A vista de cima era linda, o oceano atlântico era incrível, cidades tudo tão pequeno. Foi uma visão maravilhosa.

– Tchu, Tchu, Tchu, Thuuuuanyyy. E eu despertei – Oi, oi, oi. Eu disse.

Vic falou - Tava com o pensamento onde benzinho¿ E riu. Eu respondi sorrindo – Em nada. O que vocês querem? Lucas respondeu:

– Eu tenho que falar com vocês. É o seguinte, daqui 15min vamos chegar no local. Viih espantou e disse - Mais Já? Foi rápido? Vamos aterrissar onde?

– Bem. Lucas disse meio estranho – Não vamos ééér, bem, hum...

Todos ficamos assustados, apreensivos. Vic gritou nervosa:

– Fala Lucas! Não vamos aterrissar? O que vai acontecer então?

– Ta! Ele gritou. Nos vamos cair, eu me comuniquei com o cara da ilha. E eu pedi para que ele fizesse com que nós caíssemos. O Matheus olhou e disse:

– Tu é louco? Como pode fazer isso? Nós vamos morrer. Carlos completou – Vey, vey, vey, agora vamos morrer. Como entrei nessa? Lucas falou: - Foi para salvar a Juuh.

Eu gritei nervosa: - Como vamos salvar a Juuh, se vamos morrer¿ Em ¿ Nisso o avião começou a tremer, as coisas começaram a cair. Nós gritamos, e o Lucas disse – Calma, coloquem o colete “salva-vidas” e sentem.

Nós estavamos assustados, mais levantamos e colocamos o colete e sentamos. Foi ae que o avião foi quebrando e caindo. Comecei a passar mal e apaguei.

– O que aconteceu? Ai! Doi, doi muito, ai. Foi à primeira coisa que escutei quando acordei. Estava deitada na areia e estava machucada, com dores no corpo.

Me levantei meio tonta, vi a Viih deitada na areia sangrando e fui ate ela. O Maiqui também estava desmaiado, vi o Carlos em pé e gritei – Carlos! Vai ver se o Maiqui esta bem. Ele correu e acordou o Maiqui. A Vic gritava desesperada, pedindo socorro. O Lucas e o Matheus estavam arrastando o Caio e o Marcos de debaixo dos destroços.

O Maiqui e o Carlos vieram e pegaram a Viih e levaram ela para longe dos destroços. Fui ate a Vic e falei para ela se acalmar e levei ela ate onde os outros estavam. Depois que os barulhos pararam, o fogo apagou os meninos foram e pegaram todas as caixas com as comidas, remédios, água. Nos cuidamos dos ferimentos da Viih, do Marcos e do Caio. Passou um tempo a Viih acordou mais eles não. Muito pelo contrario, eles entraram em choque, sei la. Não éramos médicos, ninguém sabia o que fazer. Eles pioraram e morreram. Foi triste ver aquela cena, e foi pior ainda quando vimos que estavamos sozinhos, sem saber o que fazer, eu estava com medo, pois não sabia onde estava e já estava escurecendo. Lucas, Matheus e Carlos foram a selva enterrar os homens. Eu e as meninas pegamos nossas coisas e colocamos um casaco, estava frio. O Maiqui ficou ali com a gente. Passou um tempo os meninos voltaram e o Carlos disse – Encontramos um lugar para montarmos acampamento por essa noite, vamos peguem as coisas mais leves e seguem a gente. Nós pegamos as coisas mais pesadas. Eu e a Viih fomos pegando as coisas e a Vic perguntou:

– Vocês vão? Piraram? Se o resgate chegar vamos estar no meio desse mato e não vão nos ver. Eu perguntei - E tu quer ficar aqui bem na praia para que sei la, índios, bichos nos vejam e nos peguem ? Não eu prefiro ir para o mato! Viih concordou comigo. Quando a Vic viu que iriamos mesmo para a selva, ela foi com a gente também. Lucas disse:

– Amanha nós vamos voltar para a praia e esperar o resgate Vic, mais hoje é mais seguro ficar no meio da selva.

Depois de uns 15min chegamos numa caverna. Montamos uma fogueira e as cabanas. Ninguém tava conseguindo dormir, ficamos em volta da fogueira. Pela primeira vez nos ficamos quietos, foi estranho. Mais ninguém sabia o que dizer, pelo menos eu não sabia.