O Amor Coloriu-Season 2 escrita por Melissa


Capítulo 10
Novidades e Fama


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela a demora mas tá ai ^^ Boa leitura



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– Puta que pariu!

Vitor ainda reclamava por termos sido interrompidos pela Sophia e por raiva dele que quase perdia a aposta.

– Quase, babe.

Ri me jogando na cama.

– Lia o que acha de desistirmos dessa aposta?

– Meu corpo diz para desistir, mas meu orgulho não deixa.

– Ouça seu corpo.

Ele disse sorrindo e trancando a porta do quarto. Depois caminhou até a cama se deitando por cima de mim e beijou meu pescoço.

– Se eu aceitar você não vai querer seu prêmio não é?

Disse para confirmar, vai que ele estivesse dizendo isso e depois quisesse cobrar a aposta, eu ia ser feita de besta.

– Não, mas eu vou ter isso um dia, e será em breve.

– Você quem pensa.

Puxei sua boca para a minha e o beijei. Suas mãos rapidamente tiraram meu short me deixando apenas de calcinha e sutiã. Eu tratei de me desfazer de sua bermuda também. O telefone dele começou a tocar.

– Deixa pra lá.

Se queixou quando fiz esforço para pegar o telefone.

– Pode ser algo importante. - Consegui pegar o telefone e atendi. - Oi tia Dora!

– Oi minha filha, espero não estar interrompendo, só liguei para pedir para não se preocuparem, vocês podem ficar sabendo sobre o aconteceu com o Paulo, mas está tudo bem.

– O que aconteceu com o tio?

Perguntei preocupada e me sentando na cama, Vitor também se sentou encostando suas costas na cabeceira e me puxou para o seu colo, me sentei de frente para ele.

– Ele foi baleado, foi um pouco grave, mas ele está melhorando.

Ela parecia preocupada, não acredito nisso.

– O que aconteceu?

Vitor perguntou vendo minha expressão.

– Seu pai levou um tiro.

– Fala sério que minha mãe interrompe minha transa pós greve para dizer que meu pai levou um tiro?

– Lia bata no Vitor por mim.

A tia tinha ouvido o que ele falou.

– Claro, tia.

Comecei a estapeá-lo com a mão sem o celular. Ele riu e pediu o telefone, entreguei, tia Dora parecia muito preocupada. Fiquei observando ele falando com ela.

– Calma mãe não chora... Mãe ele vai ficar bem!... Mãe se acalme a senhora vai acabar passando mal... Ok, mais tarde eu ligo!

– Tio Paulo ta muito mal?

Perguntei assim que ele desligou.

– Sim ele ainda está inconsciente, Lia o que acha de voltarmos? Queria ficar com a minha mãe, ela parecia muito preocupada.

Ele agora também estava, sei como o Vitor é em relação aos pais, ainda mais com a tia Dora. E eu também estou muito preocupada, não sei o que seria da tia se algo acontecesse.

– Claro bebe, vamos falar com o pessoal.

Disse com seu rosto em minhas mãos e lhe dando um selinho, mas ele desceu suas mãos até minha bunda me puxando para mais perto para que me sentasse onde ele queria. O beijei calmamente, não conseguiria fazer sexo sabendo que meu tio está inconsciente e minha tia não tem ninguém com ela. Mas o Vitor não parecia compartilhar da mesma ideia. Ele apertou forte todo o meu corpo e aprofundava ainda mais o beijo, separei seus lábios dos meus.

– Vitor você acabou de saber que seu pai levou um tiro, como consegue pensar em sexo?

– Com a cabeça... de baixo. E, aliás, foi ele quem levou o tiro e está inconsciente e não eu.

Bati ainda mais nesse imprestável.

– COMO PODE DIZER ISSO?!

Me levantei e comecei a vestir a roupa para falar com o pessoal.

– Desculpa, mas ele tentou me matar.

– Idiota! - Revirei os olhos, vesti minha blusa e saí do quarto batendo na porta de todos os quartos. - REUNIÃO! REUNIÃO!

– Que porra você quer Lia?

Lucca disse mal humorado.

– Seja o que for eu não quero saber.

Dinho disse na porta do quarto dele.

– Venham para a sala que é importante e Dinho vai ver se eu to na esquina.

Disse caminhando na frente.

– Acho melhor procurar pelos becos.

– Nossa você é tão engraçado que chega a me fazer chorar de rir.

Revirei os olhos e eles sentaram no sofá.

– Lia fez sexo.

Gabriel disse me analisando, eu estava de pé na frente deles.

– Anda me espionando como a Soph? E não, eu não fiz.

– Eu sei que fez, Lia.

– Cala boca, Biel!

E o Vitor entrou na sala sem camisa, Biel me olhou como se aquilo fosse a prova de que eu tinha transado. Soph olhou para o Biel para mim e por último para o Vitor.

– Desgraçado!

E ela correu, Vitor foi mais rápido e veio se esconder atrás de mim.

– Sai sapatão!

Vitor estava rindo e me puxando para se defender.

– Seu viado, você não pode passar alguns dias sem comer a Lia?!

– Sophia aquieta a periquita que nós não fizemos nada, agora senta que eu tenho algo realmente importante para dizer. - Ela deu uma última encarada no Vitor e foi se sentar. Nós acabamos de receber uma ligação da tia Dora e o tio Paulo levou um tiro.

Todos ficaram chocados.

– Mas ele está bem?

Gui perguntou preocupado.

– Não sabemos direito, Gui, mas sabemos que ele está inconsciente ainda. Queríamos saber se tem problema para vocês se voltarmos para ficar com a tia Dora, ela não está bem sozinha.

– Sem problema nenhum, a tia tá precisando de nós.

Lucca apoiou. Eu liguei para o meu pai para que agendasse nosso voo para o mais breve possível.

– Mãe nós estamos voltando, vamos ficar com você... Não, não está estragando nosso momento... Mãe não se preocupe com isso, em breve chegamos aí, qualquer coisa me liga... Também te amo.

Vitor desligou o telefone e veio se sentar perto de mim enquanto eu fazia sanduiche para comermos.

– Como ela está?

– Muito preocupada e eu estou preocupado com ela e meu pai também.

Ele estava triste, isso me corta o coração, não sou acostumada em ver o Vitor triste, ele sempre é muito para cima.

– Vai ficar tudo bem e logo vamos estar com eles.

O abracei.

– Meu pai é um idiota, mas eu não quero que aconteça nada de ruim com ele.

– Awwwww o Vitor ama o tio Paulo.

Zoei com ele.

– Mas ele não precisa saber disso.

– Vou falar para ele quando chegarmos lá.

– Cala sua boca, Lia.

– Me obrigue!

Ri e voltei a fazer os sanduiches.

– Chegamos!

Só escutei o barulho da porta batendo e entrou Carine, Nathan, Miguel e Pietra em casa.

– Saudades bater na porta.

– Nós somos de casa.

Miguel disse e eles vieram nos cumprimentar.

– Cadê a Soph?

Pietra perguntou e o Vitor começou a rir.

– Ela está lá no quarto com o Biel.

– Ok!

E ela foi embora feliz.

– Você tinha sumido, Carine.

– É que tive que resolver umas coisas com a minha mãe, mas voltei comemorem.

Ela fez pose.

– Eu vim aqui porque queria saber como está a nova estrela da internet.

Nathan disse e todos começamos a rir, Dinho vai me matar.

– Já tinha 65.000 visualizações mais cedo.

– Pois saiba que agora tem 150.000

Meu Deus! Sou uma criatura morta.

– Pietra e Sophia começaram a se agarrar, não mereço ver isso.

Biel disse entrando na cozinha fazendo careta.

– Opa, vou lá!

Vitor fez que ia levantar e dei um tapa nele.

– Sente sua bunda enorme aí e nem levante. - Todos riram e ele me mandou um beijo. - Pois estavamos falando da sua hora de fama, Biel.

– AH ESTAMOS COM 150.000 JÁ! EU VOU CHAMAR VOCÊ PARA LIMPAR MINHA CASA QUANDO EU FOR FAMOSO, LIA!

Ele pulava de alegria.

– Eu faço sua fama e você me chama para limpar sua casa?

– Exatamente, e fique feliz que ainda estou te deixando entrar nela, poderia te contratar só para aparar a grama.

Ele disse se achando.

– Cadê a Carine?

Procurei por ela no meio do pessoal, mas só estavam os meninos e o Biel.

– Não faço ideia, ela estava aqui ainda agorinha.

– Ah nós temos novidade para vocês. - Vitor disse para o Nathan e o Miguel. - Estamos indo embora talvez amanhã.

– Mas por quê?!

Miguel perguntou sem entender nada.

– Meu pai levou um tiro e tá no hospital, e minha mãe ta sozinha por lá.

– Nossa, sinto muito, Vitor.

Nathan ficou preocupado.

– Que nada o que vai volta, o tiro que ele não acertou em mim voltou para ele.

Lhe dei um tapa, não sei como ele fica falando esses absurdos com o tio estando inconsciente e a mãe dele sofrendo.

– Não entendi, seu pai atirou em você?

Miguel perguntou confuso.

– Foi hilário! Vitor ficou xingando o pai dele que se irritou, pegou a arma e atirou nele, mas errou.

Biel contou e nós rimos.

– Então você não se relaciona bem com seu pai?

– Não, culpa da puta da Lia.

– Culpa minha não, culpa da sua idiotice nível master e eles se amam. - Eles continuaram conversando e eu fui fazer mais sanduiches porque chegou mais gente. - VENHAM COMER!

Gritei para quem estava no quarto.

– Pietra como vai ficar sem seu amor platonico agora?

Nathan a zoou quando chegou.

– Não entendi.

Ela ficou confusa.

– Pelo visto Sophia estava com a boca muito ocupada para contar as novidades.

Biel como sempre fazendo seus comentários, Sophia apenas sorriu e piscou para ele.

– Que novidade?

Pietra agora estava curiosa.

– Vamos embora amanhã.

Disse a novidade colocando os sanduiches, copos e refrigerante na mesa.

– O QUE? - Pietra ficou em choque. - EU VOU COM VOCÊ!

– Calma, vamos ter uma conversa ali.

E a Soph puxou ela para um canto.

– O que a Soph tem que segurou minha irmã assim?

Nathan perguntou sem entender e olhando por onde elas tinham saído.

– Dedos e língua.

Biel disse novamente e o Vitor quase cospe o refrigerante rindo. A campainha tocou.

– Opa é para mim.

Gui surgiu do chão ao meu lado quando fui abrir a porta, credo.

– Oi.

Uma menina disse em inglês na minha porta quando eu abri.

– Quem é você?

Perguntei.

– Mari, vim ver o Gui.

– Mari?

Perguntei tentando me lembrar dela.

– Sim e veio me ver, agora tchau.

Ele puxou a mão dela e levou ela em direção ao quarto.

– Gui venham comer aqui primeiro, depois vocês comem no quarto.

Disse e eles riram e voltaram para a cozinha.

– Mari?

Miguel perguntou confuso, eu não lembro de nenhuma Mari... Pera, eu lembro.

– Você é a Mari que me ajudou a bater em uma garota na sétima série porque ela tinha falado mal do backstreet boys?

– Sim sou eu.

Ela riu e eu a abracei.

– Pera aí, você bateu na menina porque ela falou mal do backstreet boys?

Gui perguntou como se eu fosse estranha e todos riram.

– Com licença, backstreet boys era vida.

Mari disse para ele que levantou as mãos como quem se rende.

Tell me why

Ain't nothin' but a heartache

Tell me why

Ain't nothin' but a mistake

Tell me why

I never wanna hear you say

I want it that way

Puxei e nós duas começamos a cantar e dançar.

– Por favor Deus, queime meus ouvidos não mereço isso.

Gui tampou os ouvidos e nós começamos a rir.

– Ok, vamos todos comer.

Chamei e me sentei no colo do Vitor. Comemos todos conversando e rindo muito, eu gosto disso, matar a saudade dos meus amigos do Brasil e eles interagindo com meus melhores amigos.

– Vitor liga para a tia Dora para ver se tem alguma novidade, por favor.

Pedi e ele se levantou para fazer a ligação.

– Nós vamos ali conversar.

Gui saiu puxando a Mari que estava rindo.

– O que tem para comer?

Dinho chegou mal humorado junto com a Carine e todos assim que o viram caíram na gargalhada.

– Ficou preocupado com a refeição do quarto pelo jeito e agora ficou sem a daqui, mas tem o Biel caso queira.

Zoei e o Biel mandou um beijinho para ele comendo seu sanduiche.

– Lia já experimentou dar o cu?

Ele estava morrendo de raiva minha.

– Não, mas o Biel está aí caso você queira também.

– Vadia.

Ele revirou os olhos.

– Carine sua ordinária, saiu de fininho, né?

Miguel zoou e ela sorriu.

– Fui conversar com o Dinho.

– Pelo jeito conversa mudou de sentido e eu não estou sabendo.

– Dinho tá deixando o Biel com ciúmes, tá vendo?

– Lia sua ameba retardada, vem aqui!

E o Dinho saiu correndo atrás de mim, eu achando que era desastrada, mas ele é mais. Desviei do Vitor e ele esbarrou nele, desviei de onde a Soph estava conversando com a Pietra e ele saiu passando por cima e derrubando as duas.

– DINHO SEU CUZÃO!

Soph reclamou enquanto ele tentava se levantar de cima dela e eu deitada no chão de tanto rir.


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Notas finais do capítulo

Cada vez mais amo ler os comentarios de vocês



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