhei para as arvores que cobriam a de Pansy Parkinson. Como nunca imaginei que tinha outra casa ali? Mas é verdade, é impossível vê-la de qualquer ponto daqui.

Assim que estramos em casa a senhora Malfoy apareceu no hall.

– E então? – Ela perguntou aflita. – Não aconteceu nada por aqui. Nenhum sinal de vida da Parkinson.

– Eles vão interrogar Pansy Parkinson daqui a pouco. – Scorpius respondeu se jogando no sofá.

– Ah! Então a acharam?

– Como assim?

– Seu pai foi procurar por ela. Foi atrás de uns velhos... amigos... saber se algum deles sabe onde ela mora.

– Nós sabemos. Ela mora bem ali. – Scorpius disse apontando pela janela.

– AIi onde?

Contamos toda a história para ela.

– Há quanto tempo acham que ela está observando tudo? – Ela perguntou estarrecida.

– Meu palpite é: desde que saímos de Hogwarts.

Passamos alguns minutos em silêncio até que Astoria se levantou do sofá e disse:

– Eu vou procurar o Draco e avisar que já acharam a Pansy Parkinson.

– Onde acha que ele está?

– Não sei. Já passou na casa da minha irmã, mas sei que elas perderam contato há anos. Vou passar em casa. Quem sabe ele deixou algum recado ou até mesmo está lá à uma hora dessas? – Ela falou com um tom de voz cansado. – Bom. Tchau.

– Tchau, mãe.

Assim que ela saiu Scorpius também se levantou.

– Vou tomar banho, ruiva.

– Acho que vou fazer alguma coisa para comermos.

– Hum... eu não estou com fome. Mas se você quiser comer...

– Também não quero.

Ele beijou minha testa e subiu para o quarto. Fiquei um tempo na sala e depois subi também. Scorpius estava sentado na cama, com a cabeça baixa e os braços encostados nos joelhos. Me sentei do lado dele e passei as mão pelos cabelos loiros.

– Você estava certa ontem, Rose.

– Hum?

– Quando gritou comigo. Fui eu quem trouxe a Emily para a sua vida. Se não fosse por minha causa nada disso estaria acontecendo com você.

– Scorpius, se não fosse por sua causa eu não teria a Claire.

– Tomara mesmo que eu esteja errado.

– Sobre o que?

– Sobre ela ser uma louca, cruel, desequilibrada. Por que se ela – Ele parou de falar. Vi umas lágrimas escorrendo pelo rosto semiescondido dele. – Ela não pode fazer nada com a minha ruivinha. – Ele disse no momento em que o abracei. – E se fizer vai ter sido minha culpa.

– Não. Não vai. Não é sua culpa que ela é assim. E vamos achar a Claire antes que ela possa fazer alguma coisa. – Disse fechando os olhos e apoiando o queixo no ombro dele.

Nós dois acabamos dormindo depois. Acordamos de madrugada com a voz da minha mãe vinda da sala.

– Rose! Scorpius!

Pulei da cama e desci as escadas correndo, logo atrás de Scorpius.

– Pansy Parkinson disse para onde Emily pretendia ir. – Ela informou meio ofegante. – Ron e Harry estão indo para lá.


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