E Se Tivesse Acontecido? escrita por Dai


Capítulo 4
Aquele "Algo" a mais.


Notas iniciais do capítulo

Oiii *--*
Bem, eu ia postar esse Cap amanhã, que é meu aniversário.. mas ai.. teve uma pessoa muito chata... (mentira eu amo ela) que começou a me aperriar no imbox do face...
Fêh Batelochi, esse cap é pra vc mi amor...
Ah, e não posso deixar de agradecer a todas que estão comentando, viu? nossa, fico tão feliz! me inspiram muito a continuar...
Chega de treta e...

O que será que o CD disse?
Boa leitura!



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No último capítulo...

–Não imaginei que você faria isso. –Disse ele com o corpo colado ao dela sem procurar seu olhar.

Paulina temblou ao ouvir as palavras dele. Sua mente imediatamente reagiu e ela caiu em si vendo o que havia acabado de fazer.

–Q-que eu f-faria o que? –Perguntou ela com a voz quase inaudível.

.

.

.

Carlos Daniel caindo em si, percebeu que aquele não era o momento certo para um abrir de cartas. Ela, mesmo sendo incrivelmente idêntica a sua esposa fisicamente, era completamente distinta no restante. Sua voz doce, seu jeito terno, seus beijos, seu toque... era o oposto de Paola, uma “Paola” sincera, pura, verdadeira. Querendo ou não, ele tinha de assumir que ela era incrível em tudo o que fazia. Ele teve ainda mais certeza disso nos últimos instantes que passou com ela em seus braços. Aquele pequeno “algo” que o prendia a ela gritava sem controle, pedindo para esquecer apenas por esse instante, todas as suspeitas, angustias, e principalmente, a raiva.

–Não imaginei que farias amor comigo. –Disse com um tom de voz suave, deixando o instinto e aquele “algo” o comandarem.

–Carlos Daniel, eu...

–Sh, não diz nada. –Ele a interrompe. Suavemente ele desencaixa seu corpo do dela. O corpo de ambos contraem completamente com aquele movimento. Seus olhares se buscam, e assim que Paulina se vê refletida no olhar dele, seus olhos juntamente com sua alma, põem para fora um choro desenfreado.

–Shh... não chore... é... –Ele não sabia como chama-la. –Não chore, querida.. –Sh...

–Me perdoe, perdoe... por favor... –Suplicava ela entre lágrimas.

–Sh.... não chore.. venha aqui. –Carlos Daniel a puxa para si, mas ela recua. –O que houve? –Pergunta com a voz silenciosa, quase inaudível.

Paulina não sabia como agir. A poucos minutos atrás sentia-se a mulher mais feliz do mundo. Em seus braços o grande amor de sua vida a amava da melhor maneira possível.

–Você tem que Descansar... –Diz ele com a voz suave. Sua mão toca o rosto dela carinhosamente. Ele, lembrando que tudo aquilo tinha um por que, recua sua mão e espera que seus olhares se reencontrem. Isso não acontece. Ele a olha enrolada ao lençol e seu olhar paira nas manchas vermelhas de sangue. –Eu Irei tomar um banho. –Diz ele com a voz um pouco rouca. Paulina acena com a cabeça em concordância. Carlos Daniel ainda senta-se a cama, e veste apenas a cueca indo em seguida na direção do banheiro.

Paulina estava completamente em outro mundo. Não imaginava que aquilo tudo realmente havia acontecido. Seus dedos correram rapidamente para seus lábios e a acariciaram a pele inchada. Pequenas lembranças brotaram na mente dela, e junto com ela, as lágrimas outra vez. Paulina agarrou-se aos travesseiros e os lençóis da cama, e ali chorou, relembrando as palavras de amor que ele lhe falava ao pé do ouvido, enquanto sem rumo algum, seus corpos desfrutavam um do outro.

“...Eu quero te fazer minha...Te amo tanto... Amor meu...”

–Ele não ama a mim. Ama a Paola. Ama uma mulher idêntica a mim, que nunca o amou de verdade, uma mulher que queria apenas dinheiro e Ascenção social. E Eu, o que faço agora? Meu Deus, como eu o amo. Entreguei-me a um amor proibido, um amor que não me pertence. O que faço Deus Meu? Fiz tudo por amar demais... e Agora Deus meu? –Perguntava-se ela em meio as lágrimas.

Entre o desabafo as escondidas, enrolada as cobertas, com as lágrimas que molhavam completamente sua face, assim ela adormeceu; entregue a um amor, a uma dor sem fim, e a consequências inevitáveis.

Carlos Daniel tomou seu banho, lavou os cabelos, e logo estava pronto. Enrolou-se em uma toalha felpuda e voltou para o quarto. Ao adentrar, seus olhos imediatamente foram para a cama. Lá estava ela, adormecida com tanta angustia.

“Quem é essa mulher? Face tão semelhante e tão distinta ao mesmo tempo. Seus olhos, suas expressões. O que ela faz aqui? Ela realmente não é Paola, impossível. Ela é tão, tão... verdadeira... sincera. Mas o que a levou a dormir comigo? Tudo diz que ela nunca havia se entregado. Tudo. Eu a senti, vi suas expressões de dor, os lençóis manchados... O que a levou a isso?” –Perguntava-se ele observando-o ao pé da cama.

Com tantos pensamentos, Carlos Daniel aproximou-se dela e sentou na cama ao seu lado. Suas mãos não suportaram e seus dedos tocaram suas bochechas molhadas por tantas lágrimas.

“-Quem és? Como se Chama? Santo Deus, quem é ela?”- pensava tocando levemente seu rosto.

“-Não Importa! O que ela faz na minha Casa? Onde está Paola? O que aconteceu. Ela me deve explicações, muitas explicações! Amanhã, sim, amanhã ela será obrigada a contar-me tudo.”

Carlos Daniel levantou e caminhou a passos largos até a porta. Por algum motivo, seu coração gritava e implorava para que ficasse, mas ele não o ouviu. Lançando um ultimo olhar para Paulina, Saiu ele encostando suavemente a porta. Caminhou rapidamente até seu quarto, e apenas vestindo uma cueca, deitou-se. Os momentos que viveu a alguns minutos atrás rondavam sua mente. Aquela mulher com tamanha semelhança a sua esposa estava em seus braços, entregando-se a ele pela primeira vez a um homem que não era seu, entregando-se a ele. Aquele “algo” estava deixando Carlos Daniel em uma pilha de nervos.

–Como ela pôde? Por quê? –Perguntava-se olhando para a janela, mirando a lua cheia.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Meu lado malvada está aflorando hui hui hui..
jiji #Parei!
Assim que der posto!
Lembrando que eu escrevo ela conforme me vem a ideia, ou seja, o prox cap nem comecei!
Beijos e comentem, favorite, e pfvr recomendem! jijij #LeEuPidona
Beijooos da Dai - Escritora Saliente