E Se Tivesse Acontecido? escrita por Dai


Capítulo 7
Misto de Emoções


Notas iniciais do capítulo

Oiiii! olhem o milagre! eu postei ontem, e estou postando hj!o/
Eu iria postar só amanhã, mas entrei aqui, e dei de CARA com duas novas recomendações!
OMG! Surtei!
mto obg Aldinha, minha filhota, e Lêh Jucá, minha parceira de drama, amei a recomendação das duas!
cap quentinho dedicado a vcs... e ah, tbm para as meninas que estão sempre comentando!



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...O primeiro beijo após toda a verdade.

Os lábios de Paulina moviam-se de encontro ao dele sem trégua alguma. Seu coração ansiava por aquele toque perfeito que só acontecia com eles. Carlos Daniel necessitava sentir aqueles lábios que tanto o alucinavam colados aos seus. Sua boca clamava por ela assim como todo o seu ser. Era algo inigualável. As mãos de Paulina correram o peito dele por sobre a camisa e deslizaram por seu pescoço, parando com os dedos entre os cabelos negros, bagunçando-os. Ele, com posse firmava a cintura dela enquanto sua outra mão segurava a nuca dela contra si, pressionando-a ainda mais para ele. Todo o ser de Paulina clamava por senti-lo outra vez em seus braços, mas nesse instante, uma bomba de informações caiu em sua mente, fazendo-a voltar a realidade.

–Não! –Disse afastando seus lábios dos dele. Carlos Daniel a olha nos olhos respirando ofegante. Paulina solta-se de seus braços e agarrando a mala com força, sai da sala as pressas.

Quando Paulina saiu da biblioteca o choro que tanto segurava, desatou-se sem controle. Caminhado em passos largos, saiu da casa Bracho sem olhar para trás. Passando pelos portões da mansão, ao fechá-lo, deu um último relance de olhar no lugar e percebeu Carlos Daniel parado na escadaria.

Seus olhares mesmo a metros de distância se chocaram. Paulina baixou o rosto e saiu fechando o portão. Carlos Daniel sentou-se no degrau da escadaria e ali ficou, sentindo o sol da manhã e odiando-se por não ter feito nada por ela, por ele, por aquele algo a mais.

Paulina caminhou horas pelas ruas da cidade debulhando-se em lágrimas. E agora? O Que faria? Quando seu corpo pedia por água e o cansaço ficou aparente, ela entrou em uma pequena pensão. Ali, caminhou até um pequeno balcão de madeira envelhecida e tocou uma campainha sobre a mesa. Uma senhora de aproximadamente 60 anos dirigiu-se até ela. Educadamente trocaram um pequeno sorriso e cumprimentos.

–Gostaria de um quarto, tem algo disponível? –perguntou com um fio de voz, engolindo o choro.

–Menina, -Disse a senhora, -Deixemos isso para depois. Você esta sem cor alguma. Quando foi a última vez que dormiu e alimentou-se? –Preocupou-se.

–Eh.. não lembro. –Disse sincera.

–Venha, -Disse levantando uma tampa no balcão. –Tenho um quarto para você, mas primeiro irá comer algo.

A Senhora levou Paulina até a cozinha, e ali, serviu um prato de comida e suco para ela. Com aquele pouco tempo de convivência com a senhora, Paulina percebeu sua confiança. A Senhora mostrava-se preocupada, e ela precisando desabafar, contou um pouco de sua vida, mas apenas o necessário.

–Bem, eu morava em Cancun. Minha mãe faleceu e acabei parando aqui por uma armadilha do destino. Apaixonei-me por quem não devia; E agora, mais uma vez, acabei sozinha. –Suspirou.

Após uma longa conversa com a Dona Matilde, a dona da Pensão, A Senhora entregou uma toalha limpa a Paulina e a levou a um quarto. Era um local antigo e pequeno. Entrando na porta, o olhar batia-se direto a cama madeira rústica e a janela longa de vidro ao fundo. Uma cortina bege balançava no compasso do vento. Em frente a cama, um pequeno sofá de tecido xadrez em vermelho e verde, ficava de frente para uma pequena televisão. Ao lado da tevê, uma porta dava acesso a um mínimo banheiro, com uma ducha, uma pia com um espelho desgastado, e um vaso sanitário. Paulina sem pensar duas vezes, jogou a mala sobre a cama e entrou logo para o banho. Um banho frio a ajudou a relaxar e acalmar os nervos. Assim que saiu e vestiu uma camisola, o cansaço falou mais alto a fazendo jogar-se na cama e cair em um sono pesado.

Carlos Daniel, após a saída de Paulina, permaneceu por um longo tempo sentado a escadaria. Vovó Piedade, observando o silêncio pela casa, caminhou até a sala e percebeu a porta entreaberta. Saindo, percebeu Carlos Daniel ali, olhando para o nada.

–Onde está Paulina? –Perguntou a senhora ao lado de Carlos Daniel.

–Foi embora. –Disse seco levantando-se e logo entrando na casa.

–E você não fez nada? –exclamou entrando atrás dele.

–Fiz, eu disse na noite anterior para ela ir embora. –Falou com a voz falha.

–O que?! Mas você está louco? Como pode coloca-la para fora? –Gritou. –Além de Paulina ser um poço de bondade, encanto e doçura, ela não tem nada e nem ninguém! –Disse vovó Piedade já preocupada.

–E o que queria que eu fizesse!? –Gritou erguendo as mãos.

–Quero saber o que é que vais fazer agora. Digo-te apenas uma coisa. Se acontecer qualquer coisa com Paulina, Santo Deus, jamais te perdoarei.

Após as fortes palavras, vovó virou as costas para ele e subiu as escadas. Carlos Daniel tomado por raiva, mesmo sendo cedo demais, serviu uma dose dupla de whisky em um copo com gelo e rumou para a biblioteca, batendo forte a porta. Após ficar em média duas horas ali, seu coração bateu acelerado a lembrar da troca de carícias na noite anterior. Largando o copo sobre a mesa da biblioteca, Carlos Daniel subiu as escadas e cuidadosamente entrou no quarto de sua esposa Paola; Quarto que na noite anterior usou com uma mulher que não era sua.

Seu olhar percorreu a cama ainda bagunçada e seus pensamentos ecoaram as palavras de amor e os gemidos de súplica dela ao estar em seus braços.

Ódio.

Ele era um misto de emoções.

Uma mulher tão idêntica a sua e tão distinta ao mesmo instante estava enlouquecendo-o. Como havia deixado chegar a tanto? Se desconfiava da Usurpação, o que o fez leva-la até a cama? E o Que a Fez dormir com ele, ainda mais sendo sua primeira transa? –Gritava a mente conturbada de Carlos Daniel.

Observando cada detalhe daquele lugar, Caminhou até a cama e sentou-se próximo aos travesseiros. Ali, alguns fios de Cabelos perdidos estavam . Sem mais pensar, agarrou o travesseiro que a viu descansar após o ocorrido, e o agarrou, levando até suas narinas. O cheiro Embriagador de Paulina o enlouqueceu. Com ele, o cheiro da noite de amor permanecia ali. Carlos Daniel carregado em devaneios, abraçou as roupas de cama e deitou-se. Lembranças de momentos inesquecíveis com aquela mulher tão desconhecida o possuíram, fazendo-o esquecer o mundo, e cair em um sono profundo...


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Notas finais do capítulo

E ai? gostaram?
só pra avisar... como sempre.. confiem em mim, eu sou SC gente... kkkk darei um jeitinho em tudo!
e um Recadinho aqui para a Tamy...
Amiga, adorei participar de Sua Fic "Minha namorada de mentira" Agradeço de coração por ter meu pequeno dedinho ali! beijos querida...
voltando....

Comentem, favoritem, recomendem... e... me amem! jijij ~~parei, parei...