E Se Tivesse Acontecido? escrita por Dai


Capítulo 19
... e assim, Pra Sempre.


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente! olha eu aqui! bem, sei que demorei, e sei q o cap tah pequeno, mas tive um mega bloqueio. Tive que pular algumas partes da história para poder continuar, pq tava mega block mesmo. Espero que gostem...



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Algum tempo se passou, e com as respirações em um tom normal, eles continuavam um nos braços do outro. O som da cidade no meio da noite entrava com o vento pela janela aberta. Seus corpos suados, jogados sobre as cobertas reviradas, ainda desfrutavam da troca de amor intensa. Ele moveu-se sobre ela, e cuidadosamente, retirou seu membro dela. Paulina gemeu baixinho com a sensação e logo, relaxou ainda abraçada a ele. Ela suspirou com a boca colada ao pescoço dele e Carlos Daniel colou seus corpos outra vez, tocando suas intimidades novamente. Ela acomodou-se aos braços dele ouvindo as batidas de seu coração. Ele quebrou o silêncio.

–Tudo bem? –disse baixinho afastando o rosto do pescoço dela, olhando seu rosto. A ponta de seus dedos, que antes estavam na nuca dela, tocaram a pele suada e afastaram os fios de cabelos.

–Sim. –murmurou de olhos fechados.

–Tem certeza? –insistiu roçando seus lábios aos dela. Paulina abriu os olhos e o mirou. Algumas gotículas de suor deslizavam pelo rosto dele. Aquele brilho em seu olhar ainda permanecia ali.

–Sim, eu estou bem. –Disse com a voz rouca. Carlos Daniel pode ver o canto de seus lábios moverem-se em um pequeno sorriso. Ele, olhando-a nos olhos, tocou os dedos ao contorno de seus lábios inchados. Ela os entreabriu instintivamente. Ele sorriu.

–Você é linda. Incrivelmente Linda. –sussurrou baixinho antes de cobrir os lábios dela com os seus. Ele iniciou um beijo lento, calmo, mas cheio de sedução. Paulina lentamente correu os dedos pelas costas dele e tocou seus cabelos. Ele movia seus lábios aos dela como se a conhecesse a anos, fazendo um encaixe mágico, algo que nenhum dos dois jamais tinha encontrado com outro alguém. Os lábios de Carlos Daniel puxaram os dela entre os dentes, desfrutando mais daquele maravilhoso sabor. Paulina enlaçou os dedos entre os cabelos dele e pressionou a cabeça dele contra a sua, aprofundando o beijo. Paulina ofegou quando ele roçou-se a ela, voltando a ficar pronto para ama-la. Seus lábios se entreabriram, procurando por ar, e deles, um mísero gemido saiu entrecortado.

–Você me provoca tantas coisas... –murmurou ele antes de pressionar seu sexo a ela.

Paulina ofegou e sua respiração tomou um rumo mais acelerado, mostrando que sentia cada toque seu. Os dedos dela correram pelas costas nuas e suadas do tão amado ser que tinha entre seus braços. Atenta a cada mísero som dele, mas perdida nas sensações que ele lhe entregava, ofegou encaixando seu rosto ao pescoço dele, e sem perceber, palavras saiam de seus lábios...

–Te Amo, quero que me faça sua... Uma e outra vez, e assim, pra sempre.

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O Anoitecer cobria a cidade do México. Em algum lugar, não muito distante, os sons da madrugada adentravam a janela aberta de um pequeno quarto. Paulina, após ter se entregado de corpo e alma ao seu grande amor, descansava repousando sobre o peito dele. Os dedos de Carlos Daniel corriam pelas costas nuas da mulher em seus braços; deslizavam sentindo e gravando cada curva, cada textura, cada sensação. Com o passar do tempo, aqueles corpos agora suados, foram surpreendidos pelo cansaço, e logo, assim, um colado ao outro, adormeceram...

O Sol do inicio da Manhã tentou lentamente despertar Carlos Daniel... Ele, ainda sonolento, virou-se para o lado e abraçou Paulina, que agora dormia de costas para ele. Quando seus braços a envolveram e a puxaram para si, Paulina acordou em um salto, e logo, Carlos Daniel despertou quando ela gemeu com dor.

–Paulina, o que houve? –Perguntou ele sentando-se a cama, tocando o rosto dela.

–Está Tudo bem, Não foi nada... –Disse ela movendo-se sobre a cama, cerrando os olhos.

–Não, não está bem... o que foi, eu te machuquei, não é mesmo?

–Não. Bem... –ela baixou o olhar. –Eu estou com muita dor... –murmurou.

Como em um salto, Carlos Daniel levantou da Cama, correndo em direção a mochila que havia trazido. Dali, tirou dois analgésicos que o Doutor havia receitado a Paulina, e enchendo o copo d’agua na pia do banheiro mesmo, entregou a ela.

–Tome, vai passar. –Disse entregando o copo e os comprimidos a ela.

–Obrigada. –Murmurou tomando os comprimidos e entregando outra vez o copo para ele.

Carlos Daniel deixou o pequeno objeto de vidro sobre a mesinha, e logo, voltou para a cama, deitando-se ao lado da amada que já havia se acomodado entre os lençóis.

Paulina deitou-se de lado, virada de frente para ele. Carlos Daniel fez o mesmo, e assim, ficaram mirando-se em silêncio. Seus olhares conversavam sem Palavra alguma.

“como ela é linda... incrivelmente Linda. E não apenas em seu exterior, mas no interior, muito mais... Eu estou apaixonado por ela como nunca imaginei estar por mulher alguma.” –Pensou ele esboçando um pequeno sorriso.

–O que foi? –perguntou ela em um sussurro.

–Te amo de uma maneira... que nem eu mesmo sei explicar. –disse olhando-a no fundo dos olhos. –E farei tudo, tudo para que nosso amor seja eterno. Tudo para que possamos vive-lo mais e mais. Farei tudo pra te provar que meu amor é sincero, Paulina. Não estou jogando com você. –Os dedos de Carlos Daniel tocaram os lábios dela, acariciando-os, contornando-os.

–E...Eu Sei... –murmurou engolindo em seco. Paulina fechou os olhos, e respirando fundo, as palavras saíram. –Eu também amo você.

Paulina lentamente abriu os olhos, e encontrou frente a si o olhar negro do amado. Aquele, era um olhar diferente, um olhar brilhante, um olhar onde ela podia enxergar a alma dele ali.

–Eu quero tanto beijar você agora... –sussurrou pressionando os dedos no lábio inferior dela, fazendo-a corar.

–E...hum, por que não fazes? –murmurou enquanto o rubor preenchia sua face.

–Estou com... é, medo de machucar você. –sussurrou encolhendo os ombros.

–Você jamais me machucaria. “Teria apenas uma maneira de machucar-me, e essa, já é inevitável...” –pensou.

Carlos Daniel mostrou a ela aquele sorriso perfeito, e aproximando seu corpo a dela, moldou um ao outro, sem deixar de tocar seu rosto.

–Te amo Paulina. –sussurrou ele antes de tomar os lábios dela com os seus.

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Uma semana depois...

–Carlos Daniel, eu não acho que isso seja o certo. O que estamos fazendo já é errado, e... bem, tem as crianças, a casa; é complicado. –Desabafou ela enquanto Carlos Daniel colocava as malas no interior do carro.

–Paulina, eu não posso mais ficar longe de você. E não estamos fazendo nada errado. Me amas, e eu te amo. E as crianças te amam, você sabe. –Disse ele virando-se para ela e repousando as mãos em sua cintura.

–Eu, não sei Carlos Daniel. –murmurou apoiando as mãos sobre os braços dele.

–Confie em mim, Vida Minha.

Depois do acidente de Paulina na mansão Bracho, Uma semana se passou... Paulina e Carlos Daniel passaram aqueles 7 dias o mais próximos possível. Paulina vez que outra caia em realidade, mas ele acabava dizendo que a amava, e ela voltava outra vez a ser dele. Durante essa semana, Carlos Daniel passou apenas 2 noites em casa, e o restante, na Pensão com Paulina. Ele insistiu inúmeras vezes para irem para casa, mas ela recuava e sempre negava. Mas Naquela manhã, ele conseguiu... Carlos Daniel ligou para a mansão, e pediu para falar com Lizete. Cuidadosamente, colocou o celular ao lado da amada, que ainda dormia. Quando o som da pequena menina ecoou no quarto, Paulina deu um salto na cama e logo ela chorou, sentindo a necessidade da garota por ela.

–Mãezinha... Estou com saudades. Quando que a Senhora volta? Papai disse que a Senhora poderia demorar, mas que nos amava muito e voltaria. Te amo mãezinha, e não demore!

Após a curta chamada, ele conseguiu leva-la para a Mansão...

Mas as coisas não saem sempre como o Planejado, e quando o destino prega peças, é inevitável.


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Notas finais do capítulo

E ai? o q acharam? Beijos a todaaas e comentem muito *---*
Recomendem tbm jiji
bjsss Dai