E Se Tivesse Acontecido? escrita por Dai


Capítulo 20
Regresso.


Notas iniciais do capítulo

Dois anos! Sim, dois anos aproximadamente que não entro aqui! como pude? hahhaha
Pois bem... deu a louca e escrevi esse pequeno capítulo... mas logo teremos mais!
beijos a todas que ainda estão lendo isso, afinal, quanto tempo! Beijos!



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O sol brilhava forte na capital mexicana. Paulina despertou nos braços de seu Amado Carlos Daniel, sentindo seu respirar, o pulsar de seu coração debaixo de seus dedos. A sensação de plenitude reinou naquele lugar. Cuidadosamente, ainda dolorida e com alguns -pouquíssimos- hematomas, levantou-se dali. Sua mente queria acreditar que tudo poderia dar certo, mas seu coração insistia em recordar sentimentos do passado, e como as coisas eram difíceis. No Banho, recordou cada toque de Carlos Daniel em sua pele na noite passada. As coisas estavam criando proporções enormes, e isso tanto a encantava quanto a deixava assustada. 

Paulina tremeu inteira quando sentiu o corpo de Carlos Daniel moldar-se ao seu debaixo da água quente do chuveiro. Virando-se, o abraçou, o abraçou como se o mundo fosse acabar. O Amando independente de qualquer dia, de qualquer hora... talvez, de qualquer vida.

Como tantas outras vezes, Paulina deixou que seu sentimento por aquele homem falasse mais alto, e em pouco tempo estava nos braços dele outra vez, sussurrando ao pé do ouvido tamanho seu amor. 

Aqueles olhares se perdiam um no outro, buscavam acalentar a dor que se aproximaria um dia, -que poderia demorar, mas sabiam que chegaria- um nos lábios do outro.

 

Algumas horas depois..

—Carlos Daniel... tem certeza disso? -questiona Paulina quando chegam ao jardim da casa Bracho.

—Sem dúvidas. Vamos enfrentar isso juntos, meu amor.  

As palavras de Carlos Daniel tocam Paulina como uma pedra no meio do peito. Todos seus sonhos frente a si, sem poder agarra-los, parecia um tormento. E era.

—Carlos Daniel... eu... eu...

—Diga meu amor... -murmura acariciando seus lábios, tocando seu rosto ao dela, em um suave beijo.

—Eu... -as lágrimas começam a arder, mas a necessidade de falar as palavras que ardem em sua garganta são maiores que qualquer choro. -Eu te amo Carlos Daniel. Te Amo desde aquele dia no aeroporto. Desde nosso primeiro beijo... talvez eu estava lhe esperando. Eu te amo.... mas, -ela engole em seco. -Uma hora Paola regressará... o que faremos?

—Meu amor, Eu sei... Mas Paola abandonou nossa casa. Nosso casamento. Talvez tenha sido coisa de Deus, sei lá. Mas ela se foi. Não tem direito algum sobre esse lugar. E sobre nós... irei entrar com o pedido do divórcio, e logo com a documentação para alegar abandono de lar. 

—Mas...

—Paulina, independente do que aconteça, irei continuar ao seu lado. Amo você. E estou tão confuso e maluco quanto você. Mas vai dar tudo certo... te prometo!

—Mãezinha! 

Lizete, a pequena menina loira, corre aos braços de Paulina, assim que ela vê o carro do pai, arrancando lágrimas de nossa usurpadora. Paulina a abraça, ignorando as dores protestantes em seu corpo, e rapidamente a agarra no colo, pouco importando-se com os olhares reprovantes de Carlos Daniel.

—Senti muita saudade sua, mãezinha... muita muita muita.

—Eu também meu amorzinho... muita! -Diz ela beijando a bochecha da garotinha.  -E Carlinhos?

—Onde você o deixou mamãe?

O sorriso no rosto de Paulina se desfaz de imediato. Carlos Daniel fica pálido, tirando a menina dos braços de Paulina. 

—Vá Brincar filha, depois a mamãe conta.

Lizete, inocente, corre para brincar no jardim, enquanto em um salto Paulina e Carlos Daniel correm para o interior da mansão. 

Vovó Piedade os encontra rapidamente. 

—O que se passa aqui? O que...

—Onde está Paola? -pergunta Paulina com lágrimas no rosto, segurando as mãos da senhora. 

—Não vimos nada. Estávamos preparando o almoço. As Crianças brincavam no jardim. Apenas o porteiro viu Paola.. Lizete disse que Paola os convidou para brincar de esconde-esconde. Voltou chorando por não encontrar a mãe e o irmão. 

—Deus do Céu... o que essa mulher pode fazer com meu filho! -murmura Carlos Daniel sentando a sala, puxando Paulina para seu lado.

—Não Carlos Daniel... não! Meu filho... temos que procurá-lo. 

Paulina se exalta. As lágrimas escorrem sem dó por sua face. 

—Por favor, Carlos Daniel... vamos procurar nosso menino!

—Para quê, traidores?

Aquela voz tão familiar a todos, soa arrogante na sala de estar. Paulina vira-se imediatamente, e acaba por encontrar aquela pessoa na qual não esperava tão cedo. Aqueles olhos gélidos a encaram com raiva, ao ponto de mata-la. Mas, Paulina não é indiferente. Seu coração materno grita. 

—Onde está Carlinhos, Paola?


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Notas finais do capítulo

E agora? ay ay ay...
Paola regressou. O que fazer? beijos a todas! e comentem... aqui e no facebook, certo? vai q agilizo aqui? hahahah bjs