E Se Tivesse Acontecido? escrita por Dai


Capítulo 13
"Eu prometi ficar com você"


Notas iniciais do capítulo

Oiii meninas aqui é a "Paulinha Spanic" eu to passando aqui pra postar o capitulo saido recem do forno do Word da Dai.....ela pediu pra eu postar por que tá com probleminhas na net dela.......e que já tem capitulos prontinhos da fic :D

E agradecer a Nessita que Recomendou a Fic hoje "Obrigada amoree"

então lá vai mais um capitulo.... Boa leitura...



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Paulina caminhava a passos largos, distanciando-se dele ainda mais. Quando percebeu que ele vinha em sua direção, mesmo acreditando não ser capaz, acelerou o passo.

As palavras dele ecoavam na mente dela. Como ele podia ser tão rude ao ponto de falar uma coisa daquelas? Os pensamentos de Paulina foram interrompidos pelos gritos de Carlos Daniel por ela, e quando as palavras “eu preciso de ti,” Ecoaram em sua mente, seus pés cravaram-se ao chão, fazendo-a parar de caminhar. Eu preciso de ti. Eu preciso de ti. Eu preciso de ti.

Elas ecoavam na mente de Paulina sem trégua. Carlos Daniel ao ver que ela havia parado, seu coração falhou uma batida e voltou a bater com uma força total. Em sua mente, o som do coração ecoava, deixando-o ainda mais ansioso. Com passos largos, caminhou até ela, e apenas tocando a ponta dos dedos ao seu ombro, falou em tom baixo. -Paulina, por favor, eu sei que sou um idiota por falar sem pensar... mas escute-me. Precisamos conversar. Nem que seja a última vez. Por favor. –implorou. O coração de Paulina batia em um compasso acelerado.

Sua vontade era virar-se e lançar seu corpo contra o dele, em busca de refúgio. Nem mesmo ela sabia o que acontecia com seu corpo, seu coração. Estar próximo a ele, era como uma droga, algo que a prendia, a deixava confusa. As malditas borboletas dançavam no estômago de Paulina deixando-a atormentada. Seu corpo temblou mais uma vez quando ele passou por ela e parou em sua frente.

–Paulina, eu sei que esse não é o melhor jeito de desculpar-me, mas tem algo acontecendo comigo, conosco. –tocou os cabelos dela sem desviar seus olhares. –Sei que sou uma múmia diz vovó Piedade, mas vamos esclarecer isso tudo. –seus dedos deslizaram pelo rosto dela levemente, com cuidado. Ele roçou seu polegar aos lábios dela, que agora, voltavam a ter a coloração natural. –Te imploro. –sussurrou.

–Eu... –ela estava confusa. –Não sei o que dizer... não me pressione, por favor. –pediu.

E sem conseguir controlar, o choro que já havia acalmado, escapou uma lágrima.

–Vamos conversar, apenas isso. Tudo bem? –voltou a acariciar os lábios dela com carinho.

Em seu rosto, entregou a ela um pequeno sorriso. Paulina com as pernas trêmulas frente a ele, com o coração acelerado, e com as malditas mariposas e borboletas em seu estômago, apenas acenou em concordância.

Carlos Daniel em um rápido reflexo a puxou para seus braços e a abraçou. Paulina sentiu seu corpo todo doer, mas estar ali era tão maravilhoso, que pouco importou-se. Carlos Daniel entregou a ela o melhor sorriso, e pegando-a pela mão, caminhou até o carro. Cavalheiro, abriu a porta para ela.

Logo, Carlos Daniel dirigia pelas ruas do México. Quando Paulina percebeu que ele fazia o caminho da mansão, olhou para ele e o som das palavras dela ecoaram.

–Estamos indo para sua casa? –perguntou com a voz ameaçando temblar.

–Sim, algum problema? –perguntou baixinho, lançando um olhar preocupado para ela.

–Não quero ir para lá. –respirou profundamente. –Pode deixar-me aqui mesmo, pego um táxi de volta a pensão. –disse séria.

–Iremos para onde quiseres. E acha mesmo que depois de tudo que houve entre a gente, eu te largaria em um lugar qualquer? –olhou no fundo dos olhos dela.

Paulina ficou sem palavras, e ficando inquieta, distanciou seu olhar dele.

–Passarei na mansão apenas para pegar algumas coisas, inclusive, curativos para esse seu ferimento. –ela virou o olhar para ele. –Não precisa nem descer do carro, pode ficar aqui. –Sorriu.

Sem saída, acenou em concordância. Carlos Daniel estacionou o carro ao lado de fora da mansão. Lançando um ultimo olhar e um sorriso para Paulina, desceu do carro e adentrou os portões. Quando ele desapareceu pelos portões, Paulina perdeu-se em seus devaneios.

Como podia o destino jogar tanto com eles? Ao adentrar a casa, vovó Piedade caminhou até ele, abraçando-o sem perguntar nada. Ficando alguns segundos abraçados, a preocupação tomou conta da avó.

–Onde ela está? Ela está bem? –perguntou aflita.

–Ela está bem. Está do lado de fora dos portões, não quis descer. –olhou nos olhos da velhinha. –Como disse o doutor, foi apenas um susto. Ela esta com um corte na testa e alguns hematomas. –disse triste. –Mas vai ficar bem, eu irei cuidar dela. –sorriu para a avó.

–É assim que se fala. –Disse Vovó Piedade sorrindo para ele. –A Primeira coisa que Carlinhos fez ao despertar, foi perguntar por ela. Esse menino a ama mais que tudo.

–É. –Suspirou. –Acho que não é só o Carlinhos. –falou baixinho. –Sabe vovó, tudo isso que aconteceu... a vinda da Paulina pra cá, a noite que passamos juntos, a...

–Vocês passaram a noite juntos? –perguntou a velhinha com um sorriso feliz e travesso. Ele suspirou outra vez.

–Sim Vovó. E depois a ida dela, e agora tudo isso. –Ele sentou-se no degrau da escada, olhando a avó frente a ele. –Ontem eu a beijei. E ela empurrou-me dando um passo atrás. Caiu da escada por culpa minha. –Seus olhos marejaram. –Quando eu a levei ao hospital, a ultima coisa que pediu-me, foi que eu não a deixa-se. Eu prometi que não a deixaria. E agora... –baixou o olhar. –Acho que não poderei afastar-me dela jamais.

–Você está apaixonado por Paulina, Carlos Daniel. –Sorriu para ele. –Está estampado em sua testa.

–Não sei vovó. Mas não consigo mais ficar longe dela. –Ele olhou para a avó. –Pensar que ela poderia ter acontecido algo grave com ela, que eu poderia perde-la, deixa-me... –suspirou. –sem chão.

–Fico feliz que aprendes-te a dar valor a quem merece. E ela merece. Muito. –O sorriso no rosto da avó era enorme.

–Bem vovó, eu tenho que ir. Pegarei uma troca de roupa e alguns curativos para a testa de Paulina. Não sei quando volto. –a olhou sério.

–Vá meu neto. –tocou os cabelos dele. –Cuide dela.

Carlos Daniel sorriu para a avó e em seguida caminhou até o andar de cima. Lá pegou tudo o que precisava: roupas, um estojo com escova de dentes e etc., e a pequena maleta com curativos. Logo, dando um beijo na avó, saiu da mansão.

–Demorei muito? –perguntou a ela quando entrou no carro.

–Não. –disse de cabeça baixa.

–Você está bem? –perguntou virando-se para ela, preocupado.

–Só acho que não é necessário ires comigo. –falou baixinho.

–Não sei se lembras, mas a ultima coisa que disseste antes de desmaiar em meus braços, foi para eu não deixar-te. –esticou a mão e tocou o rosto dela. –Não vou te deixar. –roçou o polegar em sua bochecha.

Saindo de seus devaneios, retirou a mão do rosto dela quando a viu recuar. Ligando o motor do veiculo, Partiu para a pensão de dona Matilde. Quando Carlos Daniel estacionou o carro ali em frente, Paulina ameaçou a sair do carro.

–Espere. –Disse pegando a pequena mochila no banco traseiro. Colocando-a nas costas, saiu do carro e fez a volta no veículo. Ele abriu a porta do passageiro, e estendeu a mão para levantar Paulina. Quando ela parou frente a ele, sem mais pensar, ele a pegou nos braços. Ela instintivamente, com aquelas borboletas malditas a tonteando, enlaçou os braços no pescoço dele.

–Isso não é necessário. –afirmou ela olhando-o nos olhos, quase com seus lábios tocando-se. Carlos Daniel moveu o rosto para frente e levemente roçou seus lábios aos dela. Ele a beijou brevemente, um beijo rápido.

–É sim. –Naquele momento, Paulina agradeceu por estar firme nos braços dele. Carlos Daniel caminhou até a porta, e logo que dona Matilde, que lia o jornal os viu, correu e abriu a porta. Seu olhar arregalou-se ao ver o estado de Paulina nos braços dele.

–Mas o que esse homem estranho fez com você minha filha! –gritou a senhora.

Carlos Daniel sorriu.

–Eu estou bem. –Paulina a tranquilizou. –Carlos Daniel, -olhou para ele, -Podes me soltar agora. –murmurou.

–Nem pensar. –Ele a olhou, mostrando que não mudaria de ideia.

–O que esse homem fez contigo!? –perguntou outra vez a senhora.

–Eu cai da escada da escada ontem a noite. Foi um acidente. –Explicou, ainda nos braços de Carlos Daniel.

–Oh. –sussurrou a senhora.

–Senhora, se não se importa, -Carlos Daniel sorriu levemente para ela. –Levarei Paulina para descansar.

–Vá! –sorriu olhando para Paulina, mas logo o sorriso desapareceu e ela encarou Carlos Daniel.

–Se machucares essa moça, te faço conhecer meu taco de beisebol! –afirmou.

–Nunca mais farei mal a ela. –sorriu para Paulina, que sentiu o rosto corar, e logo sorriu para a senhora também.

Carlos Daniel caminhou pelos corredores com Paulina em seus braços. Sem soltá-la, ele abriu a porta e adentrou o quarto. Cuidadosamente, andou até a cama e largou Paulina sobre ela.

–Como se sente? –perguntou sentando-se ao lado dela.

–Estou bem. –falou baixinho cabisbaixa.

–Está com fome? –pegou uma das mãos dela.

–Um pouco. –olhou para ele.

–Eu poderia tomar um banho? –perguntou cauteloso. Paulina o olhou com os olhos arregalados.

–Aqui? –sua voz por um instante temblou.

–Algum problema? –sorriu. –Paulina, -aproximou seu rosto ao dela e beijou sua bochecha. –Apenas quero tomar um banho. Nada mais. –sorriu com os lábios colados a pele dela.

Paulina sentiu seu corpo todo clamar por mais do toque dele, mas recuando, ela conseguiu falar.

–Tudo bem.

–Eu irei tomar um banho, e buscarei algo para comermos. –sussurrou para ela.

Paulina acenou em concordância e Carlos Daniel levantou-se sorrindo para ela. Ele caminhou até o pequeno banheiro e ela sentiu-se aliviada quando ele fechou a porta. Carlos Daniel saiu do banheiro e encontrou Paulina da mesma maneira de quando ele entrou no banho.

–Estas bem?-perguntou secando os cabelos com a toalha, olhando para ela.

–E-estou. –desviou seu olhar dele. Ele era capaz de deixa-la constrangida com poucos movimentos. Ele vestia uma camisa polo azul e uma bermuda jeans acompanhada por um tênis escuro. Ela nunca tinha visto-o tão a vontade.

–Vou buscar algo para comermos, tudo bem? –aproximou-se e sentou ao lado dela outra vez.

–Ok. –murmurou.

–eu tomarei um banho. Tenho que tirar essa roupa. –falou baixinho

–Você vai ficar bem, sozinha? –perguntou cauteloso e preocupado.

Ela apenas acenou em concordância. Carlos Daniel deu a ela outro beijo rápido na bochecha e levantou-se, saindo em seguida. Paulina levantou-se com cuidado, seu corpo estava começando a mostrar as dores da queda. Ela pegou uma toalha limpa e caminhou até o banheiro.

Carlos Daniel foi até a recepção falar com dona Matilde, que assim que o viu, perguntou por Paulina.

–Ela está bem? –olhou preocupada.

–Está sim. Foi só um susto. –sorriu.

–Bem, Dona Matilde, tem algum restaurante próximo daqui? Paulina nem eu jantamos ontem. E já passa das 3 da tarde e ela está sem comer.

–Tem um a três quadras daqui. Mas, se o senhor não se importar, eu poderia fazer um almoço para vocês. Não é nada refinado... –deu de ombros, um pouco envergonhada.

–Poderia fazer isso, senhora? –perguntou ele.

–Claro. –Sorriu.

–Bem, irei para a cozinha então. –sem deixar de sorrir, deu as costas a ele, que sem mais pensar, voltou para o quarto.

Carlos Daniel entrou no quarto e ainda ouviu o som do chuveiro.

Cauteloso, sentou-se a cama e pegou a pequena maleta com os curativos. Alguns minutos se passaram, e logo Paulina saiu apenas do banheiro apenas de roupão. Quando ela notou Carlos Daniel no quarto, seu rosto corou completamente. Ele percebeu a inquietação dela, e levantando-se caminhou ao seu encontro.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???

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Beijooossssss