E Se Tivesse Acontecido? escrita por Dai


Capítulo 6
Após toda a verdade.


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoas!! aqui estou de volta!
Agradeço de Coração, a Miss, minha amigooona, e a Fernanda, queriiiiidaaa, que recomendaram minha fic! fiquei meeeeeeega felizz!! obrigado meniiiinassss!!!
ah, bem, esse cap eu reescrevi milhões de vezes, mas no fim, acabei fazendo como meu ♥ mandou...
espero que gosteem!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448806/chapter/6

Paulina acompanhou o raiar do sol. Quando os pássaros começavam a anunciar o novo dia, levantou-se da cama e tomou um banho frio. Vestiu um terninho rosa como sempre e dirigiu-se a arrumar suas coisas. Em uma pequena mala preta, colocou algumas peças de roupa. Paulina não queria levar daquela casa nada além das recordações da noite de amor com Carlos Daniel. Mas para sua tristeza, o turbilhão da madrugada a acompanhava.

Jogando as coisas dentro da mala, Paulina deixou uma lágrima escapar de seus olhos. Passando a mão na face, a secou carinhosamente. Paulina pegou a mala e caminhou até a porta do quarto. Olhando para trás, seus olhos correram para a cama e suas lembranças ecoaram na noite anterior. Lembrou de cada carícia trocada com o homem que tanto ama. Seus olhos correram pelo ambiente, e ao tocarem a Janela, Paulina chorou ao lembrar das palavras dele no meio da madrugada. Com o coração Partido, desceu as escadas . Cuidando para desviar dos empregados, com passos largos caminhou até a biblioteca. Entrando, Paulina sentou-se e se pôs a escrever em um bloco de notas. Cada letra que Paulina rabiscava naquele papel, lágrimas escorriam por seus olhos. Nada daquilo parecia ser real. Paulina jurou a ela mesma que não se apaixonaria por Carlos Daniel. Jurou que não se entregaria a aquele amor, e no fim, fez todo o contrário.

Após escrever aquelas palavras tão dolorosas, Paulina assinou com seu nome e deixou o bloco sobre a mesa.

Engolindo o choro, saiu da biblioteca. Ela tentava não encontrar nenhum dos empregados, e quando não esperava, a pessoa que menos queria ver naquela despedida, apareceu.

–Onde Vai Minha filha? –Perguntou vovó Piedade quando Paulina abriu a porta com a mala em mãos.

–Vovó! –Disse ela virando-se para a velhinha que a olhava preocupada. No mesmo instante os olhos de Paulina marejaram e ela engoliu o choro.

–O que houve? –Perguntou aproximando-se de Paulina.

–Vovó... eu... –Ela tentou engolir o choro mas foi em vão. –Eu...

–O que aconteceu filha? -Perguntou cautelosa, tocando o rosto da Usurpadora.

–Estou indo embora. –Disse com a voz baixa.

–Como indo embora? Você não pode ir! –disse firme. –Você é um anjo que chegou a nossas vidas, não pode sair assim. O que houve?

–Aconteceram tantas coisas... –Baixou o olhar olhando para as mãos. –Não posso mais ficar aqui. Tenho que ir.

–Vamos conversar filha, conte-me o que houve... –Pediu a senhora segurando as mãos de Paulina.

–Desculpe-me vovó, não posso. Tenho que sair daqui. Não quero encontrar-me com Carlos Da..

–Bom Dia! –Ecoou a voz máscula dele pela casa. Rapidamente o olhar de Paulina seguiu a onda sonora e chocou-se com Carlos Daniel parado no topo da escada, vestindo calça e camisa social com gravata, e o paletó pendurado ao braço.

–Bom Dia. –Disse vovó Piedade naturalmente. Carlos Daniel desceu as escadas dando um abraço em sua avó.

–Bom Dia, Paulina. –Falou com a voz um pouco mais suave.

–Mas o que está acontecendo aqui? –Perguntou a velhinha incrédula, não imaginando que ele soubesse da verdade.

–O Senhor Bracho já sabe toda a verdade. –Disse Paulina baixinho.

–Pelo amor de Deus, não me venha com formalidades agora! –Pediu exasperado. –Precisamos conversar Paulina. –Falou mais calmo.

–Bem, acho que vocês tem muito que conversar. –Vovó Piedade sorriu para ambos e retirou-se.

–Não temos mais nada que conversar. –Disse ela desviando o olhar para um ponto qualquer.

–Creio que não queres um filho agora, não é mesmo? –Disse ele frio.

–CLARO QUE NÃO! –disse assustada.

–Então sim, temos sim o que conversar. –Carlos Daniel segurou Paulina pela mão, firme. Guiou-a até a biblioteca .

–Sente-se. –Disse sério.

–Estou bem assim. –Largou apenas a mala sobre o sofá.

–Pare com isso e sente-se. –Disse dando a volta na mesa. Ao olhar sobre madeira escura, observou o bloco de notas. Paulina rendeu-se e sentou.

–Um Bilhete, você deixaria apenas um bilhete? –Perguntou ele com um fio de voz.

–O que você queria? Uma faixa em frente à mansão? –Disse irônica.

–Claro que não, mas depois de... de.. –ele olhou o papel. –Depois de ontem, você sabe.

–Aquilo de ontem chamou-se erro. –Ela sentiu uma faca cravando em seu peito tamanha a dor. –Nada além de fraqueza minha.

–Fraqueza sua? –Disse outra vez contornando a mesa. Ele encostou-se no móvel afastando um pouco as pernas e cruzando os braços.

–Sim! Erro meu. –Ela engoliu o choro. –O que temos que conversar?

–Espere um instante. –Disse ele saindo da sala.

Nesse momento Paulina teve que controlar-se para não cair em lágrimas. Diversas vezes teve de engolir o choro.

“Não amor meu, não foi um erro. Eu desejei tanto estar em teus braços... mesmo sabendo que era o maior erro da minha vida. Sim! Eu desejei estar contigo... e em teus braços era o lugar onde mais gostaria de estar... pra sempre.” –Dizia a mente dela.

–Sabia que estavam no quarto de Paola... –Disse ele entrando na biblioteca com um copo d’agua e uma caixinha de remédio. –Tome. –entregou a ela.

–O que é isso? –Perguntou segurando o copo e a caixinha, olhando para ele.

–Paola tomava vez que outra. Você tem que tomar uma agora, e outra daqui 12 horas. –Ele passa as mãos nos cabelos. –Nos.. você e.. eu, não usamos preservativos ontem e não quero um filho. Nem você.

Paulina arregalou os olhos em choque. Ela sabia o que havia acontecido na noite anterior, mas vindo dos lábios dele, assustavam-na. Paulina levantou e largou o copo sobre a mesa. Abriu a caixinha e retirou um dos comprimidos. O abriu, e tomou.

–Mais alguma coisa? –Perguntou ela enquanto ele observava cada movimento que ela fazia.

Carlos Daniel a olhou nos olhos por alguns instantes. Seus olhos ameaçaram o trair, marejando. Desviando seus olhos daquela íris verde que havia tornado sua perdição, passou a mão nos cabelos e acenou em negação.

Paulina acenou em concordância e sussurrou um pequeno “Tudo Bem.” Respirando profundamente, caminhou até a mala que estava sobre o sofá e guardou a caixinha com o outro comprimido. Ela fechou a mala e quando foi pega-la, a mão de Carlos Daniel tocou seu ombro. Rapidamente Paulina virou-se para ele.

–Foi um erro? –Perguntou olhando-a nos olhos.

Paulina engoliu em seco.

–Adeus Carlos Daniel.

Paulina desviou seu olhar do dele e segurou a mala pela alça. Quando ela foi virar-se, Carlos Daniel a puxou pelo braço fazendo a mala cair sobre o sofá. Sem demoras envolveu o braço em sua cintura, enquanto a outra mão firmou a nuca dela. Como se o tempo tivesse parado, buscou seu olhar. Aquele choque entre olhares aconteceu. Carlos Daniel roçou seus lábios aos dela, e sem mais pensar, aquele algo agiu outra vez. Sua mão firmou mais em sua nuca e a puxou mais para seu corpo. Sua boca pressionou a dela com desejo, com necessidade, com amor. O Primeiro beijo após toda a verdade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai??? gostaram???
Meu coração SC não resistiu! jijiji...
#Las #Amo
Comentem, favoritem, recomendem!
BJOOOS
Dai♥