Depois de 1dia Lucas ligou e avisou que havia conseguido o avião particular, que precisávamos agora arrumar comida, água, remédios, cobertor, cabanas. E nos perguntou se fomos liberados pelos nossos pais. Eu respondi que minha mãe havia liberado. A Vic, a Viih, o Matheus também foram liberados. Carlos disse que a mãe ainda estava decidindo, já o Maiqui não respondeu. Nós marcamos o dia e a hora que iriamos sair de Cristina para ir para Guarulhos-SP onde pegaríamos o voou. Nós conseguimos tudo o que precisávamos e saímos na madrugada do dia 21-02 para o dia 22-02.

Cheguei la e já estavam a Viih, o Lucas, o Carlos. Logo a Vic e o Matheus chegaram. Lucas disse – Vamos embalar muito bem as comidas, águas, remédios nas caixas. Temos que prender direito para quando... Ele parou de falar, perguntamos – Quando? - Ele disse deixa para lá. Embalem bem apertados, nós fizemos isso e colocamos na van. Eu perguntei:

– Onde está o Maiqui? Vic disse – Ele não respondeu aquele dia, e depois eu falei com ele e ele me disse que os pais dele não quis deixar ele ir. Viih acrescentou: - Ele nos ajudou a comprar as coisas, sacanagem ele não ir.

Esperamos mais 10min, mais o motorista já estava irritado de esperar. Organizamo-nos e entramos na van, mais quando o motorista foi dar a partida, Maiqui apareceu na frente gritando pedindo para parar. Ele chegou e abriu a porta dizendo:

– Como poderiam ir sem mim? E riu.

– Miky, que bom que você veio. Eu disse. Todos ficaram alegres e fomos conversando com o Lucas sobre como seria chegar à ilha. Ele respondia sempre a mesma coisa – Quando chegarmos ao lugar, vocês saberão. Não vimos problema nisso, porque o Lucas sempre fazia suspense então, tudo estava tranquilo. Depois de 5h, chegamos no aeroporto e logo vimos nosso avião. Havia um piloto e mais um cara, que eu acho que era o copiloto. Eles vieram nos cumprimentaram e se apresentaram. O nome do piloto era Marcos e do copiloto era Caio, nos também nos apresentamos e o Marcos disse:

– Podem entrar, o Caio vai acompanhar vocês e dar as instruções. Nós entramos e sentamos. O Caio foi logo avisando – Não tirem o cinto. E se der alguma turbulência não se preocupem é normal. Na verdade se preocupem se ficar silencioso o voou. E deu uma risada e saiu.

Olhei para a Viih que estava na poltrona do meu lado e ela estava tensa, como eu. O avião era com duas poltronas uma virada para a outra. E outro lado havia também duas poltronas viradas para outras duas poltronas. Eu sentei na janela e a Viih do meu lado, a Vic na minha frente e o Maiqui do lado dela. Nas outras poltronas sentou o Matheus, Carlos e Lucas. Passou uns 15min e o Marcos e o Caio entraram, conferiram as coisas e foram para a cabine. Ligaram o avião e 60s depois decolamos.