Tempo Perdido escrita por Raposa


Capítulo 4
O banho de sangue


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem XD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/449820/chapter/4

Sinceramente, a minha primeira tentativa entrou para as merdas das tentativas. Ela poderia ter sido pior. Podia? Talvez sim, eu poderia ter perdido um braço, ou pior eu poderia te-la perdido, é seria como um " Game is over mother fucker!". Eu tenho dois problemas em dormir/desmaiar 1. Eu não quero dormir. 2. Eu não quero acordar.

Mas, é melhor eu continuar e tentar lembrar que estou devendo cinco pratas para o Richart ( aposta de que eu entraria nas merdas das tentativas).

O meu pesadelo começou assim, eu estava em uma sala branca. Olho para os lados, branco, olho para baixo.Eu estava de sapatos, calças sociais brancas e um... Terno branco... Devendo mais cinco pratas para o Richart. Começo a andar ouvindo uma música ( Tempo perdido- Legião Urbana). Ando em sua direção.

Meus passos são tão lentos quanto eu gostaria. Não sei como eu fiquei tão curioso assim, só andei. Olhei para cima e vi algumas penas de corvos voando sob a minha cabeça. Andei com as penas, não importava onde iriam porque eu só andaria. Andaria para algum lugar desconhecido, mas andaria. Até que vi uma banheira, uma banheira branca e a música estava ali, a banheira em suas bordas tinha uma cor mais clara de sangue. Eu só conseguia ver as suas costas, sua pele levemente bronzeada, suas mãos esfregando levemente os ombros, seus movimentos sedutores. Seu cabelo curto preto. Não importava se ela se banhava em sangue ela era muito bonita.

A música ainda tocava. E eu só a via, os seus leves movimentos me seduziam. Eu com leves movimentos andei um pouquinho mais para ver a sua cara, então a minha respiração ficou presa. Ai deus! Ela era linda, cabelo curto repicado, um tom tão escuro, seu lábio fino, olhos fechados, suas mãos cobriam o resto do corpo, seu nariz fino e delicado. Sua cabeça apoiada no ombro como se alguém beijasse seu pescoço e então ela ficou imóvel, e eu também. A sua beleza parecia me controlar e ela falava, parado. E então finalmente seus lábios se movimentaram:

– Sei o que quer, sei que todos querem. Mas, só falarei o que é preciso,ele volta. - Então a sua boca se abriu sugando todo o branco e me deixando cair nas profundezas de um abismo.

Acordei sobressaltado, meus olhos rapidamente se acostumaram com a luz, mas não sabia onde estava vi pessoas me olhando com caras assustadas. Eu rapidamente me levantei.

– Quem são vocês?! - Mas, percebi o meu erro o meu corpo ainda estava ardendo e ainda estava zonzo. Com a cabeça desorientada me sentei de novo na cama vendo tudo girar olhei para baixo, e vi que eu não estava com camiseta e envolta de meu peito haviam faixas e eu usava uma bermuda preta apertada. Como vim parar aqui? Pensei. E cadê as minhas roupas? Eu tô sem camiseta em frente de estranhos e com uma bermuda preta apertada... Como?!

Uma pessoa veio até a mim e disse para eu deitar que iriam chamar alguém. Eu deitei, mesmo não confiando. Tudo girava. Coloquei a mão na cabeça. Ai Deus em que ponto eu cheguei. Ouvi a porta se batendo rapidamente e alguém vindo desesperadamente para mim seus cabelos castanhos, roupas pretas e olhos verdes... Cassie. Ela me abraçou e começou a falar em um tom entre lágrimas:

– Desculpa, ele não conseguiu, desculpa, ela ta viva, mas ele não. - Eu não entendia de novo o que ela falava. - Ela morreu encontramos também.

– Cassie onde eu tô? E o que você está falando?- perguntei.

Ela me olhou séria e disse:

– A mãe e o pai se foram, a gente não pode mais voltar. Eles se foram.

Eu me senti como o Edward Kenway, não sabia se ria ou chorava.

(...)

Então de acordo do que disseram, Mellonie estava viva e estava ali. E a verdade que o meu pai tanto escondia era que os deuses e monstros caminham nesse mundo. E como puderam me fazer acreditar em Deus? Não sei. Nada que li em livros sobre egípcios eram palavras... E o que mais me surpreendeu, a coisa mais absurda: Eu era um mago. Mas, eu tive que acreditar, Cassie nunca mentiu e o que eu vi naquela tarde... Foi tudo para eu poder acreditar. E Mellonie não tinha nada a ver com tudo, mas ela também não podia voltar ela via "como os nossos olhos" disseram.

...

Eu sentava ao lado de Mellonie no refeitório, a gente não conseguia se falar nem se olhar. Eu olhava para o meu prato sem nada a dizer. Bom, pelo menos eu tinha um companheiro de quarto legal que, bom, me providenciou roupas para mim. Meu garfo brincava com a comida, não acreditava que eles se foram... E Mellonie, bem não sei no que ela pensava. Então finalmente algo quebrou o silêncio...

– Ai merda! Ai eu descubro que ela tem outro e na próxima coisa que se sabe eu tava convidando ela. - Disse um menino que aparentava quase ter a nossa idade se sentou junto com uma garota com cabelos cacheados cor de canela e pele bronzeada.

– Também, né, eu te disse para fazer a pesquisa. PESQUISE ANTES. - disse a garota eles se olhavam e discutiam eu e Mellonie trocamos olhares.

Finalmente a garota se virou para gente e disse:

– Estou certa, né? PESQUISAR é sempre importante, não?

– É...

– A propósito meu nome é Alasca, mas não a Young a Lauren. - Okay... - Bom dia.

Eu olhei para ela confuso.

– Na verdade é boa tarde.

– Tanto faz, fica na sua.

Fiquei na minha.

– E eu sou Félix. - disse o menino. Eles se entreolharam e olharam para a gente rindo. - São novos aqui?

– Sim..- disse.

– Bem vindos a casa do Brooklyn. - disse Alasca Lauren.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostarm? Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tempo Perdido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.