The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 31
Revelações!


Notas iniciais do capítulo

Alô galera! Como estão? Desanimados com o resultado da Copa? Bem, para ser sincera Portugal não ficou lá muito bem, este ano também, mas sem problemas! Haverão mais Copas!

Peço desculpa pela demora em postar, andei ocupada... Descobri que tenho de ir repetir um dos exames que fui fazer. Espero passa à segunda fase, não queria nada andar na escola mais uma não só a fazer um disciplina...
Espero que gostem do capitulo, embora ele não avance muito na historia é muito importante para mais tarde.
ENJOY IT!



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POV ANDREA

Rose, Scorpius, Albus e Fred, estavam sentados no sofá vermelho, á minha frente. Enquanto o Potter encontrava-se encostado á parede de braços cruzados. Não era suposto estarem ali todos. Para ser sincera, eu só iria explicar a Rose. Mas ela estava com Scorpius quando a fui chamar, Albus cruzou-se no nosso caminho e quis saber o que os melhores amigos andavam a planear. Quanto a Fred, ele veio á procura de James devido á sua ausência de noite.

Então, ali estavam todos á espera que eu dissesse alguma coisa. James estava descontraído, ele já sabia toda a história. Rose estava preocupada, e os outros, confusos.

– Bem, vocês são meus amigos – comecei, - e eu confio em vocês. E acho que merecem saber o que se está a passar – acrescentei.

– Tem a ver com o que se passou ontem? – Questionou Rose.

– O que se passou ontem? – Quis saber Scorpius, olhando-me preocupado. – Alguém se meteu contigo?

Sorri. Adorava o jeito protector do Malfoy.

– Ninguém se meteu comigo – garanti e vi-o relaxar.

– Então, o que se passou ontem? – Perguntou Fred. Olhei-o sem saber por onde começar. – Estás bem, Andie?

Abri a boca duas vezes, para falar, antes de suspirar e endireitar-me no sofá.

– Vamos começar pelo princípio – afirmei. Eles acenaram, mesmo sem entender. – O meu nome é Andrea Jones, 17 anos, nascida muggle, certo? – Perguntei.

– Certo – confirmou Rose, sem perceber onde eu queria chegar.

– Errado – assegurei. – Eu fui adoptada – informei.

– Adoptada como? – Perguntou Albus, falando pela primeira vez.

– Adoptada como nascer numa família e ser criada noutra – ironizei. Suspirei. – Os Jones não são meus pais verdadeiros.

– Tens a certeza? – Fred olhava-me surpreso.

– Sim – assegurei. – Eu pertenço á família Black. – Olhei para Scorpius que estava de olhos arregalados. – Há um livro na biblioteca sobre eles e eu vi lá o meu nome, tal como o teu e o de Ted.

– Foi para isso que me perguntaste sobre o livro? – Quis saber Rose, embora já soubesse a resposta. – Como descobriste que eras adoptada? Quer dizer, tu não acordaste de manha a pensar que não pertencias aos Jones…

– Na realidade, foi bem perto disso – informei. Eles olharam-me confusos.

Então, comecei a explicar os pesadelos, indicando o poema que mais tarde descobri ser uma maldição, com Rose. Falei-lhes das cartas e do anel que recebi dos meus pais biológicos, mesmo sem saber quem eles são. Contei-lhes sobre Bellatrix e de como a ouvia na minha cabeça, até que cheguei ao ataque de ontem, onde lhes contei que Bella gritava ordens.

– O poema – disse Rose. – Era sobre ti? – Assenti. – Tu disseste que tinhas encontrado no chão! Eu disse-te que era uma maldição – ela colocou as mãos na cabeça. – Uma maldição sobre ti… Espera! – Olhou-me assustada. – O poema dizia que tinhas de matar alguém!

Fred, Scorp e Albus olharam-me chocados.

– Sim – concordei. – Mas isso não quer dizer que o vá fazer – assegurei.

– Como assim? Tu não queres matar ninguém? – Perguntou Albus.

Olhei para ele, sema creditar.

– Claro que não – quase gritei. – Por isso o meu ataque ontem á noite, ela queria que eu matasse e eu recusei-me – defendi-me.

Ele assentiu uma vez a cabeça, percebendo o que tinha dito.

– Quem tens de matar? – Perguntou Fred.

Ora ali estava a pergunta crucial. Aquela que eu não queria responder, mas tinha. Eles precisavam saber e manter-se o mais distante de mim possível.

– O poema dizia que eu tinha de matar aqueles que impediram Voldemort de acabar com os não sangue-puro – informei de cabeça baixa. Mordi o lábio, receando o momento em que eles perceberiam.

Ouvi Rose arfar.

– Queres dizer, nós? A minha família? – Perguntou receosa.

– Os Potter, Granger e Weasley, – afirmei.

– Mas tu não nos queres matar, pois não? – Quis confirmar Albus.

Olhei-o céptica.

– Claro que quero Al – ironizei. – Matar os meus amigos é umas das minhas actividades preferidas.

O silêncio caiu na sala precisa, ninguém disse mais nada. James aproximou-se e sentou-se ao meu lado, mantendo alguma distância.

– Pelo menos, todos nós sabemos agora – disse ele e sorriu.

– Tu não pareces surpreso – inferiu Fred.

Potter encolheu os ombros.

– Eu já sabia da história – afirmou. – Mas isso não muda nada!

– Isto muda tudo Potter – proferi. Ele olhou-me confuso. – Vocês, – olhei para cada um deles, - têm de se afastar de mim. É perigoso! Eu sou perigosa!

Scorpius fez um som de desdém.

– Não me pareces muito perigosa para mim – assegurou. Rose e Fred concordaram e sorriram. - Então não vejo motivo para nos afastarmos.

Olhei-o.

– Até porque, provavelmente, vais precisar da minha inteligência para descobrires mais sobre essa maldição – disse Rose a rir.

– E alguém tem de te por a rir – avisou Fred, - senão rebentas.

–E eu não me poso afastar também – assegurou o Potter. – Alguém tem de te irritar de modo a pores a raiva cá para fora – sorriu.

– Tecnicamente, eu sou da tua família – informou Scorp. – Primos em terceiro grau ou assim – brincou. – Então, não me vou afastar quando precisas de mim.

– E eu… - começou Albus atrapalhado. – Eu…bem, eu sou eu! – Averiguou quando não sabia o que dizer. - E nada melhor do que teres a minha companhia – piscou o olho.

Abri a boca de espanto.

– Então, vocês não se vão afastar? – Perguntei, sem acreditar. Era a minha vez de ficar confusa.

– Claro que não – assegurou Rose. – Que tipo de amigos seriamos?

Incapaz de dizer algo, apenas a puxei para um abraço.

– Vocês são os melhores – elogiei.

– Isso inclui-me a mim? – Perguntou o Potter. – Porque eu já sabia, mas vindo da tua boca soa muito melhor – piscou o olho.

– Cala a boca, Potter – mandei. Não era irónico que mesmo depois do nosso acordo, ele continuava a irritar-me como antes?

Os seis, passamos o resto da manha na sala precisa a conversar. Eles queriam saber tudo o que eu sabia sobre os meus pais verdadeiros, o que era pouca coisa. Perguntaram-me em detalhe todas os pesadelos, eu ocultei aquele onde os mata.

Foi uma manha engraçada, entre gargalhadas e discussões, no último caso entre mim e o Potter, e depressa era hora de almoço.


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Notas finais do capítulo

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