Love Story escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 11
"Ame, pois o amor é o esporte da alma. Quem ama deixa sempre a alma sarada". - Samir França.


Notas iniciais do capítulo

Oie gente! I'm back! Finalmente não é? Bom, vou explicar de maneira bem direta, para não fazer vocês perderem tempo, eu não consegui coninuar, tive um bloqueio criativo horrível para continuar a escrever Love Story, e espero que me perdoem, porque até pensei em colocar a fic em hiatus, ainda bem que veio a linda da Lana Hiden! Agradeçam a ela por eu te continuado, ok? KKKKKKKK
E outra coisa, não garanto que o próximo capítulo venha rapidamente, pois esse capítulo eu acabei de termina-lo, e bom, vai ser um pouco difícil fazer o próximo, tá bom?
Enfim, espero que curtam o capítulo! Beijinhos!



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Acordei sentindo uma preguiça enorme. Me espreguicei na cama e retirei o cobertor de cima de mim. Olhei o despertador que havia comprado a pouco tempo, eu tinha quase uma hora para chegar ao trabalho. Fui ao banheiro arrastando os pés e quase dormindo novamente, no meio do caminho! Encarei o reflexo no espelho, parecia que alguém havia substituído o meu cabelo por ninho de ratos, estava horrível!

Depois de tomar um longo banho, tomar café da manhã e sair correndo ao trabalho, e quase tropeçar e cair da escada, encontrei o Steve em cima da moto colocando o capacete.

–Bom dia – falei abrindo a porta da portaria. Ele sorriu e retirou o capacete.

–Bom dia – ele sorriu e lhe dei um selinho, mas logo assim que me afastei ele fez uma pequena careta, mas que logo tratou de esconder, mas eu já havia notado.

–O que foi? – perguntei estranhando e preocupada.

–Não, nada não – ele falou disfarçando e sorrindo.

–Como não é nada? O que foi?

–Nada, é só... Você está com mal hálito – ele falou diminuindo o tom de voz a cada palavra dita.

–Sério? – perguntei tampando a boca rapidamente – Droga, esqueci de escovar os dentes! – murmurei – Você tem bala? – perguntei.

–Não, não tenho.

–Eu compro no caminho então – respondo.

–Quer carona? – ele perguntou colocando o capacete sobre a cabeça.

–Não, obrigada Steve, ate mais tarde! – falei e ele concordou sorrindo, ligou a moto e saiu com ela.

Suspirei e fui a papelaria, mas no caminho, passei numa lojinha e comprei a bala e logo comendo três de uma vez melhorando o meu hálito, e fiquei verificando o meu bafo de dois em dois minutos, preocupada.

Entrei na papelaria e não vi a senhora Mags, novamente.

–Olá Laura! Bom dia! – falou Andrew com um enorme sorriso no rosto.

–Bom dia – falei – E a senhora Mags?

–Ela ainda está de cama – respondeu juntando as mãos na frente do corpo.

–Sério? Ainda é o mal estar? – pergunto preocupada e ele assente com a cabeça.

–Não, ela está um pouco febril, mas logo passa – explica voltando a fazer o que estava fazendo, ou seja, levar papeis dos fundos para a frente da papelaria, provavelmente documentos.

–Tudo bem – concordo com a cabeça enquanto vou ate o meu ármario.

–Então, o café depois do trabalho ainda está de pé? – pergunta ele voltando e se apoiando na porta cruzando os braços, e inclinando a cabeça e sorrindo para mim.

–Acho que sim – digo e ele aumenta o sorriso.

Logo ouvimos o sininho da porta e vou atender quem quer que seja.

Assim que nossa jornada de trabalho termina, só por hoje, nós fomos a uma cafeteria perto da loja, em direção contrária a minha casa, mas ainda bem perto da minha casa. Peço um chocolate quente pois está um pouco frio e Andrew pede um chá de camomila.

–Você veio de onde? – pergunto ao Andrew.

–Nasci no leste de Wisconsin – ele diz e concordo com a cabeça – interior do interior, sabe? Com direito a campos de milho e tudo.

–Então você vem de uma família de fazendeiros? – pergunto curiosa e ele assente com a cabeça olhando para o próprio colo.

–Sim, minha família é a maior produtora de milho de Wisconsin – ele diz e sorri envergonhado.

–E você veio para cá por causa dos testes? – perguntei já adivinhando, e novamente, acerto.

–Aham – ele concorda com a cabeça – Fiquei sabendo por acaso na intentet. Aproveitei que minha avó mora aqui, e vim para cá. Mas e você? Como ficou sabendo? – perguntou interessado.

–Meu professor ele pegou a melhor aluna de toda a escola, e bom... Me escolheu e me aconselhou a tentar, porque ele sabia do meu potencial, segundo ele posso ir longe – respondo tomando um longo gole do chocolate quente, que estava delicioso.

–E o que você fazia antes de vir para cá? – pergunta e respiro fundo.

–Bom, nada demais, era apenas escola e casa, e depois escola de música. Mas assim que terminei a minha faculdade, voei para cá, literalmente – digo e ele sorri.

–Faculdade de quê?

–Veterinária – digo deixando a caneca, agora vazia, em cima da mesa – Mas e você?

–Só fiz o ensino médio – sorriu e deu de ombros.

Andrew sorriu e tomou o restinho de seu chá.

–Bom, a conversa esta boa mas tenho que ir, tenho que voltar para cuidar da minha avó.

–Tudo bem. Nos vemos amanhã então? – pergunto me levantando e pegando a minha carteira.

–Não, por favor, eu insisto, fui eu que te convidei não é? – ele diz colocando uma nota de vinte em cima da mesa.

–Mas isso não é nada... – digo revirando os olhos e guardando a carteira na bolsa.

–Mas eu insisto. Bom... Até amanhã – ele sorri e vem na minha direção, me abraçando, e deixando um beijo na minha bochecha. Sorrio e me despeço dele.

Vou caminhando para a minha casa sabendo que o cheiro dele esta em mim, na minha roupa, o seu delicioso aroma. Mas o que esta acontecendo comigo?! Acelero um pouco o ritmo dos passos e consigo chegar em casa ainda mais cedo. Jogo a minha bolsa em cima da mesa de jantar e vou ao banheiro deixando um rastro de peças de roupa pelo chão. Abro o chuveiro despejando toda aquela água fria na minha cabeça me relaxando por completo. Sorrio e tento aproveitar o máximo disso.

Já de banho tomado e roupas trocadas, vou a sala e vejo a televisão, desligada com vários filmes em cima, e só aí que eu me lembro, esqueci de devolver os filmes! Pego com pressa todos eles e vou correndo ate a porta, descendo as escadas correndo e chegando rapidamente na portaria. Cruzo a rua rapidamente e chego a locadora ainda aberta.

–Oi – digo ao mesmo rapaz que me atendeu no outro dia. Lhe entrego os filmes e ele digita os códigos de todos eles no computador.

–Dez dólares de atraso – digo e pego a minha carteira que por sorte não esqueci e entrego ao rapaz que sorri.

Saio da locadora andando calmamente ate a portaria, abro a porta e subo as escadas. Assim que chego ao meu andar, Steve esta abrindo o seu apartamento.

–Oi – digo me aproximando dele e ele sorri e me dá um selinho.

–Oi. Aonde você foi? – pergunta.

–Na locadora devolver alguns filmes atrasados, porque?

–Com esse short? – ele pergunta olhando para a peça de jeans e reviro os olhos.

–É sério isso? – pergunto não acreditando e revirando os olhos – Não tem nada demais, não esta curto – justifico.

–Pra mim está – insiste e bufo revirando os olhos.

–Tudo bem, estou indo trocar então! – digo irritada e abrindo o meu apartamento indo ao meu quarto em passos rápidos e pesados.

–Não precisa Laura! – ele diz encostado no batente da porta enquanto reviro os olhos já pegando uma bermuda de algodão.

–Agora já é tarde! – grito para que ele possa ouvir.

–Posso entrar? – ele pergunta e digo que sim –Eu sei que isso é novo para você, mas pra mim, é curto, ainda mais nesse frio.

–Mas era aqui pertinho, e eu me lembrei de uma hora para outra, fui correndo devolver, nem passou pela minha cabeça isso – digo terminando de vestir e indo o encontrar na sala.

–Tudo bem – ele diz me abraçando – Me desculpa.

–Está desculpado – digo ainda aninhada ao seu corpo. Olho para cima e sorrio ao ver aqueles olhos azuis tão concentrados em mim. Fico na ponta dos pés ate conseguir beijar aqueles maravilhosos lábios.

–Baixinha... – bufo e ele ri – Mas minha... – sorrio e volto a beijá-lo.

Sinto sua mão acariciar meu rosto e descendo ate a minha nuca, enquanto a outra descansa na cintura e me puxa para mais perto dele. Suspiro agarrando os seus ombros e o puxando para mais perto de mim. Mas em seguida nos separamos, o abraço forte e ele retribui.

–Tenho uma surpresa para você – ele fala enquanto estamos sentados no meu sofá conversando.

–O que é? – pergunto curiosa e o loiro alarga o sorriso.

–Gosta de basquete? – pergunta e já ate sei o que é a surpresa.

–Vai me levar num jogo de basquete? – pergunto e ele assente com a cabeça. Me jogo em cima dele o abraçando com força – Obrigada! – digo e lhe dou um beijo na bochecha.

–De nada, é o mínimo que eu posso fazer depois do fiasco com o Sam no jogo de beisebol – explica e reviro os olhos.

–Já se passaram mais de dois meses, eu acho que já esta na hora de você voltar a falar com ele, o que você acha? – pergunto e ele revira os olhos.

–Esta melhor assim, assim eu não tenho que me preocupar – responde enquanto se levanta e vai ate a geladeira.

–Mas ele é seu amigo! – exclamo e ele fecha a porta com uma jarra de suco de manga.

Era meu amigo – corrige e respiro fundo – Você sabe o que aconteceu, ele me traiu – responde enquanto coloca suco num copo.

–Mas Steve... Temos que perdoar as pessoas, elas não são perfeitas – digo e ele parece pensar um pouco sobre isso – Não podemos nos dar ao luxo de esnobar amigos – aconselho enquanto ando ate ele e o abraço por trás encostando meu rosto em suas costas.

–Eu sei que não – diz se virando e me encarando – Eu o já perdoei, mas ele não terá a minha amizade novamente – responde tocando o meu queixo.

–Mas e se a gente levasse ele no jogo? – pergunto e ele nega com a cabeça.

–De jeito nenhum – nega pegando o copo e voltando para a sala.

–Steve, é um começo – digo o seguindo e me sentando ao seu lado.

–Para ele fazer o que ele fez de novo? Sabia que no jogo de basquete também tem a câmera do beijo, não é?

–Eu sei, mas você tem que esquecer isso, não significou nada – explico e ele deixa o copo em cima da mesa e passa a mão pelo rosto cansado – E você fica no meio, assim evitamos quaisquer riscos – brinco e ele continua sério, ate um pouco irritado.

Faço cafuné na sua cabeça e ele sorri, o faço deitar no meu colo e continuo. Com a mão livre, ele a segura.

–Você acha mesmo que isso vai dar certo? – pergunta e confirmo com a cabeça.

–Claro, seguir em frente é essencial – respondo e ele fecha os olhos – Que horas é o jogo? – pergunto.

–Em duas horas – responde.

–Eu tenho que tomar banho – digo tentando me levantar mas ele não deixa.

–Só mais um pouco, por favor – pede e não consigo negar, volto a me sentar no sofá e continuo a acaricia-lo.

Depois de uns quinze minutos, Steve foi para o seu apartamento se arrumar enquanto eu fui correndo tomar banho. Com uma toalha em volta do corpo, escolho a minha roupa, uma saia rosa coral que bate três dedos acima do joelho, uma blusa bege, sapatilhas pretas, uma bolsa rosa pastel, pulseiras douradas e um colar com pedras combinando com a bolsa. No cabelo fiz algo simples, fiz tranças em duas mechas e depois as juntei na parte de trás da cabeça, no resto do cabelo fiz cachos bem abertos. Na maquiagem, um delineador discreto com um batom rosa, e blush coral.

–Ligou para ele? – pergunto enquanto ando pela sala recolhendo minha carteira, chaves e celular e colocando na bolsa enquanto converso com o Steve, que apareceu cinco minutos depois de eu estar pronta e faltando pouco mais de meia hora para o jogo começar, ainda bem que segundo ele era perto daqui.

–Liguei – responde e sorrio – Disse que já está chegando, vai nos buscar de carro – completa enquanto verifica os bolsos – Tem certeza de que isso vai dar certo, Laura? – pergunta receoso e suspiro andando até ele.

–Tenho sim, eu acho que o máximo que pode acontecer é vocês discutirem ou algo do gênero – explico enquanto cerco o seu pescoço olhand em seus olhos – Mas Steve, por favor, me prometa que vai tentar não discutir ou brigar com ele – peço olhando em seus olhos e ele dá um sorriso de lado enquanto me dá um beijo de leve.

–Eu prometo – diz e sorrio também.

Depois de fechar e trancar o meu apartamento, começamos a descer as escadas para esperar o Sam na rua. Steve se apoia na parede do prédio, e fico na frente dele enquanto o mesmo me abraça por trás.

Segundo o Steve, o jogo seria entre dois times locais, que disputam a NBA, que é praticamente o Campeonato Brasileiro de futebol. Os times seriam New York Knicks e o Brooklyn Nets, ambos muito bons, novamente, segundo ele. Pergunto se vai haver lanches lá, porque eu estava faminta, ele responde risonho que vai ter uma variedade muito maior do que no jogo de beisebol, e ainda acrescenta, se dermos sorte, pode ter uma celebridade lá. Não consigo conter o sorriso ao lembrar da Beyoncé num jogo de basquete, junto com o marido dela, Jay-Z, seria legal encontrar e tirar foto com alguma celebridade.

Logo Sam chega com o carro dele, e Steve vai logo se antecipando sentando no banco da frente, cumprimenta o moreno, e eu lhe dou um sorriso e aceno de mão colocando o cinto no banco de trás, ele me cumprimenta de volta voltando a andar com o carro.

–Então cara... – começa Sam olhando para Steve, que se manteve calado quase o caminho todo, e olha que estávamos no carro já fazia quase vinte minutos, vinte minutos nesse silêncio constrangedor – Como vão as coisas? – pergunta ele tentando puxar assunto. Mas o Steve se manteve impassível, com apenas uma olhada rápida.

–Vão bem – respondeu simplesmente – E você? – pergunta de volta.

–Ah, vão bem, poderiam estar melhores, mas você sabe, nunca são da maneira como a gente quer – responde com um sorriso, mas ao ver que Steve não retribuiu, desfez o sorriso envergonhado – Mas e você Laura? Como vai com o violino? – pergunta para mim, me mantive quietinha o tempo todo, apenas olhando para a janela.

–Vai bem – respondo sorrindo, ele sorri de volta.

–Você me disse que vai ter aquele teste, não é? Para aquela companhia famosa – comentou e assenti com a cabeça.

–Vai sim, em algumas semanas.

–E está treinando muito? – pergunta contente ao ver que pelo menos alguém aqui está disposto a conversar um pouco, já que Steve está de bico fechado o tempo todo.

–Bastante, mas me sinto nervosa e ansiosa – confesso.

–Você vai se sair bem, tem dedos talentosos – elogia e escutamos Steve respirar fundo e encostar a cabeça na janela – Quer dizer, aposto que toca muito bem, você parece ter talento – ele tenta corrigir. Tavez tenha pensando que aquilo pudesse ter causado algum ciúmes no loiro.

–Obrigada Sam, é muito gentileza – agradeço e o moreno assente prestando atenção no trânsito.

Alguns minutos depois, eu já podia ver o estádio enorme, com holofotes iluminando o céu e fazendo as luzes balançarem para a esquerda e direita. Havia também um cartaz enorme posto em cima da entrada do estacionamento, haviam dois dos melhores jogadores de cada time, em posições desafiadoras, me senti ainda mais ansiosa pelo jogo. Sam conseguiu uma boa vaga e fomos logo para a bilheteria, Sam comprou o ingresso dele, e entregamos os nossos na hora de entrar no estádio de fato. E ainda tivemos a sorte de ficar pertinho da quadra, a três fileiras de cadeiras da quadra, com uma incrível visão.

O estádio era enorme, com espaço para no mínimo, vinte mil pessoas, podemos dividir em três lugares, a frente, o meio e a parte de trás, a mais longe da quadra. E como chegamos bem cedo, conseguimos lugares incríveis, e isso aqui vai encher rapidinho. Havia também quatro telões para que todas as pessoas pudessem ver o que estava acontecendo no jogo. Dou um sorriso ansiosa enquanto mal consigo ficar parada na cadeira, Steve sorri contente ao me ver desse jeito, enquanto Sam disse para eu aguentar um pouco, o melhor ainda estar por vir.

Passou três vendedores de comida, um de pipoca, refrigerantes e de cachorro quente, compramos um de cada, e fiquei satisfeita pela pipoca ser de manteiga, da maneira como gosto.

Acabo tirando fotos nossas e da quadra, para guardar de lembrança. Alguns minutos depois, cerca de quinze, o estádio ficou lotado, eu mal consegui ouvir o Steve, que estava do meu lado, e muito menos o Sam. E quando faltava cinco minutos para começar o jogo, vários seguranças entraram na quadra, robustos, cara fechada e de terno, eu já sabia o que vinha, era alguma celebridade para assistir o jogo, e com passos calmos e segurando a mão de uma mulher bonita, Tony Stark caminhava para ficar na primeira fileira, na nossa frente, cara-a-cara com a quadra. Sua namorada Pepper sentou-se ao seu lado, enquanto outro rapaz também se sentava, de chapéu de caubói, uma jaqueta jeans, e vários colares esquisitos, o reconheci de imediato, e quase arranquei a pele do joelho do Steve ao ver que era Jonnhy Depp!

–Steve! É o Jonnhy Depp! – aviso quase eufórica, mas que não era nada demais, ele mal conseguia me ouvir.

–Quem? – perguntou confuso e Sam tocou em seu ombro.

–Ator famoso, fez Piratas do Caribe, lembra? – pergunta e assinto com a cabeça, agradecendo ao moreno.

–Ah sim! Ele! – se lembra – Quer ir conversar com ele? Posso pedir ao Tony se quiser – sugere no meu ouvido, para que eu pudesse escutá-lo.

–Ah é! Você conhece Tony Stark! – me lembro, e fico nervosa sentindo minhas mãos suarem – Será que não vamos incomodar? – pergunto e o loiro nega com a cabeça.

–Vai ser até bom para a gente, porque esse cara não vai me deixar assistir nada do jogo – reclama Sam apontando para o cara de pelo menos dois metros de altura na frente dele. Rio da falta de sorte do moreno.

–Claro, só espero que ele não negue – digo baixinho. Steve sorri e começa a tentar chama-lo, mas não funciona, ele não escuta, ou não dá atenção.

–Tenta mensagem, Steve – sugere Sam e Steve pega o celular digitando uma mensagem, e me pedindo ajuda com algumas coisinhas. Depois de ser enviada, Tony recebe a mensagem e retira o celular do bolso, e olha para trás, Steve acena com o braço, o bilionário sorri e chama a gente, e depois cochicha no ouvido da ruiva, que sorri.

Nos levantamos dos nosso lugares e vamos até ele, Steve e Tony se cumprimentam com apertos de mão, Sam e o moreno também, e logo é minha vez.

–Oi, Laura não é? – pergunta e assinto com a cabeça.

–É um prazer em conhece-lo, senhor Stark – digo sorrindo muito.

–Que isso, o prazer é meu, e me chame de Tony, assim fica meio... Formal demais – explica risonho, e concordo com ele – E essa é minha namorada, Pepper Potts.

–Oi Laura – ela diz sorrindo e aperta a minha mão.

–Oi Pepper – digo sorrindo.

–E esse é meu amigo esquisito, Johnny – o ator se levanta e sorri tímido para nós.

–Oi gente – aperta a mão de cada um, e depois a minha, espero que ele não note que estou suando muito pelas mãos.

–Vamos nos sentar, pois o jogo já vai começar – avisa Pepper também um pouco ansiosa. Tony afasta os seguranças, já que segundo ele, não gosta, e nos dá lugares na primeira fila, agradeço ao Homem de Ferro, que apenas sorri para mim. Fico ao lado do Steve, e ao meu lado, por sorte, Jonnhy fica bebericando o seu refrigerante.

–Com licença – digo lhe chamando, ele me dá atenção – Posso tirar uma foto com você, sou uma grande fã – peço envergonhada.

–Claro – aceita e, com as mãos trêmulas, aciono a câmera do celular e retiro a foto muito feliz.

–Muito obrigada – agradeço e ele assente com a cabeça voltando a escorregar na poltrona e beber do seu refrigerante. Olho para o lado, Pepper, Tony e Sam estão conversando sobre alguma coisa, e Steve fica quietinho esperando o jogo começar.

–Tirei uma foto com ele – aviso ao Steve no seu ouvido.

–Tirou? – pergunta contente – Que bom – ele sorri para mim e lhe dou um selinho.

–Obrigada – agradeço com um sorriso sincero, e depois lhe dou outro beijo.

Mas as luzes do estádio começaram a piscar freneticamente, e olho em volta, as pessoas rugem em excitação e ansiedade. Alguns jogadores baixinhos começam a correr batendo com as bolas de basquete pela quadra, e fazendo cestas quase impossíveis, pulando carniça, dando mortais para trás, e tudo sem errar uma única cesta, e mais, seis jogadores de cada lado, dividindo uma única cesta, e cada um com a sua bola arremessando com perfeição. Assim como todo o estádio, fico fascinada pela demonstração. Ainda não era o jogo de fato, mas que era bem legal, era sim.

Quando as luzes pararam de piscar, o último atleta já havia ido embora, e quando vários funcionários da limpeza com os seus esfregões enormes apareciam, limparam em menos de quinze segundo e foram embora, os jogadores apareceram, e fiquei fascinada pela altura deles, poderiam facilmente ser o dobro do meu tamanho. Vários se sentaram no banco de reservas, e os que não ficaram na reserva, começaram a se aquecer, fazendo algumas cestas, ou até alongando os músculos mesmo. Ambos os times faziam isso.

Steve pega na minha mão e aperto ela. Alguns minutos depois, o juiz aparece com uma bola laranja nas mãos, um jogador de cada time, provavelmente os capitães dos times, e também os mesmos jogadores que vi no cartaz na entrada do estacionamento. O juiz conversa com ambos e pega uma moeda do bolso, a joga para cima e aponta para o jogador a sua esquerda, ou seja, Brooklyn Nets, o jogador vencedor aponta para o mesmo lado da quadra em que estavam. Conversam mais um pouquinho, e o juiz assopra o apito bem alto, se posiciona e os outros jogadores se posicionam de maneira dispersa, mas cada um ficando em seu lado da quadra. O juiz joga a bola para cima bem alto, e vários jogadores pulam para apanha-la.

E assim começa o jogo, e os torcedores torcem pelos jogadores, que concentrados, dão tudo de si para fazer cestas. E o New York Knicks faz a primeira cesta. Pergunto ao Steve para qual time torcer, ele ri e aponta para o Broonklyn Nets. E explica que o bairro em que eu moro, foi aonde deu início ao time Brooklyn Nets, rio pelo meu desatento.

"Ame, pois o amor é o esporte da alma. Quem ama deixa sempre a alma sarada".

Samir França.


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Notas finais do capítulo

Roupa: http://www.polyvore.com/love_story_laura_teixeira_jogo/set?id=149209563

New York Knicks: http://pt.wikipedia.org/wiki/New_York_Knicks

Brooklyn Nets: http://pt.wikipedia.org/wiki/Brooklyn_Nets

Espero que tenham gostado bastante! Não se esqueçam dos reviews! Please! *----*
E vocês viram a nova assinatura? Ela foi feita pela fofa Lady Malik, do Sweet Madness Design, e recomendo completamente, além de ser uma fofa! Foi carinhosa e muito atenciosa comigo, e ainda faz um trabalho muito bem feito, não acham?
Bom, beijinhos! E até o próximo capítulo!