O Amor Coloriu-Season 2 escrita por Melissa


Capítulo 4
Velhos Amigos




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– Eu não vou transar com você. Greve de sexo por não ter me deixado te seduzir.

Empurrei o Vitor de cima de mim e girei para longe dele, ainda estavamos no chão.

– Lia para de baitolagem, todo dia faz greve de sexo agora.

Ele girou para perto de mim e quando fui me distanciar bati com o corpo na minha comoda fazendo um barulho alto e me machucando.

– JÁ DISSE PARA FUDEREM BAIXO, POR FAVOR.

Dinho gritou com raiva de novo.

– AINDA NÃO ESTAMOS, CALA A BOCA DINHO!

Vitor gritou de volta e riu de mim que me contorcia no chão de dor.

– ISSO SÓ SÃO AS PRELIMINARES?! TO VENDO QUE NINGUEM DORME HOJE.

– CALEM A BOCA QUE EU QUERO DORMIR.

Dinho gritou novamente seguido pelo Biel.

– VÃO DORMIR ENTÃO E PAREM DE GRITAR!

Gritei também e me levantei.

– Se machucou?

Vitor veio me abraçar.

– Não pedaço de merda, to com essa cara porque eu to feliz.

Ele se sentou na cama e me colocou no colo.

– Desculpa, mas ninguém mandou fugir de mim.

– Não te chamei de idiota hoje ainda.

– Não precisa, eu sei que me ama. - Eu ri e ele se jogou na cama ainda me abraçando. - Como se machucou vou dar um desconto pra você, vamos dormir.

O olhei como se estivesse assustada.

–Vitor Machado não querendo sexo? Acho que bati a cabeça e morri durante meu pequeno acidente.

– Sim, eu não sou um pervertido que quer sexo 24 horas, Lia. Deixa de exagero!

O encarei com os olhos estreitos.

– Vitor você só não queria sexo quando era uma criança que nem sabia o que era isso, agora que sabe não para de pensar nisso.

– Isso é uma mentira, não pensei em sexo quando você foi sequestrada. - Ele fez uma cara pensativa. - Na verdade eu pensei, eu queria te bater porque estava com raiva e depois queria transar com você o dia e a noite toda.

– Você é doente.

Ri e abracei mais ele. Dormimos juntos assim mesmo. Quando acordei na manhã seguinte resolvemos todos ir a praia, apenas eu e o pessoal, Miguel, Natan e Carine estavam organizando minha festa de hoje por isso não vieram.

– Eu to no paraíso.

Lucca admirava as garotas que passavam enquanto eu arrumava as nossas coisas na areia.

– Isso se chama Brasil, querido.

Gui abraçou ele e os dois olharam juntos.

– É, as mulheres são lindas. - Escutei o Vitor dizer e me virei, mas ele riu e estava me olhando arrumando as coisas. - Sabia que você ia olhar.

– Babaca!

Ri também e voltei a arrumar as coisas.

– Lia por que você saiu de um lugar como esse para voltar para o otário do Vitor? - Biel olhava os caras passando só de sunga. - Sem ofensas, Vitor, você é lindo, gostoso, mas olha isso.

Vitor olhou para onde o Biel indicava e fez uma careta.

– Sou mais eu!

– Vocês parecem um bando de albinos nessa praia.

Disse rindo, a praia pode ter alguns turistas, mas hoje os únicos branquelos eram eles, todos tinham pelo menos uma corzinha.

– E eu vou virar um camarão nesse sol.

Dinho disse e eu ri mais ainda.

– Aqui realmente é muito quente.

Sophia abaixou seus oculos de sol olhando para uma garota passando de fio dental.

– Vocês não prestam.

Disse me jogando na toalha estendida no chão e eles se sentaram na sombra do guarda sol.

– Lia você não vai tirar essa roupa não, né?

Vitor perguntou, eu ainda estava de blusa e short jeans.

– Vou, você acha que vou me bronzear com short e blusa?

– Você não precisa se bronzear.

– Por favor, Vivi.

Revirei os olhos e tirei minha blusa e meu short.

– E um biquíni maior não tinha?

– Não, assim como não tinha um namorado menos irritante, agora cala a boca e curte o sol.

– Grossa! - Ele fez uma careta pra mim e eu ri. Estávamos apenas curtindo e conversando sobre coisas inúteis. A tarde estava agradável e o clima estava ótimo. Vamos fazer sexo na praia?

Vitor perguntou deitado comigo na toalha.

– Vitor por favor tenha pena de mim, parece que sou uma maquina de sexo.

– E você é, só falta eu enfiar a moeda para você funcionar.

Ele fez uma cara maliciosa.

– O que eu disse sobre piadinhas ruins?

Perguntei rindo e lhe dando um selinho.

– Eu sou muito engraçado.

Ele riu e veio me beijar, estávamos na praia, mas o Vitor não parecia se importar com isso, sua mão passeava pela lateral do meu corpo apertando e acariciando.

– Ei, parem de se comer, o Biel tá se afogando.

A Sophia veio nos separando, quando olhei para o mar o Biel estava se debatendo na agua, o problema é que onde ele estava não era tão fundo. Me larguei do Vitor e corri até lá para salvá-lo, pulei na agua desesperada e nadei até ele. Consegui segurar sua mão mesmo com ele se debatendo e na mesma hora ele parou de se debater, o olhei agoniada e ele estava de boa na agua me olhando com cara de poucos amigos.

– O que você acha que tá fazendo?

– Te salvando, Biel.

– Você por um acaso é salva vidas? Isso é função daquele gato ali.

Ele apontou para a praia onde tinha um posto de salva vidas e um cara estava sentado e nem prestou atenção. Na verdade, ninguém nem tinha reparado ainda que o Biel estava se afogando.

– Vai se fuder, Biel!

Nadei de volta para a praia.

– Você vai salvar o cara e volta sem ele?

Gui perguntou sem entender nada.

– Aquela bicha precisa é de uma surra de pau, ele não tá se afogando, era só para o salva vidas ir salvá-lo.

Disse secando meu cabelo, o pessoal começou a rir.

– Então ele atrapalhou meu namoro pra isso? Ele queria ser salvo? Agora vai precisar mesmo.

Vitor levantou indignado e correu para dentro do mar, quando me virei ele já estava perto do Biel tentando afoga-lo. Eu comecei a rir. Não demoramos na praia, já era quase a noite quando voltamos para casa, para nos trocarmos.

– Eu vou aproveitar hoje!

– Dinho, cala a boca que em dois goles de vodka você já está caindo.

– Veremos, Lucca!

Fomos cada um para seu quarto.

– Regras: Não fique de saliência com seus amigos. Não beba porque você fica saliente quando bebe. Me apresente para todos como seu namorado. Dance apenas comigo. Vitor ditava regras quando entramos no quarto. Se algum babaca der em cima de você eu vou bater nele e não to nem aí. Controle sua periquita.

Comecei a rir enquanto colocava minha bolsa na cama.

– Regras pra você: Pare de ser ciumento. Não olhe para as garotas. Se eu não beber você não bebe. Vou dançar com quem eu quiser. Você não vai bater em ninguém. Deixa de ser idiota. Aquiete seu pau.

– Todas suas regras vão depender de você.

– E as suas de mim também, então tá ferrado. Sorri e ele revirou os olhos e veio me abraçar. - Vitor temos que tomar banho.

– E nós vamos.

Ele puxou minha blusa a retirando.

– Agora você quer que eu tire a roupa? Que tal tentar transar de roupa.

Brinquei com ele.

– Cala a boca.

Ele me beijou e saiu me conduzindo para o nosso banheiro, suas mãos logo desabotoaram meu short que caiu em meus pés, me pegou no colo e me sentou no mármore da pia.

– Por favor me diga que você tem camisinha nesse banheiro.

Seus beijos desciam do meu pescoço em direção aos meus seios.

– Vitor Machado sem camisinha?

– Na verdade eu tenho um monte na minha mala, eu só não queria interromper aqui para ir até lá.

Ele desabotoou minha parte de cima do biquíni e se dedicou aos meus seios, ele chupava com vontade, inclinei minha cabeça para trás a encostando no espelho e fechei os olhos.

– Tem nessa gaveta.

Apontei para a gaveta abaixo de mim do lado direito, sua mão veio até a minha nuca puxando meu cabelo e seus lábios voltaram para os meus. Desci minhas mãos pelo seu peito e abdômen e empurrei sua bermuda para baixo. Ele me puxou contra seu corpo ainda me beijando, o escutei pegar a camisinha e o empurrei até o vaso sanitário, abaixei sua cueca e o fiz sentar. Enquanto abria a camisinha ele abaixou minha calcinha e assim que coloquei a camisinha nele me sentei em seu pau. Suas mãos vieram até minha cintura me ajudando com os movimentos.

– Amo suas greves de sexo.

Ele disse fechando os olhos e inclinando a cabeça para trás com a boca entreaberta.

– Só porque não consigo que elas aconteçam.

Sorri e o beijei. Depois de um tempo eu e o Vitor acabamos gozando e terminamos nosso banho.

– Vista uma burca.

Vitor disse quando já estávamos nos vestindo.

– Estamos no Brasil, uma busca me mataria.

– E eu com isso?

– E alias, mesmo com uma burca eu iria seduzir porque meus olhos são sexys.

– Convencida.

Ele riu de mim. Nos aprontamos e descemos.

– Como vocês demoraram.

Todos estavam sentados no sofá com cara de entediados, até o Natan e o Miguel que vieram nos buscar.

– Estavam se pegando no banheiro.

– Estávamos e agora terminamos, vamos.

Vitor disse e todos saímos em direção a festa. Quando chegamos lá vimos muita gente, alguns eu lembrava e outros pensei ser somente amigos dos meninos.

– LIAAAAAAAAAA!

Pietra veio correndo em minha direção, ela era a irmã mais nova do Natan e quando morava aqui sempre ajudei ela dando conselhos e no que precisava, ela tem apenas 2 anos de diferença.

– Pietra!

A abracei forte.

– Eu estava com saudades.

– Eu também.

Dei um beijo em sua bochecha.

– Pietra esse é o meu namorado Vitor e os outros você pode conhecer por si mesma.

Disse rindo e ela saiu cumprimentando todos. Ainda abracei mais alguns amigos antigos e todos disseram que eu estava muito bem, tive que aguentar o Vitor com cara feia para todos.

– Você pode arrumar essa cara de novo?

Perguntei rindo, estávamos em um canto bebendo.

– Lia!

Me virei para ver quem tinha me chamado e tive uma surpresa. Leo, meu ex namorado, estava parado sorrindo. Leo namorou comigo quando morava aqui, mas nunca considerei um namoro porque nunca fui apaixonada por ele e ele era meio louco, do tipo assustador.

– Leo!

Cumprimentei sem fazer muita questão.

– Não pensei que veria você por aqui novamente.

Ele sorriu, estávamos conversando em português. Vitor me deu uma leve cutucada e quando o olhei ele encarava o Leo.

– Leo esse é o meu namorado, Vitor. Vitoresse é o Leo, um colega.

Se eu dissesse que ele era meu ex namorado acho que o Vitor piraria.

– Me desculpe, mas eu não falo inglês.

Leo disse para o Vitor em inglês e o Vitor sorriu.

– Idiota, otário, imbecil, sai de perto da minha garota. Vitor falou em inglês e eu o olhei assustada, ele me olhou sorrindo. Traduza dizendo que está tudo bem e foi um prazer conhecer ele.

– O Vitor disse que foi um prazer te conhecer.

Disse rindo.


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Notas finais do capítulo

Oie Pessoas Lindas, Um Feliz Ano Novo Para Vocês



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