Love Story escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 41
"Apaixonada por você. Porque um dia me mostrastes pelo teu sorriso, pelo teu cheiro, que me persegue o dia inteiro... Porque quando chegas tudo começa... Porque quando vais, nada mais me interessa..." - Sheyla Miglioli.


Notas iniciais do capítulo

Minha gente! Feliz dias dos namorados! E feliz dia dos solteiros para quem tá solteiro, como eu. Solteiro pode até ser, mas sozinha nunca, né?! KKKKKKKKKKKK

Bom, enquanto o Chris Bonitão Evans não zoiar nos meus zóios e ouvir o couro dos anjos, continuarei na solteirice e capengando na felicidade. Mas enquanto isso não acontece, bora ao capítulo!

O capítulo está engraçado, acho que em boa parte dele. Amei o capítulo de montão! O finalzinho bem ao estilo detestável do dia dos namorados e tal... Bem o clima da fic, né? A Laura é tão romântica e o Steve tão carinhoso que eu poderia fazer um capítulo somente de açúcar com sérios riscos que acabar com diabetes de tão doce! KKKKKKKK

E enquanto eu não tenho uma inspiração real e física para escrever um capítulo assim, bora a leitura que a vida é curta demais para ficarmos esperando A Pessoa, temos que aproveita os mais ou menos também, né? Afinal, é tudo amor, e amor sempre vale a pena.

Uma boa leitura e a gente se vê nas notas finais. Beijos e fuuuuui!



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Eu estava morrendo de sono, resmungando, sentindo todo o meu corpo lento e pesado. Me virei na cama com o cobertor por baixo de mim. Mas ouvi uma risada divertida e leve, feminina. Mas nem liguei. Resmunguei de novo e abracei meu travesseiro com mais força.

—Laura... Vamos – a pessoa insiste, até começa a chacoalhar o meu corpo de leve. Reclamo, mas reclamo muito. Estou morrendo de sono, e pelo jeito, me acordou oito horas da manhã. E tem mais! Estou de licença do trabalho, não preciso acordar cedo mais por duas semanas.

—Mais quinze minutos – peço baixinho, abafado por causa do travesseiro. A pessoa deve entender, pois se afasta num suspiro. Sorrio satisfeita e aliviada por ter a minha caminha por mais um tempinho. É tão confortável... Tão macia... Tão quenti... GELADA!

Meu corpo reage no tranco. Abro os olhos botando para dentro dos pulmões uma grande golfada de ar. Preparo a minha garganta para gritar de susto e solto o berro. Alto, e agudo. Levanto da cama com uma rapidez impressionante. E enquanto respiro fundo já de pé com o pijama molhado, ouço uma risada feminina. Fico até tonta com a rapidez que levantei.

—Alicia... – resmungo surpresa e raivosa. Ah se estou... E muito! A vontade de pegar aquele pescoço e torcer para ver o que acontece e o som que faz é enorme. Ainda mais quando a pessoa está rindo a ponto de contorcer a barriga e produzir lágrimas – Saí daqui! – a expulso com raiva, mas ela nem se move e nem parece escutar o que digo – Saí Alicia! – grito mais alto.

—O que está acon... Ah sim – Andrew acabou de se aproximar, ainda usando pijamas e com cara de sono. Acho que ele iria perguntar o que aconteceu e o motivo do berro, mas ao me ver ensopada e Alicia torturando o fígado, ele pareceu entender que a pergunta era desnecessária.

—Saí Alicia! – mando mais uma vez começando a empurrar para fora do meu quarto. Sinto o meu pijama pingar e o meu cabelo também. Ai que raiva! Justamente o meu pijama mais confortável! E quem vai ter que colocar o colchão no sol? Claro que sou eu. Não ela.

—Tá... Tá... Desculpa – ela começa a tentar falar, a se comportar e respirar fundo tentando fazer a crise de risos histéricos passar. Desnecessário. Quero ela fora da minha casa! –Mas que outra maneira você queria que eu te acordasse?

—De repente com carinho... – sugere Andrew brincalhão, com um riso divertido, mas ao ver que nenhuma das duas reagiu a sua brincadeira, ele percebeu que estava sobrando – Vou preparar o café – avisou e fechei a porta com força assim que ele saiu.

—Que não me acordasse! – respondo raivosa, gritando mais que o necessário. Mas isso não parece intimida-la. Minha raiva apenas cresce – O que deu em você para me acordar dessa maneira? – uma pergunta irônica, mas ameaçadora. Estou com raiva. Me aproximei dela encarando seu rosto tranquilo e relaxado, parecendo nem um pouco arrependida do que fez.

—Menos, Laura, menos – ela se desvencilha e caminha tranquilamente até a cama molhada, e se senta nela antes a observando para sentar no lugar mais seco, se houver – É água, da torneira, não sopa quente – ela tenta argumentar, mas não é o suficiente para mim. Uma brincadeira que não teve graça. Poderia ter quando eu tivesse quinze anos, não agora, não mais.

—Não justifica – respondo seca, e ela percebeu que não vai conseguir grande coisa tentando se explicar, eu espero, pois ela só está piorando as coisas – Fora, Alicia – mando abrindo a porta do meu quarto e sentindo um vento frio gelar tudo por causa da roupa molhada. Isso apenas me faz ficar ainda mais firme para a minha decisão.

—Eu vim aqui apenas para ver se você estava bem e te convidar para sair, comer alguma coisa, sei lá. Mas tudo bem, se você quer desse jeito e me expulsar daqui... Ok – reviro os olhos com a sua desculpa. O que ela esperava que eu fizesse acordando dessa maneira? Levasse tudo na boa?

Ela saí do meu quarto, e a acompanho até a porta da sala. Ela abre, olha para o Andrew que estava na cozinha observando tudo enquanto fazia o café, e depois para mim, um sorriso triste e fecha a porta enquanto me observava ficar de braços cruzados e me manter firme.

—Isso é brincadeira, né? – Andrew quebra um silêncio quase constrangedor. Eu fiquei pensando se eu não peguei pesado demais, mas ele me acordou e me fez reagir.

—Como? – pergunto confusa me virando para ver o seu rosto. Estava surpreso e quase chocado. Com um sorriso parecendo mais um “o” na sua boca. Não me surpreende. Até eu estou surpresa com a minha coragem e firmeza.

—Ontem você brincou comigo que iria me expulsar por ter quebrado o seu nariz – e aponta com a ponta da faca para o meu rosto, mais precisamente o curativo molhado que terei que trocar – E agora expulsa sua melhor amiga por ter jogado água em você? Não que seja um exagero enorme, mas nossa... O que deu em você essa semana?

O que deu em você essa semana?

Essa pergunta ecoou na minha cabeça. O que deu em mim para brincar com uma coisa dessas? E o que deu em mim para expulsar a minha melhor amiga do meu apartamento? O que aconteceu?

Sinto uma culpa devastadora. Abro a porta e dou uma pequena corrida pelo corredor descalça. Desço as escadas com uma certa pressa e só paro ao ver Alicia descendo de costas para mim no terceiro andar.

—Alicia – a chamo e ela se vira com cara de poucos amigos – Desculpa, tá? Exagerei – não sinto o menor arrependimento de dizer isso. E me sinto aliviada. Ela abre os braços e me jogo a abraçando com força.

—Perdoada pelo seu pecado – ela brinca e rio baixinho. Me distancio com um sorriso no rosto, ela também tem um.

—Vamos subir? – a convido e ela concorda, e volta a subir as escadas comigo, e só consigo escutar o salto de suas botas pesadas ecoando – Meio cedo, não acha? – pergunto apontando com o dedo para seu sapatos mais parecendo botas militar, mas preta com tachinhas pratas.

—Não quando são os únicos sapatos que você encontra pela casa em par – uma resposta bem humorada para um problema sério da casa dela. Aquele lugar é o paraíso para as coisas perdidas, e o pesadelo para pessoas que não conseguem suportar um nível elevado de desorganização, como eu.

—Ok... – sorrio mesmo espantada com o nível que a coisa chegou. Mas troco de assunto – Onde vamos? – pergunto curiosa e animada, ou tentando, já que lembrei do colchão molhado e onde colocá-lo, já que não tenho varanda e nem uma janela com vista para o sol grande o suficiente para pegar o colchão inteiro.

—Estava pensando em comer alguma coisa aqui, e depois irmos fazer alguma coisa, sei lá – ela dá de ombros, já sei que seria apenas para andar por aí sem nada de exato para fazer. Ou estava sem ideias ou precisava falar sobre alguma coisa. Ou uma mistura das duas.

—Ah, claro – concordo dando de ombros mesmo não muito animada para andar não sei quantos quilômetros sobre um sol forte e suando. Prefiro economizar sola de sapato e fazer dentro de casa mesmo. Mas Alicia quer sair, quem sou eu para discordar e negar?

Chegamos a minha casa, abro a porta e sinto um cheirinho de waffles. Ah Andrew... Ainda vou inscrever esse garoto num programa de culinária da televisão.

—Me diga que está fazendo um de banana – não é um pedido, não é uma pergunta qualquer, é uma ordem. Se ele não fez, vai fazer.

—Claro, eu lá sou doido de você de você ter mais um motivo para cortar a minha cabeça? – uma brincadeira que me faz rir de verdade, ele sorri enquanto lavava um copo e secava as mãos no pano de prato.

—E de chocolate...? – Alicia pergunta inocente, com uma voz aguda e quase implorando com seus grandes olhos castanhos. Seria uma cara fofa, se aquela jaqueta de couro não deixasse nem um coelhinho de pelúcia fofo.

—Também – Andrew avisa e a morena sorri comemorando – Ah... O que vocês seriam sem mim, ein? – sorrio com a sua cara, relaxado e tranquilo, se sentando na pia ainda de pijama enquanto mordiscava um biscoito.

—Provavelmente duas mortas de fome – respondo desligando a televisão que ele deixou ligada, como sempre – Vou trocar de roupa, trocar a roupa de cama e colocar o colchão para secar por causa de uma certa pessoa... – uma indireta bem direta, que a atinge em cheio. Seu olhar meio culpado meio risonho é a prova.

Vou até o meu quarto. Deixo a roupa molhada no cesto. Os cobertores e as fronhas também. Arranjo novos e coloco uma roupa confortável. Abro a janela e as cortinas aliviada pela janela do meu quarto servir perfeitamente sem sequer ter que tirar o colchão da cama. Menos trabalho, ufa!

E quando volto, vejo os dois comendo sem mim! Mas que ousadia! Reclamo, os dois se desculpam, e me junto comendo aqueles deliciosos waffles de banana. Uma delicia! Ainda vou inscrever Andrew num programa de culinária! Falo sério!

Alicia e eu chegamos em casa tarde, muito tarde. Andrew estava dormindo e nós duas tropeçando em tudo. Eu não conseguia enxergar nada, e nem Alicia. Ainda bem que Andrew tem um sono pesado, muito pesado, pois bati na mesinha de centro, gemi de dor e ele ainda nem acordou. Sortudo.

Alicia vai dormir aqui já que ficamos sem dinheiro para o táxi. Gastamos tudo o que levamos, praticamente, já que eu ainda tinha algumas moedas, mas o que são moedas para o táxi caro de Nova Iorque?

E bom... O que fizemos? Andamos pelo shopping sem nada para fazer, fomos a um monte de lojas, fomos a um parque de diversão, e ainda fomos beber. Pois é. Mais bêbada do que agora é quase impossível, só se eu entrar em coma alcoólico. E rio com aquele pensamento enquanto eu tentava levar uma Alicia mole e muito lenta para o meu quarto.

Eu não ia tomar banho, escovar dentes nem nada do tipo, por mais que eu soubesse que precisaria. Só quero dormir. Minhas sapatilhas doem! Muito! Mas não sinto muito pois estou... Adivinha... Bêbada!

Abri a porta para ela. Alicia comentou o quanto estava tudo escuro, e quando consegui ligar a luz depois de tanto bater na parede procurando o interruptor, a desliguei logo em seguida, deu uma dor de cabeça infernal por causa da luz forte.

Mas de qualquer forma, tirei minhas sapatilhas, abaixei minha saia e me joguei na cama. Alicia se enroscou no meu cobertor no chão mesmo, e dormiu ali. Eu dormi tão rápido como ontem, mas com a diferença que agora estou bêbada. É tão divertido dizer isso!

Sol... Odeio o sol... Detesto luz. Para que isso? Não. Detesto. Porque eu tinha que deixar a porcaria dessa janela aberta justamente na pior ressaca da minha vida? Ah, claro. Colchão. Odeio você Alicia Elizabeth Wonder. Você me paga!

Mas tenho que acordar, por mais que eu queira dormir até o entardecer, sei que preciso levantar. Steve deve estar preocupado, no mínimo! Mas eu mandava mensagens de uma em uma hora para avisar que eu estava bem. Mas só que parei às oito horas, provavelmente na minha terceira dose de vodca. Será que ele está chateado?

Resmungo e tento me colocar para fora da cama. Difícil. Mas faço aos poucos. Primeiro jogo o braço para fora, depois a perna esquerda, aí foi a cabeça e por fim o resto do corpo. Mas doeu. E muito! De ressaca, tudo fica mais dolorido. Bater o dedinho num móvel é a dor de quebrar um braço agora.

Resmungo alto. Mas Alicia nem se move. Vejo por baixo da cama, por meio de algumas caixas de jogos de tabuleiro e caixas de sapato velhas que ela ainda está dormindo. Não me surpreende. E até me passou pela cabeça retribuir a brincadeira sem graça dela de ontem, mas descartei a ideia ao lembrar que terei que limpar tudo, não ela.

Me coloco de pé e pego o meu travesseiro e jogo em sua direção tentando acordá-la. Ela resmunga e troca de posição, e finalmente acorda. Devagar e teimosamente. Reclamando da luz forte do sol e o quanto sua cabeça doía. E repetindo o que toda pessoa com ressaca diz, “nunca mais vou beber na minha vida”. Pelo menos não foi vomitar. E nem eu.

Mas retiro a minha blusa de estampa de flores, coloco uma regata rosa, um short amarelo, amarro o cabelo num rabo de cavalo frouxo e vou ao banheiro avisando para Alicia se apressar para dar tempo de Andrew fazer alguma coisa para a gente. Mas tomo uma surpresa ao ver a sala vazia, sem ninguém e toda arrumada. Andrew não está. Vejo pelo relógio do micro-ondas que há tempos ele saiu, é uma hora da tarde.

Arrependida mais do que nunca de ter dormido demais, retiro a maquiagem borrada e jogo uma água no rosto. Limpo a boca com água somente e vejo que Alicia está se rastejando até o meu banheiro, onde me empurra e começa a procurar com um humor mortal por alguma coisa.

—Remédios ficam no meu quarto – aviso tentando me colocar de pé de novo. Alicia as vezes exagera na força, de tal forma que eu quase caí no box se eu não segurasse nas laterais. Mas minha cabeça doí, parece que o meu cérebro virou gelatina e balança dentro do meu crânio. Dói...

—Onde? – é quase um rosnado, ou talvez seja sua voz rouca. É engraçada, eu riria se não fosse pelo seu olhar afiado e a energia mortal saindo de dentro dela. Tenho que lembrar de nunca mais deixar Alicia de ressaca perto de mim.

—Guarda-roupa, terceira gaveta de baixo para cima – respondo baixinho e quase cagando de medo, mas ao mesmo tempo querendo rir. Eu devia tirar foto para rir depois. Mas não ouso. Gosto do meu rosto do jeito que está. Mesmo que o nariz esteja... O curativo!

Alicia saí do banheiro soltando raios, e eu observo o espelho onde deveria ter um curativo do tamanho do meu nariz, mas não tem! Não tem nada! Só o meu nariz roxo e meio inchado! Onde está aquele negócio feio?

O arrependimento bate forte. Eu devia ficar com aquele negócio até duas semanas! Mas e se não usar? Posso ficar com o nariz torto? Pelo o que eu vejo aqui, sim. Talvez aquele negócio seja para deixar o nariz retinho. Mas se eu não ficar, meu deus!

Alicia toma seus remédios, come qualquer coisa aqui e vai embora numa promessa que não vai cumprir, “nunca mais vou beber na minha vida, é sério!”. É uma mentira deslavada que no próximo fim de semana, em três dias, vai estar bêbada de novo. É sempre assim. Menos eu.

Mas agora, tenho outra prioridade. Preciso voltar ao hospital e pedir um novo curativo, já que tem gesso... Aiai... Qual a desculpa que vou dar...?

E interrompendo os meus pensamentos, alguém bate na porta me dando um susto enorme e fazendo minha cabeça latejar mais uma vez.

Laura, posso entrar? – Steve! Mas como ele sabia que eu estava perto da porta? Será que o soro melhorou seu olfato também? Ou sei lá! Virou vidente, visão raio-x.

—Oi, Cap! – o recepciono com o melhor sorriso, ele também sorri, mas murcha ao ver o meu nariz sem o curativo e os hematomas feios e nada discretos.

—O que houve com o curativo? – pergunta e lhe dou espaço para entrar. E entra, e espera pela resposta enquanto fecho a porta e a tranco.

—Sei lá, saiu em alguma hora ontem, ou hoje, sei lá – respondo desleixada e sem fazer ideia do que responder. Minha cabeça dói, não consigo pensar direito.

—Ressaca? – pergunta enquanto cruzava os braços, num sorriso discreto e risonho do meu estado deplorável. Ele percebeu isso! Balanço a cabeça devagar e ele ri com a minha tentativa de não fazer a cabeça doer. Deixa um beijo nos meus lábios e vai ao quarto e volta com o mesmo remédio que Alicia tomou, mas a metade, acho que ela pegou dois comprimidos.

Steve pega um copo de água da torneira e me entrega, bebo tudo e coloco em cima da mesa. Sorrio olhando para ele.

—Obrigada – agradeço com aquele mesmo sorriso de sempre, um sorriso apaixonado. Ele retribuiu, mas seus olhos foram dos meus olhos para o meu nariz. Fecho a cara chateada e saio indo ao quarto fazer qualquer coisa, mas agora morri de vergonha. Meu nariz está ridículo.

—Laura! – ele me chama risonho. E isso só piora a minha vergonha. Começo por pegar o cobertor que Alicia usou e colocar em cima da cama do jeito que estava – Alicia dormiu aqui? – perguntou curioso enquanto se apoiava no vão da porta.

—Dormiu – respondo pegando a saia e colocando de qualquer jeito dentro do guarda-roupa, mesmo que tudo estivesse na mais perfeita ordem, não estou com saco para dobrar.

—Onde? – perguntou ainda mais risonho, achando graça que talvez tivéssemos divido uma cama de solteiro.

—No chão – respondo num sorriso pequeno agora achando graça também – Chegamos muito tarde, meio bêbadas demais e não tinha lugar para ela. Onde ela caiu, ela dormiu – respondi e agora sim Steve começou a gargalhar, talvez com a imagem nada agradável de Alicia dormindo de qualquer jeito e largada no chão do meu quarto.

—Por isso que saiu toda trovoada daqui? – perguntou curioso e apontando com o dedo para a porta da sala.

—Foi isso que pensei! – exclamo surpresa e animada, ele sorri enquanto pegava o cobertor e começava a dobrar para mim – Você me entende! – sorrio e me jogo em seus braços no momento em que ele os abriu para dobrar o cobertor. O loiro soltou uma golfada de ar e retribuiu o abraço achando graça da minha reação.

—Você sabe que sim – um sorriso ainda mais apaixonado surge nos meus lábios e cerco seu corpo com ainda mais força. Tomo impulso e ele me pega no colo e o beijo apaixonadamente. Eu não devia passar um dia sequer sem tocar aqueles lábios, um dia sequer. Nunca.

Eu amo a maneira como ele me beija. A maneira como ele deixa claro que é meu. E como deixa claro que eu sou dele. Sou, e mais. Pois nesse momento, antes e depois, desde o primeiro beijo no corredor, somos completos de uma maneira que o cinema nunca vai poder reproduzir.

“Apaixonada por você
Apaixonada Por Você
Estou apaixonada:
Por aquilo que és...
Por aquilo que queres ser...
Porque é alegria...
Porque és forte...
Porque um dia me mostrastes pelo teu sorriso,
pelo teu cheiro, que me persegue o dia inteiro...
Porque quando chegas tudo começa...
Porque quando vais, nada mais me interessa...
Te Amo!”.

—Sheyla Miglioli


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Notas finais do capítulo

E então? Mais romântico ou mais engraçado? Ou ficou meio a meio? Estou curiosa, me digam!

E tenho algumas montagens que eu fiz da Laura e do Steve, vocês querem que eu poste? É só pedir, ok?

E chega de vergonha e preguiça, deixe seu comentário camarada, ok?

Beijinhos e aproveitem bastante esse dia dos namorados ou dos solteiros. Mas quer saber? Aproveite o ano todo, hoje é só mais uma desculpa do mercado para nos fazer gastar mais. Pra mim, todo dia é dia dos namorados e dia dos solteiros.

Fui! Até o próximo capítulo!

Tia Juh! Cade você minha filha???



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