The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 32
Malfoy: uma veela?


Notas iniciais do capítulo

Ola gente!!! Como estão?
Desculpem a demora, mas tive a segunda fase de exames e fiquei um pouco sem tempo (novidade -.-')
Espero que gostem do capitulo ^^
Eu gostei de o escrever :3



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POV JAMES

Tinham-se passado dois dias desde a conversa Andrea e os outros. Durante estes dias, todos tinham ajudado a procurar algo relacionado com a maldição de Jones, mas até agora não haviam encontrado nada importante.

Scorpius ficou encantado quando leu o livro dos Black. Acho que ele gostou de ter uma página reservada para si, com todas as suas informações. Alguém entende aquele rapaz? Eu não! Bem, aparentemente, Rose entendia, visto que namorava com ele há um ano. Lembro-me até hoje do drama que foi quando o tio Ron descobriu. Nunca vou esquecer a sua cara, e a tia Hermione a tentar acalmá-lo!

Fred estava tão apaixonado, que eu sentia vómitos só de o ouvir falar de Ivanna. Em minha defesa, ele falava dela a toda a hora! Ivanna para aqui… Ivanna para ali! A Ivanna está tão bonita hoje! A Ivy é tão querida e fica maravilhosa corada!

Urg! Juro se eu algum dia me apaixonar, quero que me matem se eu ficar igual a Fred!

No entanto, eu sou James Sirius Potter! Nunca iria ficar a falar de uma rapariga só! Existem muitas por ai.

– Hey James! – Ouvi uma voz conhecida chamar e parei de andar, olhei-o.

– Não estavas com a Ivy? – Questionei um pouco surpreso por o ver ali.

– Estava, mas ela tem aula agora – explicou. – Então como estás?

– Otimo, como sempre – afirmei, enquanto passava a mão pelos cabelos, despenteando-os ainda mais. – E tu?

– Feliz – disse com um sorriso colgate. – A Ivanna é maravilhosa! Acho mesmo que encontrei a mulher da minha vida…. – E lá vai ele começar.

Suspirei, enquanto ele enumerava as milhares de coisas que gostava na namorada.

Coloquei as mãos atrás da cabeça enquanto andava ao lado de um Fred distraído. Fechei os olhos e suspirei de novo, tentando ignorar o que ouvia.

Senti alguém segurar a minha gravata, que estava larga no meu pescoço, e puxar-me para o lado, para dentro de uma sala vazia. Fred continuou a andar e a falar, sem se aperceber que eu já não estava a seu lado. Grande amigo!

Quando me virei para a pessoa á minha frente, os meus lábios foram tomados por outros. Estranhei! Normalmente, era eu que tinha de dar o primeiro passo com as miúdas. Não o contrário!

Afastei-me o suficiente para ver quem era a minha companhia e arregalei os olhos.

– Andrea? – Perguntei, sem acreditar. – O que estás a fazer?

Eu não me estava a queixar mas aquela situação era, realmente, fora de comum para mim.

Ela sorriu.

– Ora, James, - começou com um sorriso atrevido, - o que achas que eu estou a fazer?!

– Tu chamas-te me James – afirmei e sorri. – O que quer dizer que estamos no nosso acordo…

– A porta tem um feitiço de som e de fecho temporário – anunciou ela.

– Temporário? – Fiquei confuso.

– James, James – sussurrou ela ao meu ouvido, fazendo-me arrepiar. Senti o seu sorriso contra a minha pele. – Quando forem horas da próxima aula, os feitiços terminam – disse ela. – O que quer dizer que tens até lá para brincares comigo…

Nem pensei duas vezes, coloquei as minhas mãos na sua cintura e puxei-a contra o meu corpo.

– Então é melhor começarmos – afirmei e beijei-a.

Fomos andando até que Andrea ficou encostada na mesa do professor. Sexo numa sala de aula! Bem, há uma primeira vez para tudo. Sentei-a na mesa e desci os meus beijos pelo seu pescoço.

Enquanto isso, sentia-a a abrir a minha camisa e passear as mãos pelo meu peito. Apertei a sua cintura e puxei a sua camisa entalada na saia. Estes uniformes não eram não práticos!

A minha camisa caiu no chão, com um som seco, mas nenhum de nós se importou. Finalmente, consegui tirar-lhe a camisa e a sutiã. Empurrei-a, gentilmente, de modo a que ficasse deitada na mesa e desci os meus lábios para os seios dela.

Andrea gemeu baixinho, sob mim e colocou as pernas em volta da minha cintura. Por esta hora, eu já estava bem animado e, ao colocar as pernas ali, Andrea puxou-me ao seu encontro, fazendo as nossas intimidades tocarem e eu gemer, junto com ela.

Umas das minhas mãos sustinha o meu peso na mesa, enquanto a outra passeava na perna de Andrea. A minha mão entrou por debaixo da saia e puxou a sua calcinha.

Nova opinião: estes uniformes era bastante práticos!

Depois de me livrar do pedaço de pano, toquei-lhe. Andrea estremeceu por baixo de mim e eu sorri, levando os meus lábios aos seus.

Penetrei-a com dois dedos, lentamente.

– Estás tão molhada – comentei contra os seus lábios.

Andrea rebolava, tentando obter maior contacto com a minha mão, enquanto gemia. Eu tive de rir do desespero dela.

– James – reclamou ela. – Olha o tempo!

Bolas! O tempo! Tinha-me esquecido disso. Retirei a minha mão e ela protestou com um grunhido. Rapidamente, abri as calças e baixei-as, juntamente com os boxeres.

– Isto vai ter de ser rápido – anunciei e ela assentiu.

Penetrei-a e vi-a arquear as costas, fazendo com que os seus seios se realçassem. Oh Merlin! Andrea era tão apertada que eu duvidava muito de que fosse demorar a chegar ao orgasmo.

Comecei com os movimentos vai-e-vem, e agradeci pelo feitiço anti-som. Andrea gemia alto!

Eu estava quase lá, mas ela não. Eu não iria atingir antes dela! Continuei com os movimentos e, em conjunto, acariciei o seu clítoris com os meus dedos.

– Oh James – ela gemeu.

– Vamos lá Andrea – pedi entre gemidos.

Ela estremeceu e gritou quando a penetrei fundo.

– Eu vou… eu vou… – balbuciou sem conseguir terminar.

Aumentei a velocidade, sentindo as paredes da sua vagina apertarem-se á minha volta.

Sem esperar muito, Andrea arqueou as costas e gritou, atingindo o orgasmo. Segundos depois, foi a minha vez. Coloquei as duas mãos ao lado do seu corpo, suspendendo o meu peso, ficando inclinado sobre ela.

Com a respiração ofegante, olhei-a. Andrea, ainda de olhos fechados, sorriu. Depois abriu os olhos, que estavam azuis brilhantes, e sentou-se ficando mais perto de mim.

– Nada mau, James – elogiou e sorriu. Revirei os olhos e baixei-me para colocar as calças. – E dentro do tempo!

Vi-a saltar da mesa e vestir a calcinha que estava no chão, enquanto eu apertava os botões da camisa. Quando ambos nos acabamos de vestir, ouvimos o toque que anunciava a próxima aula e o feitiço desapareceu.

– Mesmo a tempo – disse e sorri. Olhei-a. Ela tentava colocar o cabelo no lugar. – E agora?

– Agora, Potter, continuas com a tua vida e eu com a minha – anunciou. Voltámos ao Potter. Andrea andou até a porta e abriu-a, mas antes de sair olhou para mim. – Ah, e a Rose quer todos na biblioteca depois das aulas – anunciou e saiu.

Eu ri quando a porta foi fechada.

Andrea Jones, ou qual seja o nome dela, ainda me vai matar!

POV ANDREA

Le sang-dessus de la famille. Le sang dessus de l'argent. Le sang-dessus tout, – li em voz alta, para todos ouvirem. – Uau – exclamei. – Os Malfoy’s eram bem preconceituosos, não ? – Olhei para Scorpius.

Ele fez uma careta, como se se desculpasse.

– O que foi? – Perguntou Fred, confuso. – O que significa esse le sang-qualquer coisa?

Olhei em redor. Todos me olhavam confusos.

– Vocês não sabem francês? – Levantei uma sobrancelha.

– Não – confirmou Rose. – Só os Delacour sabem, - afirmou referindo-se a Vic, Domi e Louis.

– Então, o que significa? – Insistiu Fred.

– O Sangue acima da família, o Sangue acima do dinheiro, o Sangue acima de tudo, – traduzi.

– O sangue acima da família? – Questionou Albus. – Isso não faz muito sentido!

– Eles não estão a falar desse sangue – esclareceu Scorp. – O sangue que eles falam ai é o estatuto – afirmou. – Vocês sabem: puro-sangue, mestiço ou nascido-muggle.

– Oh – exclamou Al. – Mas porquê francês? Algum problema com o bom inglês?

Eu sorri.

– A família Malfoy é original de França – informei.

– E depois alguém se casou com uma alemã e partir desse dia, somos todos loiros – brincou Scorpius e piscou o olho a Rose, que sorriu.

– Então é por isso que eu sempre achei que tu eras gay – disse o Potter. – Vai na volta e tens sangue veela.

Todos caímos na gargalhada, enquanto o Malfoy fuzilava James.

– Ele não me parece gay – discordei com um sorri. – Mas a Rose deve saber bem melhor do que eu – olhei para a ruiva que corou. – É?

Scorpius riu-se da namorada, que baixou a cabeça ainda mais corada, se é possível.

– Ora Rosinha – começou Fred, - não precisas ficar assim – assegurou. – Ninguém aqui acredita que tu sejas uma santinha, deixamos isso para o tio Ron!

– Oh Merlin – suspirou Albus. – Podemos mudar de assunto? Qual é, ela é minha melhor amiga e minha prima – defendeu-se. – E ele, meu melhor amigo! Eu não gosto da imagem que se está a formar na minha cabeça – fez uma careta e abanou a cabeça como se tenta-se afastar um pensamento.

– Eu concordo com o Al – disse Rose, levantando a cabeça. Scorpius colocou um braço por cima dos seus ombros. – Além disso, nem todos podem ser como tu, James!

– O que foi que eu fiz agora? – Perguntou o moreno, confuso.

Algo no olhar que Rose me lançou antes de responder ao primo me disse que ela sabia mais do que era suposto. A ruiva sorriu.

– Onde passaste a noite de sabado? – Questionou.

– Com uma miúda – disse sendo evasivo. – Porquê? – James arqueou uma sobrancelha.

– Pessoas normais, como eu, dormem nos seus dormitórios – avisou, - sozinhos!

– É, talvez – concordou ele. – Mas a minha vida é muito mais animada que a tua! – James sorriu malicioso e piscou o olho á prima, que corou de vergonha.

Era hora de pararem com aquela conversa, caso contrário eu sabia que iria sobrar para mim. Desencostei-me da prateleira e aproximei-me da mesa.

–Podemos voltar ao trabalho? – Propôs. – A vida sexual do Potter e da Rose não é algo que me interesse – disse, fazendo uma careta.

– Mas pode interessar, se quiseres – afirmou James e sorriu de lado.

– Cala a boca, idiota – ordenei, sabendo que os meus olhos estavam vermelhos. Não havia dúvida, por mais que as coisas tivessem mudado a nível íntimo, James Potter continuava a ser o ser mais irritante que eu conhecia.


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Notas finais do capítulo

E então? Alguém tem algum fantasia sexual que queira ver o James e a Andrea realizarem? ahahah
E a Rose? O que será que ela sabe, ou suspeita? Será que vai contar ou não?



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