The Darkness Princess escrita por Nikki, Henry Petrov


Capítulo 10
August 31st


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! Aqui é o Henry e estou postando um novo capítulo de The Darkness Princess. Eu sei, eu sei. "Nossa, faz quase um mês que não sai/saiu mais capítulos.". É só que a vida anda um pouco corrida e talz, não dá pra ser multiuso... Mas aqui está! Este capítulo se passa cerca de um ano depois do último capítulo e conta o que aconteceu nas primeiras horas de Katherine no dia 31 de Agosto, dia de sua abolição. Pessoal, quero fazer um pedido especial. Se você tem uma dúvida, acha que algo deveria ser diferente, comente. Te responderemos assim que pudermos. Ok? Então vamos lá! Boa leitura!



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I can honestly say you've been on my mind

Since I woke up today, up today

I look at your photograph all the time

These memories always come back to life

And I don't mind

Goodbye - Miley Cyrus

P.O.V. - Katerina

Oh meu deus, o grande dia! Depois de um ano trancafiada no meu quarto com Snape, eu estava livre. Tem aspas aí, ok?

31 de agosto. Dia normal pra muita gente. Pra mim, era o dia da minha “liberdade”. Draco e eu embarcaríamos em um trem e iríamos para Hogwarts, uma escola de magia e bruxaria que ficava na Escócia. Enfim, o que importava era que lá, eu iria aprender a fazer parte desse mundo estranho. Draco estava muito animado. Ele e seus amigos, Crabbe e Goyle, estavam querendo fazer uma festa de despedida dos dias de aprendiz. Claro que Tia Lucy não deixou.

Na manhã daquele dia, eu observei mas uma vez, a frase “Magia É Poder.”. Apesar de tudo, havia um pensamento que eu não conseguia tirar da cabeça: Voldemort era meu pai. Assassino de, pelo menos, metade da família de cada um daqueles alunos. Qual seria a reação deles a me conhecer? Mais uma vez, eu seria excluída da sociedade. Não importa o que eu fizesse, o orfanato sempre me seguia.

Levantei e me sentei à penteadeira. No espelho, meu rosto estava sonolento, mas havia um brilho nos meus olhos. Um brilho diferente, não um de esperança, era um flash mesmo, como o farol de um carro. Ela se aproximou, até que iluminou todo o meu olho. Em alguns segundos, iluminou minha visão.

Eu estava em uma floresta. Uma clareira. Havia um lago e haviam dois homens e duas mulheres, ajoelhados na margem. A mulher na extrema esquerda, tinha longos cabelos loiros e usava uma longa túnica azul. A sua direita, havia um homem de cabelos negros, longos também. Ele usava uma túnica verde. A sua direita, estava outro homem, de cabelos ruivos, longos, caídos no seu rosto. Ele usava uma túnica vermelha. A mulher da extrema direita, tinha cabelos castanhos, presos em um coque majestoso. Ela usava uma túnica laranja.

Cada um segurava uma esfera. Cada uma tinha uma fumaça colorida, que trocava de cor constantemente. A floresta ao seu redor estava em silêncio e o céu estava com nuvens negras e destrutivas. De repente, palavras ecoaram em meu ouvido. Elas vinham dos quatro. Então, o céu que estava escuro, abriu quatro buracos entre as nuvens. De cada um, saiu uma luz que tocou cada um dos quatro. Eles foram levitados em direção a cada buraco e, no meio do caminho, pararam.

Como linhas de tecido, fios dourados saíram do coração de cada um, fazendo uma espécie de chafariz em seu peito. O tecido de ouro os envolveu a um ponto que pegaram fogo, de tão envolvidos. O fogo cessou, mas uma bola dourada permaneceu no seu lugar. Aos poucos, foi tomando forma.

Demorei para saber o que eram, mas, por fim, descobri. Eram animais. Falcão, lobo, serpente e leão, respectivamente. Depois da forma, tomaram cor. Tinham a cor de suas túnicas. A serpente era verde, com escamas brancas. O leão era vermelho, com patas brancas. O falcão tinha penas azuis, mas seu bico era branco. Por fim, o lobo era branco, com enormes mechas laranjas. Parecia mais uma raposa. Eles desceram do céu e, quando tocaram o chão, um terremoto balançou minha visão. Ficou embaçada.

Quando ela voltou ao normal, vi o rosto de Snape. Ele batia no meu rosto, tentando me fazer acordar.

Ok. Hora do julgamento. Que tipo de pessoa sonha acordado? Eu. Por quê? Porque eu sou estranha. Simples assim.

Enfim. Eu sei que você deve estar doido pra saber o que aconteceu nesse ano que se passou. Basicamente, Snape me ensinou tudo que eu poderia aprender. Ele me ensinou como torturar, matar e hipnotizar alguém e fazer tudo isso sem ser detectado. Ensinou também umas conexões com animais, geralmente gatos. No fim das ‘aulas’, fiquei com medo de mim mesma. Os acidentes cessaram e minha amizade com Draco cresceu ainda mais. Eu tinha ele como uma Claire, versão masculina. Ele tinha a capacidade de me fazer ver o que eu não via e me mostrar o lado bom das coisas. Lúcio ainda implicava muito comigo, mas eu não me importava. Narcisa se tornara uma mãe pra mim e Snape um pai.

Ele me contou que precisou de uma licença para passar aquele ano comigo e que eu deveria me acostumar a tê-lo longe, pois em Hogwarts, ele sempre estaria longe, fora do meu alcance. Na semana anterior, ele me levara a esse lugar maravilhoso chamado Beco Diagonal, que fica atrás de um barzinho em Londres. Eu amei o bar, Caldeirão Furado. Tinha esse cara, o nome dele era Tom, igual o meu pai. Tinha as costas curvas e um sorriso acolhedor. Parecia um Papai Noel, só que magro e sem barba. Pelo menos não tão longa e não tão clara.

No Beco, passamos por várias lojas onde eu comprei meu material para a escola. Fomos na Floreios & Borrões, uma loja de livros; na Olivaras, uma loja de varinhas. A minha foi núcleo de fibra de coração de dragão, feita de carvalho; fomos também em Gringotes, o banco dos bruxos. Meu pai não tinha muito dinheiro, Snape disse que o Ministério da Magia levara boa parte para indenizações, com autorização dos elfos. Ou duendes. O que quer que fosse aqueles seres anões de orelha pontuda, cuidavam do dinheiro dos bruxos. Compramos para mim um gato, que chamei de Kane. Draco não foi conosco, tinha ido uns dias antes.

Minha relação com Snape cresceu muito. Ficamos melhores amigos. Ele não era muito de rir ou conversar, mas ele me dava muitos conselhos sobre como lidar com esse mundo que ainda me deixava muito confusa. Cheguei a conversar com ele sobre Claire. Ele comparou-a com Lílian e disse que queria que, sempre que precisasse, eu falasse com ele. “Sou seu amigo e professor. Devo cuidar de você.”. Snape podia ser calado, mas sabia fazer eu me sentir bem, me sentir em casa.

Narcisa e eu nos tornamos mãe e filha. Ela sempre me ajudava com as coisas de ser menina, sabe? Eu tinha 10 anos, então eu “cresci” e foi ela que me guiou por tudo isso. Ela me ajudou a entender meu corpo e como ele ia se desenvolver. Muitas vezes, fui a reuniões e celebrações de comensais da morte, os seguidores do meu pai. Era Narcisa quem me embelezava. Raramente eu saía de casa, mas Narcisa se certificava que aquele fosse um lugar bem melhor do que aparentava, uma prisão. Ela me dava livros para ler e me contava histórias sobre quando era pequena. Uma mãe para mim.

Draco e eu... Não sei como explicar. Eu não estava afim dele, nunca me passou pela cabeça isso, mas ele era um menino e tanto. Ele sabia me fazer rir enquanto assistíamos jogos de quadribol. Tínhamos nos tornado uma coisa que eu só tinha tido com Claire, uma amizade real, verdadeira e forte. Jogávamos muitos jogos e, as vezes, Lúcio nos deixava voar com as vassouras que ele tinha guardado. Uma vez, eu e ele encontramos um depósito escondido no salão que tinha vários objetos esquisitos, mas ouvimos Dobby se aproximar e fugimos.

Dobby. Dobby era um elfo muito divertido. Pra quem achava ele estranho, eu tinha mudado muito. Eu gostava muito de conversar com ele, ele tinha essa voz fina e esganiçada que deixava ele fofinho. Mais uma vez, Lúcio quis me proibir de conversar com ele. Mais uma vez, eu retruquei dizendo “Falo com quem quiser. Se não gostar, deita na rodovia.”. Dobby gostava muito de mim e de Draco, pois éramos com ele o que nem Narcisa era. Ele era um dos instigadores de nossas brincadeiras e nos unia depois de uma briga. Porém, Lúcio proibiu Dobby de falar conosco. Logo, ele nunca mais foi o mesmo. Por ser obrigado a atender as ordens de Lúcio, Dobby não podia desobedece-las, por mais que quisesse. Ele passou o mês seguinte chorando pelos cantos da casa.

Lúcio. Que homem do meu nojo. Ele tinha a capacidade de estragar os meus dias, que não foram poucos. Ele tinha essa cara de pão com ovo que me dava raiva. Brigávamos muito. Uma vez, ouvi ele conversar com Narcisa, insistindo que me queria fora daquela casa. Antes que notassem, voltei para o meu quarto e chorei, mas na primeira gota, parei. Aquela era a minha casa. Se não fosse, eu ficaria num quarto secundário, não no quarto mais sofisticado.

De vez em quando, alguns comensais visitavam a mansão. Conheci Dolohov, Crabbe, Goyle (os pais), McNair... Uns 10 comensais. A maioria só vinha para reuniões, das quais insisti em participar. Porém, eu sempre distorcia tudo e proibia os sequestros e roubos. Como era filha do Lorde das Trevas, quem iria me contrariar? O macaco albino do Lúcio tentou me impedir, mas eu bati o pé e eles me obedeceram. Narcisa não tentou me parar, mas me alertou que isso poderia irritar meu pai. “Dane-se meu pai.”, pensei ao ouvir isso. Claro que não disse em voz alta, porque né?

É só isso mesmo? É... Acho que é.

Voltando ao presente, Snape respirou fundo e me observou, como se acalmasse seus ânimos. Sua boca se contraiu como se dissesse “Alarme falso. Ótimo.”. Pra ser sincera, eu não consegui distinguir se ele estava com raiva ou feliz por estar tudo bem, ou até mesmo apenas assustado. Era uma coisa estranha, Snape. Sua expressão era sempre parada, sem um pingo de emoção. Ele tinha uma cara de tacho.

Ele ficou de pé. Virou-se bruscamente e saiu do quarto. Draco estava lá também. Estava de braços cruzados, encostado com as costas na parede. Ele sorriu, com os lábios comprimidos.

–Está atrasada. Vá se vestir e comer algo. – ele disse, descruzando os braços e se desencostando da parede. Então, finalizou ao sair da sala. – Estaremos no salão.

Levantei do chão e me sentei à penteadeira, tonta e com náusea. “Nossa, ele não te ajudou a se levantar? Que horrível!”. Não foi assim tão horrível. Já estava acostumada a me virar sozinha, ainda mais depois de um desmaio (ou não). Para ser sincera, esse era o menor dos meus problemas.

Aquelas pessoas... Aquilo não fora um sonho. Disso eu tinha certeza, mas o que era... Afastei esse pensamento de minha mente. Penteei meu cabelo e me vesti. Coloquei um moletom cinzento e uma calça jeans, nada muito chamativo. Apesar de tudo, algo estava errado.

Eu não estava feliz. Não estava animada. Acho que estava cheia desse mundo... Eu sentia como se não fosse nada como um dia normal, não o dia em que eu me veria livre de Lúcio. No espelho, eu ri. Aquele espelho era muito peculiar. A maioria das vezes que eu pensava em algo, eu estava observando-o.

Levantei e fui até a lareira, no espaço entre o closet e o berço. No apoio, estavam lá meus pais. Por mais que eu soubesse o canalha que ele era, eu não conseguia me irritar com meu pai. Por algum motivo, algo me dizia que no fundo, havia um Tom dentro desse Voldemort. Lauren... Minha mãe parecia uma boneca de barro, daquelas que só tem em casa de pessoal rico. A tiara em seu cabelo, seus olhos elegantes eram excepcionalmente bonitos e me faziam sentir bem, como se eu já a conhecesse.

Eles dois eram um casal que eu queria ter conhecido. Eu sabia que, em algum dia, eles foram felizes, que sonharam com o dia em que viveríamos os três juntos. Um dia, eles planejaram casa e filhos, mas algo arruinou tudo... Quem sabe eles ainda sonham? Quem sabe Lauren anda por aí, esperando a queda de Voldemort, para que ele volte a ser Tom, seu marido, meu pai?

Minha boca ficou seca. Eu abracei o retrato. Era algo tão simples, mas que me dava um sentimento fictício de amor, família. Pousei-o de volta na lareira, mas me arrependi. Peguei-o de volta e enfiei na mala lotada, ao lado da porta. Era algo que eu sabia que não podia esquecer.

No salão-refeitório-sala-de-reunião, estava apenas Narcisa e Draco, sentados um de frente por outro, na ponta da mesa. Ela usava seu vestido preto rotineiro e Draco usava uma blusa listrada, com uma boina e uma calça verde. Na cabeceira, havia um cupcake de chocolate, com cobertura de chantili. Havia um copo de suco de abóbora e algumas maçãs na fruteira.

–Cupcake? – perguntei. Minha voz estava um pouco tremula, resultado do momento sentimental anterior. – 31 de Agosto é o meu dia preferido a partir de hoje.

Narcisa riu e Draco sorriu, pegando uma maçã da fruteira. Ele observou-a e devolveu para onde estava.

–Parabéns, Katherine! – Narcisa falou, batendo palmas.

–Pelo quê?- perguntei, sentando à mesa e observando atentamente o bolinho.

–Seu aniversário, ora! – ela respondeu

Meu coração parou. Mentira, só fiquei super-chocada. Meus olhos se arregalaram e senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

–Como sabe? – perguntei. – Ninguém sabe, nem eu. No orfanato, eu comemorava meu aniversário no ano novo e, assim mesmo, só eu sabia.

Narcisa umedeceu os lábios e respirou fundo.

–Eu estava lá quando você nasceu, Kath. – ela respondeu. – Fui eu quem chamei Tom para levar Lauren para um hospital.

Abaixei um pouco minha cabeça, pensativa. Coloquei o cabelo para trás da orelha e mordi o lábio. Sem falar nada, comi o cupcake.

Algum tempo depois, desaparatamos com Snape numa travessa a alguns quarteirões da estação de King’s Cross, em Londres. Eu não conseguia parar de olhar para todos os lados. Era uma avenida bem movimentada, onde haviam diversas lojas e coisas do tipo, sem falar nas bizarrices, que iam de um homem gordo querendo passar num espaço pequeno a cachorros com o mesmo penteado de seus donos. Draco ficou nervoso a viagem toda, ele sempre ficava assim na presença de trouxas. Ele não sabia como agir. Eu sabia: não agia. Só andava e fingia que era normal.

Por fim, chegamos a estação. Era uma construção enorme, com tijolos vermelhos e uma torre com um relógio, além de torrinhas decorativas, não muito altas. Do outro lado da rua, pude observar várias pessoas saindo de táxis e entrando na estação, outros estavam entrando nos veículos. Gente de todo jeito: tweeds, ternos, vestidos, saias, shorts, shorts-saias, camisetas, camisas, moletons, chapéus, jeans, bonés, boinas, óculos escuros, óculos de grau... Muita coisa pra observar em pouco tempo. Snape se movia depressa.

Quando entramos na estação, eu me senti muito diferente. Era quente, cheirava a vapor e muito barulhento. Passos, locomotivas, apitos, gritos... Parecia um show do Michael Jackson, só que sem a coreografia. A estação se dividia em dois lados, de um lado ficavam as plataformas impares, do outro as pares. Cada plataforma era indicada por uma placa de plástico que ficava no topo dos pilares que ficavam entre as plataformas e sustentavam o lugar. Porém, algo me deixou muito assustada.

Um menino magricela, de óculos esfarrapados, jaqueta fina, camisa cinza e jeans também esfarrapados, andava com uma mala parecida com a minha, mas a dele tinha as iniciais H.P. Talvez fosse Hugo Perkins, ou coisa do gênero, mas esse não era o problema. O problema era a testa dele. Nela, repousava algo muito estranho: uma cicatriz em forma de raio.

Lembrei da noite que sonhei, de Snape, Lílian... E um menino. Sem pais, sem família... Como aquele menino deveria viver? Eu compreendia ele inteiramente. Talvez não, ele estivesse bem. Enfim, ele passou na estação muito rápido, assim como na minha mente. Voltei minha atenção a Snape, que entrava na parede. Continuei a seguir, Kane estava miando muito, então tentei acalmá-lo --entrando na parede? Meu cérebro reprocessou essa informação trilhões de vezes. Draco fez o mesmo, só que correndo. Respirei fundo e fiz o mesmo, do mesmo jeito. Esperei o impacto mas ele não chegou. Então, bati em alguma coisa e saí bolando estação abaixo.

Caí em algo duro. Havia uma barra de ferro e um pouco de terra no chão. Não, eram várias barras. Quando olhei melhor, me assustei quando vi que estava na frente de uma locomotiva vermelha. Na frente, tinha um símbolo (o brasão de Hogwarts), os dizeres Expresso de Hogwarts e os números 5972. Alguns guardas me ajudaram a subir e percebi que tinha batido em um homem que orientava os passageiros.

–Desculpe. – falei, pegando minha mala caída no chão. Kane miava muito mais.– Primeira vez.

–Tudo bem, não é a primeira a me atropelar. – ele respondeu, sorrindo. – Ei! Isso aí é o vagão dos professores, saíam daí!

Ele saiu gritando para dois ruivos que corriam na passarela. Ri um pouco e fui procurar Snape. Encontrei-o em frente a entrada do vagão. Fui até lá, fazendo meu caminho pela multidão de pessoas, aglomeradas na plataforma. Entreguei minha mala ao ajudante, mas fiquei com Kane no ombro.

Ele era um gato muito obediente. Era vermelho no fim dos pelos, mas na raiz eram brancos. Tinha olhos castanhos e era um tanto jovem, minha mão era do tamanho de sua barriga. Por que Kane? Não sei, só achei que ficaria legal. Ele conseguia ficar no meu ombro sem cair ou reclamar, o que era muito bom.

A alguns metros do vagão, Snape estava com as mãos para frente, observando o trem. Cheguei devagar e falei.

–Oi.

Ele me olhou.

–Olá. Entre no vagão, já já a locomotiva sairá.

Sem mais delongas, obedeci Snape. Tive cuidado para não ser atropelada pelo povo e cheguei sã e salva no vagão. Fui uma das últimas a subir. O trem tinha um longo corredor, com cabines de um lado e janelas do outro. Fui para a esquerda e entrei em uma cabine onde não havia ninguém. Fechei a porta e soltei Kane, que preferiu deitar no banco da frente. Sentada ao lado da janela, observei os pais darem tchau ao seus filhos. Então, o trem se moveu e, como fumaça, a imagem se dissolveu e virou um campo, como os do interior da Inglaterra.

Respirei fundo e, observando as árvores fugirem da minha visão rapidamente, adormeci.


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Notas finais do capítulo

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