The Darkness Princess escrita por Nikki, Henry Petrov


Capítulo 13
Rubeus Hagrid


Notas iniciais do capítulo

Hello People! Aqui é o Henry, de novo, com o mais novo capítulo de The Darkness Princess. Tenho que confessar que estou um pouco preocupado por vocês não estarem comentando, pois vocês estavam comentando muito e achei que isso fosse aumentar com os capítulos saindo cada vez mais rápido. De qualquer jeito, esse capítulo foi EXTREMAMENTE baseado no livro, então peguem leve. Enfim, era só isso. Boa leitura! (:



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Não vou mudar nada na minha vida

Vou continuar eu mesma essa noite

La La Land - Demi lovato

Passei o resto da viagem dormindo. Acordei com Kane no meu cabelo. No momento em que me levantei, ele caiu, miando alto. Peguei ele no braço e o acalmei. Ele quase se machuca feio. Quando olhei para a janela, puder ver uma ilha em um enorme lago. No horizonte, era visível a silhueta de uma larga construção, sustentada em um penhasco.

–Já estamos bem perto.

Hermione entrou na cabine. Ela estava com uma gravata por baixo das vestes, por cima de uma camisa cinza. Ela estava parada na porta, observando minha expressão.

–Ok. – respondi.

–Não vai se trocar? – perguntou ela, com o cenho franzido. – Não vai entrar em Hogwarts com essas roupas, vai?

Olhei para meu moletom e concordei com ela. Só que havia um problema: eu não tinha bagagem de mão. Logo, eu não tinha vestes para trocar. Estavam todas na mala. “Idiota,”, pensei, “vai pra escola sem uniforme.”. Hermione saiu e fui até o fim do trem, procurando alguém que resolvesse o meu problema.

Estava de noite. Haviam muitas crianças com as vestes em todas as cabines, algumas ainda estavam com roupas trouxas, mas estavam mais ocupadas fazendo outra coisa... O chão do trem estava escuro, não conseguia ver direito. A luz era um pouco fraca. No fim do vagão, havia um homem ao lado de uma porta. Ele usava uma boina vermelha, com um terno vermelho, como um carregador de malas de um hotel.

–Olá. – falei. – Eu preciso de uma coisa em minha mala.

Ele concordou com a cabeça e abriu a porta. Perguntou minhas iniciais e falei, “K.R.”. Ele entrou e voltou com a mala marrom.

–Obrigada. – agradeci.

Agachei ao lado da mala, agora deitada no chão. Kane rodava de um lado para o outro, espiando para dentro. Destranquei o cadeado e abri a mala. As vestes estavam belamente dispostas na mala, provavelmente, arrumadas por Dobby. Peguei uma e fechei, trancando a mala. Kane quase que fica preso lá dentro, ele se sentiu como as roupas eram aconchegantes e se aninhou lá, então tirei-o antes que eu o esquecesse.

Voltei para a minha cabine e pus a veste por cima do meu moletom. Tentei esconder a gola cinzenta. Ficou um pouco para fora, mas não acho que alguém iria notar. Aproveitei para checar se minha varinha ainda estava no bolso da calça. Era impressionante como não quebrava. Narcisa pôs um feitiço que tornou a varinha inquebrável. Agradeço-a até hoje por isso.

Voltei para meu lugar na janela. Peguei Kane e fiquei acariciando-o no meu colo. Cada vez mais, o penhasco havia sido substituído por montanhas e matas sob um céu arroxeado. Aproveitei que o escuro lá de fora ajudava a luz a refletir meu rosto na janela e tentei arrumar meu cabelo. Basicamente, coloquei um lado para trás, e outro deixei caindo no ombro. Eu estava bonita. Então, uma voz ecoou pelo trem.

–Vamos chegar em Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola.

O nervosismo subiu pela minha garganta, mas eu impedi que me controlasse. Respirei fundo e me levantei, com Kane em meu ombro. Os corredores estavam lotados de crianças e adolescentes, muitos enlouquecendo para sair dali. O trem foi diminuindo a velocidade e finalmente parou. As pessoas se empurravam para chegar a porta e descer na pequena plataforma escura. Estava frio e eu pude ver uma fumaça branca sair de minha boca.

Desci os degraus do trem e toquei o chão da plataforma. Era de concreto, mas só deduzi isso. Não conseguia ver quase nada. Estava muito escuro. No meio da escuridão, um lampião era balançado sobre as cabeças de todos os alunos, que foram aos tropeços em direção a luz.

O que a segurava era uma das coisas mais estranhas que eu já tinha visto em toda a minha vida. Era um homem de quase cinco metros de altura e quase cinco vezes mais largo que um homem normal. Parecia um homem das cavernas, tinha uma barba e cabelos negros longos e espessos, que se emaranhavam num tapete escuro que escondiam a maior parte do seu rosto. As mãos eram do tamanho de uma lata de lixo e seus pés, calçados com uma bota de couro, eram tão grandes quanto sua mão. Em seus braços, ele segurava um amontoado de cobertores.

–Alunos do primeiro ano! Primeiro ano aqui! Tudo bem, Harry?

Ele exclamou, para todos os alunos escutarem. Ele conhecia o Potter, a não ser que fosse outro Harry. Pude vê-lo sorrindo na luz amarela da lâmpada. Cheguei mais perto para não perder aquela pessoa, ou o que quer que aquilo fosse. Quando cheguei perto o bastante, me atrevi a perguntar, sendo empurrada e sacolejada pelos outros alunos.

–Quem é você?

Meu pescoço esticava para vê-lo, mas ele não parecia tão assustador. Para ser sincera, achei que ele só tinha de assustador o tamanho, mas ele parecia ter um coração bom.

–Meu nome é Rúbeo Hagrid, sou o guardião das terras e chaves de Hogwarts. – ele respondeu, não só a mim, mas para todos os outros. – Sou eu quem vou levá-los até o castelo. Venham, venham comigo. Mais alguém do primeiro ano?

De repente, haviam muito poucos alunos. O resto seguia por um outro caminho, em frente na estação. Hagrid nos guiou com sua lâmpada por um corredor íngreme e estreito. Pelas silhuetas, estavam em uma trilha na floresta ou nas ruínas de um corredor. Os alunos não falavam muito, estavam mais interessados em seguir em frente. Naquele momento, desejei ter Draco por perto. Senti Kane apertar meu ombro cada vez mais, com medo de cair ou qualquer coisa do tipo. De vez em quando, eu o acariciava para acalmá-lo.

–Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo – Hagrid gritou por cima do ombro, o que mais parecia um rugido. -, logo depois dessa curva.

O corredor deu uma curva, que foi dar na margem de um lago. No escuro, a minha esquerda, pude ver a ilha que tinha avistado no trem. Do outro lado da margem, encarrapitado no alto de um penhasco, havia um imenso castelo, cheio de janelinhas, janelões, torres e torrinhas.

–Só quatro em cada barco! – gritou Hagrid, apontando para um conjunto de barquinhos, belamente aninhados na margem arenosa.

Entrei em um barco onde haviam dois meninos. Um deles tinha cabelos de palha e olhos puxados e o outro era moreno com um black power. Sentei em um pedaço de madeira na ponta de trás do barco e pus Kane no meu colo. Seu coraçãozinho batia muito rápido. Tratei de acalmá-lo e, lentamente, seu coração foi voltando ao ritmo normal.

–Todos acomodados? – gritou Hagrid, em um dos barcos. Claro, ele estava sozinho com sua lâmpada. – Então... Vamos!

Os barquinhos começaram a flutuar pelo lago, todos ao mesmo tempo. Todos seguravam um toco com uma lâmpada no topo, mas não tiravam os olhos do castelo. Que bom quer eram magicamente dirigidos, nenhuma daquelas crianças teria concentração o bastante para dirigir o barquinho. Quanto mais perto chegávamos, maior ficava o castelo. Olhando para a lua minguante no céu, imaginei como seria lá dentro.

Snape me explicara tudo. Ficaríamos em uma sala esperando sermos chamados e, quando o fizesse, entraríamos no grande salão. Era um salão, claro, enorme, com mesas de bancos longos e, no fim, haveriam degraus que davam numa mesa no fundo do salão. Lá, sentavam os professores e o diretor, Dumbledore. Haveria também um banquinho com um chapéu e seria ele que nos diria onde ficaríamos. Depois, jantaríamos e iríamos para os quartos. Nada muito grande.

–Abaixem as cabeças! – gritou Hagrid, quando os barcos chegaram a boca do penhasco.

Todos abaixaram as cabeças e passamos por um monte de cipós de uma planta que eu não conhecia, que levava a uma abertura, um túnel dentro do penhasco. Paramos em uma espécie de cais, pequeno e escuro. Desembarcamos em pedras molhadas. Kane voltou ao meu ombro, mais calmo agora que estávamos parados em terra firme.

–Ei, você aí! É o seu sapo? – perguntou Hagrid para um menino de cara medrosa.

–Trevo! – o menino gritou, estendendo as mãos.

Seguimos em frente até uma passagem aberta na rocha, seguindo a luz que vinha da lâmpada de Hagrid e, finalmente, entramos em um campo aberto. Pude sentir a grama fofa por baixo de meus sapatos e o cheiro... Ah, o cheiro! Era maravilhoso. Parecia de livros novos, coisa que sempre sonhei em ter. Andamos por esse campo, até chegarmos no castelo. Estava realmente a nossa frente.

Havia uma enorme porta folha dupla de carvalho. Todos se aninharam ali e Hagrid perguntou.

–Estão todos aqui? Você aí, ainda está com seu sapo?

O menino afirmou com a cabeça e Hagrid se virou para a porta. Ele levantou sua mão e bateu três vezes com o punho.


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Notas finais do capítulo

Só isso, vou começar a escrever o próximo capítulo ainda hoje, se não sair, sai amanhã. Abraços, seus lindos :D



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