The Darkness Princess escrita por Nikki, Henry Petrov


Capítulo 11
I'm Harry. Harry Potter.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas. Aqui é o Henry com mais um capítulo de The Darkness Princess. Gostaria de agradecer Brigadier Zombie, EGranger e Marie Melissa pelos comentários. Quero que vocês saibam que são vocês que comentam e favoritam que nos dá vontade de escrever novos capítulos o quanto antes. Agradecemos também à LB por ser a primeira a favoritar a história (depois de mim). Vocês são muito importantes para nós. De presente, não vou mendigar comentários ou favoritos (:
Boa Leitura!



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Estou nesta luta

Estou desviando e meus braços estão ficando cansados

Estou tentando derrotar esse vazio

Mas o tempo está acabando

Scared Of Lonely – Beyoncé

P.O.V. - Katerina

Acordei com Kane lambendo minha mão. Nos meus poucos meses de convivência com ele, já sabia que ele estava com fome. Passei a mão em meu rosto, para tentar tirar mais a cara de sono. Observei a paisagem na janela, estava bem clara. Não sei como dormi naquela claridade...

De repente, a porta da cabine se escancarou. Draco, Crabbe e Goyle “invadiram” minha cabine. Crabbe quase sentou em Kane, que deu um miado alto. O trio já usava as vestes de Hogwarts e Draco tinha um sorriso malicioso no canto da boca.

–O que está acontecendo? – perguntei, desconfiada, revezando meu olhar em cada um dos três.

–Nossa, nada, Kat. – falou Goyle, acariciando Kane, que estava bem feliz com isso. – Só queríamos te ver.

De Goyle, olhei para Draco. Ergui uma sobrancelha.

–É verdade. – ele confirmou.

Ele encostou as costas na almofada do assento e colocou a mão atrás da cabeça, como um travesseiro. Respirou fundo e ficou observando o chão. Pelo sorriso de Draco, algo estava errado. Ele parecia confiante demais, uma pessoa totalmente diferente. Parecia um dos manés do Wool’s.

–Já volto. – falei.

Eles acompanharam meus passos com os olhos, mas não me impediram. Kane me acompanhou, quase que instantaneamente. Ao passar, fechei a porta da cabine. Não tinha interesse algum em voltar para aquela rodinha.

Continuei a seguir em frente no corredor, procurando um lugar para sentar, uma cabine vazia, de preferência. Passei uns três vagões. No começo do terceiro, me assustei: o menino da cicatriz. Eu lembrava que meu pai matou a família dele, mas eu era muito curiosa e teimosa naquela época. Ao longo dos anos, aprendi que, no mundo em que vivo, isso pode te matar. Logo, aprendi a me contentar com poucas informações, mas antes, não pensei duas vezes em entrar na cabine.

–Olá. – falei, com um aceno. Kane pulou no meu ombro. – Posso ficar aqui? Minha cabine foi invadida por... Pessoas indesejáveis, eu acho.

Ele estava com as mesmas roupas esfarrapas da estação e observava a paisagem. Ele virou o rosto para mim e eu fiquei um pouco tonta. Não que eu achava ele lindo, mas aquele rosto era muito incomum para mim. Rosto branquíssimos, além dos olhos verdes atrás da lente dos óculos, muito verdes e bem esculpidos. Eu estava para arrancá-los para mim. No Wool’s, haviam poucas crianças assim. Era um tipo de preconceito por parte da diretoria da escola, eles acreditavam que crianças assim eram especiais, então moravam em outra filial, bem melhor estruturada que aquela. Lá, tinham melhores professores, melhores recursos e excursões mais bem elaboradas, sem falar nos quartos enormes.

–Você tem olhos muito bonitos. – falei. – Só os olhos.

Ele deu uma risada leve. Era verdade, ele ficava muito feio naquela roupa, mas tinha certeza que sem os óculos, ele seria ainda mais feio. Enfim, sentei no assento na frente dele e Kane se encolheu ao meu lado.

–Meu nome é Katherine. – comecei. – Katherine Riddle.

Ele não mostrou muita reação ao meu nome, se bobear, ele nem sabia o que Riddle significava.

–Sou Harry. Harry Potter. – ele respondeu. Seus olhos verdes cintilaram.

–Olha, eu vou direto ao ponto. – falei. Isso me lembrou minha primeira conversa com Snape. – Eu sonhei com você. Seus pais estavam mortos.

Ele olhou para mim, quase que com os olhos para fora. Ele entreabriu a boca e piscou diversas vezes, com o cenho franzido.

–Meu pai se chama Tom. – disse. “Vou me arrepender disso.”, eu pensava. E como me arrependi. – Tom Riddle. Mas conhecido por... Voldemort.

Ele não falou nada. Respirou fundo e consegui ver a raiva subir por dentro dele. Ele umedeceu os lábios e pediu:

–Vá embora. – seus olhos estavam marejados. – Não te quero aqui.

Levantei e fui até a porta da cabine, Kane veio junto. Porém, parei no meio do caminho e me virei para Harry.

–Eu não sou como ele. – falei. – Pode ter certeza disso. Sei o que passou, orfanato, pessoas que só te querem o mal... Eu te entendo. Sei como é --

–Não quero sua pena. – ele me interrompeu. Não ousou me olhar no olho. – Só vá.

Continuei meu caminho a procura de outra cabine. As palavras ele ecoavam na minha mente. “Ele me odeia. Super.”, pensei. Porém, reprimi esse sentimento de culpa. Eu não tinha feito nada, não merecia aquilo, mas ao mesmo tempo, eu o perdoava. Se eu conhecesse a cria da galinha que matara Clarie, eu também teria rancor nesse ser. Ele tinha todo o direito de não me querer por perto e eu compreendia isso. Já estava acostumada.


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Notas finais do capítulo

Outro capítulo sendo postado ainda hoje! Fiquem ligados!



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