Rainfall escrita por Ling


Capítulo 4
Deixe-me Saber seu Nome


Notas iniciais do capítulo

Então... hum... oi?

Sei que faz muito tempo que não atualizo e é bem provável que vocês nem se importem mais com a fic. É, eu sei que a culpa é minha... desculpe.

Também é provável que o cap não esteja lá grande coisa, sendo que não termino de ler um livro há três anos e não escrevo há meses (duas coisas que eu adoro mas...) .

Minha desculpa por tanta demora? Eu não me importo de dizer, mas acho que vai ficar longo e desnecessário, caso eu escreva aqui. Se alguém quiser saber, não tenho qualquer problema em responder.

Então... mesmo não sendo grande coisa e sendo bem curtinho, aí está.

No próximo capítulo começa a parte boa.

Espero que gostem.



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O par de braços desconhecidos continuou a envolvê-la num aperto firme, porém suave. A estranha presença — que acreditou pertencer à uma garota — não pareceu ouvi-la, encaixando o rosto na dobra de seu pescoço e inalando o doce aroma do oceano.

Juvia se contorceu em meio aos braços, grunhindo e buscando apoio nos joelhos. Novamente, tentou virar o pescoço para enxergá-los; mas a tarefa provou-se impossível graças à localização da cabeça que teimosamente repousava sobre seu ombro.

— Tire as mãos dela, sua serva desvairada! — uma voz indignada e aguda demais para ser considerada masculina interveio, soando quase abafada em contraste com o grito agudo que sua captora soltou a seguir.

— Não enche o saco, servo número dois!

O garoto grunhiu e, aproveitando a breve distração, Juvia escorregou através dos membros e rolou o corpo pela grama molhada, arrastando a face pela terra e expondo completamente as madeixas recém-lavadas à sujeira. Quando acreditou estar distante o suficiente da dupla de estranhos, que há pouco trocavam ofensas, ancorou a mão ao chão e forçou-se a parar.

— Juvia-sama... você está tentando fugir de nós?

Seu corpo congelou instantaneamente ao ouvir a voz. Ainda com dificuldades em se erguer, Juvia recolheu o chapéu e segurou-o com uma das mãos, enquanto a outra preparava-se para impulsioná-la assim que reunisse o equilíbrio necessário para fazê-lo.

Antes que pudesse mesmo tentar, sentiu a perigosa proximidade novamente ameaçar diminuir e, finalmente, virou-se para encarar a dupla.

— Juvia-sama! V-ocê está machucada?

Em frente a ela haviam duas pessoas, vestidas num estilo um tanto quanto peculiar.

A menina — dona da voz que julgou capaz de quebrar janelas ou mesmo taças de cristal — era um pouco mais alta que Wendy, seus cabelos negros cuidadosamente presos numa trança lateral.

Seus olhos cor de mel pareciam ferozes enquanto encarava o rapaz agachado a seu lado; mas rapidamente converteu-se num misto de simpatia e devoção quando percebeu que Juvia a olhava.

— A-a seu dispor, Juvia-sama! — empinando o peito de forma exagerada, ela baixou a cabeça e uniu as mãos, fechando os olhos enquanto a vermelhidão se alastrava pelo rosto pequeno. — N-não se preocupe, vamos tomar conta de você!

A maga abriu a boca para retrucar; mas, havia tantas perguntas que queria fazer, que mal soube por onde começar. Então apenas continuou lá, de joelhos, mudando o foco para o loiro de semblante temeroso, esperando por sua introdução.

Ele parecia hipnotizado. A princípio, Juvia imaginou se não teria sido enfeitiçado pelo pôr-do-sol — algo que com ela acontecia todas as manhãs ­— mas, então, finalmente percebeu.

Não era o sol que o fascinava.

— Juvia-sama, é uma honra...

Era ela.

— Por favor... — o misterioso loiro se aproximou, lançando-se em seus joelhos bem enfrente à ela, a cabeça sempre baixa. — Nos aceite como seus protetores.

Seus olhos se arregalaram quando o estranho aninhou sua mão e sorriu, com uma doçura que se lembrava de ter visto poucas vezes na vida.

Antes que pudesse organizar as palavras, a primeira bomba explodiu.


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Notas finais do capítulo

Então... alguma coisa?

Caso tenham alguma dúvida, sugestão, crítica ou qualquer outra coisa que queira compartilhar... bem, comentários são sempre bem-vindos!

Até a próxima o/



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