O Amor Coloriu-Season 2 escrita por Melissa


Capítulo 3
Tudo isso é amor


Notas iniciais do capítulo

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– Lia você já ficou com garotas?

Estávamos todos na cozinha, ninguém conseguiu dormir mesmo e eu fui fazer algo para comermos.

– Sim, Soph. Quando eu era adolescente eu tinha minhas duvidas e tive que tirá-las e descobri que gosto de pinto.

– Bom pra mim!

Disse rindo e o Vitor agradeceu.

– A menina que você deve ter agarrado que não era boa então.

– Sophia aceite que homens são as melhores coisas no mundo, homem é tão bom que até homem gosta de homem.

Biel disse sorrindo.

– Se for por isso mulher é melhor ainda, homem quer ser mulher, homem gosta de mulher, mulher gosta de mulher.

Gui disse e a Soph concordou e pediu para bater em sua mão.

– Homem e mulher são bons e ponto. Vocês não sabem discutir sobre nada que não seja relacionado, pelo menos um pouco, com sexo?

Perguntei e eles me encararam.

– Você, Lia que manja das putarias, pedindo para falar sobre algo que não seja sexo? O que aconteceu contigo?

Dinho parecia surpreso.

– Sim, Dinho. Eu!

– O que você fez com a minha namorada?

– Enfiei ela no... Ri e fiz um sinal com a mão. É sério, falem sobre algo mais decente, parece que vocês respiram sexo.

– Não, nós respiramos por causa de sexo.

Vitor disse e todos o olharam como se ele fosse retardado.

– Vitor já disse para parar com as suas piadas sem graça, ninguém ri porra.

Ri da careta que ele fez.

– Vocês entenderam? É por causa de sexo que nos nascemos, então respiramos por causa de sexo.

– Não explica que só estraga ainda mais a piada que já era ruim.

Lucca zoou e ele fechou a cara.

– LIA VOCÊS JÁ DESCANSARAM?

Alguém quase derruba a porta e eu já sabia até quem era.

– Qual o problema dessa sua amiga?

Vitor me perguntou rindo e olhando para a porta que eu tinha trancado.

– Maconha, ela fumou um canavial de maconha e acabaram com seus neurônios.

Disse rindo e colocando a macarronada que fiz em um prato, a porta continuava trancada e a Carine do lado de fora, só tinha umas 2 horas que ela tinha ido embora.

– Canavial de maconha?

A Soph perguntou sem entender.

– Deixa, Soph. Ela é engraçada e eu não.

Vitor estava se doendo pelo o que eu disse sobre as piadinhas dele.

– EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ ACORDADA, SINTO O CHEIRO DE COMIDA.

– Alguém abre a porta para aquela doente, por favor?

– Eu vou!

Dinho saiu correndo e quase derrubou o Gui.

– Já quer dar.

Gui comentou enquanto o Dinho corria e nós rimos.

– VOLTEI, VOLTEI, PODEM COMEMORAR!

Ela entrou toda feliz.

– Carine o que tá fazendo aqui?

– Obrigada pelo carinho, Lia. Eu senti o cheiro da sua macarronada lá de casa e vim aqui.

A olhei com a sobrancelha arqueada e ela revirou os olhos.

– Senti o cheiro da macarronada só daqui da porta mesmo, minha vida social tá um lixo e eu precisava me enturmar e como agora vocês estão aqui vim ficar no pé de vocês.

– Vem cá, senta aqui.

Dinho a chamou e ela foi sentar ao seu lado.

– Eu gosto de você, Carine.

Vitor disse sorrindo e ela ficou se sentindo.

– Eu também gostei de vocês, quando a Lia morava aqui não erámos tão chegadas assim, eu que sou cara de pau e apareço como se fossemos melhores amigas desde sempre.

– Isso é verdade!

Concordei, meus melhores amigos sempre foram o Miguel e o Natan.

– Vocês nem se falavam?

– Nós nos falávamos, mas não era nada demais. Eu sempre fui um pouco nojenta com vestimenta aí a Lia era feia pra caralho, tive que fazer minha parte como cidadã e arrumar esse filhote de capiroto e preservar os olhos do resto do mundo, e foi assim que começou nossa história de amor.

Ela fez um coração pra mim enquanto os outros riam e eu lhe mostrava o dedo do meio.

– Sempre achei que a Lia ia acabar sendo lesbica.

Gui comentou rindo de mim.

– Infelizmente isso não aconteceu.

– Felizmente pra mim, Sophia.

– Cala a boca, viado.

– Sapata.

– Mocinha.

– Caminhoneiro.

Vitor e ela começaram a discutir.

– Vamos comer, por favor por que vocês tão demais.

Nos sentamos para comer, o clima estava ótimo, todos brigando como sempre. A campainha tocou e eu fui atender.

– Novidades para nossa amiga mais maravilhosa.

Miguel e Natan entraram em casa falando português.

– O que?

– Festa de boas vindas amanhã na minha casa.

– Natan, eu amo vocês.

Ri e abracei os dois.

– Nós também te amamos.

Eles me abraçaram mais forte.

– Lia vem comer seu capim enquanto está fresco.

Vitor me chamou, aposto que já com ciumes e todos riram de sua piadinha. Levei os meninos até a cozinha.

– Capim por que ela é vaca né? Ah tá.

Carine só entendeu a piada depois. Revirei os olhos e fui dar a novidade.

– Festa para nós amanhã.

Todos comemoraram.

– Por favor me diga que vamos fazer algo digno e não um churrasco na sua laje, Miguel.

– A festa vai ser a noite e na casa do Natan, Carine. E estou bem melhor que você que nem laje tem, mora debaixo da ponte mesmo.

Eles discutiram em português e o pessoal ficou olhando com cara de pateta.

– Lembrem-se das visitas, por favor.

– Desculpem.

Eles pediram juntos em inglês.

– Quem ta organizando essa festa?

Lucca perguntou interessado, mas eu acho que em quem ia ser convidado e não na festa em si.

– Minha irmã então a festa vai ser demais.

– To com saudade da Pietra.

– Você tem uma irmã? Vamos nos sentar aqui e conversar mais.

Gui chamou e o Natan riu. Fomos todos nos sentar na varanda de casa para conversar. Gui conversava com Natan, Lucca, e a Sophia. Dinho e Carine estavam se entendendo e eu, estava sentada no colo do Vitor e conversavamos como o Miguel e o Biel que não tirava o olho dele.

– Quando eu soube o que você tinha feito para a Lia eu criei um odio de você que nem cabia dentro de mim. Mas agora eu vejo que você é um cara legal.

– E gostoso.

Miguel disse e Biel acrescentou nos fazendo rir.

– Me arrependi de tudo o que fiz, meus amigos pararam de falar comigo, meu pai me odeia, tudo porque a Lia foi embora.

– Sou uma pessoa muito querida.

Me gabei e ele riu.

– Sim, você é.

– Pois é, como ia dizendo você é um cara legal, pelo que a Lia me falava imaginava que você era um completo idiota.

– Mas ele é Miguezinho , só é um completo idiota que é meu namorado agora, mas continua idiota.

– E gostoso.

Biel mais uma vez acrescentou minha frase e me fez rir novamente.

– Biel já entendi que sou gostoso, não precisa ficar repetindo.

– Na verdade eu estava tentando dar em cima do Miguel, mas ele não se toca e eu desisti.

Ele parou de ficar secando o Miguel que o olhou assustado e começamos a rir.

– Miguel sabe o que eu estava lembrando? - Natan perguntou e o Miguel se virou para ele. Lembra quando a Lia recebeu 25 centavos para namorar com o Junior? E todos apelidaram ela de 25 Cent?

Eles começaram a rir da minha cara assim como todos os outros, eu não gostava daquela época, fui muito zoada por isso.

– 25 Cent? Gui quase pari um cavalo de tanto rir. Dá pra ser cosplay do 50 cent agora.

– Vão se ferrar.

Disse emburrada, até o Vitor tava rindo de mim.

– Lia era cara no passado, hoje em dia eu ganho até sexo em um beco de graça, com direito a uns serviços orais.

– Vitor vai dar, viado.

Bati nele e os meninos nem a Carine entenderam nada.

– Explicar por favor?

Carine pediu quase me batendo para explicar.

– Vocês não precisam entender, mas como vocês vão me encher a paciência. Eu fiz sexo em um beco com o Vitor e um mendigo que morava lá viu.

Revirei os olhos e todos riram.

– Vocês tinham que ver a cara dela quando o mendigo veio nos devolver a calcinha, foi impagável.

– Tá Vitor, cansei dessa historia.

– Lia volta para os gringo e vira puta, como isso?

– Carine você pode calar a sua também.

– Não conhecia esse seu lado, Lia. Natan ainda estava rindo. Não pera, eu conhecia sim.

– Idiotas, todos vocês!

Ia me levantar, mas o Vitor me segurou.

– Fica aqui, nós prometemos parar de brincar.

– É, nós vamos embora já, temos que ajudar a Pietra.

– Eu vou ajudar também, Miguel.

A Carine levantou rapidamente como os meninos e todos nos levantamos juntos.

– Se a Carine for ajudar a festa vai ficar pior que redtube.

– Vai mesmo, vou contratar uns strippers, fazer uma decoração erótica, vai ser a melhor festa da sua vida, Lia.

– Por favor não, Carine.

Vitor pediu e ela riu da cara dele. Eles foram embora e nós fomos nos deitar dessa vez para tentar dormir mesmo.

– Quando vamos para a praia?

– Talvez amanhã se vocês quiserem.

Respondi para o Vitor quando já estávamos no nosso quarto.

– Soube que as praias daqui são lindas, assim como as mulheres.

Essa ultima parte ele disse baixo.

– Fala alto, não ouvi a ultima parte.

Disse o encarando, ele riu e deitou na cama colocando os braços atrás da cabeça.

– Eu disse que as praias são lindas.

– As praias né?

– Soube que as mulheres também.

– Minha mão na sua cara é linda também, quer experimentar?

Ele só ria da minha cara.

– Eu não, 25 cent.

– Você ganhou na idioteria né? Não é possível.

– Mas você me ama.

– Quem te iludiu?

– Você.

– Otário.

– Vadia.

– Dá ré no kibe.

– Puta de beco.

– Seu cu.

– Que eu ainda vou co...

– Seu cu de novo porque o meu não.

O interrompi quando vi o que ele ia dizer, ele riu e eu tive que rir também. Pulei em cima dele me deitando.

– Nós devíamos fazer alguma coisa, zoar com os meninos, estamos muito na nossa, até hoje não no vingamos do que fizeram daquela vez que nos trancaram no quarto.

– Essa é uma ótima ideia, bebe. Eu fiquei com muito ódio de estar trancada com você naquele quarto, minha vontade era te matar de todas as formas torturantes possíveis.

Dei um sorriso fofo depois que terminei de falar e ele riu.

– Nossa que amor você, eu estava me fazendo de ruim, mas na verdade eu queria pegar você em qualquer superfície daquele quarto e de todas as formas possíveis.

Ele piscou para mim.

– Eu sei que sou gostosa.

– Sim, você é.

– Vou fazer uma dança sensual para você.

Liguei o som e coloquei meu ipod.

– Que dança sensual, Lia, deixa de frescura e tira logo essa roupa.

– Cala a boca.

Coloquei a música e fiquei em pé em cima da cama enquanto ele continuava deitado sorrindo pra mim.

– Isso é frescura, você sabe né?

– Não quer dança sensual? Não tem sexo.

Comecei a dançar.

– Por favor Lia para com as viadagens, tira logo essa roupa.

– Você é um namorado de bosta, eu só queria fazer uma dança sensual para você, idiota, agora não quero mais, nem a dança e nem você. - Fui sair de cima da cama e acabei tropeçando e caí no chão. A pancada foi muito alta. - AAAAAAI CARALHO!

Gritei deitada de barriga pra baixo no chão.

– Como você é sensual, to até excitado agora.

Vitor ainda me zoou.

– Eu odeio você!

Disse sem querer me levantar.

– POR FAVOR TRANSEM BAIXO, EU PRECISO DORMIR!

Dinho gritou no quarto ao lado.

– NÃO VAMOS TRANSAR, VAI DORMIR!

Gritei de volta.

– E quem disse que não?

Vitor se deitou por cima de mim e sussurrou no meu ouvido.

– Se quisesse teria me deixado fazer a dança sensual.

– Isso é viadagem, Lia.

– Mais que você não é.

– Eu te amo, sabia?

– Sabia, sinto a mesma coisa por mim, porque amor próprio é tudo.

Ele se apoiou nas mãos para que eu me virasse ficando de frente para ele e depois se deitou por cima de mim novamente.

– Você tinha que responder que me ama.

– Sou obrigada?

– Lógico que não, 25 cent. Mas sei que ama.

– Iludido, mas me diga o que vamos fazer para os meninos.

– Nós vamos fazer sexo agora e depois pensar sobre isso, porque penso melhor depois de gozar.

Ele riu do que ele mesmo disse.

– Você sempre bateu muito então né? Porque você sempre foi muito criativo.

– Lia você é uma anta.

Ele me beijou rindo.


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Notas finais do capítulo

Dancinha Sensual Para Vocês



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