The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 33
As três opções!


Notas iniciais do capítulo

HEY! Desculpem a demora, mas fiquei sem ideias e tenho andado um pouco ocupada! De qualquer das maneiras, boa leitura!



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“- O que vem a ser isto? O que aconteceu, Cissy?”

Bellatrix Lestrange caminhou lentamente à volta dos prisioneiros e parou mesmo à direita de Harry, fitando Hermione através dos seus olhos de pálpebras pesadas.

– Não me digam – afirmou com muita calma -, que esta é a Sangue de Lama? Que é a Granger?

– Sim, sim, é a Granger – exclamou Lucius. – E ao lado dela, segundo julgamos, temos o Potter! O Potter e os seus amigos, finalmente apanhados!

(….)

– Os prisioneiros têm de ser mantidos na cave, enquanto eu decido o que fazer!

– Esta é a minha casa, Bella, não me dás ordens!

– IMEDIATAMENTE! Tu nem imaginas o perigo que corremos! – Esganiçou-se Bellatrix.

– Levem os prisioneiros – disse Narcissa.

– Esperem – ordenou Bellatrix rispidamente. – Todos exceto… exceto a Sangue de Lama!”

Acordei sobressaltada. Já sabia o que vinha a seguir, provavelmente a tortura a Hermione Weasley. Era estranho. Eu costumava sonhar com a tortura em si, mas este sonho era diferente. Neste sonho, Bellatrix não torturava ninguém, nem estava presa em Azkaban, nada. Era apenas uma memória de algo que aconteceu antes de um sonho antigo.

Sentei-me na cama, sabendo que estava toda molhada do suor. Era algo com o qual já me habituara. Olhei o relógio. Cinco da manha! Ótimo!

Deixei-me cair de volta às almofadas e fiquei a encarar o teto, até amanhecer.

Horas Depois

– Será que podes deixar de andar um pouco? – Pediu Albus, rabugento. – Estás a confundir-me! – Dei-lhe o meu pior olhar…. Ok, talvez não o pior, esse estava guardado para o Potter mais velho. – Certo, desculpa!

Continuei a andar para a esquerda e a direita, repetidamente. Ouvi James bufar.

– O que estamos aqui a fazer, Andie? – Perguntou Fred. – Ainda não disseste porque nos chamas-te.

Parei e olhei na sua direção.

Fred estava sentado numa das mesas da biblioteca, com Albus a seu lado. Scorpius e Rose estavam encontrados à janela, enquanto James, de braços cruzados, estava pendurado na prateleira.

– Eu cansei desta incerteza – admiti. – Eu preciso de saber quem são os meus pais e como é que Bellatrix entrou nesta história toda. – Pelo canto do olho, vi James mexer-se desconfortável, mas ignorei. – Vocês ajudam-me?

– Claro que sim – afirmou Rose, sorridente. – Tens alguma ideia?

– Eu estive a pensar na família Black e nos seus membros – disse. – Quem eram os elementos da família, que há 17 anos, poderiam ter filhos?

Rose pegou num pedaço de pergaminho e numa pena, sentou-se na mesa, em frente a Fred, e escreveu “Possíveis pais para Andrea!”.

– Nome engraçado – ironizou Albus. – Bastante original!

Rose mostrou-lhe a língua, numa atitude muito madura, e depois sorriu-me.

– Quem é o primeiro da lista?

– Narcisa Malfoy – disse Fred.

– Hey! – Protestou Scorpius. – Essa é a minha avó!

– Scorp, - chamei-o. – Eu sei quem ela é, mas eu tenho de considerar todas as opções. Lamento! -. O loiro assentiu e cruzou os braços.

– Andrómeda Tonks – opinou James. – Draco Malfoy.

– Ted – disse Al.

Todos olharam para ele, confusos.

– Al, o Ted tinha cinco anos há 17 anos atrás – esclareceu Rose.

– Oh, é verdade – comentou o moreno. – Esqueçam o que eu falei.

– Continuando – propôs Fred. – Neville Longbottom… ele é neto de Calidora Black!

– Bem, visto – elogiou Rose, escrevendo o nome na lista. – Mais? – Perguntou para ninguém em especial!

– Harry Potter – disse Scorpius. – Dorea Black é mãe de James Potter, o que faz com que os Potter tenham sangue Black.

Rose escreveu o nome na lista, eu, no entanto, olhei para James. OH meu Merlin! Se, por acaso, Harry Potter fosse meu pai, eu tinha ido para a cama com o meu irmão!

– Eu espero sinceramente que ele não seja meu pai – disse.

– Porquê? – Perguntou Albus, indignado. – Ele é um ótimo pai!

– Eu não duvido, Al – assegurei. – Mas, estás a imaginar-me sendo irmã do James? – Questionei apontando para o Potter mais velho.

Albus olhou para e para o irmão, e de novo para mim, depois sorriu.

– Percebi – disse. – Essa tensão sexual iria ficar mal na família!

– Albus! – Repreendi, enquanto os outros riam e James sorria, malicioso. – Sem tensão sexual, ok?

– Se tu o dizes – comentou Albus, levantando as mãos em sinal de rendição.

– Alguém se lembra de mais algum nome? – Perguntou Rose.

– Sabem, eu não acho que a minha avó possa ser tua mãe, nem a Tia Andrómeda – comentou Scorp. – Quer dizer, elas já eram bem velhas, não?

– Tens razão – admiti. – Então como fica a lista?

– Draco Malfoy, Neville Longbottom ou Harry Potter. – Esclareceu Rose.

– Ok, um desses é meu pai, então – afirmei, pegando no pergaminho com os três nomes dos homens. – Resta saber qual!

– Certo – comentou Fred. – Ainda precisas de nós? – Olhou-me esperançoso. – É que eu prometi à Ivanna que iria ter com ela aos jardins – disse.

– Claro, Fred, vai lá – sorri. – Diverte-te – desejei, quando o vi sorrir e sair apressado.

– Eu e o Al temos treino de Quiddicth – informou Scorpius. – Vamos? – Perguntou ao moreno.

– Bora lá – concordou.

– Esperem – pediu James, quando eles se levantaram. – Eu também vou!

– Tu vais ao treino de Slytherin? – Questionou Scorpius, com uma sobrancelha erguida.

O Potter sorriu e piscou o olho.

– Não – disse ele. – Eu disse que também ia embora, não disse nada sobre ir ver o vosso treino. Na realidade, eu tenho um encontro com uma Ravenclaw, então – olhou para mim e Rose, - adeus meninas!

Albus e Scorpius seguiram-no, deixando-me sozinha com Rose. Sentei-me à sua frente e suspirei, afundando-me na cadeira.

– Estás bem?- Perguntou Rose, preocupada.

– Eu acabei de resolver o mistério de um dos meus pais a três possibilidades – disse. – E todos eles são casados e com filhos – comentei. – O que faz de mim, de qualquer das maneiras, a filha bastarda.

– Não penses nisso – pediu Rose. – Quem quer que sejam os teus pais, eles amam-te.

– Então porque me abandonaram? – Perguntei.

– Talvez eles tivessem medo por causa da maldição de Bellatrix – supos Rose.

– Tanto faz – suspirei e comecei a levantar-me.

– Espera – impediu-me Rose. Olhei-a. – Eu queria falar contigo sobre uma coisa.

Sentei-me e endireitei-me.

– Claro! Em que te posso ajudar? – Automaticamente, Rose corou. – Rose? Estás bem?

– Sim, estou – confirmou ela, rapidamente, ainda vermelha. – É só que é vergonhoso…

– O que é que é vergonhoso? – Quis saber.

A ruiva olhou para a mesa e suspirou, então levantou a cabeça e olhou-me.

– Eu sei que não nos conhecemos há muito tempo – começou ela. Estamos em Fevereiro, conhecemo-nos desde Setembro. Isso não é muito tempo? – Mas és a única das minhas amigas que me pode ajudar, - fiquei confusa. – Lily não têm namorado, Roxy ainda é virgem e eu não vou perguntar isto às minhas outras primas.

– Isto o quê? – Perguntei com um sorriso, já imaginando o que a ruiva queria.

Ela suspirou ganhando coragem.

– Como é que tu sabes se estás pronta para ter sexo? E dói? Como foi contigo? – A ruiva disparou rapidamente e aos sussurros.

Sorri.

– Eu acho que só tu podes saber se estás pronta ou não – afirmei. Rose ficou desapontada, acho que não era esta a resposta que ela queria. – Vê bem, Rosie. Tu gostas dele? – Ela acenou. – Ele gosta de ti? – Outra confirmação. – Sentes-te bem com ele?

– Sim, mas…

– Achas que és adulta o suficiente para lidar com o sexo? – Questionei, ignorando-a.

A ruiva pensou alguns segundos e sorriu.

– Sim, acho que sim – disse. – Eu acho que estou pronta!

– Então, não tens que te preocupar – garanti. – O Scorpius ama-te e eu tenho a certeza que ele vai fazer de tudo para que seja perfeito para ti – afirmei e sorri. – Não te preocupes!

– Obrigada, Andie – agradeceu com um sorriso.

– De nada, Rose – disse. – Mas, vocês namoram há um ano, e nunca…?

– Não, eu tinha medo – admitiu ela. – Mas ele esperou por mim!

Sorri.

– Vês? Ele esperou por ti! Não tens com o que te preocupar – repeti.

– Certo – disse a ruiva. – E tu?

– Eu?

– Sim, como foi a tua primeira vez?

– Bem, foi normal, eu acho – comentei. – Eu não estava apaixonada por ele, nem ele por mim. Mas eramos grandes amigos e, bem, foi bom de qualquer das maneiras – admiti. – Ele foi querido e compreensivo comigo, tal como eu sei que o Scorp vai ser contigo.

– Certo – sorriu a ruiva. – Obrigada de novo, Andrea!

– Sempre às ordens, querida – afirmei. Levantei-me da cadeira. – Agora, se me deres licença eu vou tentar dormir alguma coisa. Vemo-nos mais tarde?

– Sim – disse a ruiva. Comecei a afastar-me quando ouvi-a chamar. – Andrea? – Virei-me na sua direção. – Não te apaixones pelo James – aconselhou e eu soube que ela sabia.

Merlin! Rose sabia! E não disse nada a ninguém?

Sorri.

– Sem problemas – garanti.


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Notas finais do capítulo

E o que acharam? Já reduzi as opções para o "papá" para três homens! Qual é a vossa aposta?
E a conversa sobre sexo entre Rose e Andrea? Viram as diferenças? O que acharam disso?

ps: não acham que Lisa anda muito calminha?



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