Rainfall escrita por Ling


Capítulo 3
Um Conto Que Não Me Pertence


Notas iniciais do capítulo

Olá... bem, não gosto quando os capítulos saem curtos e, apesar de todos os capítulos dessa fic serem curtos ate agora, dessa vez não foi completamente minha culpa.

Quer dizer... foi.
Mas teve mais gente envolvida.

O capítulo tinha ficado lindo (me senti muito orgulhosa dele). O rumo não era exatamente esse, mas basicamente o contexto era o mesmo. E a escrita... saiu como o capítulo que sempre quis fazer.

Mas aí, minha família invadiu meu quarto. E, no desespero, fui fechando tudo, sendo que a única parte salva do capítulo era... tipo, a primeira sentença. No calor da confusão apertei aquilo de não salvar... e aí perdi tudo.

Para não deixar vocês sem capítulo, resolvi fazer esse. Sei que é curto e não tão bem planejado (já que não tive muito tempo), mas não queria deixar esse fic muito parada caso não consiga mais tempo .

Espero que entendam. E também que, por um milagre, gostem.

Boa leitura.



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Caminhando sob aquele majestoso céu azul acinzentado — adornado por nuvens que se estendiam por sua extensão, enquanto o sol emitia um brilho pálido ao horizonte — absteve-se de mergulhar novamente nas páginas intrigantes de seu tão cobiçado conto.

Se o retirasse da bolsa agora, seria difícil encontrar forças para colocá-lo de volta. Poderia mesmo esbarrar em estranhos ou se perder no caminho que trilharia para chegar à aliança, ponderou.

Na noite anterior, uma seqüência de imagens desordenadas havia tomado conta de seu sono. Lembrava-se dos gritos; sussurros; das chamas e, principalmente, das luzes seguidas pela ardência agonizante que dominara seu corpo.

Seu onírico parecia confuso em relação ao recado que transmitia — como se secretamente soubesse parte da mensagem; mas relutasse em compartilhá-la, revezando entre momentos de mínima compreensão e outros de escuridão absoluta.

Não havia sido capaz de descobrir onde estivera, nem mesmo com quem estava; mas, de alguma forma, sabia que ordenavam que fugisse — vozes se exaltavam, as chamas consumiam toda a pureza do ar, e logo após uma breve cessão do coro... tudo se iluminou.

Então, depois da dor lacerante que a invadiu, acordou num sobressalto — suando frio, tremendo e, por alguma estranha razão, chorando por uma vida que nem mesmo a pertencia.

As lembranças evaporaram quando seus olhos se encontraram com o velho lembrete do fim de seus dias solitários. A guilda que tanto amava. Os tímidos raios luminosos, que se esgueiravam por entre as nuvens, eram refletidos pelo sino vigorosamente sobreposto no topo da construção;e mesmo o clima melancólico não parecia afetar em nada a habitual energia que sua casa emanava.

Era, literalmente, como um conto de fadas.

Balançando a cabeça e sorrindo levemente, continuou a caminhar até os portões — capaz de prever a visão catastrófica que receberia quando entrasse.

No entanto, não foi capaz de alcançá-lo.

Sentiu seu corpo fortemente atingido por algo duro, seus joelhos prontamente cederam e os pés logo foram varridos do chão — agora suspensos, indo numa direção que ainda fora incapaz de avistar.

Ocasionalmente, ela esperou pela colisão.

Mas, novamente, errou em sua presciência.

A mulher aterrissou no chão com um baque abafado, rolando brevemente pela grama antes finalmente parar em seu caminho. Tentou virar-se para cima, mas apenas descobriu um misterioso peso mantendo seu corpo caído, forçando-a contra o solo.

E, tinha quase certeza, não era uma mulher.

— Juvia-sama! — braços desconhecidos apertaram sua figura esguia, chacoalhando-a e soltando sons propositalmente abafados de comemoração.

— Quem... — ela tentou perguntar; mas, novamente, algo a impediu.

A figura que antes a prendera, agora dava caminho à ausência. Algo forte — e um tanto quanto violento — havia retirado o peso sob si, e, agora esse recém chegado repetia as ações do anterior — com um pouco mais de delicadeza e cuidado, evitando palavras e envolvendo-a num abraço convidativo.

— Juvia-sama... — a terceira voz, agora feminina, murmurou em êxtase, a emoção transbordando de suas curtas palavras.

E então, pelo que pareceu a milésima vez aquele dia, Juvia fez uma breve pausa antes de continuar. Endireitou a postura e pigarreou, intentando girar o pescoço para ver aqueles que a acompanhavam.

— Quem são vocês?


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Notas finais do capítulo

...

Alguém?

A primeira versão tinha até diálogos... T-T

A fic terá mais diálogos (muitos, na verdade); mas como está apenas começando ainda não achei um contexto em que se encaixem (mas no próximo capítulo, com certeza terá).

Até a próxima o/



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