E Se Tivesse Acontecido? escrita por Dai


Capítulo 14
O Toque Perfeito


Notas iniciais do capítulo

Oi pooooooooooovo! Bate palmas que eu gosto! (e pq é grátis kkkkkkkkk~~parei)
voltei das minhas féerias na casa da mooother.... ou seja... tem caps pra vcs! e preparem os corações, que fortes emoções veeeeem por ai! o/
desfrutem deste cap, q como sempre, fiz com carinho pra vcs!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448806/chapter/14

–Dona Matilde ofereceu-se para fazer algo para comermos. –sorriu tocando seus dedos ao rosto dela. Paulina acenou em concordância e afastou-se dele. Ele outra vez caminhou até ela e a pegou no colo. Paulina assustou-se e se agarrou a ele. –Tens que parar quieta. –sorriu.

–Você pode, por favor, parar de fazer isso? –pediu séria.

–Isso o que? –riu largando-a deitada sobre a cama.

–Isso! –seu rosto corou mais ainda. –De ficar me carregando de um lado para o outro. Eu estou bem. –Baixou o olhar.

–Ok, não farei mais. –riu. Carlos Daniel fez a volta na cama e deitou-se ao lado dela. Paulina o olhou assustada, e ele lhe entregou o olhar mais puro e sincero.

–Podemos conversar? –perguntou baixinho, virando-se de lado, frente para ela.

–E para isso tens que deitar comigo? –atirou.

–Não. Se quiseres, levanto. –baixou o olhar. –É que gosto de estar ao teu lado. Me sinto bem perto de você. –foi sincero, voltando seu olhar para ela outra vez.

–Carlos Daniel, eu... –ela tentou argumentar, mas as palavras morreram.

–Paulina, você não imagina como me senti quando te vi daquele jeito, jogada ao pé da escada. –seus olhos marejaram. –Só em pensar que poderia ter perder, senti as piores coisas do mundo. E quando... –a pequena lágrima deslizou. Ele engoliu o choro. Respirou profundamente e prosseguiu. –E quando desmaiou outra vez, já em meus braços, percebi que não poderia mais ficar sem ti. Eu preciso de ti Paulina. –Ele sentou-se a cama, apoiando-se aos calcanhares.

–Carlos Daniel, eu... –ela sentou-se normalmente sobre a cama. –Não podemos. –falou baixinho com os olhos marejados.

–Por que não? –a olhou nos olhos. –Sei que sentes algo forte por mim também. Não teríamos... –ele a viu corar. –você sabe, sem que você sentisse nada por mim. Aproximou-se dela rastejando pela cama. –Por favor...

–Carlos Daniel, você é casado. –falou baixando o olhar. –O que aconteceu entre a gente, foi um erro. Não pode acontecer. Não podemos. –Seus olhos também marejaram. –Logo Paola voltará para você, não se preocupe. –disse engolindo em seco.

–Paulina, eu não quero a Paola. Por mim, ela pode desaparecer para sempre, que vá para o inferno. –Aproximou-se mais ainda, e tocou seu rosto. –Paulina, entenda. Eu nunca imaginei que pudesse acontecer algo assim comigo, contigo. –colocou uma fina mecha de cabelo atrás da orelha dela. –Eu não sei o que passa comigo. Eu nunca me senti assim.

–Carlos Daniel, -ela engoliu em seco. –Paola voltará. Ela é sua esposa. –argumentou.

–Iniciarei o mais rápido possível o divórcio. Não quero que essa mulher volte. –tocou seus polegares no contorno do rosto dela.

–Eu te quero Paulina. –afirmou. –Quando te beijei naquela noite, eu já sentia, aqui, -colocou uma das mãos sobre o peito. –eu já sentia que não era a Paola. Mas me senti tão preso a você. Eu precisava te sentir, te tocar. Me perdoe, eu não pude evitar. –olhava-a nos olhos.

Paulina arregalou os olhos, surpreendida. Não podia imaginar que ele soubesse da usurpação. Seu corpo tremeu e sua mente gritou: “ele fez amor com você, não com ela.” Engolindo em seco, mandou os pensamentos para longe. Ela não podia, ele não era seu. Ela o desejava, queria estar outra vez aos braços dele, mas era impossível. Ela queria tanto que ele acabasse com aquele mísero espaço entre eles, mas era errado, mesmo seu coração quase implorando.

Parecia que Carlos Daniel havia escutado o clamor do coração de Paulina. Deslizando os dedos para a nuca dela, a tocou cuidadosamente. Seus dedos enlaçaram por entre os cabelos dela. Ele a puxou mais para si, e arrastou-se pela cama, sentando-se ao lado dela, encostando seus corpos. Paulina perdia-se no interior daqueles olhos perfeitos. Seus olhos namoravam com os dele. E quando ela percebeu que não resistiria mais, seus olhos se fecharam, e ali, foi o fim para ele. Carlos Daniel tocou seus lábios aos dela, e com a outra mão, envolveu sua cintura. Seus lábios se roçavam aos dela calmamente, sem pressa. Para ele, era maravilhoso sentir o toque macio dos lábios dela. Ele desejava mais a cada segundo poder estar assim. Carlos Daniel cessou aquele roçar e ficou a milímetros dela. Sabia que se a beijasse, não poderia parar tão rapidamente. Ele precisava daquele beijo. Ela abriu os olhos e o viu mirando cada traço de seu rosto. Sua respiração ficou acelerada pela proximidade com ele. Quando ele a viu entreabrir os lábios, foi o movimento final para Carlos Daniel, Ela a desejava tanto quanto ele.

Carlos Daniel tomou os lábios dela para si, beijando-a com desejo. Suas bocas se moviam com fome, pedindo cada vez por mais. Uma das mãos de Paulina apoiaram-se ao peito dele e a outra correu por seus cabelos. Ele empurrou o corpo dela sobre a cama, beijando-a faminto. Ela deitou-se outra vez, e ele repousou seu corpo sobre o dela. O beijo foi ficando de feroz a delicado. Ele cessou o beijo com leves beijinhos, deliciando-se com o sabor perfeito que ela tinha.

–Paulina, eu.. –Ele foi interrompido pelo som de um bater na porta. Carlos Daniel fechou os olhos, e ao abri-los viu Paulina ofegante debaixo dele, com o rosto completamente vermelho. Com um sorrisinho, a beijou brevemente e levantou-se. Ele caminhou até a porta e a abriu.

–Senhor, fiz uma refeição para vocês. Quer que eu traga aqui? –perguntou a Senhora. Carlos Daniel sorriu para ela e virou-se para Paulina que já estava de pé, ao lado da cama.

–Acha que podes descer, querida? –perguntou ele atencioso. Paulina temblou com o “querida.” E sem palavras, apenas acenou em concordância, colocando o cabelo atrás da orelha.

–Descemos dentro de alguns minutos. –Disse ele para a Senhora, com um belo sorriso, que ela devolveu. Carlos Daniel fechou a porta e caminhou até Paulina que deu um passo atrás.

–Tens medo de mim? –perguntou estando a um passo de beijá-la.

–Não! –disse rapidamente. –é que... não é certo, e uma hora... –Ela marejou os olhos. –irá me deixar. Não quero sofrer.

Carlos Daniel sorriu olhando-a nos olhos. Ele deu um passo a frente e ela de o mesmo atrás. Ele deu outro passo, e ela fez o mesmo. Quando ele ameaçou dar outro passo, ela caminhou para trás e seu corpo bateu contra a parede. Ele caminhou até ela e tocou seus corpos. Carlos Daniel deslizou as mãos pelos braços dela, e quando tocou suas mãos, as entrelaçou.

–Escute-me. –Disse a centímetros de beijá-la. –Não vou te deixar. Jurei que não deixaria. E além do mais, eu quero ficar contigo, quero estar em teus braços, beijando teus lábios, tendo você comigo. Jurei não fazer-te sofrer, e não farei. –Aproximou seus lábios.

Paulina temblou ao escutar as palavras dele. Ela empurrou a cabeça para trás e tocou a parede, tentando afastar os lábios dele.

–Eu quero te beijar. –Murmurou a centímetros dela. –Se não quiseres, diga que não, e não farei. –sussurrou mirando a boca dela.

Paulina congelou no lugar, e mesmo que quisesse dizer algo, um “não” era a ultima coisa que sairia de seus lábios. Quando ela ofegou com a proximidade, ele forçou o corpo dela contra a parede e a beijou. Beijou os lábios dela com calma, com paciência e suavidade. Quando ela entreabriu os lábios um pouco mais, ele adentrou os lábios dela com a língua. Seus corpos tocavam-se completamente, e ele podia sentir nela o quanto desejava aquilo. Lentamente, ele foi diminuindo a velocidade do beijo, até seus lábios pararem de se mover. Assim que afastou seus lábios dos dela, puxou uma de suas mãos que estavam entrelaçadas e a beijou. Ela abriu os olhos, mas não se moveu. Ele calmamente soltou as mãos dela. Paulina permanecia imóvel. E Agarrando-a pela cintura, a beijou brevemente.

–Vou deixar vestir-se, espero você na escadaria. –sussurrou ao fim do beijo, olhando-a nos olhos. Ela, nem se moveu. Ele afastou-se dela e caminhou até a porta. Antes de sair, a olhou por mais uma vez. Ele sorriu e ela permanecia na mesma posição. Carlos Daniel saiu fechando a porta atrás de si.

–Deus meu... –clamou ela caminhando até a cama e sentando-se. Ela colocou a mão no peito onde seu coração batia desenfreadamente. –Não suportarei muito tempo essa proximidade com ele. Mas ele não me pertence. O que fazer! Seu toque, seus beijos... –ela fechou os olhos e tocou os lábios. –Ele parece enfeitiçar-me com seu toque... não poderei suportar muito tempo!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OMGabriela... kkkkkkkkkkkk
Gostaram? e agooora? jij
Comentem, Favoriteeem, Recomeeeeeeeeeeeeeeeendem (com mtas letras pra vcs me ouvirem me esguelhando kkkkk)
beijjjjos, da sempre, de vocês... Escritora Saliente #LosAmo