The Darkness Princess escrita por Nikki, Henry Petrov


Capítulo 14
The Sorting Hat


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo... Chorando até agora *-*
Hello people! Esse aqui é o Henry com um novo capítulo de TDP. Esse aqui promete, viu? Leiam e me digam o que vocês acharam nos comentários! Enfim, era só isso. Boa leitura. (:

PS: Autor também chora, viu?



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Tenho vergonhas, tenho cicatrizes

Que nunca mostrarei

Sou uma sobrevivente

De mais formas do que você imagina

Warrior - Demi Lovato

P.O.V. - Katerina

A porta se abriu. Atrás dela, havia uma mulher alta, de cabelos negros e uma túnica verde. Usava óculos e sua pele era visivelmente flácida. Usava um chapéu pontudo com uma pena laranja no canto e sua expressão era extremamente severa.

–Alunos do primeiro ano, professora Minerva McGonagall – informou Hagrid.

–Obrigada, Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante.

Hagrid adentrou o castelo, enquanto McGonagall escancarava os portões. Adentramos um saguão enorme. Tinha quase a mesma largura do meu quarto na mansão dos Malfoy, mas a altura... Eu não consegui ver o teto. No fundo do saguão, havia uma escada de mármore que levava para os outro andares, mas a minha direita, haviam muitos murmúrios. Havia uma porta folha-dupla dourada, mais alta e menos larga que a da entrada. Aquele deveria ser O Grande Salão. Porém, Minerva nos levou para uma salinha ao lado de um armário de vassouras, no lado esquerdo do saguão.

Ao entrar na sala, eu senti um cheiro fortíssimo. Parecia mofo ou alguma coisa do tipo, sabe aquelas coisas bem velhas? Cheirava a poeira. Antiguidades. Era um pouco apertada para todo mundo, mas conseguimos nos reunir. Pude ver Draco por cima do ombro do menino-do-sapo. Ele ainda tinha aquele sorriso malicioso. Ele parecia outra pessoa, um menino diferente. No mínimo, ele estava fazendo aquilo para esconder o que sentia.

Isso tinha se tornado algo normal em Draco. Ao longo dos meses, ele começou a esconder o que sentia por trás de um ar de chefão. Comigo, nunca dava certo. Eu o conhecia bem, mas pessoas como Blásio e Goyle não tinham ideia do que realmente acontecia no interior de Draco. Naquele momento, ele deveria estar usando a tática para esconder seu nervosismo e medo do que o espera.

De Draco, procurei Harry com os olhos. Encontrei ele do lado de um menino ruivo, igual a Fred e Jorge *o cabelo era igual, ele não era trigêmeo com eles dois, ok?*. Ele tinha uma cara de abobado, como se não tivesse muita certeza de onde estava. Bom, Harry estava com ele e eu não o conhecia, então não me atrevi a julgar. Se fosse mesmo um Weasley... De abobado só teria a cara. Minha experiência com os outros tinha sido bem diferente do que eu observava no menino, mas enfim...

Minerva ficou próxima a porta e esperou o aglomerado de alunos silenciar. Então, ela pigarreou e começou a falar.

–Bem-vindos a Hogwarts. O banquete de abertura do ano letivo via começar daqui a pouco, mas antes de sentarmos às mesas, vocês serão selecionados por casas. A Seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui, sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal.

“As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. – ao ouvir este último, Draco deu um riso abafado – Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa como maior número de pontos receberá a taça da casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa para à qual vier a pertencer.”

“A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam.”

Ela deu uma olhada para um grupo a direita e respirou fundo.

–Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês. – disse a professora McGonagall – Por favor, aguardem em silêncio.

Ela saiu e eu senti meu estomago revirar. Eu estava com medo do que o chapéu iria dizer ao “ler” minha mente. Ele teria algum tipo de preconceito por eu ser filha do Lorde das Trevas? Ele aceitaria pedidos? Ele veria coisas extremamente constrangedoras? Muitas perguntas para pouco tempo... Eu estava em tempo de ter um troço. Respirei fundo, me acalmei e dei uma acariciada em Kane que, ironicamente, estava muito calmo. Ajeitei um pouco o cabelo para trás e uma parte para frente. Se toda a Hogwarts veria a filha do Lorde das Trevas, que ela fosse bonita pelo menos, certo?

Infelizmente, ou não, algo me tirou dos meus pensamentos. Kane cravou suas unhas afiadas em meu ombro.

–Kane! – gritei.

Todos iriam me olhar, mas tinha algo a mais para se preocuparem. Pessoas atravessaram as paredes. Sim, pessoas. Eram fantasmas. Eram brancos, pálidos e sem um pingo de cor. Eles deslizavam pela sala, dando a mínima para nossa presença e ao meu grito. Eles estavam conversando. Na verdade, discutindo. Um deles, era um padre. Usava um saco de batata e chinelas, além de um terço na mão direita. Ele tinha cabelos loiros achatados, como um ovo, contornados por uma linha amarronzada. Ele era gordo.

–Perdoar e esquecer, eu diria, vamos dar a ele uma segunda chance...

–Meu caro frei, já não demos a Pirraça todas as chances que ele merecia? Ele mancha nossa reputação e, você sabe, ele nem ao menos é um fantasma. Nossa, o que essa garotada está fazendo aqui? – outro fantasma contestou.

Era um homem. Parecia uma representação do Capitão Gancho, aquele do Peter Pan? Pois é. Ele usava aqueles babados e tinha um gancho. Tinha cabelos e barba unidas em uma espécie de cachos brancos, que deveriam ser pretos. Todos ficaram quietos. A maioria por medo, outros por simples choque e outros que, como eu, esperavam alguém se prontificar.

–Alunos novos! – sorriu o frei, quebrando o gelo. – Estão esperando para serem selecionados, imagino?

Confirmamos com a cabeça. O homem riu e continuou a falar.

–Espero ver vocês na Lufa-Lufa! A minha casa antiga, sabe?

Então, a porta se abriu e McGonagall apareceu parada atrás dela.

–Vamos andando agora. – enquanto ela falava, os fantasmas saíam voando pelas paredes. – A Cerimônia de Seleção vai começar. Agora façam fila e me sigam.

Fiquei atrás de Blásio. Ele não parava de esticar a cabeça para ver o que havia a frente, como se o que quer que fosse, fosse sair do lugar. Kane estava no outro ombro, porque o direito tinha se tornado inútil depois do que ele fez. Até hoje, aquelas vestes tem os furos.

Passamos novamente pelo saguão, só que seguindo para O Grande Salão. Minerva balançou sua varinha e as portas se abriram. Minha boca também. Era enorme. Era comprido e repleto de lareiras e tochas em suas laterais. O céu estava estrelado, assim como lá fora. Haviam velas flutuando sobre quatro mesas que ocupavam boa parte do salão. Todas estavam repletas de alunos, cada um com um emblema diferente nas vestes. Haviam pratos e taças de ouro nas mesas, um para cada aluno. Paramos alguns degraus antes da mesa dos professores, onde Minerva ficou de costas para tal mesa.

No fundo, como Snape havia me dito, havia uma mesa maior, onde sentavam os professores. Ele estava sentado na extrema esquerda, com sua expressão parada, como sempre. Ele estava do lado de um homem com um turbante roxo, que deduzi ser o professor Quirrel, que ensinava Defesa Contra As Artes Das Trevas. No centro da mesa, havia uma cadeira dourada, quase um trono. A sua direita, havia uma cadeira desocupada. Provavelmente pertencia a Minerva. Isso não me surpreendeu. O que me chocou foi o “ocupante” do trono.

Era igual ao velho que eu tinha visto em meu sonho, no dia antes de Snape chegar. As roupas eram diferentes, claro, mas os óculos, o nariz, o rosto bondoso... Era igual. Teimosa e curiosa como sempre, não me controlei.

Ouvi Hermione falar algo, mas não ouvi. Minerva estava trazendo um banco com quatro pernas, com um chapéu esfarrapado no assento. Corri para a mesa dos professores.

–Com licença? – perguntei, olhando para o homem.

Ele pareceu um pouco chocado ao primeiro instante em que dirigi a palavra a ele, mas não me impediu. Apertou os olhos e ergueu a mão quando Minerva tentou me levar de volta aos outros alunos.

–O senhor não seria o diretor, Alvo Dumbledore, seria? – perguntei, desejando que estivesse errada. Kane observava o homem com seus olhinhos, como se decidisse se ele era ou não confiável.

–Sim, eu mesmo. – ele falou. Sua voz era calma e bondosa, assim como imaginara.

–Olha, eu vou ser bem direta. –repeti, novamente, a mesma ladainha. – Eu sonhei com você. Você estava em um lugar chamado Rua dos Alfeneiros e estava usando vestes roxas. Lembra alguma coisa?

Cerrei os dentes esperando uma resposta. Ele ergueu uma sobrancelha e respondeu.

–Sim. – ele falou calmamente. – Foi a noite em que deixei Harry Potter com seus tios.

Abri a boca para perguntar mais detalhes, mas ele me interrompeu.

–Não. Amanhã, depois que acabarem suas aulas, procure o diretor de sua casa e peça-o para deixa-la em minha sala. Serei todo seu. Mas agora... – ele olhou para Minerva por trás de seus óculos.

Sabendo que não iria muito longe se insistisse, voltei para o grupo. Fui capaz de ver a expressão severa de Snape, me julgando com os olhos. Depois de um tempo observando o chapéu, um rasgo na frente dele começou a se mexer e emitir som. Ele começou a cantar. Sim, cantar.

Ah, vocês podem me achar pouco atraente

Mas não me julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor;

Ou será a velha e sábia Corvinal,

A casa dos que tem a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais;

Ou quem sabe será a Sonserina sua cassa

E ali fará verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem! Não devem temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!

(Mesmo que chapéus não tenham pés nem mãos)

Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

Muitos aplaudiram, outros continuaram a observar enquanto o chapéu fazia reverencias. Eu me contorcia. Julguem-me, mas eu estava me segurando para não rir. Um chapéu. Ele fala. Ele faz reverências! Olha que conveniente: ele canta!

Brincadeiras a parte, eu ouvi alguns murmúrios a algum lugar a minha direita e pude ver o menino ruivo conversar com Harry. Ele deu uma risada leve e encarou o chão.

–Quando eu chamar seus nomes, - Minerva falou, desenrolando um pergaminho. – vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Ana Abbott!

Uma garota de marias-chiquinhas louras saiu aos tropeços da fila. Ela colocou o chapéu na cabeça, que, por ser grande, cobriu seus olhos. Houve um silêncio breve.

–Lufa-Lufa! – o chapéu exclamou.

A mesa da direita se encheu de palmas enquanto Ana se dirigia a sua nova família. O padre-fantasma acenava e sorria freneticamente para ela.

–Susana Bones!

–Lufa-Lufa! – o chapéu exclamou, mais rápido do que fora com Abbott

Susana correu para a mesa da direita e bateu palmas com Ana.

–Terêncio Boot!

–Corvinal! – ele continuava a anunciar

Então, a segunda mesa da esquerda aplaudiu. Terêncio se sentou na mesa da Corvinal, sorridente.

Comecei a me perguntar se realmente sorriam. Se ele tivesse sido escolhido para a Sonserina, por exemplo, estaria sorrindo assim? Eu morria de medo de ir para a Grifinória e ser obrigada a aturar a cara de todos aqueles moradores justos e leais quando me vissem na sala comunal, como pensariam da filha de Voldemort. Eu queria mesmo ir para a Sonserina, o que me parecia ser o pensamento completamente oposto de muitos ali, exceto por Draco e cia.

Mádi Brocklehurst foi para a Corvinal, Lilá Brown foi a primeira a se sentar na mesa da Grifinória, Mila Bulstrode foi para a Sonserina, Justino Finch-Fletchley foi para a Lufa-Lufa, Simas Finnigan, o menino do cabelo de palha, para a Grifinória e então...

–Hermione Granger!

Hermione não esperou Minerva colocar o chapéu, ela mesma o fez. Estava ansiosa e descontrolada para ser selecionada. O chapéu pensou um pouco. Hermione balançou a cabeça negativamente algumas vezes e então...

–Grifinória!

Então veio o menino do sapo, Neville Longbottom, que foi selecionado para a Grifinória também. Quando ouviu o nome da casa, Neville correu com o chapéu na cabeça pra a mesa, tendo que voltar para entrega-lo a Morag MacDougal. Ele corou quando viu que todos riam, inclusive eu. Kane miou baixinho.

Então, Minerva chamou Draco. Ele foi até o banquinho andando esquisito, como se quisesse parecer um bad boy.Mais tarde eu converso com ele.” Pensei. O chapéu mal tocou sua cabeça, quando anunciou:

–Sonserina!

Moon, Nott, Parkinson, Patil, Perks, Sara... Então, Minerva chamou.

–Harry Potter!

Quando ela falou isso, muita gente se virou para cochichar uns com os outros. Eu já tinha me acostumado com aquele nome. Potter era um herói, não era assim tão ruim. Riddle era um canalha. Eu estava arrasada e sentia um bolo crescer em minha garganta.

Assim como Granger, Harry balançou a cabeça negativamente um pouco, enquanto apertava o banco com os dedos apertados. Então, o chapéu anunciou:

–Grifinória!

Claro,”, pensei, “ele é corajoso e leal, estou super chocada.”. A mesa da Grifinória gritou vivas e outras palavras, mas no fim, todas se uniram e começaram um coro, que dizia Ganhamos Potter!. O que diriam de mim? Ficamos com o Lixo!?

Então, Minerva me destruiu de uma vez.

–Katherine... – ela ergueu as sobrancelhas por um instante e tentou ler mais de perto. – Riddle!

Dumbledore se remexeu em sua cadeira, inquieto. Todos os olhares agora se focavam em mim. Provavelmente, apenas por eu ter sido chamada, não pelo meu nome. O que importa era que isso me destruiu. Eu senti uma lágrima descer do meu rosto, mas, como se coçasse a bochecha, limpei-a. Peguei o chapéu e sentei no banco. Kane ficou ao meu lado, sentado, observando-me desaparecer dentro daquele troço.

Respirei fundo e esperei alguma coisa, O chapéu se contorceu e falou, como uma vozinha interior.

–Riddle... Eu lembro quando selecionei seu pai. Ele foi para a Sonserina. Você também deve ir... Não, espera.

Ele parecia um pouco confuso, como se não tivesse certeza do que fazer.

–Bom, você é corajosa e teimosa, uma boa Grifinória. – subitamente, aquele pensamento me encheu de medo- Grifinória não? Você tem a necessidade de se provar para o mundo, a Grifinória lhe ajudaria nisso. Não? Então melhor que seja Sonserina!

Ele falou a última palavra em voz alta, para todos ouvirem. Não sorri nem coisa do tipo. Estava sendo uma experiência horrível. Quando me levantei e me dirigi a mesa da Sonserina, Kane ficou ao lado do banco. De um jeito ou de outro, ele só me observava, como se me esperasse voltar.

Todos me observaram fazer meu caminho de volta ao banco enquanto Lisa Turpin reclamava que não gostava de gatos. Tomei-o no meu colo e seus olhos penetraram meus pensamentos. Então, de algum jeito, eu soube o que ele queria. Ele queria que eu mostrasse quem eu era, de corpo e alma. Coloquei-o de volta ao chão e fiquei de pé, observando todo o salão.

–Eu gostaria de falar uma coisa.

Minerva não me impediu. Ao olhar para ela, pude ver por trás de seus óculos que sua expressão severa se tornara atenta ao que eu iria dizer, como se me encorajasse a continuar. Assenti e voltei a olhar para o salão.

–Riddle. Riddle é o nome do meu pai. – comecei. Meu coração batia mais forte e eu não conseguia separar meus dedos, sempre mexendo um com o outro por puro nervosismo. – Tom Riddle. Poucos de vocês conhecem ele por esse nome. Conhecem ele por outro, mas preferem não fala-lo em voz alta. Meu pai é... – eu respirei fundo e sentir as lágrimas quererem descer. – Vocês-Sabem-Quem.

Todos se viraram para suas mesas e burburinhos ecoaram pelo salão.

–Silêncio! – um rugido veio da mesa dos professores.

Achei que fosse Hagrid, mas quando olhei, Dumbledore estava de pé e sua bondade se tornara tão severa quanto McGonagall.

–Prossiga. – ele falou, voltando a se sentar.

–Sei que todos... – eu gaguejava, não sabia o que falar. – Vocês... Todo mundo pensa que ele é um cafajeste. Eu não o conheço, não posso julgá-lo. Mas posso lhe assegurar que eu não sou assim. Cresci em um mundo completamente diferente, longe de tudo o que ele reservou pra mim e tudo que eu podia ser, que podia aprender. Se tenho vontade voltar no tempo e convencer meu pai a não ir a Godric’s Hollow, eu não tenho certeza. O que importa é que eu, Katherine Riddle, não estou aqui para ser julgada pelos erros do meu pai, mas para provar que de onde venho, não determina quem sou. Pensem nisso e eu não terei coragem de levantar um dedo para reclamar de sua casa ou de suas atitudes. Pensem nisso e passarei de filha do Lorde das Trevas, para Katherine. Simplesmente Katherine.

Quando terminei, alguns aplaudiram. Principalmente os da Lufa-Lufa. A maioria do pessoal da Grifinória não bateu palmas, o da Corvinal tampouco. Os da Sonserina ficaram em silêncio, sem saber como reagir. Eu sabia que as lágrimas desciam descontroladas, mas não me importei. Tomei Kane no meu colo, que já voltara ao normal. Levei-o comigo para a mesa da Sonserina, imaginando o que o futuro me reservava naquela nova casa, que obstáculos enfrentaria, como terminaria.


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Notas finais do capítulo

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