– Cara, não acredito que você veio nos visitar.

Natan e Miguel estavam me abraçando. Todos aqui estavam falando em inglês para que as visitas entendessem, sorte que meus amigos são fluentes.

– Tinha que vir, estava com saudades.

– Nós também sentimos sua falta.

– Lia onde é seu quarto, quero usar a privada pra vomitar.

Vitor disse fazendo uma careta e tenho certeza que era ciumes.

– Idiota! - Me soltei dos meninos e o abracei. - Meninos esse é meu namorado lindo e gostoso, Vitor.

– E aí cara?!

O Miguel estendeu a mão e o Vitor ficou o encarando.

– Acho que ele não gosta muito de nós.

Natan riu.

–Tenha certeza que não!

– Mas o Biel aqui gosta, prazer!

O Biel veio saltitando do sofá para cumprimentar os meninos.

– Meninos vou conversar com o Vitor, volto daqui a pouco.

Disse empurrando o Vitor em direção ao meu quarto.

– Sejam rápidos, quero matar a saudade da minha amiga.

Carine gritou para mim.

– Carine cala a boca!

Escutei minha mãe dizer e ri.

– Vitor você poderia ser mais simpáticos com meus amigos? Deixa de ciúmes, eu não vou ter nada com eles, apenas amizade.

Ele se jogou na minha cama enquanto eu fechava a porta.

– Eu poderia, mas não quero.

– Você tá muito chato com esse ciúme.

Me deitei com ele na cama o abraçando.

– É que eu te conheço, Lia. Sei como garotos são e como você é e depois que me contou que já teve um rolo com eles.

– Vitor isso foi há muito tempo atrás, eu tenho você agora por favor, é só você cuidar do meu fogo que não vou procurar o fosforo dos outros.

– Depois fala das minhas piadinhas ruins.

Ele riu e se deitou por cima de mim.

– Mas as minhas piadas são melhores.

– Nunca! Mas mudando de assunto, vou cuidar do seu fogo agora e depois vamos voltar a ver seus amigos.

Sorri e ele começou a beijar meu pescoço, sua mão já foi levantando minha blusa e alisando meu seio por dentro do sutiã. Peguei em seus cabelos e o puxei para beijá-lo. Puxei sua blusa e ele me ajudou a retira-la.

– Não podemos demorar e deixar o pessoal esperando.

– Eles não estão nem sentindo nossa falta. - Ele disse se sentando em cima dos calcanhares entre minhas pernas e tirando a minha calça. - Eu mereço isso!

– Eu acho que não, mas quem disse que eu quero pensar sobre isso agora?

– Ainda bem que não quer.

Ele sorriu e voltou a se deitar por cima de mim.

– POR FAVOR SE NÃO TIVEREM GOZADO FAÇAM ISSO LOGO, EU QUERO CONVERSAR COM VOCÊ, LIA!

Carine gritou do lado de fora e o Vitor parou de me beijar e começou a rir.

– Sua amiga tem problema!

– Eu sei, por isso vamos logo ao que interessa antes que ela entre no quarto para nos buscar.

Estiquei a mão até o bolso de sua calça que sempre tinha camisinha e dessa vez não estava diferente. Empurrei sua calça com os pés, ele ajudou a tirar e removeu sua cueca junto, logo eu estava sem calcinha. Coloquei a camisinha nele e ele rapidamente me penetrou.

– Vitor não enrola muito que a gente não trancou a porta e estou falando sério sobre a Carine entrar.

– Ok.

Ele riu e começou a se movimentar mais rapidamente. Acho que eu estava muito na seca porque bastou alguns movimentos dele e seus gemidos baixo no meu ouvido para eu chegar ao meu apice, e depois de um tempo ele me acompanhou.

– Você vai ser mais simpático com meus amigos?

Perguntei enquanto descansávamos, ele revirou os olhos.

– Ok, vou dar o meu melhor para ser simpático com eles, mas não prometo muita coisa, só a Carine prometo ser simpático sempre porque gostei dela.

– Errado bebe, é porque ela é uma garota.

– Tanto faz, vamos voltar pra lá.

Ele se levantou e eu o segui, troquei minha calça por um short que ainda servia em mim que achei no meu guarda roupa, Vitor ficou sem camisa mesmo. Saímos do quarto e voltamos para a sala.

– Não acredito que não houve barulho dessa vez.

Lucca disse como se estivesse chocado.

– É porque foi uma rapidinha, não deu nem pra Lia se preparar direito, Lucca.

Gui me olhou rindo e eu revirei os olhos e comecei a procurar meus pais.

– Ei cara, me desculpa aí por mais cedo.

Vitor foi cumprimentar o Natan e o Miguel.

– Relaxa, eu entendo seu ciumes, a Lia não presta mesmo.

– Cala a boca, Natan! Cadê meus pais?

– Estamos aqui. - Meu pai saiu da cozinha com a minha mãe. - Fomos tomar um café enquanto você e o Vitor fud... conversavam.

Minha mãe deu um tapa nele e ele trocou a palavra que ia usar.

– Mãe e pai queria agradecer por receber meus amigos aqui, vocês são os melhores pais do mundo.

Corri até ele os abraçando, eu estava muito feliz mesmo com isso tudo.

– Você merece, meu amor. - Minha mãe me abraçou forte. - Só espero que você cuide desse monte de criança sem juízo, porque se eles se meterem em confusão os responsáveis somos nós.

– Não se preocupem, eu vou cuidar de todos eles.

– Vocês são os melhores tios do mundo mesmo, pode deixar que eu ajudo a Lia a cuidar desse monte de inuteis.

Vitor veio nos abraçar.

– Como você quer cuidar de 8 jovens se você não sabe nem usar uma calça Vitor?

Minha mãe me largou e puxou a calça do Justin pra cima até a altura da cintura, todos começamos a rir.

– Isso é swag, tia. Deixa de ser careta!

O Vitor ria e tentava fugir.

– Swag é falta de uma surra de havaiana quando era criança.

– Eu nem sei o que é uma havaiana, me larga.

Ele riu e conseguiu fugir dela, e assim que o fez abaixou a calça novamente.

– Vitor você tem a bunda mais linda que já vi.

O Biel comentou mordendo o lábio e o Vitor o olhou como se ele tivesse problema.

– E é maior que a minha.

Carine comentou. Ela estava sentada junto com Gui, Biel e a Soph.

– Carine você encontrou seu grupinho?

Miguel perguntou rindo.

– Ela encontrou, agora somos o quarteto da zoeira.

Soph sorriu e os quatro se abraçaram.

– Vamos embora, amor, eu não mereço isso. Biel, Sophia e Gui já era ruim, entra Carine agora?

Meu pai disse para minha mãe.

– Agora estamos completos, tio. Para a diversão de todos.

Gui disse.

– A proposta de jogar vocês no meio do mato ainda está de pé, cuidado.

Todos riram. Meus pais foram embora logo e minha mãe insistindo para que cuidasse do pessoal, passei umas duas horas prometendo.

– Festa!

O quarteto fantastico gritaram juntos.

– Nem pensar, todos vão se instalar agora e descansar para o jantar.

– E eu, Lia?

Carine fez biquinho.

– Você vai pra sua casa, piriguete.

Miguel disse rindo, ele e Carine nunca deram certo, sempre se bicavam.

– Teu nome é Lia, viado?

– Ei, podemos ser pessoas decentes pelo menos na frente dos amigos e NAMORADO da Lia.

Natan destacou "namorado" porque Vitor já havia reclamado por ser incluso nos "amigos".

– É sério pessoal, voltem a noite para conversamos, estamos cansados.

– Ok, Lia. Vamos planejar uma festa de boas vindas lá em casa pra vocês.

– Obrigada, Natan.

Abracei ele e o Miguel.

– Carine você é pra ir também.

– Mas a Soph me convidou para descansar com ela.

Sophia riu e a Carine estava me olhando como uma cara fofa.

– Nem pensar, mais tarde você volta!

– Você voltou mais nojenta que o normal.

Ela fez uma careta e veio na minha direção.

– Eu também estava com saudade.

– Sai daqui, não vou te abraçar. - Ela fez como se estivesse com raiva e eu revirei os olhos. - Tchau Vitor, foi um prazer.

Ela o abraçou e ficou alisando ele que estava sem camisa e só ria da situação.

– CARINE SAI DA MINHA CASA!

Gritei rindo e ela me olhou com cara de poucos amigos e saiu desfilando com o Miguel e o Natan.

– Seus amigos são legais!

Gui disse enquanto eu me jogava no sofá com eles.

– Sim, eles são.

– Mas acho que o Vitor não gostou muito deles.

Lucca falou.

– O problema do Vitor era sexo, foi lá no quarto com a Lia e quando voltou estava até cumprimentando eles.

– Vocês são tão engraçados que eu vou ali dormir, Sophia.

– Eu também vou, to precisando descansar para aproveitar esse lugar mais tarde.

Biel disse se espreguiçando.

– Então vamos que vou mostrar o quarto de cada um e depois vou descansar também.

Me levantei e eles pegaram suas malas nos seguindo.

– Gui pode ficar nesse primeiro da direita e Lucca no da esquerda, Sophia e Biel ao lado do Gui e Dinho entre o meu e o do Lucca.

– Por que eu tenho que ficar do lado do seu? Eu gosto de dormir.

Dinho fez drama e todos começaram a rir.

– Cala a boca ou te coloco em um sono profundo.

Vitor disse e o Gui o olhou como se fosse um coitado.

– Por favor né Vitor? Vamos voltar pra realidade.

– Ta chega, vamos descansar.

Expulsei eles e fui para meu quarto, Vitor entrou logo atrás de mim. Me deitei e ele se deitou ao meu lado ligando a TV, ele começou a passar os canais sem parar e aquilo começou me incomodar.

– Dá pra você parar?

Abri os olhos e o olhei.

– Eu ia assistir alguma coisa, mas está tudo em português.

– Será porque estamos no Brasil, Vitor?!

– Então vou colocar em um canal e você traduz.

– Lógico que não! Vai fazer algo interessante, liga pro seu pai e diga que chegamos bem!

– Não quero falar com ele.

– Sério, eu ainda não entendo o porquê você e o tio Paulo brigam tanto.

Me sentei e ele continuava deitado.

– Tudo culpa sua. Você sempre foi a menininha do meu pai, quando era criança sempre foi a mais queridinha, aí eu fiz aquela merda e você foi embora. Quase levei uma surra e depois daquele dia nunca mais ele me tratou direito.

– Então é isso? Se eu soubesse teria feito mais drama quando cheguei. - Comecei a rir da cara dele que me encarava sério. - Vou ligar para ele.

Peguei meu celular e disquei o número do tio.

– Se ele perguntar por mim diga que morri.

– Minha duvida é se ele vai perguntar.

– Você é uma imbecil.

– Alô tio P!

Ele atendeu bem na hora.

– Oi minha filha, vocês chegaram bem?

– Sim, só liguei para avisar que chegamos bem. Mas aproveitando, e as coisas com o James?

– Ele ainda está preso e estou cuidando pra ficar por muito mais tempo.

– Ok então, tio. Manda um beijo pra tia Dora e o Vitor ta mandando um abraço para o senhor.

O Vitor se virou para me dar um tapa e eu afastei, então ele me empurrou fazendo com que caísse da cama.

– O que foi isso? Ta tudo bem?

– Tudo sim, tio. Eu caí da cama.

– Ah sim. Pode deixar que mando o beijo para sua tia e fala para o Vitor ir pra puta que pariu.

Ele disse rindo e eu gargalhei no chão.

– Ok, tchau. - Desliguei. - Vitor seu pai mandou você ir pra puta que pariu.

Disse deitada no chão rindo. Ele colocou a cara para fora da cama para me ver.

– Vou esperar você parir.

– Idiota!